terça-feira, agosto 09, 2011

Engenharia de petróleo ganha destaque


Considerada uma das profissões do futuro, o estudante que busca graduação em engenharia de petróleo na região não dispõe de muitas alternativas. São oferecidos apenas cursos de especialização ou MBA (Master of Business Administration). Porém, mesmo com a falta de oferta de vagas no Ensino Superior, o curso técnico pode garantir o ingresso na indústria do petróleo e gás. Decorrido algum tempo após a admissão, em muitos casos a empresa contratante custeia a graduação do funcionário e investe em qualificação.

"É muito mais fácil a empresa absorver seu profissional, que foi treinado por ela, do que apostar no recém-formado. Certamente a maior demanda por mão-de-obra nos próximos anos será na área técnica. É a profissão que irá despontar no mercado em dois anos. Quem começar hoje vai sair na frente", disse o coordenador do curso técnico da área de Química, Petróleo e Gás da Faculdade Pentágono, de Santo André, Claudinei Martins.

Para quem busca especialização na área petroleira no Grande ABC os cursos disponíveis podem ser encontrados, por exemplo, no Instituto Mauá de Tecnologia. Já o curso superior de referência nacional é oferecido na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O engenheiro de petróleo tem como campo de atividade refinarias, plataformas marítimas e petroquímicas. É preciso ter conhecimento de geofísica, geologia, mineração para trabalhar na descoberta de jazidas e também em poços de gás natural. Até cuidar do transporte, que compreende da exploração à chegada na refinaria, é requisito da profissão, além da fluência em inglês, já que boa parte das empresas do setor é estrangeira.

Hoje o salário inicial gira em torno de R$ 5.500 e quem trabalha nas plataformas recebe acréscimo de 30% de adicional de periculosidade. Especialização, mestrado ou doutorado pode elevar a remuneração a R$ 8.000. Com a descoberta da camada pré-sal, em 2006, cresceram as oportunidades e os campos de trabalho para esse profissional. A tendência é disparar a procura nos próximos anos.

Segundo previsões de especialistas, o boom de empregos na área de engenharia, entre elas química e ambiental, deve ocorrer entre 2012 e 2013, quando a exploração atingirá seu auge no Campo de Santos. A área de reservas petrolíferas começa no litoral carioca e se estende até a costa de Santa Catarina. São 800 quilômetros de extensão e a riqueza está aproximadamente a oito quilômetros de profundidade. Só na bacia de Santos estima-se que possam ser extraídos entre cinco e oito bilhões de barris de petróleo.

De acordo com o professor do departamento de engenharia química do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo, Ronaldo Gonçalves, nos próximos três anos a Petrobras necessitará de dez mil profissionais na área de engenharia. A estatal pretende contratar 14 mil pessoas nos próximos quatro anos. A projeção é de aumentar o efetivo dos atuais 85.417 funcionários para 103.030 até 2015. As carreiras mais promissoras são engenharias, geologia, geofísica e profissões técnicas de nível médio, como manutenção, mecânica, elétrica e química.



Desafio de Redação aposta em tema atual

Este ano a 5ª edição do Desafio de Redação do Diário, patrocinado pela Petrobras e apoiado pela Ecovias, propõe aos jovens rica reflexão sobre as profissões do futuro. Alunos do Ensino Fundamental e primeiro e segundo anos do Médio terão a chance de opinar sobre as carreiras que vão deslanchar nos próximos anos, de acordo com as necessidades do mercado.

Já os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio, que se preparam para passar nos vestibulares, terão pela frente o tema Profissões do Pré-Sal, Indústria do Petróleo e Gás. O concurso literário, que no ano passado envolveu 275 escolas das sete cidades da região, vai contemplar o autor da melhor produção com bolsa de estudos integral na Universidade Municipal de São Caetano, que é correalizadora do projeto, junto com o Departamento de Água e Esgoto de São Caetano.

A correção e seleção das atividades serão feitas por professores da universidade e o resultado final sairá em outubro. As provas começam a ser aplicadas dia 15 nas instituições públicas e particulares de Mauá. Vencedores de outras categorias poderão faturar computadores, televisores e bicicletas

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

Brasil é o que mais avançou em petróleo


De 2001 a 2010, a produção brasileira aumentou 60%, a maior alta entre os 20 grandes produtores mundiais

Extração foi de 1,337 mi para 2,137 mi de barris por dia, e país subiu do 18º para o 13º lugar no ranking dos produtores

O Brasil teve o maior avanço na produção de petróleo nos últimos dez anos, levando em conta os 20 maiores produtores do mundo no início da década passada.
Entre 2001 e 2010, o país apresentou um salto de 60% na produção.
Esse aumento fez com que a extração passasse de 1,337 milhão de barris/dia para 2,137 milhões.
Com isso, o Brasil passou do 18º para o 13º lugar no ranking dos países produtores de petróleo, atualmente liderado pela Rússia.
Os dados relativos à produção brasileira são da ANP (Agência Nacional do Petróleo). As informações de outros países constam do relatório "Statistical Review of World Energy 2011", da empresa britânica BP.
Dos 20 principais do ranking, 18 tinham produção acima de 1 milhão de barris por dia em 2001.
A expansão da produção brasileira confirma a condição emergente do Brasil no cenário geopolítico mundial, ainda mais diante das perspectivas de novas e mais significativas descobertas na camada pré-sal.
O crescimento brasileiro foi mais significativo do que o de países que também ampliaram bastante suas reservas nesse período, como Canadá e Irã.
As reservas canadenses, por exemplo, tiveram expansão de 80% no período. No mesmo período, a produção subiu 24,62%.
Já as reservas brasileiras cresceram 67%. No ranking relativo à variação de reservas, o Brasil também se destaca, mas ainda fica atrás de países como Venezuela (171,8% de crescimento) e Angola (107%).
O país africano, no entanto, não figurava entre os 20 principais produtores de petróleo em 2001.

TOP 10 À VISTA
A perspectiva é que o Brasil ganhe cada vez mais destaque nesse ranking, à medida que as descobertas do pré-sal sejam incorporadas às reservas e a produção na próspera fronteira exploratória deslanche.
"O top 10 da produção de petróleo não está muito distante, com o advento do pré-sal", afirma Claudio Serra, do Centro de Estudos em Infraestrutura.
Atualmente, a produção no pré-sal, ainda em fase de testes, é de 129,6 mil barris de petróleo e de 3,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, oriunda de sete poços.
Isso representa 6% do total que é produzido no Brasil, que somou 2,137 milhões de barris/dia em junho, segundo a ANP.
De acordo com o plano estratégico da Petrobras, a produção no pré-sal será de 543 mil barris/dia em 2015, chegando a 1,148 milhão de barris diários em 2020.
Esse número corresponderá a 28,7% da produção total estimada para o final desta década.
Fora do clube dos maiores produtores, destaca-se o crescimento da produção do Azerbaijão, que foi de 345% na década passada, passando de 301 mil barris/dia para 1,037 milhão de barris/dia.
Angola também teve expansão significativa, passando de 742 mil barris/dia para 1,851 milhão de barris/dia, um salto de 250%.

Fonte: Folha de São Paulo/CIRILO JUNIOR/DO RIO

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0308201123.htm

Especialização é essencial para área de tecnologia da informação



A indústria petrolífera vai movimentar intensamente a economia do Brasil nos próximos anos, com a criação de milhares de empregos em diversas áreas, como engenharia ambiental, construção civil, geologia e até para soldadores, caldeireiros e mergulhadores.

A graduação em cursos de tecnologia da informação, hoje interesse comum de milhares de jovens, ganha destaque nesse cenário. A criação de novos softwares e processos operacionais específicos da informatização vão depender desses profissionais.

Porém, não basta achar que a graduação irá assegurar o ingresso para a indústria petrolífera. É preciso ir além, buscar especialização e ter interesse. Essa é a avaliação do professor de pós-graduação em Energia da Universidade Federal do ABC, também chefe da Divisão de Informação Tecnológica da mesma universidade, Sério Ricardo Lourenço.

"Às vezes são carreiras conflitantes. Por isso existem cursos de especialização e de tecnólogos. Se eles conhecerem os processos específicos operacionais do setor do petróleo, certamente terão diferencial competitivo."

Para o especialista, esses profissionais têm lugar certo não apenas na indústria do gás e petróleo, como em qualquer setor do mercado de trabalho. "É uma área que demanda mão-de-obra. Hoje em dia as empresas são carentes em ter sistemas de informação gerencial." Esses profissionais podem ser analistas de sistemas, de produção e programadores, entre outros.

Até 2014, segundo a Fundação Getulio Vargas, haverá um deficit de 800 mil vagas no setor de tecnologia da informação.

Projeto
Neste ano, a 5ª edição do Desafio de Redação do Diário, concurso literário patrocinado pela Petrobras e apoiado pela Ecovias, terá dois temas para os alunos desenvolverem a escrita. Profissões do futuro, para estudantes do Ensino Fundamental e primeiro e segundo anos do Médio, enquanto Profissões do Pré-Sal, Indústria do Petróleo e Gás será o assunto proposto aos alunos do 3º ano do Ensino Médio.

No ano passado, participaram da maratona 275 escolas públicas e particulares das sete cidades da região. Ao todo, foram produzidas pouco mais de 145 mil redações.

O vencedor geral será premiado com uma bolsa de estudos integral na Universidade Municipal de São Caetano, correalizadora do Desafio, junto com o Departamento de Água e Esgoto de São Caetano

Fonte: http://www.dgabc.com.br/