sexta-feira, outubro 21, 2011

Santos Offshore se prepara para os próximos cinco anos


Com a aquisição pela Reed Exhibitions, evento estabelece uma nova fase de desenvolvimento e expansão dos negócios na região.

São Paulo – O primeiro dia da Santos Offshore Oil & Gas Expo foi marcado pelo começo de um novo ciclo para o evento e também para o mercado de petróleo e gás da Baixada Santista. A solenidade de abertura reuniu autoridades e empresários do setor de petróleo e gás, que puderam acompanhar de perto este momento vivido pela feira, que passa a integrar o portfólio da Reed Exhibitions, maior organizadora de feiras business-to-business do mundo. A expectativa é de crescimento para os próximos cinco anos.

Durante a cerimônia, o diretor da AGS3 Promoções e Eventos e presidente da Santos Offshore, Valmir Semeghini, anunciou oficialmente a incorporação do evento ao calendário da Reed Exhibitions. “Esta parceria fortalece a Santos Offshore como um dos maiores eventos da cadeia produtiva de petróleo e gás”, afirma Semeghini. Para o presidente da Reed Exhibitions, Juan Pablo De Vera, a união de todos foi essencial para a consolidação do evento e concretização dos negócios. “Nosso compromisso é dar continuidade a este trabalho com profissionalismo, para que esta feira cresça e torna-se uma das maiores no mundo”.

Nos últimos cinco anos a Santos Offshore consolidou-se como principal evento de petróleo e gás, desenvolvendo-se junto com as descobertas da Bacia de Santos e pré-sal. Agora, o evento prepara-se para novos desafios, fomentando os negócios na região com o início das operações de exploração e produção de óleo e gás da Petrobras. “Todas estas mudanças vão garantir o futuro do desenvolvimento da indústria petrolífera”, finaliza o gerente geral da Unidade de Operação de Exploração e Produção da Bacia de Santos, José Luis Marcusso.

Fonte: Revista Fator

Transpetro vai ampliar formação de marítimos


Nos últimos anos, travou-se uma batalha entre o Sindicato dos Armadores (Syndarma) e o Sindicato dos Oficiais de Marinha (Sindmar). Estudo dos armadores apregoou apagão no mar, por falta de profissionais, enquanto o Sindmar contratou pesquisa mostrando o contrário, que o aumento na formação de oficiais pela Marinha poderia até gerar excesso, em vez de escassez de pessoal no mar. A polêmica ganha agora novo contorno. Dona da maior frota do país – com cerca de 100 navios – e, de longe, a maior empregadora de marítimos, a Transpetro resolve adotar uma atitude direta para solucionar o que considera um problema. A estatal está montando, com ênfase, a Academia Marítima Transpetro, destinada a revolucionar o setor.

A cada ano, são formados em torno de 900 marítimos, e a nova entidade pretende colocar no mercado um acréscimo entre 400 e 600 profissionais a cada ano. A lógica é simples: a lei permite que pessoas com curso superior, após um ano de especialização, se tornem oficiais de máquinas (Azom) ou oficiais de náutica (Azon). A Academia Marítima Transpetro deve começar a funcionar em janeiro e pretende, em um ano, aprovar centenas de profissionais habilitados. Os cursos contarão com suporte técnico da Fundação de Estudos do Mar (Femar). Segundo se informa, a iniciativa tem apoio total da Marinha do Brasil – força armada responsável pela formação de oficiais de marinha mercante.

Fonte: Monitor Mercantil – Sergio Barreto Motta

Ação fortalecerá as fornecedoras da Petrobras


Campinas – Paulínia sedia na próxima terça-feira o seminário “Paulínia, Petróleo, Gás e Energia – Como se tornar fornecedor da Cadeia Produtiva”, que discutirá temas como cenários e oportunidades do setor, perspectivas econômicas, portal de cadastramento e fontes de recursos. O evento acontece no Teatro Municipal de Paulínia, das 8h30 às 11h30, e tem por meta apresentar às empresas interessadas em serem fornecedores da Petrobras, que conta com a Unidade da Replan (Refinaria do Planalto Paulista) instalada em Paulínia, a possibilidade de atuarem junto à empresa.

A camada de pré-sal vai gerar muita demanda e as empresas precisam estar preparadas e qualificadas para atendimento a Petrobras dentro da cadeia produtiva de Petróleo e Gás. Com foco nesse objetivo representantes da Caixa Econômica Federal, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) regional Campinas e Prefeitura de Paulínia, assinaram ontem um Termo de Cooperação e Parceria, no gabinete do prefeito José Pavan Junior, visando fomentar a inserção das indústrias regionais e demais empresas na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, visto as promissoras previsões de investimentos e ampliação deste mercado. O gerente regional do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Antonio Carlos Aguiar Ribeiro e o gerente da Replan, Ronald Castro Bianco, representando a Petrobras, participaram da cerimônia.

O prefeito José Pavan Junior disse que 500 empresas já se inscreveram para o seminário e a perspectiva é de que esse número aumente. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.. “Eu acredito que deva ter um número maior de empresas se inscrevendo para que possam ter as informações necessárias para se inserir e estar se qualificando para poder participar dessa oportunidade nova e grande que a Petrobras está criando e também tendo a oportunidade de acesso a crédito específico que a Caixa Econômica Federal vai disponibilizar para que essas empresas possam realmente estar prestando um serviço para a Petrobras”, disse Pavan. Os interessados em participar podem enviar e-mail para srcampinas@caixa.gov.br, ou pelo telefone (19) 3705-7501.

A estimativa de investimentos na cadeia de petróleo no Brasil até de 2014 é de US$ 800 bilhões, principalmente após a descoberta da camada pré-sal, que coloca o Brasil no grupo dos principais produtores do mundo. O setor ganhou destaque no cenário econômico e despertou grande interesse dos empresários. Trazer novos conhecimentos, atualizações e desenvolvimento para que as empresas estejam aptas a participarem deste promissor setor e estarem formalmente certificadas para tal, são pontos destacados pelos participantes, que buscam soluções conjuntas.

O diretor-titular do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, destacou que o que se está fazendo é um planejamento do futuro. “Nós vamos ter uma demanda muito grande na cadeia de petróleo e gás com a exploração do petróleo do pré-sal. Isso vai ser uma demanda gigantesca, então há uma necessidade de formação e qualificação de mão de obra e também de uma qualificação dos fornecedores para que possam atender as exigências do padrão de qualidade total da Petrobras. Além disso, há necessidade de trazer empresas para a região para poder atender a essa cadeia, então todo esse trabalho só pode ser fruto em conjunto com a Caixa Econômica Federal fazendo o financiamento, com o Sebrae, qualificando esses empreendedores e o Ciesp com o sistema Sesi e Senai gerando a qualificação.”

José Nunes disse ainda que o Ciesp recebeu a doação de um terreno em Paulínia para a construção de uma escola do Senai com um laboratório de Petróleo e gás e com a instalação também de uma unidade do Sesi. “Vamos promover vários eventos de qualificação, de treinamento e vários cursos para que essas empresas possam se qualificar no atendimento à Petrobras e também para que a gente de acesso aos funcionários dessas empresas para que se qualifiquem nas escolas do Senai e também através do Sebrae”, completou

Muitas dessas entidades já estão mobilizadas, cada qual em sua área de atuação, promovendo encontros para melhor informar e preparar as indústrias da região, a fim de torná-las fornecedoras do segmento que mais deve receber investimentos no país. São inúmeras as possibilidades de geração de empregos, desenvolvimento e riqueza para o município de Paulínia, sede de refinaria da Petrobras, e a região de Campinas. “Com isso, ganha não apenas a cidade de Paulínia, mas toda a Região Metropolitana. A economia será estimulada, conseguiremos aumentar a demanda de empregos, dentre uma série de benefícios em cadeia incalculáveis”, diz o prefeito de Paulínia.

Vários os setores da economia verão incremento nos seus negócios e podem se enquadrar na cadeia de fornecedores, inclusive com obtenção de créditos facilitados, tais como: Alimentação, Construção Civil, Construção e Montagem, Eletroeletrônica, Energia, Gráfica, Hotelaria, Máquina, Manutenção Industrial, Metal, Mecânica, Naval & OffShore, Plásticos, Química, Saúde Ocupacional, Segurança, Serviços Técnicos e Gerais, Siderurgia, Tecnologia da Informação, Transportes e Treinamento e Capacitação.

Fonte: DCI