terça-feira, novembro 01, 2011

Petrobras abrirá 15 mil vagas


Contratações vão ocorrer até 2015. Além de bom salário, empresa oferece benefícios

Rio – A Petrobras vai contratar cerca de 15 mil profissionais nos próximos quatro anos, ampliando o número total para 76 mil funcionários até 2015. O anúncio foi feito na 2ª Feira da Carreira Pública, voltada para universitários, no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova. A empresa tem cargos de níveis Médio e Superior, com os salários iniciais que chegam a R$ 6 mil.

As contratações vão ocorrer devido às descobertas de novos campos de petróleo em grandes profundidades no litoral brasileiro, o chamado Pré-Sal. Por conta disso, a procura da empresa por mão de obra qualificada tem sido intensa e está diretamente ligada à grande expansão da carteira de projetos da instituição. A estatal têm feito uma média de duas seleções a cada 12 meses, e a previsão é de que sejam feitas 7 mil contratações até 2013 e 15 mil até 2015.

“Entrar na Petrobras é um desafio que vale a pena. As possibilidades profissionais são enormes, não são restritas às carreiras ligadas ao petróleo. O nosso desafio é ser referência internacional no segmento de energia e gestão de pessoas, tendo os recursos humanos como maior valor”, afirmou Wilson Lanzarini, consultor e professor da universidade corporativa, que participou da palestra.

Além de salários atraentes, se comparado ao mercado, a petrolífera mantém benefícios para os funcionários, como incentivos educacionais, convênios habitacionais, empréstimo consignado, assistência multidisciplinar de saúde. “Posso dizer com firmeza que é uma das empresas que mais investem na formação das pessoas”, ressalta Lanzarini.

Fonte: O Dia Online

Galvanização na área óleo e gás tem grande potencial


O sistema ainda é pouco utilizado dentro do segmento

Com boa parte de seus equipamentos submersos, a Petrobras conta hoje com menos de 10% de suas estruturas protegidas pelo sistema de galvanização. A empresa reconhece que tem "problemas de corrosão" e admite que o seu volume de aço galvanizado ainda é irrisório.

"A galvanização na área de óleo e gás ainda é pouco utilizada. Temos um potencial muito grande para o uso do produto dentro da companhia", afirma Marcelo Schultz, coordenador técnico de endutos da Petrobras.

Apesar de consideradas tímidas, as iniciativas da empresa caminham no sentido de recuperar esse atraso. Só em um dos laboratórios de corrosão do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Petrobras investiu R$ 40 milhões nos últimos quatro anos. É ainda muito pouco quando se compara com os R$ 227 bilhões que serão empregados pela companhia em infraestrutura entre 2011 e 2016.

"O setor de óleo e gás não está tão adiantado, apesar de a Petrobras investir milhões. Nos últimos quatro anos, a empresa desembolsou R$ 17 milhões em pesquisa realizada no Laboratório de Correção e Proteção (LCP) para proteção contra corrosão de tudo que a Petrobras usa", afirma Zehbour Panossian, pesquisadora do IPT e responsável pelo LCP.

De acordo com Zehbour, o laboratório é um dos mais equipados na área de corrosão e contempla também projetos de pesquisa e desenvolvimento. "Também está sob nossa responsabilidade um outro projeto cuja pesquisa abordará a corrosão pelo biocombustível. Nesse estudo, o investimento foi de R$ 10 milhões com duração de cinco anos. Só no LCP, nos últimos quatro anos, a Petrobras totaliza investimentos superiores a R$ 40 milhões que foram absorvidos em corrosão de modo geral", afirma a pesquisadora, que participou do GalvaBrasil 2011.

Apesar de os investimentos serem ainda tímidos, Schultz sustenta que a intenção daqui para frente será dar mais foco ao assunto. "Queremos aumentar o uso de galvanizado nessa área. Hoje menos de 10% do aço da Petrobras é galvanizado e ainda não temos projetos concretos para começar nada nessa área", confessa.

Schultz, que também participou do GalvaBrasil 2011, deixou o evento convencido de que levantará essa bandeira dentro da Petrobras. "É preciso convencer o público interno da companhia sobre a necessidade de trocar o aço tradicional pelo galvanizado. O galvanizado é suficiente para manter a integridade das instalações. Creio que em um prazo entre cinco a dez anos a Petrobras conseguirá elevar a participação para cerca de 20% de galvanizados", aposta o executivo.

Eduardo Silvino, vice-presidente do Instituto de Metais Não Ferrosos (ICZ), concorda que o tema galvanização na área de óleo e gás ainda está por ser explorado. "Sendo a maior companhia exploradora de petróleo no Brasil, a Petrobras tradicionalmente vem usando esquema de pintura para proteger o aço nas plataformas e em grande parte das refinarias, onde a galvanização poderia ser empregada. Existe um gap entre a indústria de galvanização e a Petrobras. A empresa ainda não explorou na sua totalidade essa possibilidade da contribuição da galvanização como solução em plataformas", comenta Silvino.

Ele ressalta que a galvanização tem algumas limitações quando aplicada isoladamente em plataformas de petróleo, mas que a perspectiva é de se usar um sistema duplex onde a galvanização serviria também como uma proteção adicional ao esquema de pintura. "O galvanizado poderia trazer uma extensão da vida útil do aço nas plataformas, aumentando a confiabilidade e disponibilidade de operação dos equipamentos", acrescenta.

Pelos cálculos do vice-presidente do ICZ, é possível estimar que a sinergia entre galvanização e pintura permita que se estenda a duração de uma estrutura de uma a duas vezes à vida útil do equipamento. "Os custos são bastante elevados quando é necessário fazer um reparo em uma instalação. Em alguns casos requer, inclusive, a parada do equipamento, com a consequente perda produtiva", diz.

A pesquisadora do IPT observa que alguns segmentos da indústria, ao contrário da área de óleo e gás, estão bastante adiantados no uso de galvanizados. "O sistema está avançado no Brasil, e embora no setor de óleo e gás ainda seja pouco usado, outros segmentos, como o elétrico e a indústria automobilística, já usam os aços galvanizados há décadas", diz. Zehbour chama a atenção para o ramo de construção civil. "O Brasil precisa abrir os olhos para a construção civil que está muito aquém. A Europa, os Estados Unidos, Canadá e mesmo alguns países da América do Sul, já estão usando vergalhões galvanizados", afirma.


Fonte: Valor Econômico

HRT vende 45% de sua operação à TNK-BP


O valor do negócio, que envolve uma área de aproximadamente 48.500 quilômetros quadrados, foi fechado em US$ 1 bilhão

A brasileira HRT Participações em Petróleo S.A. comunicou ontem (31) a venda de 45% dos direitos de concessão sobre 21 blocos localizados na Bacia Sedimentar do Solimões à companhia anglo-russa TNK-BP. O valor do negócio, que envolve uma área de aproximadamente 48.500 quilômetros quadrados, foi fechado em US$ 1 bilhão.

Conforme os termos acordados entre as partes, uma vez que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprove a cessão de direitos de concessão da Petra Energia S.A. para a HRT O&G (opção de compra exercida no dia 25 de maio de 2011), a HRT O&G efetuará a transferência e receberá o valor ao longo de dois anos. A HRT O&G permanecerá como operadora dos blocos objeto da transferência.

A HRT O&G terá ainda direito a pagamentos adicionais pela TNK-Brasil que incluem o reembolso de custos passados e pagamentos futuros (earn-out), US$ 0,73/bbl para cada barril acima de 500 milhões de BOE do total de reservas 2P, podendo atingir US$ 5 bilhões, por um período de dez anos a contar da aprovação da Transferência pela ANP.

A TNK-Brasil terá a opção (exercível a partir de 30 meses contados da aprovação da Transferência pela ANP) de adquirir 10% adicionais dos direitos de concessão da HRT O&G nos blocos do Solimões (call), que será precificada com base nos valores de recursos e reservas. Não havendo o exercício da call, a HRT O&G terá o direito de venda dos mesmos 10% para a TNK-Brasil (put), em termos similares.

Fonte: TN Petróleo