segunda-feira, maio 17, 2010

Tecnologia está associada ao bem-estar


Pesquisa do instituto britânico de tecnologia BCS revela que a tecnologia pode estar associada a sensação de bem-estar. Estudo realizado pela instituição consultou 35 mil pessoas em diversos locais do mundo e constatou que o acesso aos aparelhos de comunicação é o que mais produz reações positivas.

A instituição também chegou a conclusão de que mulheres em países em desenvolvimento, pessoas com baixa renda ou com pouco nível de escolaridade são as que mais apresentam sensações positivas ao contato tecnológico.

"Nossa hipótese é de que mulheres em países em desenvolvimento se beneficiam mais porque nestas sociedades elas estão mais limitadas socialmente", explica Paul Flatters, membro da Trajectory Partnership e responsável por conduzir a pesquisa em nome da BCS.

Por considerar o acesso tecnológico como possibilidade de interação social, a pesquisa também afirma que o bem-estar ocasionado pela tecnologia não altera com a idade.

"Não importa se você é jovem ou mais velho, somos todos seres sociais, todos temos a necessidade de coisas que o acesso à tecnologia facilita", comenta Flatters.




Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/

Adobe lança campanha para defender Flash


A batalha entre Adobe e Apple diante do uso do Flash continua. Após a carta aberta de Steve Jobs explicando os motivos que levaram o CEO da Apple a impedir qualquer gadget da empresa a utilizar o Flash, foi a vez da Adobe retribuir a gentileza: campanha e outra carta aberta.

Chamada de "We love choice", ou "Nós amamos escolhas", a campanha critica as atitudes da Apple diante do Flash. Há banners que dizem que a Adobe ama a Apple, mas afirma também que a fabricante tira a liberdade das pessoas quando determina que o Flash não estrará em seus gadgets.

Os anúncios vão além da internet e chegaram até mesmo aos veículos impressos. Um exemplo foi o anúncio de página inteira da edição de hoje do Washington Post, que publicou uma carta aberta escrita pelos fundadores da empresa, Chuck Geschke e John Warnock, que também pode ser lida no site oficial da Adobe (em inglês).

Banners espalhados pela web dizem "Nós amamos a Apple. O que não amamos é alguém tirando sua liberdade de escolher o que criar, como criar, e como conhecer a web". Os anúncios levam o leitor até a carta completa, que discorre sobre a falta de liberdade que a Apple impõe aos usuários de seus gadgets, além de afirmar que a empresa não pode controlar a internet.




Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/

Estudantes criam alternativa ao Facebook


Alvo de várias críticas por conta das mudanças em suas configurações de privacidade, o Facebook tem perdido vários usuários nos últimos tempos. Com intuito de oferecer uma alternativa aos que querem garantir a segurança de seus dados, um grupo de estudantes da Universidade de Nova Yorque criou uma rede social com todas as opções excluídas do Facebook. E para dar aquela cutucadinha no concorrente, eles batizaram a rede de "Diáspora", em referência ao movimento de dipersão dos hebreus no mundo antigo.

A ideia é ter uma rede descentralizada de dados, onde os próprios usuários controlem os conteúdos publicadas, como fotos, videos e notas. Eles teriam também a opção de usarem seus servidores como o local de armazenamento desses dados. A comunicação entre eles teria um alto nível de criptografia, impedindo o acesso de pessoas não autorizadas.

O projeto ainda está na fase de angariar fundos e os estudantes utilizaram uma página no Kickstarter para juntar os investimentos. No site tem um aviso de que a rede só será lançada caso eles consigam 10 mil dólares até dia 1º de junho.

Até o momento, o projeto já conta com 2,5 mil apoiadores e 107,667 mil doláres, o que indica que a rede social tem tudo para deslanchar.




Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/

Kit para teste de DNA em farmácia nos EUA


SÃO PAULO – A empresa Pathway Genomics lançou nesta semana um teste de DNA personalizado para detectar os riscos de desenvolver algumas doenças.

A novidade para os americanos é que, para fornecer uma amostra de material, não é necessário ir até um laboratório: basta chegar à farmácia mais próxima.
A rede Walgreens começa a vender os kits "Insight Saliva Collection," que permitem ao cliente coletar uma amostra de saliva seguindo as instruções da embalagem, lacrá-la e enviá-la pelo correio para análise no laboratório da Pathway.

O kit custa entre $20 e $30. Após enviar a amostra, o consumidor entra no site e cria uma conta e um cadastro para encomendar os testes que deseja. Checar a probabilidade de desenvolver algumas doenças, por exemplo, custa US$399.

Analisando o DNA dos clientes, a empresa pode encontrar indicadores que mostram se a pessoa tem o risco de desenvolver mais de 70 condições – incluindo diversos tipos de câncer, problemas cardíacos, asma, diabetes, glaucoma...

Também é possível testar a resposta do corpo a medicamentos, como drogas anti-colesterol, anti-coagulantes ou remédios de combate ao câncer.

Já por US$179, casais podem testar o risco de passar doenças hereditárias aos filhos – como fibrose cística.

ATUALIZAÇÃO 14/05 09h02: O Food and Drug Administration, órgão que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, contatou a empresa Pathways alertando para a necessidade de primeiro aprovar o kit de coleta de material antes que este fosse vendido. A rede de farmácias Wallgreens decidiu suspender o início das vendas enquanto o assunto não fosse esclarecido.




Fonte: http://info.abril.com.br/

TI no Brasil mira mercado globalizado

RIO DE JANEIRO - O mercado mundial, cada vez mais interligado, oferece perspectivas favoráveis à exportação de produtos brasileiros de tecnologia da informação (TI), sobretudo a partir de países da Península Ibérica, como Portugal e a Espanha. A avaliação foi feita pelo presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação Regional Rio de Janeiro (Assespro-RJ), Ilan Goldman.


“Não é impossível que empresas que tenham soluções interessantes façam parcerias com empresas europeias, no caso portuguesas e espanholas”, disse em entrevista à Agência Brasil. Para ele, a imagem do Brasil como um país de maior relevância no cenário externo pode diminuir uma eventual barreira inicial de desconfiança de que uma empresa brasileira possa deter tecnologias.
Ele observou, contudo, que nesse ambiente cada vez mais globalizado, as empresas brasileiras precisam deter de fato essas tecnologias avançadas, ou seja, “trazer uma novidade”.


O mercado brasileiro está aquecido e esse é um ponto extremamente positivo, avaliou Goldman. “Isso é um estímulo. Porque, se você não tem um mercado interno mais ativo e comprador, se você não consegue fazer aqui dentro, fica difícil fazer lá fora.”


A percepção da Assespro-RJ é de crescimento do setor este ano. No estado do Rio de Janeiro, o faturamento das empresas deve ultrapassar R$ 4 bilhões, o que representará aumento entre 15% e 20% em relação ao ano passado.


O governo é um grande alavancador de trabalhos na área de TI no Brasil, na medida em que é um demandador de tarefas que têm de ser cumpridas pelo setor, destacou Goldman. Ele citou o exemplo da nota fiscal eletrônica. “São regras que o governo estabelece e as empresas têm que passar por um processo de transformação, com prazo definido para cumprir.”


Segundo o presidente da associação, isso fez com que a crise internacional não tivesse sobre a área de TI um efeito inibidor, porque havia demandas obrigatórias a serem cumpridas. “A empresa tinha que fazer esse investimento”. A demanda observada atualmente no país ocorre em todos os níveis. “As empresas acordaram para melhorar seus processos, ficaram mais organizadas, mais enxutas e produtivas.”


Segmentos específicos como o e-commerce (comércio eletrônico) e a venda de softwares como um serviço e não como um produto (o chamado SaaS, na sigla em inglês) vêm crescendo no Brasil, de acordo com Goldman. Pesquisa feita pela Assespro-RJ com 30 empresas do setor apontou que todas confiam nesse novo modelo de negócio. A sondagem revelou, ainda, que 70% dessas empresas já tinham produtos voltados para esse mercado.


Ilan Goldman acredita que produtos e soluções na área de petróleo e gás podem representar um importante nicho para exploração pelas empresas brasileiras aqui e no exterior. Ele lembrou que a Inglaterra passou por esse processo e acabou se transformando em um polo de exportação de soluções de software, por conta do crescimento da região do Mar do Norte. “Eu acho que a gente vai experimentar isso aqui também.”


O Brasil tem muito espaço para crescer, inclusive em termos salariais, no setor de TI. Segundo o presidente, o que não pode ocorrer é o Brasil “insistir” em se tornar um exportador de matéria-prima. Para ele, é preciso exportar produtos ou processos com valor agregado, valorizando os profissionais internamente, por meio de salários condizentes com sua especialização.


“Quando você acredita nisso, cria um circulo virtuoso de novo. As empresas contratam, criam tecnologia, desenvolvem produtos. Aí você começa a construir conhecimento. Se você só exportar mão de obra, matéria-prima, não fica nada aqui. Esse é o perigo.”


Para Goldman, o software brasileiro sempre foi de boa qualidade, o que o país nunca teve foi um “bom marketing” sobre isso.




Fonte: http://info.abril.com.br/