quinta-feira, dezembro 30, 2010
CLASSIFICAÇÃO DAS SONDAS:
A depender do modo de transmissão e geração de energia, para os equipamentos, as Sondas de Perfuração podem ser classificadas em:
a) Sondas Mecânicas;
b) Sondas Diesel Elétricas;
c) Sondas Hidráulicas
a) Sondas Mecânicas:
Nas Sondas Mecânicas, a energia gerada pelo motores diesel, é levada a uma transmissão principal chamada “Compound”, através de acoplamentos hidráulicos, (conversores de torque), e embreagens,
O compound é formado de eixos, rodas dentadas e correntes, que distribuem a energia a todo sistema da Sonda.
As embreagens permitem que os motores sejam acoplados ou desacoplados do compound, proporcionando assim, maior eficiência na utilização dos motores diesel.
b) Sonda Diesel Elétrica:
As Sondas Diesel Elétricas, são geralmente do tipo AC/DC, no qual a geração é feita através de corrente alternada e a utilização é em corrente contínua.
Motores Diesel e Turbinas à Gás, acionam geradores de corrente alternada que alimentam um barramento trifásico, de 600 volts. Esse barramento também pode receber energia da rede pública.
Os equipamentos auxiliares da Sonda ou plataforma, iluminação e hotelaria, que utilizam corrente alternada, recebem energia após passar por um transformador.
Existe uma tendência a aumentar o uso desse tipo de Sonda no futuro.
c) Sondas Hidráulicas
As Sondas Hidráulicas apresentam bastante eficácia, porém, dependem do perfeito funcionamento de um sistema um tanto complexo, centralizado numa unidade de força hidráulica, denominada de “Power Pack”, responsável pelo funcionamento de todo sistema de movimentação e segurança da Sonda.
Essas Sondas são dotadas de capacidades de cargas bastante elevadas, tornando-se eficientes em trabalhos de perfuração, produção e operações especiais.
As Sondas de Produção Hidráulicas, (SPH’s), tem desenvolvido trabalhos na área de Workover com bastante eficiência, devido a sua versatilidade.
Fonte: Curso Téc. em Petróleo e Gás
GRAVIMETRIA
A partir dos princípios de Isaac Newton sobre a lei da gravidade, outros cientistas começaram a analisar os fenômenos gravitacionais que ocorriam no nosso planeta. Os conhecimentos já existentes sobre o efeito da altitude e latitude nos movimentos pendulares ficaram facilmente explicáveis, utilizando-se os princípios newtonianos. Notou-se, porém, que não era só o afastamento em relação ao centro de gravidade terrestre que afetava as medições. Havia a influencia da densidade das rochas presentes nas áreas de investigação, que modificavam as oscilações pendulares. O efeito das rochas sobre a gravidade variava de acordo com a sua natureza: as rochas ígneas de alta densidade apresentavam anomalias positivas; as rochas sedimentares de baixa densidade provocavam anomalias negativas sobre os valores esperados.
Geralmente, as influências das rochas que perturbavam os cientistas localizavam-se, invisíveis, no subsolo. Era, pois fundamental conhecer-se a geologia ou, pelo caminho inverso, com as anomalias de gravidade poder-se-ia inferir a geologia. Tal idéia foi estabelecida por um francês, Pierre Bouguer que, após uma expedição cientifica aos Andes do Peru em 1749, criou os princípios básicos da Gravimetria.
O uso da Gravimetria na exploração para petróleo foi feito inicialmente na Europa, mais propriamente na Hungria e na Tcheco-Eslováquia na primeira década deste século, principalmente com o objetivo de identificar domos salinos que pudessem estar associados a acumulações de petróleo. O primeiro campo descoberto através do uso da Gravimetria foi o de Egbel na Bacia de Viena, entre 1915 e 1916. Nos Estados Unidos, a Gravimetria só fez a sua estréia,
experimentalmente, em 1922, na região do Golfo do México e, em 1924, foi responsável pela descoberta de um campo petrolífero no Texas, também associado a domo de sal.
Após os resultados favoráveis iniciais, a Gravimetria passou a ser utilizada intensivamente, sendo responsável por um grande número de descobertas de petróleo em todo o mundo.
Fonte: http://www.braintecnologia.com.br/
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