sexta-feira, junho 19, 2009

Humanos se casarão com robôs em breve, diz pesquisador

Ainda neste século, humanos poderão se casar com robôs. E consumar o casamento. A tese é defendida pelo britânico David Levy, pesquisador em inteligência artificial na Universidade de Maastrich, na Holanda, que terminou recentemente seu Ph.D sobre as relações entre humanos e robôs. Em seu trabalho, intitulado Intimate Relationships with Artificial Partners (Relações íntimas com parceiros artificiais), Levy argumenta que os robôs serão tão humanos na aparência, nas funções e na personalidade, que muitas pessoas vão se apaixonar, fazer sexo e até mesmo se casar com eles. "Pode soar meio estranho, mas não é. Amor e sexo com robôs são inevitáveis", disse ele ao site LifeScience.
No ano passado, o fundador da European Robotics Research Network, Henrik Christensen, previu que as pessoas estariam fazendo sexo com robôs dentro de cinco anos. Levy considera a estimativa "bem provável", pois já existem bonecas sexuais bastante realistas à venda, e trata-se apenas de acrescentar alguns comandos eletrônicos a elas para dar-lhes mais vibração, ou alguma capacidade de resposta. "É muito primitivo em termos de robótica, mas a tecnologia já está disponível", disse.
O pesquisador também disse que há uma tendência de os robôs terem uma aparência mais "humana", além de um contato cada vez mais próximo com as pessoas. Um exemplo é a andróide Repliee 2, apresentada em outubro do ano passado no Japão. À primeira vista, não se distingue, (na foto acima, à direita), quem é a robô e quem é a estudante.
"Primeiro os robôs eram usados impessoalmente, em fábricas onde ajudavam a construir automóveis, por exemplo. Depois foram para os escritórios entregar correspondência e agora guiam visitantes por museus, entraram nas casas para limpá-las, como o Roomba. Hoje você tem brinquedos robóticos, como o cão Aybo da Sony ou pets de estimação como os Tamagotchi", exemplificou.
Blade Runner realO site lembra que a idéia de relações entre humanos e suas criações, artísticas ou mecânicas remonta à antiguidade, citando o mito grego de Pigmaleão, que se apaixonou por Galatea, estátua esculpida por ele e dotada de vida pela deusa do amor, Vênus.
Nos tempos modernos, além da ficção científica abordar o tema, há cerca de 40 anos cientistas perceberam que alguns estudantes ficavam muito atraídos pelo Eliza, um software criado para responder perguntas e que imitava um psicoterapeuta. No cinema, são inúmeras as criações - como Blade Runner ou, mais recentemente, A.I., a mostrar a interação entre humanos e andróides.
Amor programávelLevy também cita que psicólogos identificaram aproximadamente uma dúzia de razões básicas para as pessoas se apaixonarem. E quase todas elas poderiam ser aplicadas às relações entre humanos e robôs. "Por exemplo: uma das coisas que predispõe as pessoas a se apaixonarem é a similaridade de personalidade e nível de conhecimento, e tudo isso é programável".
Enfim, amor e sexo com robôs pode, à primeira vista, parecer algo muito "geek". "Mas assim que uma reportagem do tipo 'fiz sexo com um robô e foi ótimo' apareça em algum lugar como a revista Cosmo, por exemplo, acho que muitas pessoas vão querer entrar na onda", disse Levy. Para o pesquisador, não se trata mais de perguntar "se" isso vai acontecer, mas sim "quando".
A reportagem original do site LifeScience pode ser lida (em inglês) pelo atalho http://tinyurl.com/247lpm.

Fonte: www.terra.com.br

Web é melhor lugar para encontrar cara-metade, diz estudo

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos concluiu que é mais provável encontrar um companheiro na Internet do que em festas ou no trabalho, principalmente depois dos 45 anos.
A pesquisa, divulgada na última edição da revista New Scientist, entrevistou mais de 10 mil americanos que se casaram em 2006 ou 2007.
Encomendado pela agência online de relacionamentos eHarmony, o estudo mostrou que 19% dos entrevistados encontraram seus parceiros pela web, comparado a 17% no trabalho e 17% por meio de amigos.
Dos casais com idade entre 45 e 54 anos, 31% se conheceram online. Esse número diminui para 18% na faixa dos 20 aos 44 anos. Segundo os pesquisadores, os mais jovens têm mais meios de encontrar pessoas, como na faculdade, por exemplo.
"Querer casar e não estar conectado logo vai ser visto como o equivalente a querer achar um endereço dirigindo ao acaso, em vez de usar um mapa," disse Galen Buckwalter, da agência eHarmony, à New Scientist.

Fonte: www.terra.com.r

Sexo: 7,3% dos brasileiros encontraram parceiro na web

Um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde revela que 7,3% dos brasileiros tiveram relação sexual com parceiro que conheceram pela internet. Ao comentar o estudo, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que a pasta está trabalhando em redes de relacionamento para informar usuários sobre métodos de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis.
A pesquisa sobre o comportamento sexual dos brasileiros foi feita com 8 mil pessoas em todas as regiões do país, na faixa etária de 15 a 64 anos, entre setembro e novembro de 2008. Para Temporão, os dados mostram que a população está bem-informada, mas que "o problema está longe de ser resolvido¿.
"Algumas coisas nos preocupam. Precisamos de estratégias articuladas", disse ao lembrar que o Brasil registra 33 mil novos casos de contaminação pelo vírus HIV a cada ano.
Entre os pontos positivos, Temporão destacou que 33% da população usam preservativos fornecidos gratuitamente pelo governo. Segundo ele, as escolas são o segundo local de maior distribuição de camisinhas.
Para Temporão, uma mudança no comportamento sexual depende de informação, tecnologia e também de opção pessoal. "Não é possível normatizar o desejo da sociedade", afirmou o ministro, ao acrescentar que, quando o assunto é sexo, a atitude das pessoas "faz a diferença".

Fonte: www.terra.com.br

Metade dos chineses com até 25 anos vê pornografia na web

Quase metade dos chineses com menos de 25 anos visita sites pornográficos da internet, o que os expõe aos crimes do mundo virtual, revelou na quarta-feira Sun Hongyan, pesquisador da Associação de Estudo da Juventude e Criança da China. O especialista fez as declarações quando concedeu uma entrevista ao site oficial do Diário do Povo.
As conclusões do especialista vieram de um estudo realizado durante um ano. Encerrado no mês passado, o estudo pesquisou 24 mil internautas com menos de 25 anos que moram em cinco cidades chinesas, entre elas Shanghai e Beijing. Os resultados da pesquisa mostram que 48,3% dos entrevistados tinham visitado sites pornográficos e 43,4% tinham recebido emails ou e-cards (cartão eletrônico) com conteúdo violento ou obsceno. Cerca de 14,5% perderam dinheiro ou sofreram de danos físicos ou emocionais por causa disso.
"Para os jovens, a internet é uma faca de dois gumes. Pode expandir a visão, mas também os deixa vulneráveis a crimes online", analisou. Shang Xiuyun, juiz do Tribunal Popular do distrito de Haidian, Beijing, disse que as influências negativas da pornografia e da violência online conduziram a um aumento de crimes juvenis, inclusive roubo e violação sexual.
O governo chinês anunciou na semana passada que todos os computadores vendidos no mercado chinês a partir do 1º dia de julho terão que ter um software filtro pré-instalado para excluir a pornografia online.
Segundo o governo, a política quer dar resposta aos pedidos de muitas escolas e de pais de estudantes. No entanto, a medida se tornou bem polêmica quando surgiu uma preocupação com a possível violação da privacidade dos usuários.
O número de internautas na China chegou a 316 milhões no fim de março passado e maioria deste grupo tem menos de 25 anos, revelou o Centro de Informação da Internet da China.

Fonte: www.terra.com.br

Dimensão do prejuízo do YouTube é desconhecida

O líder entre os serviços de vídeo da internet, o YouTube, teve seus prejuízos superestimados por alguns analistas, mas o Google, que o controla, não se incomoda com essa incorreção estatística, de acordo com um estudo divulgado .
Consultores de tecnologia da RampRate projetam que o prejuízo operacional do YouTube este ano fique em US$ 174,2 milhões - muito abaixo da estimativa de US$ 470,6 milhões em déficit apresentada por Spencer Wank e Kenneth Sena, analistas do banco Credit Suisse, em um relatório que saiu em abril e se tornou assunto quente de debates tanto nos mercados financeiros quanto na internet.
O duelo entre as diferentes projeções representa a mais recente reviravolta em um jogo de adivinhações que vem intrigando os investidores desde que o Google concluiu a aquisição do YouTube, por US$ 1,76 bilhão, no final de 2006.
Ainda que o YouTube tenha se tornado uma diversão cada vez mais popular desde que o Google assumiu o controle, o serviço ainda não conseguiu provar que será capaz de gerar lucros.
O Google reconheceu que o YouTube opera com prejuízo, mas se recusa a fornecer quaisquer detalhes específicos, deixando a pessoas de fora da empresa a tarefa de estimar a dimensão do rombo.
E os cálculos que o mercado desenvolve a respeito em geral conduzem a conclusões imprecisas, de acordo com Patrick Pichette, o vice-presidente financeiro do Google.
"A maior parte das pessoas cria uma visão sobre o quanto nos custa fazer determinadas coisas observando do lado de fora, e é comum que elas exagerem em suas estimativas", disse Pichette em entrevista à revista canadense Maclean, pouco depois que o Credit Suisse veiculou seu relatório sobre as finanças do YouTube. Mas o Google não tem muito incentivo para corrigir os enganos quanto ao prejuízo real do YouTube, de acordo com a RampRate, uma empresa que se especializa em gestão de custos de tecnologia.
A RampRate estima que a percepção de um grande prejuízo no YouTube ajude o Google a negociar contratos mais favoráveis com os estúdios de cinema, as gravadoras e as produtoras de TV que licenciam seus programas para o serviço. Além disso, os detentores de direitos autorais se sentem menos estimulados a recorrer à Justiça em busca de indenização por royalties não recebidos e outros prejuízos, caso considerem que o YouTube é uma operação altamente deficitária, ao menos na interpretação oferecida pela RampRate.
"O Google sem dúvida adora a ideia de que o YouTube seja considerado como um exemplo de insensatez financeira", afirma o relatório da RampRate.
Aaron Zamost, porta-voz do YouTube, não quis comentar o relatório diretamente, mas enfatizou que o serviço vem veiculando publicidade nos ou junto aos milhões de vídeos que exibe, em um esforço para reduzir as perdas. Ele também disse que o Google tinha pouco interesse em exagerar prejuízos porque o YouTube divide receitas com parceiros de negócios da empresa.
"Queremos o sucesso de nossos parceiros, porque o sucesso deles é sucesso para nós", afirmou.
Ainda que venha cortando custos para enfrentar a recessão nos Estados Unidos, o Google ainda tem condições de subsidiar o YouTube com o dinheiro que lucra por meio de seu serviço de buscas. O Google teve receita da ordem de US$ 4,2 bilhões no ano passado e iniciou este ano com um lucro de US$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre.
Os analistas em geral aceitam a estimativa do Credit Suisse, de uma receita de US$ 241 milhões para o YouTube este ano. A RampRate trabalhou com esse número em seus cálculos, e usou também o cálculo do Credit Suisse no sentido de que o youTube investirá US$ 332 milhões em aquisições de vídeos, comissões de publicidade e custos fixos gerais, este ano.
O grande mistério é quanto custa, para o Google, armazenar e distribuir as 20 horas de vídeo que o sistema recebe a cada minuto.
Depois de consultarem especialistas do setor, Wang e Sena concluíram que o Google deve gastar US$ 380 milhões em banda de internet, hardware e software, e despesas de centrais de processamento, para manter o YouTube operacional. Já a RampRate estima que esse total seja da ordem de US$ 83 milhões.
Essa estimativa mais baixa presume que o Google tenha negociado acordos que resultam em redução de custos com os fornecedores de banda larga e outras empresas que operam nos bastidores dos serviços de dados na internet. A RampRate também acredita que a tecnologia exclusiva do Google ajude o YouTube a manter seus custos sob controle, ideia que Pichette endossou em sua entrevista à Maclean.
"Quando as pessoas utilizam modelos, elas em geral adotam os preços padrão do setor para banda, armazenagem - mas nós criamos tudo do zero", disse Pichette. "Assim, conhecemos nossa posição de custo, e ninguém mais o faz".
O Credit Suisse mantém as estimativas que divulgou em abril, diz Sena, o autor do relatório. "Nós nos sentimos muito confortáveis com as nossas avaliações",

Fonte: www.terra.com.br