terça-feira, julho 13, 2010

Urna com biometria será usada em 60 cidades


SÃO PAULO - Nas eleições do próximo mês de outubro, a identificação biométrica de eleitores será utilizada em 60 municípios brasileiros. A tecnologia, que identifica o cidadão a partir da leitura eletrônica da impressão digital já foi testada em 2008 em três cidades: Colocado do Oeste (RO), Fátima do Sul (MS) e São João Batista (SC). O objetivo do recurso é tornar o processo de votação mais seguro, inviabilizando fraudes.
Para orientar os eleitores sobre o processo de votação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou um hotsite com uma série de vídeos que explicam o funcionamento das urnas eletrônicas e do chamado voto biométrico. Nos municípios que utilizarão a identificação pela impressão digital, mais de um milhão de eleitores já passaram por um recadastramento, no qual tiveram as impressões, além de fotografia, coletados. A expectativa do TSE é que até 2018, todas as cidades brasileiras tenham urnas com leitores biométricos.
No dia da votação, ao invés de ter o sistema da urna eletrônica liberada pelos mesários,o eleitor só precisará colocar o dedo no leitor biométrico, para confirmar sua identidade. Caso o sistema falhe ou haja dúvidas dos mesários em relação ao eleitor, eles poderão conferir, na folha de votação, as fotos de todos os eleitores registrados naquela seção, impedindo que uma pessoa vote em nome de outra. Os novos procedimentos também devem tornar o processo mais rápido, segundo o TSE.
A urna eletrônica começou a ser utlizada nas eleições de 1996, em pouco mais de 50 municípios brasileiros, e hoje chega a 100% do território nacional durante os processos eleitorais.

Fonte: http://info.abril.com.br/

O homem supersônico


SÃO PAULO - Em algum dia nas próximas semanas, o paraquedista Felix Baumgartner vai saltar de um balão a 36 quilômetros de altitude. Ele pretende ser o primeiro ser humano a superar a velocidade do som em queda livre, além de bater três outros recordes. Para isso, vai suportar temperaturas de até 56 graus negativos e uma pressão tão baixa que poderia fazer seu sangue ferver. Um balão estratosférico e uma roupa especial devem garantir sua sobrevivência.

Baumgartner, que é austríaco e tem 41 anos, é conhecido pelos saltos espetaculares que faz. Em 1999, ele saltou da mão do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Ele planeja o salto da estratosfera desde 2005. Além da maior velocidade em queda livre (1 277 km/h), o paraquedista busca as marcas de maior altitude de salto (36 580 metros) e maior tempo em queda livre (5 minutos e 35 segundos). Será, também, o mais elevado voo de balão tripulado já realizado. A 36 quilômetros do chão, quase não há oxigênio. A temperatura chega a 56 graus negativos e a pressão é tão baixa que o ponto de ebulição da água cai a 36,6 graus. Nessas condições, ele morreria em menos de 10 segundos. O segredo para sair inteiro está no equipamento.

Uma equipe de 60 pessoas cuidou de cada detalhe do projeto. O brasileiro Ricardo Varela Corrêa ficou responsável pela plataforma de lançamento. “Quando o balão estiver cheio de hélio, ele terá 300 metros de diâmetro”, diz Corrêa, que é doutor em computação científica. Por 11 anos, ele dirigiu o lançamento de balões no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). “Eles custam 500 000 dólares cada e levam seis meses para ser fabricados”, diz.
Durante a ascensão, Baumgartner ficará numa cápsula de fibra de vidro. Nela, a temperatura e a pressão estarão garantidas. Ao saltar, porém, tudo o que vai separá-lo da morte serão o macacão pressurizado e o capacete. Ambos foram fabricados pela empresa David Clark, que desenvolve trajes espaciais para a NASA. “É uma roupa parecida com a que é usada pelos militares em aviões de grande altitude”, explica Mike Todd, engenheiro responsável pela segurança do traje. “A diferença é que os pilotos ficam sentados. No nosso caso, a roupa é feita para uso em pé. Há juntas nos ombros e nos joelhos, o que a torna mais flexível”, diz.
A roupa deverá manter a pressão constante, apesar da enorme variação de altitude durante o salto. Também vai fornecer oxigênio ao paraquedista. Como o salto vai durar menos de 10 minutos, sua construção é mais simples que a dos trajes espaciais. “Usamos um tecido que permite que a umidade saia, mas impede a entrada de vento. Esse sistema mantém a temperatura do corpo”, explica Todd. Já o capacete, feito de fibra de vidro, tem visor aquecido para evitar o congelamento.
A roupa e o sistema triplo de paraquedas foram aprovados em mais de 30 saltos de teste. Agora, a equipe entra na reta final para o grande voo, que deve acontecer em junho ou julho. O local e a data dependem das condições climáticas. Mas é provável que seja na região de Roswell, no estado americano do Novo México. Como o pouso será no deserto, Baumgartner vai carregar três aparelhos de GPS para que possa ser localizado. Por garantia, ele também vai levar um gadget infalível para chamar a atenção da equipe de resgate: um pequeno espelho de bolso.

Fonte: http://info.abril.com.br/

NASA flagra 'fogos de artifício' no espaço


SÃO PAULO – Um aglomerado de estrelas muito jovens e brilhantes foi captado pela NASA.

A bela aparência de fogos de artifício esconde a intensa atividade nesta nebulosa localizada há 20 mil anos-luz, na constelação de Carina.
Dentro dela, o cluster NGC 3603 fervilha de atividade. A radiação ultravioleta e os violentos ventos estelares foram soprados através de uma enorme cavidade na camada de gás interestelar e poeira que o cerca.
A região contém algumas das maiores estrelas conhecidas e fornece pistas importantes sobre a formação de sóis de grande massa. Este tipo de estrela morre jovem porque consome hidrogênio rapidamente.

Fonte: http://info.abril.com.br/

NASA fotografa 'dragão' no espaço


No topo, imagem feita com luz visível; abaixo, infravermelho revela o dragão


SÃO PAULO - Uma nuvem de poeira em forma de dragão parece voar com as estrelas nessa nova imagem do telescópio espacial Spitzer, da NASA.
A curiosa forma que a nebulosa M17 SWex assume na luz infravermelha, no entanto, desaparece na luz visível (topo).
Essa grande nuvem forma novas estrelas a taxas incríveis e, tamanha agitação em seu interior, também causa a formação de uma bolha gigante no gás e poeira - que aparece no canto esquerdo na nebulosa.
A imagem em infravermelho foi feita com três cores: o azul representa a luz de 3,6 microns, enquanto o verde mostra a luz a 8 microns. O vermelho corresponde a 2,4 microns.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Flash suportará 3D, diz Adobe

SÃO PAULO – Um porta-voz da Adobe admitiu, esta semana, que a companhia trabalha numa nova versão do player que permitirá criar e exibir animações em 3D.

Chamado provisoriamente de Flash 3D Future, a nova versão do Flash permitirá que navegadores de internet carreguem e exibam imagens em três dimensões para PCs.
A Adobe, no entanto, não disse quando poderá revelar um beta deste produto.
Apesar de seu predomínio na web, a plataforma Flash vive um momento delicado. Além da concorrência do Silverlight, produto similar da Microsoft, o Flash sofre oposição da Apple que acusa a tecnologia da Adobe de consumir muita bateria e abrir vulnerabilidades para crackers.
Os iPhones e iPads não suportam Flash, plataforma suportada por distribuições Android.


Fonte: http://info.abril.com.br/