segunda-feira, agosto 16, 2010

Blu-ray player 3D portátil da Samsung não é o que parece


A Samsung colocou à venda, por 499 dólares, o primeiro Blu-ray player 3D portátil. Parece uma maravilha, exceto pelo fato de que o nome não condiz bem com o que ele faz. Na página do BD-C8000, dá para ler em letras pequenas: “O 3D só funciona quando o aparelho for conectado a uma TV 3D da Samsung. O usuário precisa estar usando óculos 3D ativos e vendo filmes preparados para 3D“. Então o 3D não é portátil, Samsung!

Na real, o aparelho serve para ver filmes em 2D longe da televisão e filmes em 3D perto dela. A utilidade é, por exemplo, levar o player até a casa de um amigo que tem TV 3D, mas não tem Blu-ray player 3D. Convenhamos, isso é meio difícil de acontecer. Quem tem uma TV 3D, provavelmente vai precisar comprar um player 3D para aproveitá-la.

Com uma tela de 10.3 polegadas, o BD-C8000 promete autonomia de 3 horas para tocar filmes em 1080p. Como os últimos Blu-ray players da marca, traz uma série de funções como widgets da web e conexão Wi-Fi. Tem 1 GB interno, duas conexões USB e uma HDMI 1.4.

Quando o 3D chegar de verdade às telas de 10 polegadas, dispensando os óculos, aí sim poderemos ficar bastante animados, mas enquanto isso talvez seja melhor economizar.

Fonte: http://info.abril.com.br/

A vida com um xing ling


SÃO PAULO - O relato de um editor da INFO sobre o uso de um autêntico celular chinês vendido nos camelôs de São Paulo.


"Quinta-feira, 10 de junho. Às 7h28 descobri que era verdadeira a promessa de que aquele seria um dos dias mais frios e cinzentos do ano. Acordei dois minutos antes do que deveria, pois a tarefa de me despertar tinha trocado de responsável. Escalado no lugar do meu surrado Palm Treo Pro com Windows Mobile, quem iria me acordar era um autêntico celular xing ling comprado na Santa Ifigênia, rodando algum sistema compatível com Java. Minha missão era passar 15 dias vivendo só com ele.

A ideia foi começar os testes usando uma função muito legal do folclórico HiPhone: para poupar bateria, ele pode ser ligado e desligado em horários predefinidos. Não confiei nisso e quebrei a cara, ele funcionou direitinho. Ligou sozinho e tocou seu alarme na hora certa. Essa foi uma das raras vezes em que o smartphone funcionou como deveria. Logo no primeiro SMS que precisei responder, a tela “sensível” e o teclado virtual mostraram o que estava por vir. Com os dedos, é impossível acertar as letras, e a stylus (que também é a antena!) não resolve o problema. Melhor responder numa ligação mesmo, apesar da baixa qualidade do som.

O mais irritante problema foi a difícil relação entre o xing ling e o cartão de memória. Ele conseguia ler arquivos, mas não fazia isso com todos os programas. Para ouvir música, teria de ser uma por vez, por meio do tosco gerenciador de arquivos — e como fazer isso correndo no parque? O sistema ignora a existência do MicroSD. E isso também impede que o HiPhone cumpra uma de suas funções mais atraentes, que é gravar o conteúdo exibido pelo seu sintonizador de TV. Fiquei só na vontade de gravar os jogos da Copa. Além da imagem com fantasmas e chiados, o celular tem menos de 1 MB de memória interna...

E os fones de ouvido? Além do material vagabundo, eles têm o fio curto. Nem pensar em colocar o aparelho no bolso. Mais um acessório digno de nota foi o par de baterias. Logo que compramos o aparelho, há quase um ano, ele teve mais fôlego do que um iPhone original — apesar das preocupantes temperaturas. Hoje em dia, uma das baterias parou de funcionar e a outra aguenta bem pouco. Nem dá para medir direito a duração, porque o telefone desliga sozinho. Apesar de tudo, é preciso elogiar o carisma do HiPhone. Tirá-lo do bolso é garantia de risadas e da curiosidade de quem está por perto. Mas eu mesmo só me peguei rindo quando desisti de ficar os 15 dias vivendo só com o xing ling. Simplesmente não deu. No quinto dia de testes, coloquei-o no banco de reservas — de onde ele nunca deveria ter saído."

Fonte: http://info.abril.com.br/

Trabalhador sem diploma pode ter certificado


Após passar por avaliação, se for constatada a excelência do trabalhador, ele recebe um certificado de instituto federal comprovando sua qualificação


SÃO PAULO - A partir de hoje, trabalhadores sem diploma de educação formal, mas que queiram obter certificado de conhecimentos profissionais adquiridos ao longo da vida, podem se inscrever no Programa Certific.

O programa, resultado de parceria entre os ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego, visa atender trabalhadores que há muito tempo desempenham uma função, mas não têm diploma ou certificado que comprove sua formação.
Inicialmente, serão reconhecidos profissionais das áreas de eletroeletrônica, música, pesca e aquicultura, turismo e hospitalidade, construção civil. Tanto as inscrições quanto a própria certificação e emissão de diplomas é gratuita. Não há limite de vagas.

O profissional interessado deve procurar o instituto federal de educação, ciência e tecnologia mais próximo. São 37 campi de institutos federais, em 13 estados mais o Distrito Federal, que oferecerão o Certific neste semestre.

As inscrições vão até 10 de setembro. Mais informações pelo telefone 0800-616161.

“O programa apresenta dois benefícios imediatos: a ampliação da possibilidade de acesso ao mercado de trabalho e a elevação da taxa de escolaridade da população adulta”, explicou Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.

O trabalhador será avaliado por uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, pedagogo e especialistas da área. Depois da entrevista, há duas possibilidades.

Se for constatada a excelência do trabalhador, ele recebe um certificado de instituto federal comprovando sua qualificação.

Caso sejam constatadas falhas técnicas, o próprio instituto federal se encarrega de oferecer a formação ao trabalhador. Se for constatado déficit escolar, o trabalhador é encaminhado para uma escola de educação básica, para posteriormente receber o certificado.

Fonte: http://info.abril.com.br/