sábado, outubro 29, 2011

OSX apresenta resultados do 3° trimestre de 2011


Construção da UCN e obtenção de financiamento para o FPSO OSX-2 são destaques no período

A OSX, empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás natural, do Grupo EBX, fechou o terceiro trimestre de 2011 com importantes realizações: o início da Construção da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), a chegada do FPSO OSX-1 ao Rio de Janeiro, a assinatura do contrato para a construção do FPSO OSX-3, a assinatura do contrato de financiamento para construção do FPSO OSX-2 (US$ 850 MM) e a divulgação do Plano de Execução 2011-2015.

O resultado financeiro líquido em nove meses (findos em 30 de setembro de 2011) é de R$ 134,8 milhões. O caixa consolidado da OSX e de suas controladas em 30 de setembro foi de R$ 1,6 bilhão.

“A OSX vem obtendo significativas conquistas, afirmando sua posição de liderança no Brasil, nos setores de construção naval, fretamento de unidades de produção offshore e serviços operacionais. Em julho, iniciamos as obras da Unidade de Construção Naval do Açu, o maior estaleiro das Américas, na Cidade de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro; para a realização desse empreendimento, obtivemos aprovação do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante para uma linha de crédito da ordem de R$ 2,7 bilhões; já somamos uma carteira firme de pedidos da ordem de US$ 5 bilhões, composto por 7 unidades, sendo 5 FPSOs e 2 plataformas fixas para atender à demanda de nossa cliente âncora OGX. Estamos também desenvolvendo e implementando o ITN – Instituto Tecnológico Naval, que realizará, em parceria do SENAI/FIRJAN, nesta primeira etapa, o treinamento e capacitação profissional de milhares de futuros colaboradores da equipe da OSX”, comentou Luiz Eduardo Carneiro, Diretor Presidente da OSX.

Conclusão das obras da UCN Açu está prevista para 2014
As atividades de construção da UCN Açu começaram em julho com a entrada de equipes especializadas na supressão de vegetação e resgate da fauna. A previsão de entrega e conclusão das obras da UCN Açu permanece para o 1° semestre de 2014, no Complexo Industrial do Superporto do Açu, em São João da Barra, no norte do Estado Rio de Janeiro. O processo construtivo propiciará entregas parciais de importantes seções do estaleiro e permitirá à OSX iniciar a operação parcial do estaleiro no primeiro trimestre de 2013, atendendo, dessa forma, às necessidades da OGX e da indústria de E&P.

Parceria Tecnológica com a Hyundai
A Hyundai Heavy Industries, líder mundial em construção naval, é sócia e parceira estratégica da OSX. Essa parceria prevê transferência de know-how e treinamento da equipe da UCN Açu, tendo como principal foco propiciar à OSX atingir níveis de produtividade asiática em construção de equipamentos offshore de óleo e gás. A Hyundai está atuando no detalhamento do projeto da UCN Açu, que está sendo desenvolvido pela EPC Engenharia, com o apoio técnico de um grupo de seis especialistas sul-coreanos baseados no Brasil e o suporte da matriz na Coréia do Sul.

A OSX já concluiu a contratação da construção, pela Hyundai, do guindaste Goliath, maior do gênero nas Américas, com capacidade de 1.600 toneladas, que será instalado no dique seco da UCN Açu. Está em fase bastante adiantada a análise e definição das propostas para aquisição dos demais equipamentos do estaleiro ao longo deste segundo semestre de 2011, conforme cronograma de contratação.

A OSX já recebeu da Hyundai a primeira parte dos procedimentos operacionais das atividades de fabricação e montagem de unidades offshore. Até o final de 2011, a Hyundai deverá concluir esta etapa, que antecede o treinamento. Está prevista a participação de cerca de 40 especialistas sul-coreanos da Hyundai no treinamento a ser realizado no Brasil, enquanto 80 profissionais brasileiros da OSX serão treinados nas instalações da HHI na Coréia do Sul.

Fonte: http://www.macaeoffshore.com.br/

ANP multa 12 operadoras de petróleo em R$ 29 milhões


As auditorias feitas pela ANP ainda não abrangem a totalidade das áreas leiloadas

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai aplicar multa de R$ 29 milhões em 12 operadoras de áreas exploratórias de petróleo pelo não cumprimento das regras de conteúdo local estabelecidas no contrato. A multa é referente às áreas leiloadas nas 5ª e 6ª rodada de licitações realizadas pela ANP entre 2003 e 2004.

O valor é o mesmo ao aplicado pela agência reguladora à Petrobras sobre 44 contatos da estatal referentes a áreas licitadas nas mesmas rodadas. A companhia já pagou a dívida, e obteve desconto por não recorrer da decisão da ANP.

As auditorias feitas pela ANP ainda não abrangem a totalidade das áreas leiloadas e cumprem apenas uma checagem referente ao período exploratório. Isso significa que, ao avaliar os projetos de desenvolvimento das mesmas áreas, há uma tendência de as multas aumentarem exponencialmente.

Além da primeira multa aplicada à Petrobras, receberam notificações da reguladora a Maersk Oil, Aurizônia Petróleo, Petrosynergy, Partex, Arbi, BP, Petrogal, Petrorecôncavo, Shell, Sonangol Starfish, Statoil e W.Washington.

As duas rodadas apresentaram este tipo de divergências em relação ao porcentual contratado por conta de regras que valeram apenas naquela ocasião. Até a quarta rodada não havia exigência de conteúdo nacional mínimo. Nas quinta e sexta rodada, o governo adotou a exigência como peso na decisão final para o arremate do bloco.

"Começou a valer a lógica de que o pior bloco é o bloco perdido. E as empresas jogaram no máximo a expectativa de conteúdo nacional. Algumas chegaram a colocar 100%, apesar de sabermos que isso seria impossível de ser alcançado", comentou a diretora da ANP, Magda Chambriard.

Segundo ela, a multa vem agora como sendo uma "segunda parcela" do bônus de assinatura das áreas. "Na prática, é como se as empresas tivessem optado por adiar o pagamento do bônus de assinatura", comentou.

As regras de conteúdo nacional foram alteradas novamente a partir da sétima rodada, com a criação de um teto a ser apresentado pelas empresas em referência à aquisição de bens locais. Além disso, a ANP passou a exigir certificação dos bens adquiridos no País.

Fonte: Diário do Grande ABC

Refinaria de Cubatão recebe aporte de US$ 3 bilhões


O diesel é o principal derivado de petróleo produzido pela refinaria

A Petrobras iniciou neste mês as obras de modernização da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), que vão reduzir em 90% o teor de enxofre presente no óleo diesel. O projeto integra um mega-investimento da petrolífera de US$ 3 bilhões que contempla, também, a redução de enxofre na gasolina - este em fase final.

Sozinha, a modernização do processamento do diesel da RPBC representa um investimento de aproximadamente US$ 1,7 bilhão. O objetivo é reduzir a presença de enxofre de 500 ppm (partes por milhão) para 50 ppm.

No dia 4 deste mês, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emitiu a licença de instalação da obra. Ao mesmo tempo, tiveram início os trabalhos de fundação. No total, a modernização deve durar três anos, disse o gerente geral da RPBC, William França. "Os investimentos pesados se darão em 2012 e 2013. Hoje são 500 pessoas trabalhando em empregos diretos", afirmou o executivo.

O diesel é o principal derivado de petróleo produzido pela refinaria da Petrobras em Cubatão. Responde por 52,8% do volume processado na instalação. Em seguida, vem a gasolina, com 18,5% de participação. Hoje, a capacidade total de refino da RPBC é de 27,5 mil metros cúbicos por dia, o equivalente a 173 mil barris de petróleo bruto diários.

Fonte: Valor Econômico