domingo, dezembro 18, 2011

Queiroz Galvão inicia a perfuração do poço Carcará, nas reservas do pré-sal


A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3) iniciou em 10 de dezembro a perfuração do poço Carcará, localizado no Bloco BM-S-8, nas reservas do pré-sal. O bloco está a cerca de 270 quilômetros da costa brasileira, a uma profundidade de cerca de 2.205 metros.

"A perfuração imediata de um novo poço e a permanência da mesma sonda usada anteriormente no Bloco BM-S-8 denotam a confiança do consórcio na alta prospectividade que a área possui", comentou Lincoln Guardado, diretor de exploração.

A empresa possui 10% de participação no bloco, que é operado pela Petrobras (PETR3, PETR4). Outros membros do consórcio são Petrobras (66%), Petrogal Brasil (14%) e Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10%).

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Petrobras já captou US$ 18 bilhões este ano, diz gerente da Petrobras em seminário


O seminário Reavaliação do Risco Brasil, realizado em São Paulo, contou com a participação do gerente executivo de Planejamento Financeiro e Gestão de Riscos da Petrobras, Jorge Nahas, que durante sua apresentação destacou o potencial de crescimento da Petrobras nos próximos anos e os dados que reforçam a capacidade da Companhia em financiar o seu plano de investimentos de US$ 224,7 bilhões até 2015.

“A Petrobras tem hoje R$ 60 milhões de disponibilidade de caixa, fruto principalmente da capitalização realizada em 2010 e que será, certamente, consumido ao longo dos próximos anos. Até o início de dezembro, a Companhia fez a captação de US$ 18 bilhões, já incluindo a recente captação no mercado europeu (U$ 3,6 bilhões, somando valores em libras e euro) que nos mostrou uma importante alternativa de fonte de financiamento para os próximos anos”.

A Companhia também captou US$ 36 bilhões em 2010 e US$ 35 bilhões em 2009. De acordo com Nahas, a projeção é de que os aportes da Companhia estejam entre US$ 7 bilhões e US$ 12 bilhões ao ano, variando de acordo, principalmente, com o preço do petróleo.

“A Petrobras tem hoje 82% das reservas em águas profundas e ultraprofundas, sendo responsável por um terço destas descobertas nos últimos três anos. Também apresentamos volumes recuperáveis totais de aproximadamente 28 a 30 bilhões de barris. Esses números demonstram o desafio enorme e também o potencial de crescimento da Companhia”.

Também participaram do seminário o presidente do IBER-SP, Keyler Carvalho Rocha, a representante da Standard & Poor’s no Brasil, Regina Nunes, o diretor financeiro e Corporativo da BM&F/ Bovespa, Eduardo Guardia, e o diretor de Politica Economica do Banco Central, Carlos Hamilton. O seminário foi promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Onte: http://www.revistafator.com.br/

ANP executou 94% do orçamento de fiscalização e produção de 2011



Petróleo (ANP) para a fiscalização das atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás – o chamado upstream, descontados os recursos para pagamento de salários - para 2011 é de R$ 14,9 milhões. Do total, R$ 13,955 milhões já foram empenhados até dia 30 de novembro passado, segundo a agência. O número representa 94% do total disponível.

Nos últimos quatro anos (considerando 2011 até 30 de novembro), a ANP realizou ações para fiscalização de exploração e produção com valor total de R$ 75,57 milhões, montante correspondente a 90,92% do total previsto nos orçamentos de 2008 a 2011.
A fiscalização das atividades do upstream pela ANP está incluída no Orçamento da União (Lei Orçamentária Anual, a LOA) numa rubrica (item) denominada Gestão das concessões para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. Essa é a rubrica referente à fiscalização do cumprimento dos compromissos previstos pelos contratos de concessão firmados entre a ANP, em nome da União, e as empresas vencedoras das licitações de blocos ou áreas com acumulações marginais.

De acordo com esses contratos, as empresas estão obrigadas a apresentar à Agência os planos exploratórios mínimos (PEMs), os planos de avaliação das descobertas realizadas, os planos de desenvolvimento dos campos e os planos anuais de trabalho para produção. Têm obrigação também de recolher ao Tesouro Nacional royalties e participação especial. Tudo isso cumprindo as normas de segurança operacional e de porcentagem deconteúdo local. O cumprimento de todas essas obrigações é fiscalizado pela ANP com os recursos daquele item da LOA.

Mas as atividades de fiscalização da ANP não se restringem a exploração, desenvolvimento e produção de óleo e gás. Há duas outras rubricas da Orçamento da União que dotam a Agência de recursos para essa finalidade. Uma, intitulada Fiscalização das atividades integrantes da indústria do petróleo e gás natural, prevê as ações de fiscalização de instalações e atividades de refino de óleo, processamento de gás natural, transferência e transporte de petróleo e gás, e produção de biodiesel. Para a fiscalização desse segmento, em 2011, a ANP teve orçamento de R$ 8 milhões, dos quais 85% foram aplicados (R$ 6,836 milhões). Nos últimos quatro anos (até 30/11/2011), os orçamentos do segmento somaram R$ 28,37 milhões, dos quais foram empenhados R$ 25,29 milhões, numa execução de 89,14% do total disponível.

Uma terceira rubrica prevê recursos para a fiscalização das atividades de distribuição de combustíveis – o chamado downstream –, que foi dotado com R$ 191,5 milhões nos últimos quatro anos, dos quais foram empenhados R$ 176 milhões (92%). Em 2011, a fiscalização do abastecimento teve dotação de R$ 49 milhões, dos quais foram empenhados 99,7%. O gráfico abaixo revela a evolução do orçamento da fiscalização da ANP (incluindo as três rubricas orçamentárias) no período 2008-2011.

Fonte: http://www.jb.com.br/