quarta-feira, outubro 26, 2011

Pré-sal abre leque de oportunidades em alto-mar


O crescimento do setor de petróleo no País, especialmente com o início efetivo da exploração do pré-sal, abre uma nova fronteira de oportunidades de emprego: a atividade off shore, exercida em alto-mar. Além dos profissionais diretamente ligados ao setor petrolífero, as plataformas de produção demandam também pessoal de apoio, como especialistas em segurança, cozinheiros e pilotos de helicóptero.

Somente para a função de sondador – técnico responsável por operar a sonda que retira petróleo do mar -, há 5 mil vagas em aberto, afirma José Renato de Almeida, coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Ele explica que a demanda por trabalhadores off shore está inserida nas necessidades de mão de obra para todo o segmento de óleo e gás, calculada pelo Prominp em 212 mil profissionais até 2014.

Quem se interessa pelo setor terá de se adaptar a uma realidade diferente de trabalho: a escala nas plataformas de petróleo é de 14 dias de trabalho para 14 dias de folga. Entretanto, o “prêmio” pelo isolamento em alto-mar costuma ser de 30% em relação aos salários pagos em terra, segundo dados de mercado. Além disso, os adicionais de embarque e de periculosidade podem garantir um “extra” de até 67% sobre os vencimentos originais.

Expansão. Segundo o diretor da área off shore da empresa de refeições coletivas GRSA, Antonio Carlos Barbosa dos Reis, a empresa prevê dobrar o tamanho de sua operação em alto-mar até o fim deste ano: a companhia tem atualmente 350 funcionários envolvidos em seis operações e prevê fechar 2011 com 700 profissionais na área, entre cozinheiros, confeiteiros, padeiros e garçons. Além do conhecimento técnico, Reis diz que os profissionais passam também por cursos de segurança necessários à atuação no setor de petróleo.

A área de transportes também abre oportunidades a profissionais interessados na atuação off shore. O comandante Luiz Soares atua em uma empresa que presta serviços para empresas em Macaé (RJ). Ele diz que a atividade oferece mais estabilidade profissional do que o transporte de executivos, mais sujeito à variação de demanda.

Soares recebe salário líquido de R$ 13 mil e faz a escala de 14 dias comum ao trabalho off shore. O comandante diz que um piloto pode ganhar o dobro transportando executivos – nesses casos, porém, a carga de trabalho é definida pelo contratante.

Soares diz que há vagas para pilotos nas plataformas de exploração, mas a contratação esbarra nas exigências do segmento, considerado de alta periculosidade. Com o objetivo de reduzir o gargalo de mão de obra, a Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe) informa que negocia com as empresas a criação um programa de formação de pilotos para o setor.

Fonte: Estadao

LLX assina contrato de tubos para plataformas de petróleo


Superporto do Açu é um empreendimento em fase pré-operacional que vem sendo construído pela LLX

A LLX Logística fechou um contrato de arrendamento de área no TX2 do Superporto do Açu para a instalação de uma unidade de produção de tubos flexíveis para apoio à indústria de plataformas marítimas (offshore).

Por meio do acordo firmado junto a uma subsidiária da NKT Flexibles, a LLX prevê uma receita de cerca de R$ 8 milhões por ano com tarifas portuárias e aluguel de área.

“Com início de produção previsto para o ano de 2013, a unidade terá uma capacidade de produção de 250 km de tubos flexíveis por ano”, afirma o comunicado divulgado ao mercado.

NKTF fabrica tubos flexíveis para a indústria offshore de petróleo e gás, assim como para a indústria química.

“Com apenas 150 km de distância da Bacia de Campos, responsável por 85% da produção atual de petróleo no Brasil, e localizado no ponto mais próximo dos novos blocos de exploração de petróleo, o Superporto do Açu é hoje o quintal do Pré-Sal”, segundo Otávio Lazcano, diretor presidente da LLX.

O Superporto do Açu é um empreendimento em fase pré-operacional que vem sendo construído pela LLX.

A construção, no norte do estado do Rio de Janeiro, foi iniciada no final de 2007, e o início das operações está previsto para o segundo semestre de 2012.

Estima-se que movimentará até 350 milhões de toneladas de carga por ano.

Fonte: Brasil Econômico