sábado, setembro 26, 2009

Palm vai lançar smartphone Pre na Inglaterra


A primeira versão do smartphone Palm Pre para redes GSM será lançada na Inglaterra em outubro, pela operadora O2. O aparelho, até então, só existia em versão para redes CDMA nos Estados Unidos.

O Pre foi lançado em janeiro deste ano, durante a Consumer Electronics Show, em Las Vegas. O smartphone roda o sistema operacional webOS, que acessa aplicativos e serviços da internet. Com tela sensível ao toque e teclado QWERTY integrado, o Pre chegou às lojas pela operadora norte-americana Sprint em junho.
A O2 (ligada ao grupo espanhol Telefonica) vai começar a vender o Pre em 16 de outubro, e o aparelho será gratuito a clientes que assinarem planos de 24 meses (mensalidade de 44,05 libras, ou RS 127) ou 18 meses (73,41 libras, ou R$ 212 ao mês), com acesso à rede 3G e hotspots Wi-Fi da operadora.
Além do Pre, a O2 também vai vender acessórios da Palm, como a base Touchstone, que recarrega a bateria sem usar fios e vai custar 44 libras (R$ 127).
Procurada pelo Zumo Notícias, a Palm, via departamento de comunicação nos Estados Unidos, informou que, por conta da política da empresa, "não pode comentar sobre produtos que não foram anunciados ainda".


Fabricante japonesa anuncia celulares de madeira


Em parceria com uma organização não-governamental japonesa, a empresa NTT Docomo anunciou nesta quinta-feira que está desenvolvendo um aparelho celular com corpo de madeira. O protótipo da criação inédita será apresentado na próxima edição da Ceatec, uma das maiores feiras de eletrônicos do mundo que ocorre em outubro no Japão.

O celular, chamado Touch Wood, foi desenvolvido em conjunto com a Sharp, a Olympus e a organização More Trees, afirma a empresa em um comunicado. O corpo do aparelho será feito de autêntica madeira cipreste, excedente de árvores abatidas durante operações de manutenção de florestas no Japão.
A utilização da madeira, sem corantes ou tintas artificiais, na fabricação do aparelho foi possível graças à técnica de moldagem por compressão 3D desenvolvida pela Olympus. Com este processo, explica o comunicado da NTT Docomo, a madeira mantém sua durabilidade e resistência originais à água, insetos e mofo.
Segundo a empresa, até agora foram utilizados nos protótipos apenas madeiras extraídas de uma floresta na cidade japonesa de Kochi, que passa por um processo de reflorestamento.
A interface gráfica do aparelho é baseada em fotografias da artista Mikiya Takimoto, integrante da ONG "More Trees", fundada por artistas japoneses.


Intel mostra protótipo de notebook com quatro telas


Em vez de apenas uma, por que não quatro telas, sendo uma principal e três intermediárias na carcaça do notebook? Na visão da Intel, isso é possível, de acordo com um protótipo demonstrado esta semana no IDF, encontro anual de desenvolvedores da fabricante de chips, em San Francisco.
Em vez de apenas uma, por que não quatro telas, sendo uma principal e três intermediárias na carcaça do notebook? Na visão da Intel, isso é possível, de acordo com um protótipo demonstrado esta semana no IDF, encontro anual de desenvolvedores da fabricante de chips, em San Francisco.


Chineses anunciam laptop com "0,5 cm" de espessura


Depois que a Apple chamou a atenção do mundo todo com seu ultrafino MacBook Air, várias empresas tentam superar a fabricante de Cupertino com máquinas mais finas ainda. Desta vez são os chineses da desconhecida Shenzen Zichuang Technology, que alegam que seu novo netbook CZC C9 tem apenas meio centímetro de espessura.

Mas há uma pegadinha: meio centímetro medindo a parte mais fina, a "ponta" da máquina. No miolo, onde realmente importa (já que lá estão o conector do teclado, portas USB, placa de circuito e bateria) ele é bem mais grosso - embora seja, sim, mais fino que um netbook tradicional.
Mas o mais interessante na máquina não é sua espessura, mas sim sua arquitetura. Ao contrário da maioria dos netbooks, que adota processadores Intel, o CZC C9 usa um processador ARM 11 de 1 GHz, com 1 GB de RAM e 8 GB de espaço em disco, monitor LCD de 8.9 polegadas com resolução de 1024 × 600 pixels, webcam e uma bateria com autonomia entre 6 a 8 horas. Tudo isso em uma máquina que pesa apenas 750 gramas.
O CZC C9 roda uma distribuição Linux (não especificada), com um tema "Mac-Like", provavelmente baseado no lançador AWN (awn-project.org) ou semelhante. O preço, na China, é de cerca de US$ 220.


14 milhões de casas têm acesso à internet



Dados apresentados pelo IBGE revelam que, no ano passado, três em cada dez domicílios possuíam computador.
Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) relativa ao ano de 2008, pelo menos três em cada dez domicílios brasileiros tinham computador em 2008, o que totaliza 18 milhões de residências. Além disso, dois em cada dez eram conectados à internet, somando quase 14 milhões.
Embora os números mostrem algum avanço em relação aos dados de 2007, ainda revelam desigualdade no acesso a essa tecnologia.
Mais da metade dos domicílios do país que têm computador está localizada no Sudeste (10 milhões), região que também concentra a maior proporção de domicílios conectados à internet (31,5%). Em seguida vêm o Sul (28,6%) e o Centro-Oeste (23,5%). Nos últimos lugares aparecem as regiões Norte (10,6%) e Nordeste (11,6%).
Os O estudo, publicado anualmente, traz uma radiografia da situação econômica do país, com informações sobre população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimentos.
De acordo com Elis Monteiro, relações públicas do Comitê para Democratização da Internet (CDI), organização não governamental que atua na inclusão digital de pessoas de baixa renda, especialmente nas favelas do Rio de Janeiro, os números revelam que as classes sociais mais baixas ainda têm muitas dificuldades no acesso principalmente à internet.
“O acesso ao computador ficou mais fácil nos últimos anos, com a queda de preços e programas de financiamento para aquisição desse bem. Ao mesmo tempo, o acesso à internet requer investimentos mais altos tanto por parte do governo como da iniciativa privada. Muitas vezes as empresas que levam a infraestrutura, que é a base de tudo, acabam concentrando sua área de atuação, em que também está concentrado o dinheiro, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. O governo precisa fazer um trabalho de convencimento para que essas companhias universalizem a estrutura e melhorem a qualidade do acesso”, defendeu Monteiro.



Jovens de até 25 anos não se previnem na web

Segundo levantamento feito pela Symantec, no Brasil, os jovens são os que passam a maior parte do tempo compartilhando fotos online e acessando sites de relacionamento.
Uma pesquisa encomendada pela Symantec constatou que 62% dos jovens do Reino Unido, com até 25 anos postou fotos pessoais e divulgou dados privados em rede sociais ou em outro ambiente da web, um em cada 10 pessoas com menos de 25 anos colocou dados confidenciais de banco e um em cada 20 enviou número de passaporte. A pesquisa mostra o quanto os jovens estão despreocupados com a segurança virtual, uma vez que, mesmo quando o conteúdo é apagado, de alguma forma fica gravado no ambiente virtual, criando o que podemos chamar de ‘tatuagem digital’ que, muitas vezes, é difícil de remover.

Outro levantamento solicitado pela Symantec aponta que os brasileiros de 8 a 17 anos ficam cerca de 70 horas mensais na internet, seja em sites de relacionamento, conversando on-line ou postando fotos, ao passo que os pais acreditam que eles fiquem conectados apenas 56 horas por mês. Dos países pesquisados, os brasileiros são o que passam a maior parte do tempo compartilhando fotos online, quatro horas por semana, e os que mais gastam tempo em redes sociais – 13 horas semanais.

Levando-se em consideração ambos os estudos, vê-se a importância dos jovens se conscientizarem que esse compartilhamento de dados, fotos e comentários sem medir consequências pode comprometer a reputação e, ainda, colocar a segurança pessoal e financeira em risco. Isto ocorre, pois são informações que podem ser utilizadas por criminosos virtuais para descobrir senhas e sequestrar o e-mail do usuário para enviar spam ou malware para a lista de contatos com o intuito de obter ganhos financeiros.

Embora o estudo no Reino Unido aponte que os mais jovens sejam os menos cuidadosos quando o assunto é informações na internet, cerca de 60% dos entrevistados de todos os grupos de idade admitiram estar preocupados que essa ‘tatuagem digital ’possa afetar sua reputação ou possa ser utilizada por criminosos. E, pensando no quanto os comentários postados possam prejudicar os jovens em início de carreira, mais de 32% afirmam que gostariam de apagar parte das informações de sua ‘tatuagem digital’.

Política de segurança
Para manter os dados pessoais em sigilo, a Symantec recomenda que as pessoas verifiquem as configurações de privacidade em sites de redes sociais para impedir que visitantes indesejados vejam qualquer coisa que não deveriam e alterem suas senhas com frequência. Uma senha com mistura de letras maiúsculas e minúsculas – bem como números – ajuda a manter os hackers afastados. Independentemente dos mecanismos de proteção virtual, no entanto, é sempre bom ponderar antes de postar um conteúdo o qual você pode se arrepender depois.

O levantamento foi realizado no período de 18 de agosto de 2009 a 20 de agosto de 2009 em todo Reino Unido pela OpinionMatters, com 1.115 jovens. Já o estudo Norton Online Living Report foi conduzido em 12 países – EUA, Canadá, Reino Unido, França, China, Alemanha, Itália, Suécia, Japão, Índia, Austrália e Brasil – pela Harris Interactive a pedido da Symantec, entre 13 de outubro e 05 de dezembro de 2008. Participaram 6.427 adultos com 18 anos ou mais – incluindo 1.297 pais de jovens com idade entre 08 e 17 – e 2.614 jovens e crianças entre 08 e 17 anos que gastam pelo menos uma hora online por mês.
Os resultados foram medidos conforme a necessidade de serem representativos da população de usuários de Internet adultos, jovens e crianças de cada país.