terça-feira, agosto 23, 2011

Graça Foster: US$ 13,2 bilhões previstos na área de Gás e Energia



A maior parcela dos recursos (US$ 5,9 bilhões) será destinada à conversão de gás natural em ureia, amônia, metanol e outros produtos usados para produção de fertilizantes. E US$ 3,4 bilhões será direcionada para novos pontos de entrega de gás natural e gestão junto às distribuidoras, com objetivo de aumentar as vendas.

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, detalhou na tarde do dia 09 de agosto (terça-feira), os investimentos de US$ 13,2 bilhões previstos para o período entre 2011 e 2015 na área de Gás e Energia. Destes, especificou, US$ 12,9 bilhões serão investidos no Brasil. Graça ressaltou que a sua área tem como objetivo para o período obter o “resultado econômico máximo com o mínimo de investimento possível”. O Plano de Negócios da Petrobras prevê, ao todo, US$ 224,7 bilhões de investimentos entre este ano e 2015.

Graça lembrou que a Companhia já fechou o ciclo da malha de transporte de gás natural, que consumiu recursos de US$ 15 bilhões. A maior parcela dos recursos (US$ 5,9 bilhões) será destinada à conversão de gás natural em ureia, amônia, metanol e outros produtos usados para produção de fertilizantes. Outra grande parte do orçamento (US$ 3,4 bilhões), revelou a diretora, será direcionada para novos pontos de entrega de gás natural e gestão junto às distribuidoras, com objetivo de aumentar as vendas. “Existem 27 companhias distribuidoras (estaduais) de gás no Brasil e a Petrobras têm participação em 21 delas”, enumerou Graça. Além disso, US$ 2,8 bilhões serão investidos na geração de energia termelétrica e US$ 800 milhões serão destinados à cadeia de Gás Natural Liquefeito (GNL) – regaseificação e liquefação – para escoamento do gás do pré-sal e atendimento do mercado termelétrico. “Temos tido, no pré-sal, resultados cada vez melhores”, comemorou Graça, ressaltando a correlação da sua área com a área de Exploração e Produção, que fornece o gás.

Em 2015, está previsto o fornecimento, por parte da área de Exploração e Produção, de 78 milhões de m³ por dia. Esse volume, em função do crescimento da produção de óleo e gás previsto pela Companhia, subirá para 102 milhões m³ por dia em 2020. Esse montante representa grande parte da oferta de gás natural no País. A diretora também falou da oferta e demanda totais por gás natural atualmente. “Prevemos ter 10 milhões de metros cúbicos por dia de oferta acima da demanda em 2011”. A demanda este ano está prevista para alcançar 96 milhões de metros cúbicos por dia.

Por fim, a diretora listou os principais projetos da carteira de G&E. Entre eles estão o Terminal de Regaseificação da Bahia, com capacidade de 14 milhões de metros cúbicos por dia, previsto para entrar em operação em janeiro de 2014; a Usina Termelétrica Baixada Fluminense, com capacidade de geração de 512 MW, prevista para entrar em operação em março de 2014; a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN III), que produzirá 1,2 milhão de toneladas por ano de ureia, além de 81 mil toneladas por ano de amônia, e entrará em operação em setembro de 2014; o Complexo Gasquímico (UFN IV), que produzirá ureia, melamina, ácido acético, ácido fórmico e metanol e entrará em operação em junho de 2017, a Planta de Amônia (UFN V), cuja operação está prevista para ser iniciada em setembro de 2015.

Os investimentos na área de fertilizantes permitirão ao País alcançar a autossuficiência em amônia em 2015 (hoje o Brasil importa 53% do que consome), reduzir a 28% a dependência da ureia importada também em 2015 (atualmente 53% do que é consumido é importado) e a 20%, em 2017, a importação do metanol – hoje 68% do que é consumido no País vem de fora.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Diretora do FGV in Company debate necessidade de treinamento na indústria de petróleo e gás


Goret Pereira Paulo, diretora executiva do FGV in company, palestrará no 4º Pré-Salt

A demanda por treinamentos na área de energia vem aumentando nos últimos anos em decorrência dos investimentos no setor e da necessidade de mão de obra qualificada. A constatação é da coordenadora do Núcleo de Energia e diretora adjunta do FGV in company - programa da Fundação Getúlio Vargas que customiza conteúdos para empresas - Goret Pereira Paulo. Com base nessa experiência, a economista ministrará no próximo dia 18 a palestra “Necessidade de treinamento na indústria de petróleo e gás” no 4º Pré-Salt & Deepwater Brazil Forum que será realizado no Rio de Janeiro entre os dias 16 e 18 de agosto(terça a quinta-feira).

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), o pré-sal deve gerar cerca de 500 mil novos empregos até 2020. Dados do FGV in company mostram que regulação e mercado de energia são os temas preferidos das empresas do setor em se tratando de capacitação. Entre seus clientes estão a FMC Technologies, a Petrobras e a Agência Nacional de Petróleo (ANP). O FGV in company mantém em sua carteira de clientes 30,5% das organizações do setor de energia que fazem parte das 500 maiores empresas atuantes no Brasil.

O 4º Pré-Salt será realizado no Centro de Convenções Sulamérica e terá como grande temática a operacionalização do pré-sal brasileiro: regulação, investimentos, boas práticas de segurança, qualificação de mão-de-obra, licenciamento ambiental, fusões e aquisições e aspectos técnicos da exploração.

FGV in company: é um Programa da Fundação Getúlio Vargas que nasceu em 2005, com o intuito de customizar conteúdos para atender às demandas específicas de empresas, universidades corporativas, organizações públicas e entidades do terceiro setor. Os programas oferecem abordagens inovadoras com os mais novos conceitos e ferramentas para o desenvolvimento dos negócios de cada organização. Os cursos são montados por professores com experiência acadêmica e vivência empresarial em setores específicos da economia que, através de estudos de casos, levam o cotidiano das empresas para a sala de aula.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

BASF investe em Complexo de Ácido Acrílico de escala global no Brasil



Maior investimento da história da BASF na América do Sul, com nício das atividades produtivas planejado para 2014. ABraskem S.A. será o parceiro estratégico no fornecimento de matérias-primas e utilidades, com início da produção de acrilato de 2-etil-hexila em Guaratinguetá, São Paulo, Brasil.

A BASF investirá em um Complexo Produtivo de escala global para a produção de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP) em Camaçari, Bahia, Brasil. Será a primeira fábrica de ácido acrílico e superabsorventes da América do Sul. Com um investimento superior a 500 milhões de Euros, este será o maior aporte da BASF ao longo de sua história de 100 anos na América do Sul.

Além disso, a BASF passará a produzir acrilato de 2-etil-hexila, uma importante matéria-prima para as indústrias de adesivos e tintas especiais, no atual Complexo Químico de Guaratinguetá, São Paulo. Esta também será a primeira fábrica do produto na América do Sul.

Com o novo Complexo de Ácido Acrílico, a BASF assegurará o fornecimento de matéria-prima para importantes produtos, como: fraldas, químicos para construção, resinas acrílicas para tintas, tecidos e adesivos.

“A BASF é atualmente líder global e regional na cadeia de valor dos acrílicos. Em função do forte crescimento do Brasil, chegou a hora para realizarmos este importante investimento, que irá fortalecer nossa posição de liderança e ratificar nossa confiança no desenvolvimento do mercado sul-americano”, diz Dr. Stefan Marcinowski, membro da Junta Diretiva da BASF SE.

“O projeto reforça a importância da região para a BASF, assegurando o fornecimento de nossos produtos para nossos clientes na América do Sul e contribuindo para o desenvolvimento do País”, afirma Dr. Alfred Hackenberger, Presidente da BASF para a América do Sul.

O Polo de Camaçari foi escolhido em função da disponibilidade de matéria-prima (propeno) e utilidades, fornecidas pela Braskem S.A., a maior indústria química do Brasil e parceira estratégica da BASF neste projeto.

“O acordo com a BASF permitirá potencializar os benefícios para toda a cadeia produtiva do ácido acrílico, não apenas em razão da capacidade de produção do projeto e do porte do investimento como também pelas tecnologias disponíveis. Além disso, estimulará o surgimento de um novo ciclo de investimentos no Polo de Camaçari, atraindo novas empresas de manufatura para a Bahia”, diz Carlos Fadigas, Presidente da Braskem.

A construção do novo Complexo de Ácido Acrílico começará em 2011, gerando cerca de 1.000 empregos durante a construção. O início das atividades produtivas está previsto para o quarto trimestre de 2014, gerando 230 empregos diretos e 600 indiretos. A produção de acrilato de 2-etil-hexila em Guaratinguetá está planejada para iniciar em 2015, com base no ácido acrílico produzido em Camaçari, BA.

“Esperamos que o investimento traga um impacto muito positivo para a balança comercial do País de cerca de US$ 300 milhões ao ano, sendo US$ 200 milhões por meio da redução de importações e US$ 100 milhões em função do aumento das exportações”, diz Hackenberger.

O ácido acrílico é um importante produto na cadeia de valor dos superabsorventes, componentes ativos de fraldas de bebês e outros produtos de higiene. Éster acrílico, o mais importante derivado do ácido acrílico, é utilizado para produzir matérias-primas para adesivos, químicos para construção e tintas decorativas, como as da Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF e líder no segmento Premium no Brasil.

BASF Brasil 100 anos. Transformando a química da vida. 2011: Ano Internacional da Química – Química para um mundo melhor -O ano de 2011 é coincidentemente marcado por dois importantes acontecimentos no mundo da ciência: os 100 anos da BASF no Brasil e na América do Sul e o Ano Internacional da Química, decretado pela UNESCO, órgão de educação das Organizações das Nações Unidas, com a participação da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) e homenagem ao centenário do Prêmio Nobel de Química concedido à franco-polonesa Marie Curie, que visa ampliar a consciência da população sobre a importância da Química para o a melhoria da qualidade de vida e a saúde das pessoas, assim como sobre a importância da Química em todo o ambiente humano. Neste mesmo contexto, o centenário da BASF na região é celebrado com a sensibilização sobre contribuição da química para o desenvolvimento da sociedade, tendo as megatendências globais como motivadores para suas inovações. Química é transformar o que já existe, é criar o novo, é melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Perfil-A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance e produtos para agricultura até petróleo e gás. Como uma parceira confiável, cria a química para ajudar seus clientes de todas as indústrias a atingir ainda mais o sucesso. Com seus produtos de alto valor e soluções inteligentes, a BASF tem um papel importante para encontrar respostas a desafios globais como proteção climática, eficiência energética, nutrição e mobilidade. A BASF contabilizou vendas em mais de 63,9 bilhões de euros em 2010 e contava, aproximadamente, com 109.000 colaboradores no final do ano.

As vendas na América do Sul totalizaram, aproximadamente, €3.8 bilhões de euros em 2010 (Esse resultado abrange os negócios realizados pelas empresas do Grupo na região, incluindo a Wintershall - empresa situada na Argentina, voltada a produção de óleo cru e gás). Na América do Sul, a BASF contava com mais de 6.000 colaboradores em 31 de dezembro de 2010.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/