terça-feira, maio 18, 2010

Notebook Lenovo G550 tem telona de 15,6”


Laptop traz boa configuração para o dia-a-dia e tem LCD retroiluminado por LED


Espaço não é problema para o notebook G550, da Lenovo. Com pinta de substituto de desktop, ele é dono de uma tela fininha de 15,6 polegadas (retroiluminada por LED) e de um teclado amplo, com direito a um conjunto de teclas numéricas no canto direito. Mas o conforto não é apenas físico. A boa configuração do G550, que inclui processador veloz e 4 GB de RAM, faz com que ele desempenhe bem as tarefas do dia-a-dia. Ele custa 2.299 reais.

O teclado do G550 está no padrão ABNT2 e a digitação é confortável, graças ao bom tamanho das teclas. A parte ruim é que a tecla “Fn” fica à esquerda do “Ctrl”. O touchpad possui bom tamanho, mas a sensibilidade não é das melhores. Ele é feito do mesmo material do restante do notebook, o que o deixa liso e engordurado. O atalho sensível ao toque para volume fica acima do teclado. A potência do som é boa, mas os graves são fracos.

Nas conexões, o laptop vem com três portas USB 2.0, Bluetooth, leitor de cartões MMC, MS, MS Pro, SD e xD, além de um slot Express Card 34. Infelizmente, o Wi-Fi ainda segue o padrão 802.11g e a interface de rede é Fast Ethernet. Com um acabamento em cinza, o Lenovo G550 tem design simples e bem resolvido. O ruim é que o material usado na parte interior fica facilmente engordurado.
Cumpre bem o básico

A configuração do Lenovo G550 mostra que ele é um notebook indicado para tarefas comuns do dia-a-dia. O processador é um Intel Core 2 Duo T6600, de 2,2 GHz, 4 GB de RAM no padrão DDR3 e HD SATA II de 320 GB. O drive óptico é um gravador de DVD. Ele ainda conta com a presença das saídas HDMI e D-Sub. Seu sistema operacional é o Windows 7 Home Basic de 64 bits.

A maior limitação da máquina acaba sendo o vídeo onboard. Por isso, os resultados dos benchmarks não foram muito empolgantes. No PCMark Vantage, que mede o desempenho geral da máquina, o G550 atingiu 3.707 pontos. Já no 3DMark06, o modelo anotou 1.018 pontos. O Índice de Experiência do Windows 7 foi de 3,4. Já no teste de bateria, ele se saiu melhor. Rodando o programa Battery Eater 05 e com o Wi-Fi ligado para consumir mais energia, o notebook resistiu firmemente por 83 minutos.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Na mão: Alienware M11x, um pequeno extraterrestre


Como em todas as vezes que um notebook Alienware, da Dell, aterrissou no INFOLAB, a chegada do M11x também criou rodinha de curiosos. Mas a maior dúvida dessa vez ficou no campo do “como eles diminuiram tanto aquelas máquinas?”. O M11x tem tela de netbook, peso de notebook e configuração entre os dois mundos.


Para quem se acostumou ao tamanho surreal dos notebooks da Alienware, como o M17x ou o M15x, que normalmente servem mais para substituir o desktop do que ser carregado por aí, o M11x aposta em mobilidade. Mesmo menor, ele não abre mão daquele design já característico dos Alienwares, com o logo alienígena no topo e na parte interna, teclado iluminado e acabamento indiscutivelmente bom.
Um dos pontos positivos é que, mesmo com o espaço reduzido, o teclado do M11x é bem fácil de utilizar e se acostumar, com teclas espaçadas, boa resposta e acabamento cheio de pose e luzes. Mas o curioso é que o modelo é mais um desses que sofrem de crise de identidade: com tela de 11,6 polegadas, com resolução de 1.366 por 768 pixels, ele é um notebook ou netbook?

A discussão segue por dois caminhos. Primeiro, o M11x pesa mais que um netbook comum. Enquanto há modelos com 1,5 quilo, o robusto Alienware atingiu 2 quilos na balança do INFOLAB. Ou seja, ele pode ser mais prático que seus irmãos maiores, mas não parece ser uma das soluções mais práticas e leves para quem procura mobilidade.

O segundo ponto importantíssimo fica na configuração: o M11x que chegou ao INFOLAB tem processador Core 2 Duo SU7300, de 1,3 GHz, 4 GB de memória RAM e 500 GB de espaço interno.Nas placas de vídeo, aquelas que arregalam os olhos de qualquer gamer, ele não decepciona: além de uma Intel GMA 4500MHD, com 64 MB dedicado, ele tem uma GeForce GT355M com 1 GB de memória dedicada. Já na parte de conexões ele também empolga bastante, com saída HDMI, DisplayPort, 3 portas USB, leitor de cartões e até porta FireWire.
Porém, uma das apostas da Dell com o M11x é em um dos pontos em que os Alienwares mais sofriam nos testes do INFOLAB: duração de bateria. Utilizando uma tecnologia bem próxima à Optimus, da NVidia, ele tem gráficos intercambiáveis. Traduzindo, quando você estiver em uma jogatina, ele utiliza toda a potência da placa de vídeo de 1 GB para não te decepcionar. Mas se você só estiver escrevendo um texto ou jogando Campo Minado, é só apertar function + F6, ele desliga a placa de vídeo dedicada, economizando consideravelmente a bateria. A Dell promete até 6,5 horas de duração de bateria. Não acreditamos que ele chegue lá em testes pesados, mas se passar dos 55 minutos do M15x ou os 73 minutos do M17x, já ficaremos mais felizes.

E é bom economizar uma boa grana caso você queira o M11x. Na configuração enviada para o INFOLAB, a máquina custa 3.918 reais. A versão básica começa em 3.099 reais, mas caso você queira colocar SSD, 8 GB de memória e não tem medo de falir, ele pode custar até 5.877 reais.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Digitalização pode amenizar perda no Butantã


Biblioteca do Instituto Butantã


SÃO PAULO - Cópias digitalizadas de documentos, livros e projetos científicos podem tornar menor as perdas provocadas pelo incêndio que atingiu um galpão do Instituto Butantã, em São Paulo, no último sábado.

Porém ainda não é possível afirmar se os arquivos poderão ser recuperados. O calor e a fumaça podem ter danificado os HDs onde os dados estavam armazenados. A assessoria de imprensa do órgão diz que só será possível fazer uma estimativa dos danos após a divulgação da perícia técnica realizada pela Polícia Civil. A assessoria não soube precisar sobre a existência de backups dos dados.
Os registros em papel que estavam no galpão foram consumidos pelas chamas, que também destruíram cerca de 450 mil aranhas e 85 mil cobras conservadas em formol. A coleção de répteis havia sido iniciada há 120 anos.

Durante o incêndio, a temperatura chegou a 1.200º. O fogo começou por volta das 7h30 e só foi controlado às 19h.

O acidente não interfere na produção de vacinas e do soro antiofídico realizado pelo órgão.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Celular não está ligado a câncer no cérebro


SÃO PAULO – O uso de aparelhos celulares não está ligado ao aumento de incidência de tumores malignos no cérebro.


Esta é a conclusão do maior estudo já realizado sobre telefones móveis e câncer cerebral divulgado hoje e que será publicado na quinta-feira no International Journal of Epidemiology.
O Interphone foi realizado em 13 países e coordenado pela Agência Internacional para Pesquisas sobre o Câncer (IARC). Ele analisou 2,708 casos de glioma (que ocorre no tecido cerebral) e 2,409 de meningioma (que ocorre na membrana que recobre o órgão)durante um período de 10 anos.

Entre outros, o estudo teve financiamento da Associação Internacional dos Fabricantes de Equipamentos de Telecomunicações (MMF), a associação GSM, a Comissão Européia.

A conclusão dos pesquisadores foi a de que, “em geral, nenhum aumento no risco de gliomas ou meningiomas foi observado com o uso de telefones móveis”. Houve, no entanto, sugestões sobre um aumento do risco de glioma nos níveis mais altos de exposição - mas a existência de erros e problemas de resposta por parte dos pacientes pode impedir uma interpretação causal.

“Isso porque os casos de câncer que poderiam ser relacionados ao uso de celulares eram muito poucos – e havia ainda uma distorção de memória”, diz Aderbal Bonturi Pereira, diretor do MMF para a América Latina. Ele explica que esse tipo de pesquisa é muito delicada pois, uma vez que não é possível realizar testes de resistência em humanos, ela usa como fonte a resposta dos pacientes. “Por exemplo, imagina perguntar para alguém que tem câncer na cabeça se usa celular e de qual lado sempre usou? É uma pergunta que leva a uma resposta tendenciosa”, diz.
Os resultados do projeto INTERPHONE agora necessitam ser analisados por autoridades independentes da área de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros grupos de especialistas para avaliar a sua significância, se houver, para a saúde das pessoas.
No entanto, Pereira lembra que em estudos anteriores a própria OMS já chegou á conclusão de que o uso de celulares não representa nenhum risco - desde que observados os limites. “Para estabelecer esse limite foi levado em consideração uma margem de segurança de 50 vezes. O limite não pode exceder 2 watts por quilograma, para celulares”, diz.

“As pessoas podem ficar traquilas porque existem normas seguidas e uma base científica muito ampla – que inclusive alguns produtos nem tem. Já existem mais pesquisas feitas com celulares do que com detergentes, por exemplo. Só que, quando o se trata de radiofreqüência, a opinião pública é grande”.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Santanna promete baratear banda larga

BRASÍLIA - Resgatada para instaurar o Plano Nacional da Banda Larga (PNBL), a Telebrás deve voltar à ativa nos próximos dois meses, prevê o presidente da estatal, Rogério Santanna. Ex-secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Santanna diz, em entrevista ao site EXAME, que apostaria nos papeis da Telebrás e rebate as críticas de que a banda larga do governo seria lenta.

Exame - Quais as oportunidades que o senhor enxerga na nova fase da Telebrás?
Rogério Santanna - Nós temos a oportunidade de resgatar um atraso da penetração da banda larga. Hoje a banda larga no Brasil é essencialmente concentrada nas regiões urbanas, nos bairros mais ricos das cidades. O pacote médio de entrada na banda larga é de R$ 96 e nós queremos que esse valor caia para R$ 35. E ainda oferecer uma velocidade pelo menos aceitável para utilizar as aplicações de hoje. À medida que as aplicações demandem mais velocidade, nós também temos que elevar a velocidade e acompanhar a exigência de uma boa utilização para os principais serviços oferecidos hoje pela internet.

Exame - Já existe uma projeção de quanto será a velocidade média da internet oferecida pelo Plano Nacional da Banda Larga?

Rogério Santanna - Nós modelamos um acesso com a velocidade entre 512 e 794 Kbps com a pretensão de que, dado esse preço, a velocidade a cada ano cresça mais 10%. O que quer dizer que a cada ano fica mais barato comprar a mesma velocidade. Nós vamos oferecer mais velocidade pelo mesmo preço, de forma que em 2014 o plano possa estar oferecendo 2 Mb por esses mesmo R$ 35.

Exame - Alguns especialistas têm apontado que a banda larga do governo não é, de fato, banda larga já estará na faixa de um terço da velocidade considerada banda larga pelos padrões internacionais (1,5 Mb). Como o governo se posiciona nessa questão?

Rogério Santanna - O complicado é lançar a infraestrutura da conexão da linha principal até a cidade e esta é uma estrutura que falta no mundo inteiro. É caro fazer essa montagem. Depois, aumentar a velocidade é questão de demanda, se há mais demanda, não há problema. E o que o Governo Federal propôs é oferecer um pacote de entrada mais barato, não um limitador de velocidade. O pacote de entrada hoje, de 256 Kbps, custa R$ 65. E se os que estão reclamando disso estão falando a verdade, o Brasil não tem banda larga porque só 1% das conexões são acima de 8 Mb e 34% das conexões são até 256 Kbps. Portanto, a população brasileira que contrata internet hoje não conhece banda larga, porque de fato não temos. O plano evita definir o que é uma conexão rápida porque ela muda com o tempo em função dos aumentos das aplicações. E esse é um pacote de entrada, não é um pacote máximo ou um pacote médio a ser oferecido. Isso significa que o brasileiro que tiver menos dinheiro vai poder contratar essa velocidade por R$ 35, mas quem tiver mais dinheiro vai poder contratar velocidades muito mais altas, por um preço muito mais baixo do que o praticado hoje.




Fonte: http://info.abril.com.br/