sexta-feira, abril 15, 2011

Petrobras cancela licitação para afretar sondas de perfuração

A Petrobras confirmou o cancelamento da licitação de afretamento para quatro sondas de perfuração de poços de petróleo. Seria a primeira vez que a empresa fecharia contratos de aluguel de sondas a serem construídas no Brasil. A Petrobras não informou a razão do cancelamento, mas desde a abertura das propostas, em novembro do ano passado, ficou evidente que os preços ofertados pelas empresas interessadas em construir e alugar as unidades à Petrobras tinham ficado muito altos. As propostas envolviam o afretamento das sondas em contratos de longo prazo. Quatro empresas apresentaram ofertas em parceria com estaleiros nacionais. A licitação foi dividida em dois lotes. O primeiro foi direcionado para navios-sonda e o segundo para unidades semi-submersíveis. No primeiro lote, a Etesco Construções e Comércio apresentou a menor taxa diária para o afretamento, de US$ 648,333 mil, e uma taxa de mobilização de US$ 25,9 milhões. A Etesco também apresentou a proposta mais baixa para o segundo lote, referente às sondas semi-submersíveis, com taxa diária de US$ 639,99 mil, além da taxa de mobilização de US$ 25,5 milhões. A Etesco tinha planos de construir os dois navios-sonda no futuro estaleiro da OSX, do grupo EBX, de Eike Batista. Também participaram da concorrência a Petroserv, Queiroz Galvão Óleo e Gás e Saipem do Brasil. A Petroserv apresentou taxa diária de US$ 790 mil e taxa de mobilização de US$ 31,6 milhões para uma unidade semi-submersível. A Queiroz Galvão ofertou US$ 677 mil de taxa diária, com taxa de mobilização de US$ 23,6 milhões, enquanto a Saipem apresentou taxa diária US$ 740 mil e US$ 22,5 milhões de taxa de mobilização. Após a abertura das propostas, a Petrobras informou que abriria negociações diretas com as empresas tentando reduzir o valor das propostas. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Petrobrás comprova alta produtividade do poço de extensão de Guará

Potencial de produção inicial do poço, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, é de cerca de 50 mil barris de petróleo por dia SÃO PAULO - A Petrobrás informou nesta segunda-feira, 11, que concluiu o teste de formação no primeiro poço de extensão de Guará comprovando as estimativas de alta produtividade da acumulação, localizada em águas ultraprofundas, no pré-sal da Bacia de Santos. Segundo a companhia, durante o teste no poço 3-SPS-69 (3-BRSA-788), localizado no bloco BM-S-9, foram verificadas vazões da ordem de 6 mil barris por dia de óleo de boa qualidade (30º API) limitada à capacidade dos equipamentos utilizados. O potencial de produção inicial é de cerca de 50 mil barris de petróleo por dia. Também denominado Guará Norte, o poço localiza-se em lâmina d'água de 2.118 metros, a cerca de 300 quilômetros da costa do Estado de São Paulo, 15 quilômetros a nordeste do 1- SPS-55 (descobridor de Guará). O teste de formação do poço descobridor 1-SPS-55, realizado anteriormente, já havia revelado números semelhantes aos resultados do poço Guará Norte, demonstrando excelente qualidade dos reservatórios. No momento encontra-se em perfuração o segundo poço de extensão, Guará Sul (3-SPS- 82A), a cerca de 7 quilômetros a sul do poço descobridor de Guará. De acordo com comunicado, o consórcio, formado pela Petrobrás (45% - operadora), BG Group (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%), dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a avaliação das jazidas descobertas nesta área, conforme o Plano de Avaliação aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Fonte: http://economia.estadao.com.br/

EUA se aproximam do Brasil na questão do petróleo


Norte-americanos falam em trocar experiências com brasileiros sobre exploração de recursos no mar Com o objetivo de trocar experiências com o governo brasileiro na área de exploração e produção de petróleo offshore (no mar), o secretário do Interior dos Estados Unidos, Ken Salazar, está em visita ao Brasil para intensificar as parcerias com as empresas brasileiras do setor. Ele também quer desenvolver ações na área de biocombustíveis. A presença do secretário é resultado da recente visita do presidente Barack Obama ao Brasil, quando acordos de intenções foram acertados com a presidenta Dilma Rousseff . Salazar fica no Rio de Janeiro até sábado (2). Na sexta-feira, (1º), ele participou do Fórum de Energia do Instituto das Américas, onde falou sobre o tema: Rumo a um Futuro Energético Seguro, abordando, entre outros assuntos, a preservação ambiental, o acidente petrolífero no Golfo do México e a intensificação da produção de energia limpa. Desde que chegou ao Brasil, o secretário norte-americano já manteve encontros com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima. Tudo como parte do esforço do governo Obama de estreitar ainda mais as relações bilaterais com o Brasil. O acidente com a plataforma de petróleo no Golfo do México tomou grande parte da palestra de Salazar no fórum. A explosão no Campo de Macondo, na parte americana do golfo, causou o vazamento de 5 milhões de barris de petróleo. De acordo com o secretário, a tragédia ambiental levou o governo norte-americano a fazer mudança drásticas na regulação da indústria de petróleo na história dos Estados Unidos. “Foram aprovadas novas regras de perfuração com foco voltado para a segurança, incluindo redesenhamento de sondas para atividades em águas profundas, garantias aos trabalhadores e também de que existirá a partir de agora mecanismos que venham a fechar o poço em caso de novo acidente”, afirmou. Salazar disse ainda que o acidente em Macondo deixou “diversas lições” para o setor de petróleo e gás. “O problema é que havia, tanto por parte do governo como das empresas, um certo estado de complacência e excesso de confiança de que acidentes desta proporção jamais aconteceriam”. Entre as lições tiradas com a tragédia ambiental no Golfo do México está a de que os avanços tecnológicos acabam por embutir também a possibilidade de elevar o risco das operações.