quarta-feira, outubro 17, 2012

HRT busca parceria para monetizar gás no Solimões

Executivos da HRT e da sua sócia anglo-russa TNK-BP reavaliaram a bacia do Solimões e decidiram diminuir temporariamente o número de sondas de exploração em operação de quatro para duas

Rio de Janeiro (RJ) - A HRT tem conversado com algumas empresas, incluindo a Petrobras, sobre a viabilidade da monetização do gás natural da bacia do Solimões, no Amazonas, informou a companhia nesta segunda-feira.

Em comunicado ao mercado, a empresa informa que "vem conduzindo tratativas com algumas empresas entre elas a Petrobras", em relação "aos estudos de viabilidade técnica e econômica de monetização do gás natural da bacia do Solimões".

A petroleira brasileira tem realizado várias descobertas de gás na região, mas ainda não está claro como vai escoar a produção. Uma dificuldade é a grande distância da produção dos centros consumidores.

A Petrobras, que já possui infraestrutura para transportar a produção de Urucu, também no Amazonas, estaria sendo procurada pela HRT para uma parceria.

"Caso tais tratativas resultem na celebração de algum acordo, tal fato será devidamente divulgado ao mercado através dos meios previstos na legislação aplicável", disse a empresa no comunicado.

Com a nota ao mercado, as ações da HRT subiam mais de 8 por cento às 10h55.

A meta da empresa é ter definida uma estratégia para monetização do gás natural da Bacia do Solimões até o fim de 2013.

Fonte: Reuters

Conselho Diretor do FMM aprova priorização de financiamento adicional de até R$ 1,5 bilhão para Unidade de Construção Naval da OSX no Açu

A OSX, empresa do Grupo EBX provedora de soluções para a indústria offshore de petróleo e gás natural, com atuação integrada nos segmentos de construção naval, fretamento de unidades de exploração e produção (E&P) e serviços de operação e manutenção (O&M), recebeu aprovação da priorização de financiamento adicional pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM), mediante linha de crédito adicional de até R$1,5 bilhão aproximadamente, para a construção da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), mantendo a estrutura de financiamento originalmente prevista para o projeto, com investimento em construção estimado em cerca de R$ 4,8 bilhões.

As obras de construção da UCN seguem em curso para o seu início de operações no primeiro trimestre de 2013, com as atividades de construção da carteira de encomendas da clientela da UCN. A conclusão das obras da UCN Açu está prevista para o segundo trimestre de 2014 e a sua realização conta com o apoio tecnológico da sócia Hyundai Heavy Industries, líder mundial em construção naval.

“A UCN Açu está sendo construída para iniciar operações no começo de 2013 e a aprovação dessa priorização de financiamento adicional do FMM reflete o reconhecimento da importância estratégica dessa infraestrutura para a indústria naval brasileira e para a produção de petróleo nacional. Recebemos essa priorização como uma reafirmação do compromisso da equipe da OSX com os padrões de qualidade, tecnologia, segurança e sustentabilidade que nos norteiam”, afirmou Carlos Bellot, Diretor Presidente da OSX.

Fonte: Débora Rolando – Insight Net

Porto de US$ 40 bi de Eike Batista vacila com atrasos

O Porto do Açu é a peça central do plano de Eike Batista de integrar seu império de commodities e petróleo e aproveitar a demanda chinesa por matérias-primas do Brasil

Rio de Janeiro – O bilionário Eike Batista está enfrentando dificuldades para atrair US$ 40 bilhões em investimentos no seu projeto portuário-industrial no Rio de Janeiro após a Nissan Motor Co. se retirar do empreendimento, a Anglo American Plc adiar um projeto e conversas com a Ternium SA não resultarem em um acordo final.

O acordo preliminar entre Ternium e LLX Logística SA para a construção de uma usina no Porto do Açu expirou em 30 de setembro. A Nissan decidiu montar sua fábrica de US$ 1,4 bilhão em outra região do Estado, e a Anglo adiou por um ano o projeto Minas-Rio, que inclui a construção de um terminal de minério de ferro no porto.

O Porto do Açu é a peça central do plano de Eike de integrar seu império de commodities e petróleo e aproveitar a demanda chinesa por matérias-primas do Brasil. Eike prometeu fazer de Açu o terceiro maior porto do mundo, atraindo investimentos que vão desde instalações de armazenamento de petróleo até siderúrgicas e fábricas de automóveis.

“Hoje você tem excesso de oferta de aço no mundo e ninguém vai acelerar um projeto desses agora”, disse Pedro Galdi, estrategista-chefe da SLW Corretora, em entrevista por telefone de São Paulo, se referindo ao projeto da Ternium. “Ninguém vai querer montar uma usina para depois ficar com um elefante branco dando prejuízo”.

A LLX disse que as negociações com a Ternium estão “avançadas” e que possui cerca de 70 memorandos de entendimento assinados com empresas interessadas em se instalar ou movimentar cargas no porto, segundo comunicado enviado à Bloomberg News.

Fonte: Exame