sábado, janeiro 12, 2013

QGEP vai investir US$ 126 mi no pós-sal da Bacia de Santos


O investimento do consórcio para o desenvolvimento do Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, será de US$ 420 milhões entre 2013 e 2014

Rio de Janeiro (RJ) - A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) informou há pouco que o investimento do consórcio para o desenvolvimento do Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, será de US$ 420 milhões entre 2013 e 2014. Do total, US$ 115 milhões já estão contratados.

O investimento da companhia, que opera o bloco e tem 30% de participação no consórcio que detém a concessão do bloco BS-4, será de US$ 126 milhões. Também participam do consórcio a OGX, com 40%, e a Barra Energia, com 30%.

Os executivos da empresa participaram de teleconferência com analistas de mercado para apresentar os planos da companhia para o campo.

Dos investimentos previstos, 69% serão empenhados em perfuração, cujo prazo é de 200 dias.

A QGEP anunciou, no dia 7, a aprovação do Plano de Desenvolvimento do Campo de Atlanta pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Atlanta é um campo de óleo do pós-sal, localizado no bloco BS-4, a 185 quilômetros da costa brasileira na Bacia de Santos.

Fonte: Valor Econômico

Petrobras e Vale não são bons investimentos para 2013, afirma Jim Chanos

De acordo com gestor, Vale aposta em demasiado na demanda chinesa, enquanto Petrobras é uma empresa com queda de produção e receita, não sendo um bom negócio para investidores externos

SÃO PAULO – O gestor Jim Chanos, fundador da Kynikos Associates, possui reputação em ver coisas que os outros ignoram, principalmente quando se trata de empresas sobrevalorizadas na bolsa. Em entrevista a Barron’s, Chanos ressaltou a sua visão pessimista sobre a China e destacou a ação dos bancos centrais dos países desenvolvidos, mas manteve o ceticismo com relação a empresas de gás natural e de exploração de recursos naturais.

Com relação à segunda maior economia mundial, Chanos ressalta que, apesar dos maiores investimentos, eles ainda não gerarão retorno econômico. Neste cenário, Chanos afirma que deve se evitar a exposição no setor imobiliário, de aço e de cimento chinês.

Já frente ao cenário para as empresas de commodities, as expectativas são de vulnerabilidade, principalmente para aquelas de carvão térmico nos Estados Unidos. O gestor avalia ainda que se deve evitar alavancagens em empresas do setor de gás natural. Para isso, ele cita que os lucros das companhias do setor parecem ser atraentes no primeiro momento.

Contudo, devido à natureza dos contratos, os custos não apresentam tamanha diminuição, enquanto a receita não aumenta rapidamente. Mas como é permitido fazer declarações de lucros e perdas, os demonstrativos de lucros não parecem ser tão ruins. Contudo, a declaração de fluxo de caixa é um desastre.

Vale e Petro não são bons investimentos

No setor de commodities, ele destaca que ele será bastante problemático e cheio de campos minados em 2013. De acordo com Chanos, as duas maiores produtoras de commodities brasileiras, a mineradora Vale (VALE3; VALE5) e a petrolífera Petrobras (PETR3; PETR4) são uma boa oportunidade para operações vendidas.

No caso da Vale, a tese de Chanos se baseia nas sinalizações de que a mineradora é apenas uma “grande aposta” de que a bolha de construção durará para sempre na China. Ele ressalta que o modelo de exploração das empresas de mineração tanto no Brasil quanto na Austrália mudaram.

No passado para desenvolver os seus trabalhos, o governo trabalhava lado a lado com as empresas para construir instalações portuárias, terminais ferroviários, sendo que agora é quase o oposto. As empresas, incluindo a Vale, têm agora que pagar seus investimentos integralmente, enquanto o governo ainda cria impostos extras.

Já no caso da Petrobras, Chanos destaca o fato dela ser uma grande petrolífera que não pode cobrar a preço de mercado, uma vez que subsidia os consumidores brasileiros. Além disso, a companhia incorre em gastos cada vez maiores para encontrar petróleo offshore. Com isso, a empresa vê declínio de sua produção e de sua receita.

” [A Petrobras] não é um bom negócio para os acionistas externos. É, com efeito, um utilitário nacional, onde os investidores externos estão sendo convidados para financiá-lo”, avalia Chanos.

Fonte: InfoMoney (Por Lara Rizério)

Ação da OGX sobe forte com descobertas de petróleo por outras empresas

SÃO PAULO – As ações da OGX Petróleo (OGXP3) sobem 3,41% por volta das 16h55 (horário de Brasília) desta sexta-feira (11), atingindo os R$ 5,16 – acumulando ganhos de 17,81% neste início de ano. A empresa, a terceira mais significativa do Ibovespa, ajuda a diminuir as perdas do índice, que cai 0,71% neste mesmo horário, aos 61.242 pontos.

De acordo com Henri Evrard, analista da Infinity Asset, a companhia se beneficia diretamente da descoberta de petróleo por parte de outras empresas de petróleo: a Queiroz Galvão (QGEP3) e a Petrobras (PETR3; PETR4). “Além disso, é uma empresa altamente depreciada, que se entregar 30% do que ela tem para entregar, já vai ter uma forte alta”, avalia o analista. A descoberta no campo de Atlanta foi benéfica para a empresa. “Foi muito acima do que se esperava, estavam esperando uma extração de 25 mil barris por dia, mas agora estão pensando contratar uma sonda que suporte 100 mil barris diários”, afirma. A QGEP é a operadora, mas a OGX possui 40% de participação e deve se beneficiar da situação.

As descobertas da Petrobras também são positivas, já que a companhia encontrou petróleo muito perto de quatro poços da petrolífera de Eike Batista localizados na Bacia do Espírito Santo. “E o mercado começa a acredita e a especular que nos poços da OGX também possui petróleo de boa qualidade, impulsionando as ações”, finaliza.

Fonte: InfoMoney (por Felipe Moreno)