sábado, abril 23, 2011

Rio traça mapa da qualificação para 104 mil vagas até 2020



Em parceria com o Dieese, governos estadual e municipal elaboram novo plano de formação profissional

Rio - A concentração de R$ 214 bilhões em investimentos no Estado do Rio até 2020 vai gerar 104 mil empregos diretos em setores bastante diversificados da economia. Governos municipal e estadual fizeram levantamento minucioso para nortear o preparo de mão de obra para essas vagas. Estudo da Secretaria de Desenvolvimento aponta que grandes eventos que terão o Rio como sede — como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 — “refinaram” a qualificação profissional.

A capacitação de profissionais para segmentos menos braçais, como moda, turismo, informática e até a ampliação de centros de pesquisas, dividem os esforços de qualificação. Os setores campeões de empregos continuam muito bem, como Construção Civil, Petróleo e Gás, Indústria Naval e Metalurgia. O estudo começou com cursos já executados em 2010, quando foram abertas 162.497 oportunidades no ensino profissionalizante. A maioria (34.321) foi na Construção Civil, seguida de Administração (26.230) e Turismo (15.206). Agora, especialistas já estão cruzando esses dados com os do Dieese para desenhar um novo mapa da qualificação oficial do Rio.

“O levantamento foi um trabalho de fôlego, envolvendo os órgãos públicos, que identificaram o número de vagas para cursos de qualificação no estado. A partir do estudo do Dieese, que identificará a demanda de trabalhadores, será possível distribuir melhor ainda o número de vagas”, explicou o secretário de Desenvolvimento, Julio Bueno. “Com isso, vamos otimizar recursos, investindo no que realmente for necessário e distribuindo melhor cursos e disciplinas onde a demanda por qualificação for mais necessária”, apontou.

Diretor da Petrocenter Escola Técnica de Petróleo e Gás, Samuel Pinheiro menciona o apagão de mão de obra qualificada na indústria naval e em petróleo e gás. “O mercado cresceu muito rápido, mas o sistema educacional não consegue acompanhar e formar na mesma velocidade”, sinaliza. Ele destaca que para formar um técnico é preciso um ano e meio. Um engenheiro exige cinco anos. “O mercado necessita de profissionais técnicos e de Nível Superior em velocidade maior. Hoje, 63% das vagas nesses setores não são preenchidas”, observa.

Para chegar aos cursos

- Juventude Cidadã (Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego): http://www.rio.rj.gov.br

- Petrobras Jovem Aprendiz: (21) 2221 - 8216.

- Prominp: https://portal.prominp.com.br/prom/index.do

- CVT Centro Vocacional Tecnológico: http://www.mct.gov.br

- Senai-RJ: 0800-231231 e portal http://www.senai.br/br/Almanaque/snai_vc_alm.aspx

- Senac Rio/Fecomércio: (21) 4002-2002 e http://www.rj.senac.br

- Inscrições nos programas abaixo podem ser feitas nos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine), sob coordenação da Setrab: (21) 2299-1349.

- Plano Territorial de Qualificação, Plano Setorial de Qualificação (Planseq) Qualifica Rio Social; Indústria do Carnaval; Serviços Nacional; Siderurgia; Comércio Varejista de Combustíveis; Nacional Comércio e Serviços Afrodescendentes; Comércio; Bares, Hotéis e Restaurantes; Telemarketing Nacional; Trabalho Doméstico Cidadão; Turismo Nacional; Cidadão Olímpico; Bolsa Família; Comércio; Construção Civil e ProJovem Urbano.

Novos polos

REGIÃO METROPOLITANA
Em alta: Moda carioca; Gemas e joias; Tecnologia da Informação (TI). Tradição: Informática; Turismo; Telecomunicações; Audiovisual

BAIXADA FLUMINENSE
Em alta: Petróleo; Gás e Energia; Calçados; Móveis. Tradição: Petroquímico; Químico; Plástico

REGIÃO LESTE
Em alta: Argila. Tradição: Indústria Naval

SERRANA
Em alta: Moda Íntima; Turismo; Metal Mecânico; TI. Tradição: Moda Íntima; Vestuário

NORTE FLUMINENSE
Em alta: Cerâmica; Petróleo, Gás e Energia. Tradição: Cerâmica; Petróleo; Fruticultura

MÉDIO PARAÍBA
Em alta: Cerâmica Vermelha; Calçados; Turismo; Metal Mecânico. Tradição: Siderurgia; Automotivo; Turismo

NOROESTE FLUMINENSE
Em alta: Rochas Ornamentais; Confecção. Tradição: Rochas Ornamentais

BAIXADAS LITORÂNEAS
Em alta: Moda Praia. Tradição: Turismo

CENTRO-SUL
Em alta: Cerâmica Vermelha; Metal Mecânico

REGIÃO OESTE
Em alta: Arco Metropolitano. Tradição: Termelétrica de Itaguaí

COSTA VERDE
Em alta: Turismo

Fonte: http://odia.terra.com.br/

Bovespa fecha em baixa de 0,81% com queda da Petrobras

Papéis da petrolífera têm queda de quase 2%; bolsa acumula perda de 1,64% no ano Com desempenhos ruins de Vale e Petrobras, a Bovespa terminou a segunda-feira (11) em queda de 0,81%, aos 68.164,36 pontos. No mês, a bolsa acumula perda de 0,61% e, no ano, de 1,64%. A petrolífera foi um dos destaques negativos do dia, enquanto a Vale também ajudou a derrubar a bolsa na última hora de operações nesta segunda-feira. Os papéis da petrolífera sentiram o baque da queda do petróleo. O barril encerrou em baixa de 2,54%, a R$ 173,65 (US$ 109,92) na Bolsa de Nova York, influenciado pela ideia de que o alto preço pode diminuir o consumo. O governo continua pressionando a Petrobras para não reajustar o preço da gasolina. As ações ordinárias (que dão direito a voto nas assembleias) da estatal terminaram em queda de 1,43% e as preferenciais (com direito a voto), de 1,86%. Já os papéis ordinários da Vale fecharam em alta de 0,13% e os preferenciais em baixa de 0,21%, mesmo com os metais encerrando majoritariamente em alta. No setor financeiro, a queda atingiu os grandes bancos. Papéis do Bradesco terminaram o dia em queda de 0,65%, do Itaú Unibanco, de 0,74%, do Banco do Brasil, de 1,33%, e do Santander, de 1,87%. Fonte: http://noticias.r7.com/