quarta-feira, setembro 08, 2010

Finep recebe propostas para financiamento de projetos de tecnologias de exploração do pré-sal


A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, recebe até a próxima quarta-feira (8) as propostas de instituições públicas e privadas sobre novas tecnologias para exploração do petróleo da camada pré-sal.

A agência vai oferecer R$ 130 milhões por meio de dois editais. O prazo vale para os interessados em se candidatar na chamada pública, no valor de R$ 30 milhões, que prevê apoio à criação e adequação de laboratórios de ciência e tecnologia para atender à demanda dos fornecedores de petróleo e gás, como desenvolvimento de produtos de segurança, válvulas e tubulações. Os recursos, não reembolsáveis, são provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Podem se candidatar os órgãos e as entidades públicas, instituições públicas e particulares de pesquisa científica e tecnológica, sem fins lucrativos. A seleção para os projetos do segundo edital, de R$ 100 milhões, foi dividida em etapas. O objetivo dessa chamada pública é o desenvolvimento de soluções tecnológicas para os desafios que surgirem com a descoberta do pré-sal, a serem desenvolvidos entre empresas e institutos de ciência e tecnologia.
No dia 16 deste mês, será divulgada a lista das entidades aptas, que enviaram carta de interesse em agosto. A partir do dia 5 de outubro, as selecionadas poderão acessar o formulário – disponível na página da Finep (www.finep.gov.br) – para apresentação completa do projeto.
De acordo com a Finep, o objetivo é desenvolver produtos e processos para atender a seis áreas de petróleo e gás: válvulas, conexões e flanges (elemento que une dois componentes de um sistema de tubulação), umbilicais submarinos (cabo de conexão entre o submarino e o navio), caldeiras, construção naval, instrumentação e automação.

Fonte: http://www।portalnaval.com.br/

Primeiro leilão do pré-sal será em janeiro


O governo federal pretende realizar no início do próximo ano o primeiro leilão de um bloco no pré-sal sob o novo regime de partilha da produção। A previsão foi feita pelo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, que em entrevista ao jornal O Globo destacou que a ideia é oferecer a área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos.

Libra está localizada a 35 quilômetros da área de Franco, que teve parte das reservas (três bilhões de barris) cedidos para a exploração pela Petrobras no regime de cessão onerosa. Em Libra, a ANP está perfurando um poço, que deverá ser concluído até o próximo mês, para delimitar suas reservas.
Haroldo Lima confidencia que estrategicamente a área de Libra não fez parte das reservas de petróleo concedidas à Petrobras para a exploração pela Cesão Onerosa (de 5 bilhões de barris). Isto porque Libra, segundo o executivo, a deverá ser o maior campo já descoberto no país, superando as reservas de Tupi (estimadas em até 8 bilhões de barris), e maiores do que em Franco (estimadas em 5,4 bilhões).
Lima não quis fazer previsões, mas técnicos da própria ANP admitem que Libra poderá ter, no mínimo, 7 bilhões de barris de petróleo em reservas.
"A perfuração do poço em Libra ainda não foi concluído, mas os dados preliminares indicam que é maior do que Franco. Parece que será o maior campo já descoberto no país", destacou Lima.
A documentação sobre o leilão de Libra já está praticamente pronta para ser encaminhada para aprovação pelo conselho Nacional de política Energética (CNPE) em novembro.
Mas isso só será possível, segundo Haroldo Lima, se a candidata do PT Dilma Rousseff vencer as eleições presidenciais já no primeiro turno. Desta forma, em novembro o Congresso poderia aprovar a nova regulamentação que cria o sistema de partilha, permitindo a realização do leilão nos primeiros meses de 2011. A ANP pretende realizar também no início do próximo ano a 11a. Rodada de Licitações de Áreas para exploração de petróleo sob o antigo regime de concessão. Nesse leilão serão oferecidas pela primeira vez, desde 2007, áreas em blocos marítimos nas áreas do pós-sal. Lima disse que serão ofertados blocos desde o norte do Espírito Santo até o Foz do Amazonas.
"Os estudos estão adiantados para entregar toda a documentação na primeira reunião do CNPE logo após as eleições. Serão blocos desde o norte do Espírito Santo até Solimões no Amazonas ," destacou Lima.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

Dragagem do Porto de Natal viabilizará cabotagem


O diretor-presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte, o engenheiro Emerson Fernandes Daniel Júnior, disse que a dragagem de aprofundamento do Porto de Natal é fundamental para a economia do estado porque viabilizará em Natal uma linha de navegação de cabotagem, feita entre os principais portos do país. A obra, orçada em R$ 34,4 milhões, vai ampliar para 12,5 metros a profundidade do complexo.
Segundo ele, a nova operação terá repercussão imediata na economia, com a diminuição do preço de certos produtos comercializados no estado, como, por exemplo, o arroz, que deixará de conter em seu preço final o valor do frete adicional rodoviário.
Além do benefício econômico, o presidente da Docas frisou que a cabotagem, por ser um meio de transporte marítimo, representa menos danos ambientais e mais conservação das estradas. Atualmente, a linha de cabotagem não existe no RN por dois motivos: A partir de Natal - porque o escoamento das cargas produzidas no RN está pulverizado; saem por rodovias ou por Pecém (CE), Mucuripe (CE) ou Suape (PE); A partir de outros portos - porque os navios que vêm desses terminais (seja no sentido Norte-Sul, seja Sul-Norte), quando chegam à costa potiguar, estão carregados e o complexo não tem profundidade para atendê-los. Esse problema, porém, está sendo sanado com a dragagem, prevista para ficar pronta ainda este ano.
Fernandes disse que as vantagens de se utilizar o transporte marítimo são inúmeras. Ele enfatiza, por exemplo, os benefícios ambientais e rodoviários. “O transporte de cargas por navios é menos poluente e tem a vantagem de não causar nenhum dano às estradas”, explicou.
A dragagem do Porto de Natal teve início em maio deste ano e está prevista para ser encerrada em dezembro. A obra faz parte do Plano Nacional de Dragagem (PND) do governo federal e está sendo realizada pela Bandeirante Dragagem.

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