quarta-feira, abril 03, 2013

IESA Oléo & Gás abre vagas para diversos cargos

A empresa solicita ainda que se apresente apenas os candidatos que estão dentro do perfil solicitado

Rio de Janeiro (RJ) - A IESA Oléo & Gás está recrutando profissionais para diversas áreas. Os interessados devem procurar a empresa até quinta-feira (04/04), nos horários das 07h30 as 8h0 e das 13h as 13h30. A empresa oferece salários compatíveis com o mercado e benefícios. Os candidatos que chegarem fora desse horário não serão atendidos.

Caldeireiro On Shore –Ensino fundamental e experiência comprovada em CTPS. Candidatos que possuírem certificação ABRAMAN e curso técnico será oferecido salários DIFERENCIADOS

Pintor Hidrojatista – Ensino fundamental completo, Curso de Pintura Industrial (Senai ou Abraco), Curso de Hidrojato da Lemasa em dia, CBSP e experiência comprovada em CTPS.

Eletricista – CBSP, ensino médio, certificação ABRAMAN ou CREA (Curso Técnico de Eletrotécnica) e experiência comprovada em CTPS.

Soldador TIG/ER - Ensino fundamental, CBSP e experiência comprovada em CTPS.

Da Redação

Eike terá agora de apresentar soluções para a OGX

A petroleira enfrenta problemas na extração de óleo e até março de 2014 os minoritários poderão exercer o direito de exigir que o empresário aporte US$ 1 bilhão

Rio de Janeiro (RJ) - Depois da venda de metade de sua participação na MPX Energia para o grupo alemão E.ON por R$ 1,5 bilhão, o empresário Eike Batista poderá concentrar seu foco em soluções para OGX, a empresa de petróleo que serviu de âncora para a criação de algumas de suas companhias abertas. Há quem garanta que o empresário não manterá por muito tempo os 23,7% de ações na MPX.

A OGX fechou 2012 com R$ 3,38 bilhões (equivalentes a US$ 1,7 bilhão) em caixa e prevê investir US$ 1,3 bilhão em 2013.

Uma fatia da companhia já foi oferecida ao mercado e chamou a atenção da estatal Petronas, da Malásia, que também analisou a HRT e a Barra. Segundo fontes ouvidas pelo Valor com o compromisso de não serem reveladas, Batista está perto de anunciar um acordo. O mais provável é a venda de participação em um dos campos já declarados comerciais.

O que parece trazer mais garantias de produção é o Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, que tem reservatório de arenito, geologia menos complicada do que a do seu vizinho, Tubarão Azul, cujo reservatório é de carbonato.

Foi a necessidade de aportes para erguer suas empresas que levaram Eike Batista a obter empréstimos para sua holding, a EBX, uma empresa fechada. Como garantia, foram dadas ações das cinco empresas que ele criou. Mas os projetos não se desenvolveram como o previsto. Enfrentam atrasos ou estão longe da conclusão, e as empresas não tem receitas suficientes. Isso levou as ações a uma desvalorização recorde e os bancos teriam ficado nervosos com a perda de valor das companhia em bolsa.

Atualmente, estima-se que a dívida da EBX com grandes bancos brasileiros seja de R$ 11,9 bilhões, segundo informam fontes. Além da dívida própria, a EBX consolida a de todas as controladas por ela, que passam a ser quatro com a entrada da E.ON na empresa de energia. Juntas, a MMX (mineração), LLX (logística), OSX (estaleiro) e OGX (óleo e gás) têm dívida bruta de R$ 18,78 bilhões. Descontados os R$ 6,036 bilhões que elas tinham em caixa até dezembro, a dívida líquida soma R$ 12,7 bilhões.

A empresa mais endividada é a OGX, com valor líquido de R$ 4,66 bilhões. A petroleira, que teve suas ações lançadas em junho de 2008, perdeu R$ 28 bilhões desde então em valor de mercado e hoje enfrenta as consequências de decisões tomadas alguns anos atrás, quando seus administradores receberam carta branca para iniciar um ambicioso programa exploratório e, depois, acelerar o início da produção de petróleo. A produção média de petróleo em março foi de 11,3 mil barris por dia.

A OGX foi fundamental para a decisão de Batista de construir a OSX. A empresa foi listada em bolsa em 2010 tendo como garantia encomendas de 48 embarcações - incluindo 19 plataformas tipo FPSO, além de plataformas fixas WHP - para a "irmã" petroleira. As encomendas seriam garantidas, teoricamente, à medida que a OGX colocasse de pé seu plano de chegar a 2019 produzindo 1,38 milhões de barris de petróleo. Ninguém mais espera volumes dessa ordem sequer na próxima década.

A interdependência das duas companhias vem arrastando o estaleiro. As ações caíram 85% e desde a oferta pública inicial e os minoritários ainda têm direito de exigir um aporte de US$ 500 milhões de Batista. Recentemente fracassou a recente tentativa da OSX de captar US$ 265 milhões para construir a OSX-3, uma das três plataformas que vai alugar para a OGX e cujo contrato já foi assinado. Ainda não há certeza sobre a encomenda de mais duas unidades.

Fonte: Valor

Foster: produção para este ano é de 2 milhões de barris em média

No ano passado, a empresa investiu cerca de R$ 84 bilhões, e o plano de negócios 2013-2017 aponta para investimentos de US$ 236,7 bilhões

Rio de Janeiro (RJ) - A Petrobras pretende investir 92 bilhões de reais neste ano, um acréscimo de quase 10% em relação ao ano passado, afirmou ontem (01), a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, durante evento no Rio de Janeiro.

"Nós investimos 84 bilhões de reais no ano passado. Uma empresa que investe isso tudo, sua presidente e seus diretores não dormem direito", disse ela em evento da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, a mandatária da Petrobras previu que o "negócio petróleo" tem vida longa no mundo e deve durar mais 50 a 60 anos, dada a oferta do óleo, descobertas, demanda e elevado nível de investimentos.

A previsão da empresa para este ano é de uma produção perto de 2 milhões de barris em média por dia, com margem de erro de 2 por cento para cima ou para baixo.

"À medida que a produção aumentar, as nossas ações aumentarão de maneira ainda maior. Trabalhando muito e com muito foco, a Petrobras vai ocupar seu patamar justo tanto para empresa quanto para acionistas", concluiu Foster.