sábado, junho 26, 2010

Petrobras lança videocast cultural


Projeto vai promover encontros de artistas da nova música brasileira



SÃO PAULO - A Petrobras lançou um videocast de cultura chamado Compacto, que trará uma série de vídeos com entrevistas e shows de artistas da nova música popular brasileira.

A cada semana, será postado um novo vídeo de 10 minutos no site www.petrobras.com.br/ compacto, com um encontro musical entre artistas de diversas regiões e gêneros musicais brasileiros, que conversam e tocam músicas ao vivo.
O pernambucano Siba Veloso, ex-Mestre Ambrósio, e o cearense Fernando Catatau, do grupo Cidadão Instigado, encabeçam o primeiro programa.

Na primeira temporada do Compacto serão exibidos 13 programas, divididos em dois blocos cada. A ideia do projeto é mostrar a diversidade musical brasileira e compartilhar os novos sons que estão sendo feitos nas cinco regiões do país. Por isso, a equipe do programa está promovendo encontros musicais inéditos, como o da DJ e cantora pernambucana Catarina Deejah com a paraense Gabi Amaranto, conhecida como "Beyoncé do Pará", e da cantora de hip hop Lourdes da Luz com o compositor e artista plástico Kiko Dinucci.

O formato do programa une entrevista e música de uma forma não convencional. Não há entrevistador e cartas ficam espalhadas pelo cenário. "Por trás das cartas, o encontro: um de cada lado, contando e ouvindo histórias, perguntando e respondendo. Não só em questões ou palavras, mas na troca de ideias musicais. Canção de um, canção de outro, como os dois lados de um compacto", explica o curador do programa, Ronaldo Evangelista.

O projeto pode ser seguido no Twitter e no Youtube. Toda a obra esta sob licença Creative Commons, que permite o compartilhamento dos vídeos para uso não comercial.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Na mão: Nokia X6 é um smartphone completo


Com 3G, Wi-Fi, GPS, Symbian e uma memória interna invejável de 16 GB, o Nokia X6 é um smartphone completo. Um pouco parecido com o X3, ele abandona o teclado slide e conta com apenas três botões físicos. O que não é um problema, pois o touchscreen é bastante sensível.

A ideia do X6 é fazer você jogar seu MP3 player fora, se ele tiver menos de 16 GB. Só que esse espaço surpreendente, na verdade, é a metade da capacidade do outro X6, lançado lá fora e dono de 32 GB internos. Mesmo assim, fica difícil reclamar. Ele vem com o Nokia Comes With Music, para downloads ilimitados por 1 ano, ausente no X6 de 16 GB internacional.
Entre outras características, ele manda bem com um dual-flash LED e câmera de 5 megapixels. O processador é um ARM de 434 MHz. Quanto ao Symbian, há possibilidade de sincronização com várias redes sociais no menu principal. Ele também é compatível com o Ovi Maps.

Em princípio, ficamos felizes em ver um botão na lateral para destravar o telefone e dispensar a clássica sequência de botões * mais Menu. No caso, contudo, funcionou o ditado do “o que é bom dura pouco”. O smartphone costuma travar bem rápido, o que te faz recorrer bastante ao botão. Também há aquele botãozinho na parte superior da tela com atalhos rápidos de música, vídeo, mapas etc. Esse sim facilita bastante a vida.

Outra característica é a possibilidade de sincronização com um acessório da Nokia para dar a ele sinal digital, via Bluetooth. Vale considerar que o receceptor custa 200 reais, por isso talvez valha mais a pena comprar um telefone já com esse recurso.

Uma pena que, por enquanto, o X6 esteja custando 1.500 reais desbloqueado. Com algum plano das operadoras vindo por aí, porém, torcemos para ver etiquetas mais razoáveis.
O aparelho exibe uma tela de 3,2 polegadas e tem 11 centímetros de altura por 5 de largura, ocupando um espaço razoável no bolso. A espessura é de 1,38 centímetros, ou seja, ele não é nem largo e nem finíssimo. Embora não estejamos duvidando da sua resistência, dá para dizer que a construção dele não passa grande segurança. A tampa de trás fica rangendo um pouco enquanto você o manuseia.


Na mão: XPERIA X10 Mini


O XPERIA X10 encolheu e ganhou mais volume. A versão Mini do aparelho acaba de cair nas mãos do INFOLAB — ou melhor, na palma da mão.


O menor Android do mundo roda a versão 1.6 do sistema e tem a cara do seu primo mais alto. Três botões frontais, três laterais e câmera nas costas. As entradas miniUSB e P2 pularam do topo para a base do aparelho.

Nas configurações, o Mini vem com processador de 660 MHz. Muito provavelmente pelo tamanho reduzido da tela, isso não compromete a velocidade do pequeno, que é bem ágil.
A tela menor não dificulta a rolagem das páginas e também contribui para gastar menos energia. A resolução dela, de 320 por 240 pixels, exibe imagens bonitas. Uma pena o teclado virtual ter de ser o numérico.

A câmera do Mini tem 5 MP de resolução e vem com flash embutido. As fotos podem ser armazenadas no cartão miniSD de 4 GB que acompanha o aparelho. A memória interna dele é de míseros 128 MB.

O XPERIA X10 Mini chega às lojas no mês de julho por 899 reais, segundo a Sony Ericsson.

Outro Mini

Para o próximo trimestre, a Sony Ericsson anunciou também a chegada do XPERIA X10 Mini Pro. O Pro significa teclado QWERTY slide integrado.

Pouco maior que o Mini, o Mini Pro não terá diferença nenhuma na configuração — salvo o já mencionado teclado e um acréscimo de 100 reais no valor. Será que é muito Mini pra pouca mão?




Fonte: http://info.abril.com.br/

Achadas estrelas mais frias do universo


Ilustração mostra as anãs marrons que a NASA pretende encontrar próximas ao nossos Sistema Solar: em amarelo, branco e vermelho claro, estão as estrelas conhecidas; as anãs-marrons previstas estão em vermelho vivo


SÃO PAULO – Utilizando o telescópio Spitzer, astrônomos encontraram o que parecem ser 14 das mais frias estrelas conhecidas no universo.

Chamadas de anãs marrons, elas são tão frias que seria impossível localizá-las com telescópios de luz visível.
A visão infravermelha do Spitzer encontrou esses corpos a centenas de anos-luz. Eles têm entre 177º C a 327º C, temperaturas que, apesar de parecerem altas, são muito baixas para os padrões de uma estrela. O Sol, por exemplo, possui cerca de 5500º C.

As anãs-marrons se formam como estrelas comuns, a partir do colapso de bolas de gás e poeira. No entanto, elas são muito fracas e nunca conseguem reunir massa o suficiente para fazer a ignição da fusão nuclear. As menores anãs marrons conhecidas têm cerca de 5 a 10 vezes a massa de Júpiter, o que as coloca com tamanho similar ao de alguns exoplanetas (que orbitam estrelas fora do Sistema Solar). De certa forma, elas são como planetas, porém isoladas, o que as torna um laboratório perfeito para estudar corpos com massa planetária.

A maioria das estrelas recém descoberta pelo Spitzer pertence à categoria mais fria das estrelas, conhecida como anãs T. Elas possuem menos do que 1.220. Um dos objetos encontrados deve ser tão frio que pode até mesmo ser uma anã-Y – uma categoria especulada, mas jamais encontrada. As estrelas mais quentes são classificadas como O; nosso sol é uma estrela G.

A existência desses objetos a centenas de anos-luz implica que existiriam mais como ela a menos de 25 anos-luz de nós. E são justamente esses corpos que a missão WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) tentará encontrar. Utilizando os equipamentos da sonda, a NASA vasculhará o céu com ondas infravermelhas em busca, entre outras coisas, de “vizinhas geladas”.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Pulmão eletrônico é criado em Harvard


Agência FAPESP – Um pulmão eletrônico acaba de ser desenvolvido por cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. O grupo criou um dispositivo que simula o funcionamento de um pulmão em um microchip.

Do tamanho de uma moeda, o equipamento atua como se fosse um pulmão humano e é feito de partes do órgão e de vasos sanguíneos. A novidade está na edição desta sexta-feira (25/6) da revista Science.
Por ser translúcido, o pulmão eletrônico oferece a oportunidade de estudar o funcionamento do órgão sem ter que invadir um organismo vivo. Por conta disso tem, segundo os autores do estudo, potencial de se tornar uma ferramenta importante para testar efeitos de toxinas presentes no ambiente ou de avaliar a eficácia e segurança de novos medicamentos.

“A capacidade do pulmão no chip de estimar a absorção de nanopartículas presentes no ar ou de imitar a resposta inflamatória a patógenos demonstra que o conceito de órgãos em chips poderá substituir estudos com animais no futuro”, disse Donald Ingber, fundador do Instituto Wyss, em Harvard, e um dos autores da pesquisa.

Segundo Ingber, os microssistemas a partir de tecidos produzidos até o momento são limitados mecânica ou biologicamente. “Não conseguimos entender realmente como a biologia funciona, a menos que nos coloquemos no contexto físico de células, tecidos e órgãos vivos”, disse Ingber.

Na respiração humana, o ar entra nos pulmões, preenche os microscópicos alvéolos (localizados nos finais dos bronquíolos) e transfere oxigênio por meio de uma membrana fina e permeável de células até a corrente sanguínea.
É essa membrana – formada por camadas de células pulmonares, matriz extracelular permeável e capilares – que faz o trabalho pesado do sistema respiratório. É também essa interface entre pulmão e sistema circulatório que reconhece invasores inalados, como bactérias ou toxinas, e ativa a resposta imunológica.
pulmão eletrônico parte de uma nova abordagem na engenharia de tecidos ao inserir duas camadas de tecidos vivos – a fileira de alvéolos e os vasos sanguíneos em sua volta – em uma estrutura porosa e flexível.

O dispositivo consiste de uma membrana de silicone, porosa e flexível, coberta por células epiteliais de um lado e de células endoteliais do outro. Microcanais em torno da membrana permitem que o ar se desloque por ela. Ao aplicar um vácuo no dispositivo, a membrana se expande de modo semelhante ao que ocorre no tecido pulmonar real.

“Partimos do funcionamento da respiração humana, pela criação de um vácuo quando nosso pulmão se expande, que puxa o ar para os pulmões e faz com que as paredes dos sacos pulmonares se estiquem. O sistema de microengenharia que desenhamos usa os princípios básicos da natureza”, disse Dan Huh, outro autor do estudo.

Para determinar a eficiência do dispositivo, os pesquisadores testaram sua resposta ao inalar bactérias vivas (E. coli). Eles introduziram microrganismos no canal de ar do lado do pulmão no dispositivo e, ao mesmo tempo, aplicaram leucócitos pelo canal no lado dos vasos sanguíneos.

Como resultado, no dispositivo ocorreu uma resposta imunológica que fez com que os leucócitos se deslocassem pelo canal de ar e destruíssem as bactérias.

O artigo Reconstituting Organ-Level Lung Functions on a Chip, de Dan Huh e outros, pode ser lido por assinantes da Science.




Fonte: http://info.abril.com.br/