sábado, janeiro 21, 2012

Brasil fará leilões de petróleo em “algumas semanas”, diz Lobão


A presidente Dilma Rousseff vai autorizar o leilão da 11ª rodada de concessões de petróleo em “algumas semanas” disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, neste domingo, reabrindo a exploração de petróleo no Brasil depois de mais de quatro anos.

No leilão, o Brasil espera vender os direitos para explorar petróleo e gás natural em 174 áreas, metade no mar e metade em terra. O governo também espera lançar seu primeiro leilão pelo regime de partilha de produção na área do pré-sal na segunda metade do ano, segundo disse Lobão durante uma visita a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

O leilão de partilha de produção requer a aprovação de uma nova legislação de royalties, que Lobão estima que será aprovada pelo Congresso no primeiro semestre deste ano. As companhias petrolíferas que operam no país esperam produzir cerca de 7 milhões de barris de petróleo por dia até 2020, uma quantia que permitiria ao país sul-americano desafiar os Estados Unidos como terceiro maior produtor do mundo depois da Rússia e da Arábia Saudita.

De acordo com os leilões de partilha de produção, a Petrobras será a operadora única com uma participação mínima de 30% em todas as áreas licitadas e os vencedores irão compartilhar a produção com o governo, que vai vender o seu petróleo por conta própria.

O Brasil interrompeu os leilões de novos campos na área do pré-sal depois de descobrir imensas reservas em águas profundas em 2007. Estima-se que há mais de 50 bilhões de barris de petróleo nesses campos, o suficiente para fornecer todas as necessidades de petróleo dos Estados Unidos, maior consumidor do mundo, por mais de 7 anos.

Lobão disse ainda que o governo pretende enviar um projeto de lei daqui a 30 dias para o Congresso para criar uma nova regulamentação para exploração de minério no país, reformando a legislação de quatro décadas.

Fonte: Reuters News

A produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil


Em dezembro, a Petrobras produziu 2.084.262 boed de petróleo, alta de 1,1 contra novembro.


20 de janeiro de 2012 - A produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil atingiu 2.376.359 barris de óleo equivalente por dia (boed), alta de 1,6% sobre o volume produzido em 2010.

A produção exclusiva de petróleo também cresceu, saindo de 17.607 boed em 2010 para 2.021.779 boed no ano passado. O volume de gás natural (sem gás liquefeito) produzido pela Petrobras foi de 56 milhões e 374 mil m³/dia, ganho de 6,2% ante a produção de 2010.

Incluindo os campos nos países onde a Petrobras atua, a média diária total da petrolífera atingiu 2.621.209 boed, alta de 1,4% contra o volume produzido no ano anterior.

No exterior, o volume médio de gás natural produzido em 2011 foi de 16 milhões e 538 mil m³ diários, ganho de 3,3% sobre 2010. A produção média de petróleo no ano foi de 147.511 boed, queda de 2,5% contra o ano anterior. A produção total de barris de óleo equivalente no exterior totalizou 244.850 boed, 0,2% abaixo ao apurado em 2010.

Em dezembro, a Petrobras produziu 2.084.262 boed de petróleo, alta de 1,1 contra novembro. A produção de gás natural subiu 5,3%, atingindo 60 milhões e 664 mil m³, enquanto a produção de petróleo e gás totalizou 2.465.828 boed, alta de 1,7% ante os 2.443.118 boed produzidos em novembro.

Segundo a empresa, o crescimento foi impulsionado pela entrada de novos poços nas plataformas P-57 (Jubarte) e P-56 (Marlim Sul), na Bacia de Campos e do FPSO Angra dos Reis, no campo de Lula, pré-sal da Bacia de Santos.

Já a produção internacional de petróleo no último mês do ano atingiu 152.849 boed, permanecendo estável contra o volume produzido em novembro. A produção de gás natural atingiu 16 milhões e 503 m³, queda de 4% contra o mês anterior, enquanto a produção de petróleo e gás recuou 1,6%, atingindo 249.981 boed, redução de 1,6% contra novembro.

De acordo com a Petrobras, a queda na produção de gás e no volume total, que inclui a produção de petróleo e gás foi influenciada pela menor demanda do mercado boliviano.

(Redação - www.ultimoinstante.com.br)

Transações no setor de petróleo e gás sobem no 2º semestre


Enquanto o primeiro semestre praticamente não registrou negócios, com apenas sete operações, o segundo semestre contabilizou 22 transações.

As fusões e aquisições no setor de petróleo e gás apresentaram dois momentos distintos em 2011. Enquanto o primeiro semestre praticamente não registrou negócios, com somente sete operações, o segundo semestre teve 22 transações. Os dados constam de levantamento feito pela consultoria KPMG.

Mesmo com o crescimento das transações no final de 2011, o acumulado do ano fechou com 29 transações realizadas, uma queda de quase 15% em relação ao ano passado quando foram feitos 34 negócios.

Entre as razões para esse resultado está o mercado de fusões e aquisições no Brasil. Para Paulo Guilherme Coimbra, sócio da consultoria no Brasil, as empresas passam por momentos de ajustes. "Entendemos que com o ambiente de aquecimento no mercado, os investidores possam ter aproveitado para se adequar aos preços", constatou.

Na visão de Coimbra, a cadeia produtiva do setor de petróleo e gás é o ramo que deve atrair mais investimentos. "O pré-sal dá um impulso, principalmente, para os fornecedores de produtos. De acordo com a legislação, 75% do que vai ser construído nas plataformas terá que ter conteúdo nacional. Isso dará forte movimentação, com processo de consolidação mais acentuado", explicou.

Por outro lado, o sócio da KPMG entende que a questão dos custos de implantação terão que ser melhor equacionados. "O governo será importante nesse processo, justamente para oferecer regras que facilitem a importação. Hoje uma das maiores críticas está relacionada ao custo das operações para todos os players do mercado", finalizou Coimbra.

Na lista das 29 transações concretizadas no ano passado, a maioria foi feita entre empresas de capital brasileiro, 10 ao todo.

Fonte: http://www.brasileconomico.com.br/