quinta-feira, agosto 11, 2011

Gabrielli defende ampliar projeto sobre áreas exploradas



A ampliação do Projeto Varredura voltou a ser defendida pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. De acordo com o executivo, o custo de exploração em locais onde a companhia já possui sistemas seria de US$ 10 o barril, ante US$ 45 o barril em novas explorações.

O Projeto Varredura consiste no mapeamento de oportunidades exploratórias próximas à infraestrutura existente ou passível de remanejamento. "São atividades exploratórias dentro de áreas sob concessão da Petrobras, nas quais basta ter capacidade de liberar espaço para processamento de líquido na superfície, conectar o novo poço e aumentar a produção imediatamente", explicou Gabrielli.

Nos últimos três anos, a Petrobras já descobriu 2,2 bilhões de barris de óleo recuperável com essa operação nas áreas de pós-sal e pré-sal.

Inhaúma

O presidente da Petrobras afirmou que as "difíceis negociações" acerca do estaleiro Inhaúma estão próximas de uma conclusão, o que permitirá uma mudança do perfil das operações no local. O estaleiro arrendado pela Petrobras e localizado no Rio de Janeiro passará a ser também uma fábrica de remodelação de navios-plataforma de tipo FPSOs, segundo Gabrielli, o que permitirá o aumento da produção local de navios-plataforma.

Da mesma forma, as operações de um estaleiro no Rio Grande do Sul, responsável pela entrega de oito embarcações para a estatal, é apontada como fundamental para garantir o plano de explorações da companhia, que prevê a necessidade de 94 sistemas de produção até 2020. "Vamos ter uma capacidade de processar e produzir em série cascos para FPSO", destacou Gabrielli.

Geopolítica

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, acredita que a função geopolítica brasileira passará por mudanças nos próximos anos, em decorrência da maior participação da empresa entre os fornecedores globais de petróleo. Segundo o executivo, a exportação bruta da estatal saltará para mais de 3 milhões de barris diários em 2020, sendo aproximadamente 2,3 milhões de barris diários a partir do Brasil e 900 mil barris em operações no exterior.

"Vamos mudar qualitativamente as relações da Petrobras com o mundo e consequentemente as relações entre a economia brasileira e a economia internacional. É uma atitude que muda completamente a função geopolítica do País", disse.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Mauá entregará em setembro o primeiro navio da Transpetro


No dia 7 de maio do ano passado, com a presença do então presidente Lula e da então candidata Dilma Rousseff, foi lançado ao mar o primeiro navio do Programa de Modernização da Frota (Promef), da Transpetro, de um total de 49 encomendas. Era o João Cândido, no estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco. O segundo navio teve lançamento no dia 24 de junho de 2010, mais de um mês depois: foi o Celso Furtado, produzido no Mauá, de Niterói (RJ). Mas o primeiro navio a ser oficialmente entregue ao armador será o segundo a ter sido lançado. A incorporação do Celso Furtado à frota da Transpetro deve ocorrer em setembro, e a do João Cândido, em outubro.

Para o Mauá, estaleiro que, junto com o Eisa, pertence ao grupo Sinergy, de Germam Efromovich, o fato será motivo de orgulho e, para a Transpetro, é importante receber o primeiro navio, como marca da renovação da frota, com 49 encomendados. Quanto ao Atlântico Sul, tem motivos para esse atraso. Enquanto o Mauá tem mais de 100 anos e apenas passou por modernização, o Atlântico Sul foi um estaleiro construído ao mesmo tempo em que as peças do primeiro navio eram montadas. Conjuntamente, havia operários envolvidos na construção do navio e do próprio estaleiro.

O Atlântico Sul trocou o presidente Ângelo Bellelis pelo diretor-geral, Agostinho Seraphim Júnior. Mas, se computou atraso na entrega, o Atlântico Sul está correndo atrás do tempo perdido. Lá estão trabalhando hoje, nada menos de 14 mil pessoas - um recorde na história da construção naval brasileira - de forma a não só realizar as atividades usuais, como ainda recuperar o tempo perdido com o João Cândido. E, além de ter encomenda de 22 navios e uma plataforma - a P-62 - e já ser o maior estaleiro do Hemisfério Sul, o EAS quer crescer mais: teve financiamento aprovado no BNDES, de R$ 650 milhões, para expansão. Passará a contar com nova área, destinada unicamente à montagem de plataformas, visando ao pré-sal.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Clariant terá centro do pré-sal


A fabricante de produtos químicos para produção de petróleo Clariant vai instalar no Brasil um centro de pesquisa voltado para as demandas do pré-sal. Entre os desenvolvimentos previstos está o de produtos polivalentes para aperfeiçoar a logística de suprimento às áreas mais distantes de exploração e produção.


Uma possível combinação será a de desemulsificantes (usados para separar o óleo da água) e sequestrantes de H2S, um contaminante encontrado em teores mais altos no pré-sal brasileiro. O produto já é comercializado pela Clariant no exterior, mas em aplicações com especificidades diferentes do pré-sal no Brasil.

Segundo o vice-presidente da Clariant, Carlos Tooge, a pré-sal no Brasil tem características diferenciadas em vários aspectos, como pressão, temperatura, salinidade e até nos sistemas de produção. “Não basta reformular os produtos, vamos ter que encontrar novas moléculas e novas composições”, ressaltou.

Entre os produtos que terão o desenvolvimento priorizado no novo centro estão desemulsificantes, inibidores de parafinas e inibidores de incrustação por sais. O local exato ainda não foi definido, mas o laboratório ficará na região metropolitana do Rio de Janeiro. O trabalho será feito com apoio de pesquisadores da Coppe/UFRJ.

Todos os equipamentos para a realização dos ensaios já foram comprados e a entrada em funcionamento do laboratório está prevista para 2012. Será a terceira unidade de pesquisa brasileira da empresa, que já está instalada em Macaé (RJ) e Suzano (SP). Toda a pesquisa para aplicações em áreas de pré-sal no mundo será centralizada no local.

Em dezembro de 2010, a empresa fechou o primeiro contrato de suprimento para uma operação no pré-sal do Brasil, no campo de Jubarte, na Bacia do Espírito Santo. O contrato prevê o fornecimento de oito produtos para utilização no TLD de um poço e nas plantas de processo da plataforma FPSO Capixaba.

Fonte: http://www.energiahoje.com/