terça-feira, junho 15, 2010

Os números nada verdes da Copa


SÃO PAULO – 11 jogadores em campo, uma bola, 32 seleções classificadas, 30 dias de competição e 2,75 milhões de toneladas de dióxido de carbono emitidas.


Não se espante com a disparidade do último número: segundo um estudo realizado pela Embaixada da Noruega e pelo governo da África do Sul, a Copa do Mundo 2010 será o evento com as maiores emissões do mundo dentre aqueles que se propuseram a ser “neutros” em carbono.
A principal responsável por essas emissões é a quantidade de viagens internacionais ligadas ao evento, responsáveis por 1.856.589 toneladas de CO2, ou 67% do total. Ainda assim, excluindo este número, a pegada de carbono do mundial da FIFA 2010 é mais de oito vezes a estimada da Copa de 2006 na Alemanha.

A análise detalhou a origem das emissões (e como poluição sonora não fazia parte do estudo, as vuvuzelas escaparam da culpa).O transporte entre cidades deve corresponder a 484.961 toneladas, já o transporte dentro das cidades representa 39.577.

A construção dos estádios e uso dos materiais corresponde a 15.359toneladas de emissões, já o uso dos mesmos, incluindo gastos energéticos, deve ficar em torno de 16.637 toneladas. O uso de energia nas acomodações dos turistas, atletas, comissões técnicas, imprensa e etc representam 12% do total – 340.128 toneladas.

Entre os fatores apontados para o impressionante número total (2.753.250 toneladas emitidas) está a localização geográfica da África do Sul. Outro fator que contribui é que, apesar dos investimentos da organização para diminuir as emissões na construção de estádios, há poucos meios de transporte “limpos”, como trens elétricos, ligando as cidades.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Nokia E72 cumpre dupla jornada


Feito para o trabalho, o smartphone sisudo também faz bonito na diversão


O nome dele é Nokia E72. O sobrenome é Trabalho. E o visual sóbrio faz justiça à sua principal vocação de aparelho para abrir e-mails, editar documentos do Office e acessar a internet via Wi-Fi ou 3G. Mas o smartphone não decepciona quando acaba o expediente, com um player que aceita diversos formatos de áudio e uma câmera de respeito, com resolução de 5 megapixels. O modelo custa 1.299 reais.

O arsenal de recursos do E72 é bem completo. Ele tem A-GPS, Bluetooth, memória interna de 250 MB e cartão microSD de 4 GB. O sistema operacional é o Symbian OS na versão 9.3, e o processador tem velocidade de 600 MHz. A tela de 2,3 polegadas (pequena para navegar pela web) possui resolução de 320 por 240 pixels e não é sensível ao toque.

O teclado QWERTY possui botões confortáveis, ótima resposta e tamanho agradável. Já o trackpad central é lento e exige algum esforço para selecionar os itens do menu com precisão. A interface é modesta, com poucos elementos gráficos. Mesmo assim, se você deixar muitos aplicativos abertos, o sistema pode pedir água.
Quebra o galho na diversão

Quando o expediente acaba, o Nokia E72 continua sendo útil. O player de música e vídeo aceita diversos formatos. O smartphone toca AAC, ACC+, eAAC+, MP3, AMR-NB e WMA. Também reproduz MP4, H.264, WMV, RV, Flash vídeo e 3GP. Esse modelo ainda possui rádio FM. Outro destaque é a câmera de 5 megapixels com foco automático e flash de LED. Ela tira boas fotos em ambientes bem iluminados.

O E72 também não decepciona no quesito bateria. Durante os testes de chamada de voz realizados pelo INFOLAB, o smartphone se manteve firme por longos 596.





Fonte: http://info.abril.com.br/

Passaportes terão chips eletrônicos em 2010


Modelo de passaporte atual: estrutura será a mesma, com a adição de um chip eletrônico


SÃO PAULO – Os passaportes comuns emitidos pela Polícia Federal passarão a adotar um chip eletrônico a partir de dezembro, de acordo com publicação do dia 7 no Diário Oficial da União.

A tecnologia, que visa trazer mais segurança que o modelo atual, terá leitura dos dados feita por radiofrequência nos chamados “e-gates”. Para isso, a PF comprará, ainda este ano, guichês de imigração automáticos capazes de realizar a análise biométrica do passageiro, reduzindo, por conseguinte, as filas nos aeroportos.
As dez digitais, a foto e a assinatura do passageiro ficarão armazenadas no chip, que será inserido na contracapa do documento. Já na capa, haverá um símbolo que indicará a presença do sensor.

Segundo a publicação no Diário Oficial, qualquer autoridade do mundo poderá ler o chip e, uma vez travado, ninguém consegue alterar seus dados. Países da União Européia, Austrália, Estados Unidos e Japão já utilizam a tecnologia.

Por custar quase o dobro para ser elaborado, o passaporte com chip terá taxa de emissão mais cara ao passageiro, diz a Polícia Federal. Os valores, no entanto, ainda não foram definidos.

Na última mudança de modelo de passaporte, em dezembro de 2006, o preço aumentou de 89,10 reais para 156,07 reais.


CalabocaGalvão vira piada na internet


SÃO PAULO - Depois de atingir a primeira posição do trending topics mundial, a hashtag #CalabocaGalvão não para de render piadas na web.

Publicado ontem no YouTube, o vídeo “Salve Galvão Birds” transforma o protesto no Twitter em uma campanha para a preservação do pássaro nativo.
O vídeo explica que, anualmente, 300 mil aves são mortas e usadas na fabricação de fantasias de carnaval. O filme foca no internauta estrangeiro que busca informções sobre o assunto. Com narração em inglês e legendas em português, já foi visto 187 mil vezes.

Coordenada pelo perfil @Nerdskamikaze, a farsa também deu origem ao perfil Galvão Institute, que já conta com 2 709 seguidores.

Segundo o Galvão Institute, outro responsável pela matança das aves seria o técnico argentino Diego Maradona, viciado em cheirar as penas do pássaro.

No YouTube, o meme continua a gerar diversos outras paródias.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Marte tinha oceano que cobria 36% do planeta


Vista da região do polo norte marciano, região ricaem gelo: novos dados confirmam existência de hidrosfera no passado


ÃO PAULO – Dois novos estudos trazem mais evidências de que Marte, um dia, foi coberto por um grande oceano.

Integrando dados da NASA e da Agência Espacial Européia, obtidos pela sonda que orbita o planeta, cientistas concluíram que este oceano cobriu cerca de 36% do planeta e continha 30 milhões de metros cúbicos de água.
Isso teria formado uma camada de 550 metros de profundidade. O volume lá seria 10 vezes menor do que atualmente temos na Terra, embora Marte tenha pouco mais da metade do tamanho do nosso planeta.

Os resultados obtidos pelos pesquisadores da Universidade do Colorado em Boulder, Estados Unidos, indicam também que o planeta possuía um ciclo hidrológico similar ao da Terra, incluindo precipitações, formação de nuvens, gelo e acúmulo de água subterrânea.

A ideia de um oceano no planeta vermelho vem sendo amplamente divulgada, e desafiada, ao longo das ultimas últimas duas décadas. No entanto, esta é a primeira vez que é feita uma análise tão ampla de características relacionadas à presença de água, como dados de depósitos e de vales de rios. Os pesquisadores usaram o sistema de informação geográfica (GIS) para mapear o terreno de Marte e encontraram mais de 52 deltas de rios que estavam quase na mesma elevação (e alimentam inúmeros vales). Com base nisso, a equipe liderada por Gaetano Di Achille, que publicou seus resultados na Nature Geoscience, acredita ter encontrado os limites do oceano. Exatos 29 desses 52 deltas estavam conectados ou com um antigo oceano em Marte ou ao subterrâneo e a diversos grandes lagos adjacentes.

Mas este não é o único estudo que reforça a idéia de um grande oceano na chamada era Noachian, há mais de três bilhões de anos. Uma segunda pesquisa da Universidade, liderada por Brian Hynek e publicada no Journal of Geophysical Research – Planets,Hoke , detectou cerca de 40 mil vales de rios em Marte. Este número é quatro vezes maior do que o identificado anteriormente, e esta quantidade de vales indica a existência de muita precipitação em Marte.

Juntos, esses resultados embasam a teoria de que havia uma um ciclo de água no planeta, que integrava vales, deltas e oceano. A principal pergunta que os pesquisadores tentam agora responder é: onde foi parar toda essa água?




Fonte: http://info.abril.com.br/