terça-feira, agosto 17, 2010

3G não é para heavy users, diz executivo


Crescimento exponencial tem comprometido qualidade dos serviços; previsão é de que 33 milhões de pessoas estejam conectadas via 3G em toda América até o final do ano


SÃO PAULO - A tecnologia de banda larga móvel 3G apresentou crescimento de 81% em número de assinantes em toda a América no primeiro trimestre de 2010, segundo a 3G Americas, associação setorial que representa as empresas GSM de tecnologia.
Hoje são 22 milhões de assinantes na América. A expectativa é que a marca chegue a 32 milhões de usuários até o final do ano. No final de 2009, eram 15 milhões.

Porém o crescimento não vem acompanhado de satisfação do consumidor, que frequentemente se queixa da qualidade do sinal e da velocidade de tráfego.

Para Erasmo Rojas, diretor da 3G Americas para a América Latina, o problema é a expectativa que os clientes têm em relação ao serviço.

“O usuário precisa entender que, neste momento, o 3G é um complemento à conexão fixa, e não uma substituição a ela”, aponta ele. “Enfrentamos uma situação onde os assinantes estão usando a rede para baixar conteúdos que ela não está preparada para suportar, como vídeos e músicas em grande volume”, completa ele.

A constatação pode ser comprovada por números. Segundo a 3G Américas,no Estado de São Paulo, maior base de clientes do país, 42% dos assinantes acessam a rede por meio de modems conectados a notebooks e desktops. Outros 58% acessariam por meio de smartphones.
No Brasil, os números se alteram: 75% acessam a rede móvel por meio smartphones, contra 25% via modems.

Em provável resposta aos heavy users, a TIM extingui seus pacotes de dados ilimitados. O modelo deve ser copiado por outras operadoras em breve.
Melhorias a curto prazo?

Segundo Rojas, a curto prazo, as operadoras devem adotar a tecnologia HSPA Plus a fim de melhorar a qualidade das conexões. Com isso, a velocidade de tráfego ficaria entre 3 e 5 Mbps, em vez do usual 1 Mbps, ofertado pelo padrão HSPA atualmente.

No início do mês, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou alterações no regulamento sobre as condições de uso de radiofrequências nas faixas de 2.170 MHz a 2.182 MHz e de 2.500 MHz a 2.690 MHz.

Atualmente, essas faixas são utilizadas para a prestação de serviços de comunicação multimídia e TV por assinatura via MMDS (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais).
Com as mudanças, as faixas também poderão ser usadas também para telefonia fixa e móvel. Do total de 190 MHz disponível na faixa de 2,5 GHz, as operadoras de celular devem ficar com 140 MHz. A proposta é que a partir de 2013, um ano antes da Copa do Mundo, o país já ofereça a tecnologia de acesso móvel 4G.
No mês passado, a Colômbia foi o primeiro país sul-americano a realizar o leilão das frequências para a nova geração de banda larga móvel.

Segundo a 3G Américas, a previsão para 2014 é que 83% dos usuários de internet móvel acessem a rede via HSPA; 10% via CDMA, 4% via LTE (Long Term Evolution), e 3% via WiMax.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Super-heróis são maus modelos, diz psicóloga


SÃO PAULO - Durante a 118ª Convenção Anual da Associação Americana de Psicologia, palestrante alega que os Super-Heróis modernos fazem mal à construção da personalidade dos jovens.


Segundo a Dra. Sharon Lamb, professora emérita da Universidade de Massachusetts-Boston, a imagem de super-heróis batendo em vilões pode não ser boa se a sociedade quiser promover comportamentos masculinos mais gentis e menos estereotipados.
Em comunicado divulgado pela entidade, ela afirmou existir uma grande diferença entre os heróis dos filmes de hoje e os dos quadrinhos do passado. Em suas próprias palavras, “os heróis de hoje participam de ações ininterruptas de violência”. Esses personagens seriam agressivos, sarcásticos e raramente demonstrariam a virtude de fazer o bem à humanidade. Sharon diz ainda que, despidos de seus trajes de heróis, estes homens são péssimos exemplos: exploram as mulheres e mostram sua masculinidade com armas poderosas.
Para a psicóloga, o exemplo típico desse novo Super-Herói moderno é o Ironman, ou Homem-de-Ferro.
Segundo ela, a grande diferença dos personagens dos quadrinhos do passado para os atuais super-heróis dos filmes é que os primeiros representavam modelos nos quais os garotos podiam se espelhar – já que, despidos de seus trajes, eles seriam pessoas reais, com problemas reais e vulnerabilidades.
A psicóloga afirma ainda que, na mídia de hoje, só existem duas imagens com as quais os garotos pode se identificar: super-heróis ou vagabundos. De acordo com ela, após uma pesquisa feita com 674 meninos de 4 a 18 anos, a conclusão é a de que a publicidade se aproveita do fato de que jovens precisam moldar sua identidade durante a adolescência. O truque seria então lhes “vender” uma versão limitada de masculinidade.
Para ela, a solução seria ensinar os jovens a se distanciarem dessas imagens e encorajá-los a achar as “mentiras” nelas.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Como a HP se tornou a maior empresa de TI

Reuters - Começou a busca pelo executivo que os investidores esperam ser o líder visionário que reacenderá o crescimento na Hewlett-Packard.


Confira a cronologia da empresa que nasceu em uma garagem em Palo Alto, na Califórnia, e cresceu até se tornar a maior empresa mundial de tecnologia em termos de faturamento.
1939: Bill Hewlett e Dave Packard, engenheiros elétricos da Universidade de Stanford, criam a empresa em uma garagem de Palo Alto, com capital de 538 dólares.

1940: A HP paga seu primeiro dividendo aos funcionários --cinco dólares no Natal-- e seus produtos ganham aceitação na comunidade científica.

1942: Começa a construção da primeira sede própria da empresa, um edifício de escritórios, fábrica e laboratório de 900 metros quadrados em Palo Alto. A companhia fatura 522.803 dólares no ano.

1948: O faturamento chega a 2,2 milhões de dólares e a HP tem 123 funcionários.

1957: A HP abre seu capital, com ações precificadas a 16 dólares em oferta pública inicial. O faturamento anual chega a 57 milhões de dólares.

1958: HP faz sua primeira aquisição --a F. L. Moseley, fabricante de gravadores gráficos.

1968: HP lança a primeira calculadora científica do planeta. Os anúncios a definem como "computador pessoal," um dos primeiros usos do termo.

1982: HP lança a impressora LaserJet, sua linha de produto de maior sucesso.

1989: HP completa 50 anos. Sua primeira sede é integrada ao patrimônio histórico da Califórnia e designada como "o berço do Vale do Silício." O faturamento é de 11,9 bilhões de dólares e a empresa tem 95 mil funcionários.

1995: Dave Packard publica "The HP Way."

1997: Ações da HP passam a integrar o índice Dow Jones.

1999: Carly Fiorina se torna presidente-executiva e do Conselho de Administração, e se torna a primeira mulher a dirigir uma das 20 maiores empresas dos EUA.

2002: HP adquire a Compaq Computer.

Fevereiro de 2005: Conselho demite Fiorina.

Março de 2005: Conselho elege Mark Hurd como presidente-executivo.

Setembro de 2006: HP anuncia renúncia de Patricia Dunn como presidente do Conselho em janeiro de 2007 devido a investigação indevida sobre conselheiros e jornalistas. Hurd se torna presidente do Conselho.

Agosto de 2008: HP adquire a prestadora de serviços de tecnologia EDS por 13,9 bilhões de dólares para concorrer com a IBM.

Abril de 2010: HP anuncia aquisição da Palm, por 1,2 bilhão de dólares, para concorrer com a Apple e outros rivais no mercado de celulares inteligentes.

6 de agosto de 2010: Hurd renuncia depois que a HP o acusou de apresentar falsos relatórios de despesas para ocultar seu relacionamento com uma prestadora de serviços. A vice-presidente de finanças, Cathie Lesjak, assume a presidência executiva interinamente enquanto a empresa seleciona um novo presidente.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Ficar online aumenta chances de se apaixonar

NOVA YORK - As pessoas com acesso à internet em casa têm uma probabilidade maior de estarem em um relacionamento, de acordo com uma pesquisa norte-americana.


A web ganha cada vez mais importância como local de encontro para os que estão em busca de amor. Pesquisadores da Universidade de Stanford afirmaram que a internet é especialmente importante para unir casais de pessoas do mesmo sexo e, em breve, poderá substituir os amigos como a primeira maneira na qual os norte-americanos conhecem seus parceiros.
"Embora pesquisas anteriores sobre o impacto social do uso da Internet revelaram-se ambíguas sobre o custo social do tempo gasto online, nossa pesquisa sugere que o acesso à internet tem um papel importante a exercer ajudando os americanos a encontrarem parceiros", disse Michael Rosenfeld, professor associado de sociologia.

O estudo, apresentado no encontro anual da Associação Americana de Sociologia em Atlanta na segunda-feira, mostrou que 82,2 por cento das pessoas pesquisadas que tinham acesso à internet em casa também tinham um cônjuge ou parceiro romântico, em comparação com 62,8 por cento daqueles que não tinham acesso à internet.

O estudo usou dados de uma pesquisa feita no inverno de 2009 com 4.002 adultos nos Estados Unidos. Pouco mais do que 3 mil deles tinham um cônjuge ou um parceiro romântico.

Fonte: http://info.abril.com.br/