Nos próximos dois anos, a Shell planeja perfurar de sete a dez novos poços no País, incluindo áreas do pré-sal, afirma o presidente da companhia no Brasil, André Araujo. O executivo detalha que o ritmo de investimentos deverá se acelerar, e que o Brasil é hoje um dos seis países chave para Shell mundial.
“A Shell tem um robusto programa de perfuração no Brasil, o que vai colaborar para nos manter na liderança entre as petroleiras internacionais que atuam aqui.” A prioridade atual para a empresa é a exploração da Bacia de Santos. De acordo com Araujo, a companhia vai retirar gás “não convencional” do território. A commodity está concentrada em reservatório com baixa permeabilidade na rocha, criando um desafio tecnológico para a companhia.
“Isso torna a extração mais difícil, vários poços serão necessários para conseguir uma descoberta comercialmente viável.” A análise do executivo, no entanto, é de que se trata de uma fonte de valor, além de limpa. “A empresa tem uma grande experiência neste tipo de exploração”, ressalva.
Recentemente a empresa antecipou a exploração de cinco blocos on-shore na Bacia de São Francisco. O objetivo, segundo Araujo, é identificar a presença de gás em escala comercial. “A iniciativa faz parte da perspectiva da Shell de que, em 2012, a produção de gás natural ultrapasse a de petróleo pela primeira vez na história da companhia.” O presidente da Shell no Brasil explica que a prioridade dada ao gás está em linha com a tendência de menor uso do petróleo mundialmente e consequente adoção de combustíveis menos poluentes, como gás e biocombustíveis.
ENERGIA RENOVÁVEL - Enquanto na América do Norte o foco da companhia na área de energias renováveis é a geração por meio de usinas eólicas, no Brasil Araujo destaca a importância dos programas na área de biocombustíveis. Para o executivo, o etanol produzido a partir da cana de açúcar caminha para se tornar uma commodity global. A aposta da companhia no setor é alta. Neste ano, a empresa firmou join venture com a produtora de açúcar e etanol Cosan, para criar a Raízen.
“No ano passado, o etanol foi o principal responsável no aumento do mercado de combustíveis. O crescimento na venda de carros flexfuel é um exemplo. Para acompanhar essa demanda, é necessário investir nesse mercado”, afirma Araujo. O executivo afirma ainda que a empresa está direcionando recursos para o desenvolvimento de lubrificantes que ajudem a aumentar a economia de combustível.
As iniciativas da Shell no País incluem cerca de R$ 20 milhões em investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) para construir centros de tecnologia especializados em biocombustíveis avançados e modelagem estratigráfica. Além disso, neste ano, a companhia vai iniciar dez novos programas sociais, além dos tradicionais investimentos, totalizando recursos de R$ 6 milhões – mais do dobro do aplicado em 2010.
FUTURO - O presidente da Shell no Brasil aposta em demanda crescente por energia no mundo. “No ritmo de desenvolvimento em que estamos, a demanda global deve dobrar até meados deste século, em relação aos níveis do ano 2000”, estima Araujo.
Ele ressalta que o número pode triplicar, caso a maneira de se fazer negócios no mundo continue a mesma. “Nesse cenário de mudanças, a Shell preferiu aumentar os investimentos em gás natural, por exemplo, porque acredita que essa fonte será importante componente do sistema de energia de baixo carbono em 2030.”
Fonte: J.Commercio
“A Shell tem um robusto programa de perfuração no Brasil, o que vai colaborar para nos manter na liderança entre as petroleiras internacionais que atuam aqui.” A prioridade atual para a empresa é a exploração da Bacia de Santos. De acordo com Araujo, a companhia vai retirar gás “não convencional” do território. A commodity está concentrada em reservatório com baixa permeabilidade na rocha, criando um desafio tecnológico para a companhia.
“Isso torna a extração mais difícil, vários poços serão necessários para conseguir uma descoberta comercialmente viável.” A análise do executivo, no entanto, é de que se trata de uma fonte de valor, além de limpa. “A empresa tem uma grande experiência neste tipo de exploração”, ressalva.
Recentemente a empresa antecipou a exploração de cinco blocos on-shore na Bacia de São Francisco. O objetivo, segundo Araujo, é identificar a presença de gás em escala comercial. “A iniciativa faz parte da perspectiva da Shell de que, em 2012, a produção de gás natural ultrapasse a de petróleo pela primeira vez na história da companhia.” O presidente da Shell no Brasil explica que a prioridade dada ao gás está em linha com a tendência de menor uso do petróleo mundialmente e consequente adoção de combustíveis menos poluentes, como gás e biocombustíveis.
ENERGIA RENOVÁVEL - Enquanto na América do Norte o foco da companhia na área de energias renováveis é a geração por meio de usinas eólicas, no Brasil Araujo destaca a importância dos programas na área de biocombustíveis. Para o executivo, o etanol produzido a partir da cana de açúcar caminha para se tornar uma commodity global. A aposta da companhia no setor é alta. Neste ano, a empresa firmou join venture com a produtora de açúcar e etanol Cosan, para criar a Raízen.
“No ano passado, o etanol foi o principal responsável no aumento do mercado de combustíveis. O crescimento na venda de carros flexfuel é um exemplo. Para acompanhar essa demanda, é necessário investir nesse mercado”, afirma Araujo. O executivo afirma ainda que a empresa está direcionando recursos para o desenvolvimento de lubrificantes que ajudem a aumentar a economia de combustível.
As iniciativas da Shell no País incluem cerca de R$ 20 milhões em investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) para construir centros de tecnologia especializados em biocombustíveis avançados e modelagem estratigráfica. Além disso, neste ano, a companhia vai iniciar dez novos programas sociais, além dos tradicionais investimentos, totalizando recursos de R$ 6 milhões – mais do dobro do aplicado em 2010.
FUTURO - O presidente da Shell no Brasil aposta em demanda crescente por energia no mundo. “No ritmo de desenvolvimento em que estamos, a demanda global deve dobrar até meados deste século, em relação aos níveis do ano 2000”, estima Araujo.
Ele ressalta que o número pode triplicar, caso a maneira de se fazer negócios no mundo continue a mesma. “Nesse cenário de mudanças, a Shell preferiu aumentar os investimentos em gás natural, por exemplo, porque acredita que essa fonte será importante componente do sistema de energia de baixo carbono em 2030.”
Fonte: J.Commercio