sábado, fevereiro 20, 2010

Samsung mostra seu primeiro celular com plataforma Bada

A Samsung anunciou durante o Mobile World Congress o Wave, seu primeiro smartphone com a plataforma Bada, desenvolvida pela fabricante coreana para concorrer com outros sistemas operacionais para celular, como iPhone, Android e Symbian.
As especificações técnicas do Wave incluem conectividade 3G, Wi-Fi e Bluetooth, tela sensível ao toque de 3,3 polegadas, processador de 1 GHz, A-GPS, câmera de 5 megapixels com vídeo em alta definição (720p).
Seu software inclui a interface TouchWiz 3.0, tecnologia mDNIe para conexão a televisores da Samsung e uma central de comunicação chamada Social Hub, que concentra e-mail, mensagens instantâneas e acesso a redes sociais. Além disso, o Wave reproduz vídeos no padrão DivX/Xvid.
O aparelho será lançado mundialmente em abril. A Samsung não informou o preço sugerido do Wave.

Nova Sony TX5 fotografa até embaixo d'água


A Sony vai lançar em abril sua primeira câmera à prova d'água da linha Cybershot, a TX5. O modelo é ainda resistente a quedas, poeira e baixas temperaturas. A tela, de 3 polegadas, é sensível ao toque e, segundo a Sony, a TX5 pode ser considerada a câmera à prova d'água mais fina do mundo, com 17,7 mm de espessura.

A TX5 captura imagens de 10,2 megapixels de resolução, tem zoom óptico de 4x com estabilizador de imagens e faz vídeos em alta definição (720p).
O modelo será vendido em cinco cores (preto, prata, rosa, verde e vermelho) e permite mergulhos de até 3 m de profundidade, com o LCD funcionando mesmo submerso. A TX5 resiste a quedas de 1,5 m e pode ser usada em temperaturas de até -10◦C.
A câmera tem recursos de criação automática de panoramas (Intelligent Sweep Panorama) e para tirar fotos com pouca luz (Handheld Twilight e Anti Motion Blur), gerando imagens com maior naturalidade e sem borrões. Nos Estados Unidos, a TX5 será vendida pelo preço sugerido de US$ 350 (equivalente a pouco menos de R$ 640).







Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Philips quer aproveitar onda ecológica com sistemas LED


Mais de um século após sua fundação, a Philips uma vez mais está apostando pesadamente nos semicondutores. Desta vez, a fabricante de bens eletrônicos de consumo deseja aproveitar o potencial deles como fonte de luz.

A fabricante de uma em cada quatro lâmpadas em uso no mundo, que vendeu sua divisão de semicondutores em 2006 porque não conseguiu mais concorrer com os rivais asiáticos, investiu mais de 4 bilhões de euros (US$ 5,47 bilhões) para aproveitar a onda da tecnologia ecológica e defender sua posição mundial.
A empresa está apostando em uma mudança no mercado da iluminação, com o abandono das ineficientes lâmpadas incandescentes em troca de diodos emissores de luz - LEDs - mais conhecidos até o momento por seu uso nos indicadores iluminados encontrados na maior parte dos produtos eletrônicos.
"Em termos de valor, por volta de 2015 os LEDs serão maiores que as fontes convencionais de luz", disse Niels Haverkorn, executivo da Philips. No quarto trimestre de 2009, os produtos de LEDs pela primeira vez responderam por mais de 10% das vendas da área de iluminação da Philips.
Feito de diodos, ou chips, o primeiro LED prático, uma luz vermelha, foi desenvolvido em 1962. Agora, a tecnologia avançou a ponto de permitir que produzam luzes com todas as cores do espectro.
Para ajudar a atrair atenção ao potencial de ganho de escala dos LEDs, à sua queda de preços e à redução de emissões de gases causadores do efeito estufa que ele propicia, a Philips na virada do ano converteu os famosos números da Times Square Ball - que é baixada e erguida para simbolizar a chegada do ano novo - à tecnologia LED.
Outras amostras da tecnologia incluíram iluminação por LEDs de moinhos de vento holandeses considerados parte do patrimônio histórico da humanidade, em Kinderdjik em setembro de 2009, e um poste de iluminação pública com LEDs acionados por energia solar, usado durante a conferência sobre o clima em Copenhagen.
As vantagens dos LED incluem a durabilidade e eficiência energética. Lâmpadas com essa tecnologia não contêm mercúrio, em contraste com as lâmpadas fluorescentes convencionais, que se tornaram a primeira alternativa às lâmpadas incandescentes, nos anos de 1980.
A Philips estima que os LEDs tenham respondido por apenas seis a oito por cento dos 45 bilhões a 50 bilhões de euros em vendas anuais de iluminação em 2009. A empresa, que vendeu 6,5 bilhões de euros nesse segmento em 2009, calcula que o mercado mundial de iluminação vá movimentar mais de 80 bilhões de euros em 2015.




Computador de 1980 também acessa o Twitter


Um Commodore VIC-20, computador que chegou ao mercado em 1980, está pronto, agora em 2010, para entrar no Twitter. A adaptação foi feita pelo Personal Computer Museum de Brantford, cidade próxima a Toronto, no Canadá, e a primeira mensagem será enviada no próximo dia 20, sábado.

O tweet inicial enviado pelo VIC-20 será feito por um radialista/personalidade local, e depois os visitantes do museu poderão também mandar textos via microblog. O software para o Commodore, chamado de TweetVER (abreviação para "twittando de um computador antigo", em inglês), roda em uma fita cassete, já que a máquina tem apenas 5 KB de RAM e processador de 1 MHz.
O VIC-20 foi um dos computadores pessoais dos anos 1980 vendidos abaixo do preço de US$ 300, e foi o primeiro a ter mais de 1 milhão de cópias comercializadas. As mensagens enviadas pelos visitantes do museu estão na conta @vintagepc. Mais informações em http://www.pcmuseum.ca/.




Roube-me: site mostra como redes sociais ajudam criminosos

Um site chamado PleaseRobMe ("Por Favor, Roube-Me", em tradução livre) diz que revela o local onde há casas vazias com base em informações que as pessoas colocam na internet.
Os criadores holandeses do site disseram à BBC que têm a finalidade de comprovar os riscos de compartilhar na internet informações precisas sobre localização.
O site recolhe dados de participantes do jogo online Foursquare, que é baseado no local exato da pessoa no mundo real, e cruza com informações dos jogadores que colocam detalhes sobre seu paradeiro automaticamente no Twitter.
"Tudo começou com eu e um amigo olhando para os nossos feeds de Twitter e vendo mais e mais mensagens do Foursquare", diz Boy Van Amstel, um dos criadores de PleaseRobMe.
"As pessoas estavam revelando endereços - acho que eles não tinham noção do quanto estavam se expondo", acrescenta.
Van Amstel, Frank Groeneveld e Barry Borsboom perceberam que as pessoas estavam não só compartilhando informações detalhadas sobre a localização delas e de amigos, mas também deixando claro que estavam fora de suas casas.
Os holandeses contam que precisaram de apenas quatro horas para a criação do site.
"É basicamente uma busca no Twitter, nada novo", diz Van Amstel. "Qualquer pessoa que sabe usar HTML e javascript pode fazer isso. É tão fácil que é quase engraçado."
Ele afirma que o site pode continuar existindo, mas nega que a página tenha sido criada para encorajar crimes.
"O site não é uma ferramenta para roubos", diz o holandês. "O que queremos mostrar é que, não faz muito tempo, era questionável compartilhar o seu nome completo na internet. Agora, já passamos umas mil milhas desse ponto".
Van Amstel argumenta que, na prática, seria "muito difícil" usar a informação obtida no site para praticar um roubo.
A ONG britânica Crimestoppers recomenda que as pessoas pensem cuidadosamente nas informações que desejam compartilhar na internet. "Pedimos aos usuários de Twitter, Facebook e outras redes sociais que parem e pensem antes de colocar detalhes pessoais online que podem deixá-las vulneráveis a crimes como furto e roubo de identidade", diz um porta-voz da ONG.
"Detalhes colocados online estão disponíveis para o mundo ver. Você não penduraria uma placa na sua porta dizendo que não está em casa, então por que fazer isso online?"

Novo vírus infecta 75 mil computadores em 196 países

Um novo tipo de vírus de computador contaminou quase 75 mil máquinas em 2,5 mil organizações em 196 países, incluindo contas de usuários em populares sites de redes sociais. O ataque começou no final de 2008, mas só foi notado em janeiro, de acordo com a empresa de segurança na internet NetWitness.
O vírus, conhecido como "Kneber botnet", reúne os dados de login para sistemas financeiros online, redes sociais e emails de computadores infectados e transmite essa informação a seus criadores. Uma botnet é uma rede formada por computadores infectados que os hackers podem controlar a partir de uma máquina central.
A empresa afirmou que o ataque foi identificado pela primeira vez em janeiro durante um desenvolvimento de rotina no software da NetWitness. Um estudo mais aprofundado pela Herndon, empresa de segurança de software dos Estados Unidos, revelou que muitos sistemas comerciais e governamentais foram comprometidos, incluindo 68 mil dados de login e acesso a email, bancos online, Yahoo, Hotmail e redes sociais como o Facebook.
Os ataques aparentemente não estão ligados à invasão do Google e de mais 30 empresas das áreas de finanças, energia, defesa, tecnologia e comunicação, em janeiro, supostamente por hackers chineses. Mas são sintomáticos da sofisticação de ciberataques movidos por grupos criminosos assim como da incapacidade das empresas privadas em evitá-los.
"A abordagem tradicional dos sistemas de invasão e detecção é por definição inadequada para esse tipo de ameaça sofisticada", disse o presidente-executivo da NetWitness, Amit Yoran, ao jornal The Washington Post. "As coisas que nós - a indústria - fizemos nos últimos 20 anos não funcionam contra ataques deste tipo. Esta é a história".