terça-feira, março 08, 2011

Transpetro divulgará estudo sobre estaleiro no Ceará


Além dos prazos da refinaria, Costa abordou a instalação de um estaleiro no Ceará. Em um prazo médio de 30 a 60 dias a Transpetro, subsidiária da Petrobras, deverá divulgar os possíveis locais para a implantação de um empreendimento do tipo no Ceará. O estudo executado pela empresa Concremat Engenharia deveria ter sido entregue em dezembro do ano passado, mas foi adiado até este mês.
“Havia uma intenção forte (no caso do Promar) e agora a Transpetro está avaliando a possibilidade, mas tenho a crença de que em breve o Ceará vai ter seu estaleiro”.

Enquanto o Ceará prossegue com os estudos, estados vizinhos como Pernambuco já caminham para a construção do segundo grande estaleiro. “Tem que ter uma ação muito proativa de incentivos, de participação tanto do governo estadual quanto municipal”, cobrou Costa.

Fonte: http://www.portosenavios.com.br/

Construção do 2º estaleiro em abril


CPRH tem 90 dias para analisar o pedido de licença de instalação. O prazo só expira no dia 7 de abril

Pode ficar para abril o início da construção do Estaleiro Promar e da dragagem que a empresa Suape prometeu fazer para viabilizar o empreendimento. Pela legislação, a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) tem até 90 dias para analisar o pedido da licença de instalação (LI), prazo que só expira no dia 7 de abril. Se alguma informação complementar for solicitada até lá, a contagem recomeça do zero.

No caso do Promar, a CPRH ainda analisa o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) e tem até o próximo dia 28 para fazê-lo. Segundo a agência, tudo corre dentro do cronograma, uma vez que a audiência pública realizada para discutir o assunto aconteceu somente no dia 14 de janeiro, em Ipojuca. A expectativa dos empreendedores era iniciar as obras ainda em fevereiro. Vão ter que esperar. A previsão é a de que a construção demore 12 meses, com investimento de R$ 300 milhões.

O Promar venceu a licitação para construir oito navios gaseiros para a Petrobras Transporte (Transpetro), dentro do seu Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Uma encomenda de quase R$ 1 bilhão, com perspectiva de gerar 10 mil empregos. A primeira embarcação deverá ser lançada ao mar já em 2012. Inicialmente, o estaleiro estava previsto para o Ceará mas, por falta de uma área adequada, acabou vindo para Pernambuco. O empreendimento tem como sócios o grupo coreano STX (STX Brazil Offshore) e a brasileira PJMR, que por sua vez também participa da composição societária do Estaleiro Atlântico Sul.

Em relação à dragagem, o vice-presidente de Suape Frederico Amâncio diz que a análise do pedido de licenciamento junto à CPRH está seguindo seu curso habitual. A estimativa de investimento é de R$ 108 milhões, com recursos da Secretaria Nacional dos Portos. ´São dois licenciamentos diferentes - um para a obra do estaleiro em si e outro para a dragagem`, explica.

A dragagem, na verdade, não atende apenas ao Estaleiro Promar. Toda a área destinada ao cluster naval será beneficiada, o que inclui o EAS. O Atlântico Sul está ampliando sua área industrial e precisa concluir seu cais offshore para poder construir os sete navios-sondas encomendados pela Petrobras. As embarcações custarão US$ 4,63 bilhões. A contratação já foi aprovada e ficará sob a responsabilidade da Sete Brasil, formada pela Petrobras (10%) e pelo Fundo de Investimentos em Participações (FIP Sondas).

Fonte: http://www.portosenavios.com.br/

Petrobras incentiva empresários a construir novos estaleiros


RIO - O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, fez um pedido a empresários que queiram investir no Brasil. Ele pediu que sejam construídos mais estaleiros no país para navios de apoio à estatal.

A Petrobras apresentou na quarta-feira (02/03), um balanço do Programa Empresas Brasileiras de Navegação (EBN), cujo objetivo é estimular o setor privado a construir navios para serem afretados com contratos de 15 anos pela estatal.

Segundo Costa, o objetivo é ter também navios de bandeira brasileira, de armadores brasileiros que não sejam a Transpetro. Com isso, a companhia vai poder auferir resultados, para comparar a eficiência da Transpetro e dos armadores.

Ele explicou que a definição de estaleiros que vão ser utilizados nos dois programas EBN e nas duas fases do Programa de Modernização e Expansão da Forta da Transpetro (Promef) ainda não está completa.

Costa complementou que a empresa vai precisar de mais estaleiros, "porque os projetos não vão parar no EBN 2, nem no Promef 2". "Tenho três sugestões para investimentos no Brasil: façam estaleiro, façam estaleiro e façam estaleiro. Vamos precisar muito", disse o diretor.

"O Promef é o programa de renovação da nossa frota, mas a Petrobras entendeu que era importante também ter navios operados por terceiros, porque podemos fazer comparação de desempenho. Outro ponto tão importante quanto este é voltar a ter empresas brasileiras fazendo o transporte de petróleo e de derivados."

O custo da Petrobras com as duas fases do EBN, que prevê o afretamento de 39 navios, é estimado entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões por ano, sem incluir gastos com bunker e despesas portuárias.

O diretor de Abastecimento da Petrobras afirmou que há duas grandes empresas brasileiras que estão começando atividades de áreas para apoio offshore, construção de plataforma e de navios, mas ele preferiu não dizer de quem se trata. "São duas empresas brasileiras que estão decididas a trabalhar na área de estaleiros", afirmou.

O número de navios utilizados pela Petrobras passou de 110, em 2003, para 187 em 2010. No mesmo período, a carga transportada pela estatal passou de 127,4 milhões de toneladas para 168,7 milhões de toneladas. Isso equivale a cerca de 15% do total transportado pela economia brasileira como um todo no ano passado, que chegou a 833 milhões de toneladas.

O Promef 1 prevê a construção de 26 navios para a Transpetro e o Promef 2, de outros 23. O EBN, cujas unidades serão afretadas, também está dividido em duas fases. A primeira, para 19 unidades, prevê a entrega entre 2011 e 2014, e a segunda fase, com 20 navios, contempla entregas de 2013 a 2017.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/