sábado, dezembro 31, 2011

Petrobras estima 2,1 bilhões de barris de óleo em Sapinhoá


Localizado na área de Guará, é mais um campo gigante descoberto em rochas do Pré-Sal brasileiro e um dos maiores do País.

A Petrobras, operadora do consórcio do Bloco BM-S-9, apresentou no dia 29 de dezembro (quinta-feira), à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Declaração de Comercialidade da acumulação de petróleo e gás na área de Guará, no Pré-Sal da Bacia de Santos.

Na proposta encaminhada ao órgão regulador, o consórcio sugeriu que o novo campo, formado por reservatórios com petróleo de boa qualidade (30º API), seja denominado Sapinhoá, nome em tupi-guarani de um molusco marinho (Anomalocardia brasiliana). Com volume recuperável total estimado em 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), Sapinhoá é mais um campo gigante descoberto em rochas do Pré-Sal brasileiro e um dos maiores do País.

Junto com a Declaração de Comercialidade, o consórcio apresentou à ANP o Relatório Final do Plano de Avaliação da área. O relatório do Plano de Desenvolvimento (PD) do campo será submetido à ANP em fevereiro de 2012. A Declaração de Comercialidade ocorre após a execução do Programa de Avaliação Exploratória na área, realizado a partir do primeiro poço perfurado em 2008.

Foram perfurados, na área, quatro poços, incluindo um de Aquisição de Dados de Reservatórios. Além disso, em três desses poços foram concluídos quatro testes de formação (TFRs) e um Teste de Longa Duração (TLD) de cinco meses no poço descobridor. O TLD confirmou a excelente produtividade do poço descobridor, com manutenção da vazão durante todo o período de teste. Revelou, também, informações sobre as propriedades dos reservatórios, imprescindíveis para a otimização do plano de desenvolvimento.

A Declaração de Comercialidade do campo foi antecipada em um ano, considerando que o prazo final do Plano de Avaliação aprovado pela ANP era 31 de dezembro de 2012.

O sucesso exploratório obtido na área reafirma o elevado potencial do Pré-Sal e indica boas perspectivas de crescimento do volume de produção e das reservas de petróleo e gás da Companhia. O Bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com as empresas BG Group (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%).

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Grupo EBX faz balanço positivo de 2011




Novas empresas, prêmios e avanços nos empreendimentos marcaram o ano.

O ano de 2011 foi positivo para o Grupo EBX, com importantes conquistas alcançadas pelas suas cinco companhias abertas (MMX, LLX, MPX, OGX e OSX) e com o lançamento de novos empreendimentos. Ao longo do ano, a holding expandiu seu leque de atuação com a criação de três novas empresas: SIX, AUX, NRX-NEWREST. Ao todo, os investimentos do grupo somam US$ 15,5 bilhões entre 2011 e 2012 no Brasil, com geração de cerca de 20 mil postos de trabalho.
Para as cinco companhias listadas no Novo Mercado da BOVESPA, 2011 foi um marco. A MPX dobrou de tamanho com mais de 1.500 MW de energia comercializada, principalmente devido à vitória do leilão de energia A-3 realizado em agosto, e iniciou a implantação de um dos maiores complexos de geração a gás do país, a UTE Parnaíba, no Maranhão, com capacidade total de 3.722 MW. Este resultado confirma a estratégia diferenciada da MPX de integração entre a produção de gás natural e geração de energia. A empresa inaugurou a primeira usina solar de geração de energia em escala comercial do Brasil, a Usina de Tauá, e já se prepara para ampliação da capacidade.

Já a MMX obteve a certificação de 997,4 milhões de toneladas de reserva mineral na unidade Serra Azul, que está em expansão. A companhia recebeu aprovação da Licença Prévia (LP) para triplicar a capacidade produtiva dessa unidade. Também em 2011, a MMX adquiriu Superporto Sudeste e assinou contratos com a Mineração Usiminas, para a operação da Mina Pau de Vinho, e com a MRS, para o transporte de minério de terro produzido no quadrilátero ferrífero (MG) até o Superporto Sudeste, no Rio de Janeiro. A empresa assinou ainda protocolo de intenções com o governo de Minas Gerais no qual se compromete a investir R$ 4 bilhões no estado até 2014 e com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) para o plantio de mais de 200 mil mudas de árvores nativas em 106 hectares das áreas de proteção ambiental (APAs) do Rio Guandu e do Jacatirão-Guandua.

Em 2011, a OGX firmou contrato com a Shell para venda das duas primeiras cargas referentes à produção de petróleo da acumulação de Waimea, na Bacia de Campos, que terá início em janeiro de 2012. Todos os equipamentos foram instalados na locação e o cronograma de produção pode ser acompanhado com transparência através do hotsite (http://www.ogx.com.br/primeirooleo/). Ao longo do ano, a OGX bateu a marca de 70 poços perfurados, obteve a declaração de comercialidade para dois campos produtores de gás natural na Bacia do Parnaíba e recebeu Licença Prévia e Licença de Instalação para o Teste de Longa Duração (TLD) e Desenvolvimento da Produção em Waimea. A companhia também realizou uma emissão de títulos de dívida no exterior no valor de US$ 2,563 bilhões, capitalizando-se para a realização do seu plano de negócios.

Para a OSX, 2011 foi um ano de grandes realizações e conquistas. Em julho, foram iniciadas as obras da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), o maior estaleiro das Américas, baseado no Complexo Industrial do Superporto do Açu. A UCN Açu está sendo estruturada com a sócia e parceira tecnológica Hyundai Heavy Industries, líder mundial em construção naval. A OSX obteve aprovação do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para financiamento do estaleiro da ordem de R$ 2,7 bilhões. Já o FPSO OSX-2, obteve financiamento da ordem US$ 850 milhões junto a um sindicato de bancos nacionais e internacionais. Em outubro foi inaugurada a frota de unidades de produção offshore da OSX, com a chegada ao Rio de Janeiro do FPSO OSX-1.

Quanto à LLX, a empresa segue em ritmo avançado com as obras do Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ), que será o terceiro maior porto do mundo e o mais importante polo de apoio para a indústria de petróleo e gás do Brasil. Este ano, foi concluído o terminal offshore TX1 e já começou a construção do terminal onshore TX2. Ao longo de 2011, a LLX firmou importantes contratos com companhias interessadas em se instalar no Complexo Industrial do Superporto do Açu, como NKTF, Technip e Intermoor. Além disso, a companhia possui cerca de 70 memorandos de entendimento assinados com empresas interessadas em se instalar no empreendimento, como a GE.

O ano também foi de ampliação das atividades da EBX, com a criação de três novas empresas. A SIX é a empresa de tecnologia do grupo, atuando, principalmente, na área de automação industrial e pesquisa, já a AUX atua com mineração de ouro. A mais recente, anunciada esta semana, foi a NRX-NEWREST, uma joint venture do Grupo EBX com a empresa internacional de catering Newrest, que tem 15 anos de experiência e atuação em 46 países. O Grupo EBX, através da REX, sua empresa de desenvolvimento imobiliário, lançou em 2011 o R3X Corporate Leblon, um sofisticado e exclusivo centro empresarial na Zona Sul do Rio. E criou o RJX, time masculino de vôlei do Rio de Janeiro que estreou na Superliga.

Sustentabilidade e Responsabilidade social -Para reafirmar seu compromisso com o meio ambiente, o Grupo EBX lançou seu Plano de Sustentabilidade este ano, em que foram adquiridas mais 21 licenças ambientais, totalizando mais de 120 licenças obtidas até hoje. Como uma forma de reconhecimento de seus esforços, a MPX venceu o Prêmio ECO 2011, pela construção da Usina de Tauá. O prêmio é uma iniciativa da Câmara Americana de Comércio e do Valor Econômico em reconhecimento às empresas que adotam práticas socialmente responsáveis. A MPX venceu na modalidade “Práticas de Sustentabilidade”, na categoria “Produtos e/ou Serviços”, entre as empresas de médio e grande porte. Essa é a segunda vez que a empresa é contemplada com o prêmio. Em 2010, venceu na categoria “Sustentabilidade em Novos Projetos”, pelo trabalho desenvolvido com o reassentamento de 95 famílias no Maranhão, com o programa Reassentamento Vila Residencial Nova Canaã, no município de Paço do Limiar. Já a LLX foi uma das 28 empresas premiadas pelo prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro 2011, que reconhece as companhias com as melhores práticas de gestão socioambiental no Brasil.

O grupo também foi agraciado com o Prêmio Responsabilidade Social 2011, concedido pelo CIEE, em função do programa de incentivo ao primeiro emprego. Isso é um reflexo do seu compromisso com a criação e manutenção de projetos de responsabilidade social. Entre seus projetos, o grupo lançou o Programa Vila da Terra, um modelo inédito de reassentamento rural para 90 famílias; apoiou a criação de escolas de vôlei do projeto Bernardinho em cinco comunidades pacificadas do Rio; apoiou a construção do Pro Criança, um hospital de ponta para tratar crianças com doenças cardíacas; e deu continuidade ao Programa Igualar, que incentiva a contratação de pessoas com deficiência e a igualdade de oportunidades.

Principais realizações das companhias abertas.:LLX: . Conclusão do terminal offshore TX1 e início da construção do TX2 no Superporto do Açu.

.Assinatura de contratos e protocolos de intenções com empresas interessadas em se instalar no Complexo Industrial do Superporto do Açu, como NKTK, Technip e GE.

.Uma das 28 empresas premiadas pelo Benchmarking Ambiental Brasileiro 2011, que reconhece as companhias com as melhores práticas de gestão socioambiental no Brasil.

.MMX: Aquisição do Superporto Sudeste.

.Certificação de 997,4 milhões de toneladas de reserva mineral na unidade Serra Azul, em Minas Gerais.

.Contrato com a MRS para transporte de minério de ferro até 2026.

.Assinatura de um protocolo de intenções com o governo de Minas Gerais no qual se compromete a investir R$ 4 bilhões no estado até 2014.

.Assinatura de um convênio com a Firjan para o plantio de mais de 200 mil mudas de árvores nativas em 106 hectares das áreas de proteção ambiental (APAs) do Rio Guandu e do Jacatirão-Guandu.

. Arrendamento, por 30 anos, da Mina Pau de Vinho, pertencente à Mineração Usiminas.

.Aprovação de Licença Prévia (LP) da expansão da unidade Serra Azul.

.Assinatura de acordo de R$ 3,3 bilhões com a MPX para fornecimento de energia para a unidade Serra Azul (MG).

.Contratação da empresa Australiana CNEC WorleyParsons por R$ 255 milhões para prestação de serviço de engenharia, suprimentos e gerenciamento do projeto de expansão da unidade serra Azul.

. Compra de britadores giratórios e moinhos de bola, semi-autógenos e verticais, por R$ 475 milhões, para a nova usina de beneficiamento de minério de ferro da unidade Serra Azul.

.Protocolo do estudo e relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) no Instituto Estadual de Ambiente (INEA) do Rio de Janeiro, para expansão da capacidade do Superporto Sudeste de 50 milhões de toneladas de minério de ferro para 100 milhões de toneladas

.MPX: Inaugurou a Usina Tauá, primeira usina solar em escala comercial do Brasil, e anunciou a sua duplicação.

.Conquistou o Prêmio ECO 2011 pela construção da Usina de Tauá .

.Obteve Licença de Instalação para os 3.772 MW do complexo termelétrico do Parnaíba, em construção em Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão.

.Comercializou mais de 1.500 MW para o complexo termelétrico de Parnaíba, cuja primeira fase iniciará operação em janeiro de 2013.

.Venceu o leilão de energia A-3 com mais de R$ 6,5 bilhões contratados. O valor representa a contratação por 20 anos de uma usina a gás natural de ciclo combinado com 500 MW de capacidade instalada, em construção no interior do Maranhão.

.Recebeu Licença Ambiental para a Minha Cañaverales, na Colômbia, e para a construção da usina termelétrica Central Castilla, no Chile.

.OSX: Início das obras da UCN Açu, o maior estaleiro das Américas.

.Chegada do primeiro FPSO, o OSX-1, que será responsável pela produção do primeiro óleo da OGX.

.OSX recebe o primeiro de dois navios-irmãos do tipo VLCC (Very Large Crude Oil Carrier). As embarcações serão convertidas em duas unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de óleo, os FPSOs OSX-4 e OSX-5.

.OSX ganha o prêmio de Project Finance do Ano América Latina para OSX-2, da revista Project Finance International. A premiação será entregue em janeiro, em Londres.

.OGX: Declaração de comercialidade para dois campos produtores de gás natural na Bacia do Parnaíba.

. Recebimento da Licença Prévia e Licença de Instalação para o Teste de Longa Duração (TLD) e Desenvolvimento da Produção em Waimea, na Bacia de Campos.

. Emissão de títulos de dívida no exterior no valor de US$ 2,563 bilhões.

. Assinatura do primeiro contrato de venda do petróleo de Waimea.

.Início da campanha exploratória na Bacia do Espírito Santo, em parceria com a Perenco

Fonte: http://www.revistafator.com.br/