segunda-feira, abril 15, 2013

Conferência técnica será um dos destaque na Brasil Offshore

A Brasil Offshore, terceiro maior evento do mundo no setor, deverá receber 51 mil visitantes e abrigar 700 expositores, representando 38 países e ainda terá oito pavilhões internacionais

Macaé (RJ) - Responsável por 80% da exploração offshore do Brasil, com 55 campos em atividade na Bacia de Campos, e cerca de 2.350 poços perfurados, será realizada na “capital do petróleo” – Macaé -, a 7ª edição da Brasil Offshore.

A Brasil Offshore, terceiro maior evento do mundo no setor, deverá receber 51 mil visitantes e abrigar 700 expositores, representando 38 países e ainda terá oito pavilhões internacionais.

Dados da prefeitura de Macaé apontam que, cerca de 60 mil pessoas trabalham nas empresas diretamente ligadas à exploração de petróleo, que ainda geram outros 50 mil empregos indiretos.

Juntamente com o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE). a Reed Exhibitions Alcantara Machado estima um aumento de 20% em relação a edição de 2011, que gerou cerca de R% 170 milhões nas rodadas de negócios.

Palestras

Principal interessado nas movimentações geradas pela Brasil Offshore, o público técnico é o foco principal do planejamento que está sendo organizado pelo governo. Algumas novidades estão sendo planejadas pela organização, como a gratuidade para a participação da Conferência Internacional, um dos principais pontos da programação do evento.
A proposta é oferecer às empresas e profissionais a oportunidade de acompanhar as discussões relativas a dinâmica do mundo do petróleo, abordada por palestrantes convidados a participar da programação.

Um dos destaques da Brasil Offshore 2013 será a conferência técnica, desenvolvida pelo IBP e SPE, que será pela primeira vez gratuita aos representantes da indústria, e que espera receber mais de 1000 engenheiros e compradores de equipamentos. Já a ONIP – Organização Nacional da Indústria do Petróleo – entidade que representa os atuais fornecedores do setor, será novamente responsável pelas rodadas de negócio, as quais geraram mais de 170 milhões em negócios na última edição da feira em 2011.

Confira a programação do evento

Da Redação

Petrobras garante metas de produção para os próximos anos

Rio de Janeiro (RJ) - Tanto a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, como o diretor de Exploração e Produção da companhia, José Formigli, garantiram que as metas de produção para este ano e os próximos estão garantidas.

Durante apresentação do Plano de Negócios 2013/17, na Firjan, a presidente da companhia e o diretor enfatizaram que as metas previstas serão cumpridas. Para este ano, a produção deverá ficar em torno de 2,022 milhões de barris por dia, com oscilação de 2% para cima ou para baixo.

Já a partir do segundo semestre deste ano, com a entrada de novos sistemas (sete), a produção vai crescer até atingir 2,075 milhões em 2017. Nesse ano, além desse volume, a Petrobras estará produzindo mais 530 mil barris diários referente ao óleo dos parceiros nos vários campos.

Por volta de 2022, além da produção de 2,75 milhões de barris diários, a Petrobras estará produzindo outros 753 mil barris diários relativo ao óleo dos parceiros que têm nos vários consórcios.

Com relação às refinarias da Petrobras, elas continuam batendo recorde em seu processamento, operando a plena capacidade. O diretor de Abastecimento,

José Cosenza afirmou que no último fim de semana a Petrobras bateu novo recorde de refino com um total de 2,1 milhões barris por dia. Ele destacou que o aumento do refino vai contribuir para a redução das importação de combustíveis.

Produção acelerada no pré-sal

"A produção do pré-sal é absoluta realidade", enfatizou a presidente Graça Foster, destacando que a marca de 300 mil barris por dia na região foi atingida apenas sete anos após a primeira descoberta.

E lembrou a presidente da Petrobras: "Na porção norte-americana do Golfo do México, foram necessários 17 anos para se atingir uma produção significativa, enquanto na nossa Bacia de Campos, levamos 11 anos. Tivemos desafios tecnológicos relevantes no pré-sal. E superamos. Houve redução do tempo de perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012", disse.

Essa redução no tempo de perfuração gera grande economia de recursos. O diretor Formigli ressaltou que os investimentos na construção de poços (exploratórios e de desenvolvimento da produção) somam US$ 75 bilhões no PNG 2013-2017. Isso representa 32% dos investimentos do Plano e 51% dos investimentos em Exploração&Produção no Brasil. Em função dessa relevância, foi criado o PRC-Poço, Programa de Redução de Custos de Poços.

"As plataformas são a parte mais visível, mas os poços, que ficam abaixo delas, são o que custa mais caro", explicou.

Da Redação