quinta-feira, outubro 28, 2010

Petrolífera australiana pode fazer oferta de até R$ 1,8 bi no Brasil


A Karoon Petróleo e Gás quer levantar até R$ 1,77 bilhão em um IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) no próximo mês que vai ocorrer pouco depois de ter adquirido áreas de exploração.

A empresa tem 100% de participação em cinco blocos exploratórios na bacia de Santos. Em outros três blocos na mesma região, sua fatia é de 20%, em parceria com a Petrobras.
A oferta da Karoon Petróleo e Gás acontece depois que a petrolífera iniciante HRT estreou suas ações na BM&FBovespa na segunda-feira. A empresa tem direitos de exploração de 21 blocos na bacia do Solimões, na Amazônia, e diretoria formada por ex-membros da Petrobras e da ANP (Agência Nacional do Petróleo).
A empresa anunciou nesta quarta-feira que fará a oferta de um lote inicial de 1.030.000 ações ordinárias e estimou que o preço dos papeis ficará situado entre R$ 1.025 e R$ 1.275, o que pode movimentar até R$ 1,313 bilhão.
A oferta ainda prevê lote suplementar de até 154.500 ações e um adicional de até 206 mil papeis, o que poderá elevar a operação para até R$ 1.772 bilhão, considerando venda completa das ações ao preço máximo estimado inicialmente.
A fixação do preço ocorre em 10 de novembro e o período de reserva para investidores interessados vai dos dias 4 a 9 de novembro. Os novos papeis devem começar a ser negociados na BM&FBovespa em 12 de novembro.
A companhia é controlada pela australiana Karoon, que em junho anunciou que estava considerando listar em Bolsa no Brasil 30% de seus ativos sul-americanos. Na avaliação da empresa, esses ativos no Brasil e no Peru não estavam refletidos corretamente no valor de mercado do grupo e uma listagem de ações ajudaria a estabelecer uma base de comparação com outras petrolíferas da região.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/

Petrobras anuncia descoberta de petróleo na Bacia de Sergipe


Qualidade do produto é similar a do encontrado na Bacia de Campos.
Poço está em profundidade de 2.341 metros, a 58 km da costa do estado.

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (27) que a perfuração do primeiro poço em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas identificou a presença de petróleo. De acordo com a empresa, a qualidade do produto é semelhante ao das águas profundas da Bacia de Campos.

O poço está em profundidade de água de 2.341 metros, a 58 km da costa do estado de Sergipe.

"Foi confirmada a existência de grandes acumulações nas porções mais distantes dessa bacia, com volumes superiores àqueles encontrados nos campos de Guaricema e Dourado, em águas rasas. Dados obtidos nos testes indicam a presença de petróleo leve", disse a empresa, por meio de nota.

A nota diz que as informações até agora obtidas são suficientes para atestar a descoberta de uma nova província petrolífera na Bacia de Sergipe-Alagoas.

"Após o término da perfuração, o consórcio formado pela Petrobras (60% - Operadora) e IBV-Brasil (40%), para a exploração da concessão BM-SEAL-11, dará continuidade às atividades e aos investimentos, através da perfuração de outros poços pioneiros e da elaboração de Plano de Avaliação de Descoberta a ser definido pela ANP", afirmou.

Fonte: http://g1.globo.com/

Entenda os riscos da exploração do petróleo


Principais perigos envolvem explosões, como a da BP no Golfo do México.
Especialistas relembram desastres e como estragos foram controlados.
A exploração de petróleo é uma atividade cheia de riscos. Requer tarefas perigosas como perfurar rochas em regiões ultraprofundas, enfrentar pressões altíssimas e manipular volumes gigantescos de gás.
O acidente que ocorreu em abril com a plataforma Deepwater Horizon, da petrolífera britânica BP, no Golfo do México, é um exemplo dos tipos de danos que qualquer erro no processo de perfuração das reservas do óleo podem causar.
Entenda os riscos da exploração do petróleo
Principais perigos envolvem explosões, como a da BP no Golfo do México.
Especialistas relembram desastres e como estragos foram controlados.
Ligia Guimarães Do G1, em São Paulo
exploração de petróleo é uma atividade cheia de riscos. Requer tarefas perigosas como perfurar rochas em regiões ultraprofundas, enfrentar pressões altíssimas e manipular volumes gigantescos de gás. (Veja a reportagem completa no vídeo ao lado)
O acidente que ocorreu em abril com a plataforma Deepwater Horizon, da petrolífera britânica BP, no Golfo do México, é um exemplo dos tipos de danos que qualquer erro no processo de perfuração das reservas do óleo podem causar.
O desastre matou 11 funcionários da empresa e causou graves prejuízos ambientais e econômicos na costa sul dos Estados Unidos, especialmente nos setores de pesca e turismo, além de abalar a popularidade do presidente Barack Obama e complicar as relações entre Washington e Londres. A BP tenta há meses, sem sucesso, estancar definitivamente o vazamento.
O G1 consultou especialistas para saber quais são os perigos mais comuns e como a indústria de petróleo precisa agir em caso de emergências.

Poço 'reforçado'
O professor Ricardo Cabral de Azevedo, doutor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Universidade de São Paulo (USP), compara a perfuração de um poço de petróleo à construção de um túnel: o caminho precisa estar pronto, reforçado e cimentado para que seja seguro o 'trânsito' de óleo por ali. Antes disso, qualquer fluido que entre no poço, como gás, detritos e o próprio petróleo é indesejado e representa risco para a exploração.

"Enquanto você está perfurando , está criando uma superfície rochosa em volta do poço que pode ser insegura", diz o professor. "Então após perfurar cada trecho do poço, quando necessário, você desce um revestimento de aço para sustentar essa parede".

Os "invasores" mais perigosos nessa etapa da perfuração são o petróleo e o gás. "O mais perigoso é o gás, porque ele é muito leve, ele pode subir até a superfície", explica.

De acordo com Azevedo, da USP, há dois tipos principais de acidente que podem ocorrer na perfuração do petróleo: o kick e o blow out. Os dois envolvem a invasão do poço por fluidos.

"O kick é quando entram fluidos no poço, não necessariamente chegando à superfície". Nesse caso, técnicos injetam substâncias mais pesadas no poço para impedir que os fluidos saiam de controle.

Clique no link abaixo e veja a reportagem completa.

Fonte: http://g1.globo.com/