Com grandes projetos de estaleiros e novos portos, a demanda por profissionais especializados irá crescer
O Espírito Santo está na rota da indústria naval, que pretende criar mais de 400 mil empregos no Brasil nos próximos três anos. Com grandes projetos de estaleiros e novos portos, a demanda por profissionais especializados irá crescer. As oportunidades vão desde o nível básico, para soldadores e montadores, passando por técnicos, para operadores de máquinas, e vão até engenheiros e especialistas.
Vislumbrando as oportunidades que estão por vir, o engenheiro de produção Carlos Alexandre Souza não perdeu tempo. Ele já começou um curso da Marinha Mercante, área carente de profissionais. “Além de ser um setor em expansão, a indústria naval tem escalas de trabalho muito atrativas. O salário também não deixa a desejar”, contou.
Para entrar nesse mercado de trabalho, há especialização para todo tipo de formação. Quem tem ensino fundamental completo pode se profissionalizar em cursos de soldador, montador, caldeireiro, eletricista, maçariqueiro e pintor, além de ajudantes em todas essas áreas. Há cursos que duram menos de uma semana.
Também estão em destaque as carreiras de geólogo, engenheiro de petróleo, técnico de manutenção, técnico de operação, engenheiro naval, técnico de inspeção de equipamentos e instalações, técnico de projetos, construção e montagem, engenheiro de processamento, geofísico e engenheiro de equipamentos.
“Quem procurar um curso profissionalizante agora vai estar apto a exercer a função quando estivermos no auge da indústria naval”, afirmou o coordenador do curso de construção naval da Univali, Roberto Bardal.
Salário
O salário para a Marinha Mercante pode começar com cerca de R$ 6 mil e ultrapassar os R$ 30 mil. Na indústria naval e portos, os salários não deixam a desejar. Nos estaleiros, os técnicos começam a carreira ganhando cerca de R$ 4 mil, e os engenheiros, com R$ 6,5 mil.
Fonte: Gazeta Online