segunda-feira, setembro 19, 2011

Barra Energia adquire participações no Bloco BS-4 em águas profundas



O bloco está localizado a 185 km da costa, a sudeste da cidade do Rio de Janeiro

Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda (Barra Energia) que firmou dois acordos independentes para adquirir uma participação total de 30% no bloco BS-4 das empresas Chevron Brasil Atlanta e Oliva Exploração e Produção Ltda (20%) e da Shell Brasil Petróleo Ltda (10%).

O consórcio é formado atualmente pela Shell (40%) que é a operadora do bloco, Petrobras (40%) e Chevron (20%). O bloco está localizado a 185 km da costa, a sudeste da cidade do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de aproximadamente 1.550m.

A área engloba os Campos de Atlanta e Oliva, portadores de óleo pesado em reservatórios do Eoceno (pós-sal) a cerca de 2.400m de profundidade, com grau API entre 14º e 16º. De acordo com os Planos de Desenvolvimento submetidos pela operadora Shell e aprovados pela ANP em 24 de junho de 2009, os dois campos somam um volume superior a 2,1 bilhões de barris de óleo in situ.

O BS-4 se situa em área de alta prospectividade para os reservatórios do pré-sal, estando localizado cerca de 50km a nordeste do poço descobridor do campo de Libra, potencialmente um dos maiores campos descobertos no pré-sal até hoje.

Toda a documentação pertinente será submetida à ANP para sua aprovação final. "Nosso posicionamento estratégico na área do pré-sal fica fortalecido com estas novas participações. Somadas à recente aquisição de 10% do bloco BMS-8, as do BS-4 representam importante diversificação para o nosso portfólio por incluir potencial exploratório no pré-sal, além de dois campos já descobertos em reservatórios mais rasos no horizonte do pós-sal”, declarou João Carlos de Luca, Diretor Presidente da Barra Energia.

"Esta aquisição amplia significativamente a posição da Barra Energia na província do pré-sal, atualmente uma das províncias petrolíferas mais prolíficas do mundo e, consequentemente, alvo de enorme interesse da indústria petrolífera”, afirmou Renato Bertani, Diretor Executivo da Barra Energia. “Continuamos avaliando e buscando outras boas oportunidades de negócios com vistas a diversificar nossa carteira de projetos".

Os principais investidores da Barra Energia são o First Reserve Corporation e afiliadas do Riverstone Holdings LLC.

Fonte: TN Petroleo

Prospecção de petróleo ameaça biodiversidade do Amazonas, diz estudo


a pesquisa, muito em breve essa zona, onde se encontram a maior biodiversidade e as selvas mais extensas do planeta, poderia estar coberta por plataformas petrolíferas e gasodutos.

O estudo, realizado por duas organizações americanas sem fins lucrativos e por cientistas da Universidade de Duke (Carolina do Norte), assinala que já há 180 blocos de prospecção petrolífera e de gás na região.

Esses blocos cobrem uma superfície de 688 mil quilômetros em territórios de Brasil, Colômbia, Equador e Peru.

Em uma pesquisa que durou três anos, os cientistas determinaram as atividades petrolíferas na região, e seu resultado é "uma alarmante avaliação das ameaças à biodiversidade e aos povos da região", assinala o relatório.

"Descobrimos que os blocos de gás e petróleo se sobrepõem perfeitamente com as zonas de maior biodiversidade para aves, mamíferos e anfíbios do Amazonas", segundo Clinton Jenkins, cientista da Universidade de Duke.

Ele acrescentou que "a ameaça para os anfíbios é de especial preocupação, pois já constituem o grupo de vertebrados mais ameaçado (pela extinção) no mundo todo".

O estudo manifesta que nem sequer os parques nacionais se salvam da prospecção de hidrocarbonetos, que se concentrou nas partes menos afetadas do Amazonas.

Entre esses parques o relatório menciona o Parque Nacional Yasuní, no Equador, e o Parque Nacional Madidi, na Bolívia.

Segundo Matt Finer, do grupo ecologista americano Save America's Forests, a situação "mais dinâmica" se desenvolve na região amazônica peruana.

Ali, 64 blocos de petróleo e gás natural cobrem aproximadamente 72% da região, que é de cerca de 490 mil quilômetros quadrados.

O estudo também indica que muitos dos blocos de prospecção de hidrocarbonetos ameaçam os territórios de povos indígenas que vivem totalmente isolados da civilização e são suscetíveis a doenças externas.

Segundo os cientistas, o grande perigo para a pureza do Amazonas é representado pelos novos caminhos de acesso que envolvem a prospecção petrolífera.

Essa nova estrutura viária acelera o desmatamento, a colonização, a caça excessiva e a poda ilegal em zonas que até há pouco eram muito remotas.

"A eliminação de novos caminhos de acesso petroleiro poderia reduzir de maneira significativa o impacto da maioria dos projetos", assinala Finer.

Brian Keane, do grupo Land is Life, afirma que o desenvolvimento petroleiro no Amazonas ocidental é "uma flagrante violação dos direitos dos povos indígenas na região".

Acrescenta que os acordos internacionais reconhecem que os povos indígenas têm direitos sobre suas terras, e "explicitamente proíbem entregar concessões para a exploração de recursos naturais em seus territórios sem seu consentimento ".

"Encher o tanque de gasolina em breve poderá ter conseqüências devastadoras para as selvas, seus povos e suas espécies", assinala Stuart Pimm, cientista da Universidade de Duke. EFE

Fonte: http://g1.globo.com

HRT anuncia descoberta de hidrocarbonetos no Solimões



A HRT Participações em Petróleo informou que sua subsidiária HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo encaminhou, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), notificação de descoberta de indícios de hidrocarbonetos gasosos e líquidos em um poço perfurado na Bacia do Solimões, a 7,5 quilômetros da cidade de Carauarí, no Amazonas. O petróleo e o gás natural são exemplos de hidrocarbonetos.
O poço 1-HRT-3-AM, localizado no bloco SOL-T-168, alcançou profundidade de 2.680 metros, atingindo o embasamento cristalino. Segundo a empresa, o poço está "em fase de avaliação, tendo sido finalizados os perfis elétricos e iniciados os testes de pressão, ressonância magnética e amostragem lateral de rochas e fluidos".
"Com base nos resultados dessa avaliação, o poço será revestido para a realização de testes de formação visando caracterizar os tipos de fluido e o potencial de produção dos reservatórios", informou a HRT.
"É importante salientar que, embora não se tenha verificado, durante a perfuração do poço, a presença de óleo nas amostras de calha, a aplicação da técnica de GC-MS para análise do gás indicou a presença de hidrocarbonetos líquidos tanto na Formação Juruá quanto na Formação Uerê", diz a HRT, no fato relevante.
Esta foi a terceira perfuração anunciada pela HRT, iniciada no dia 29 de junho. A companhia possui 55% de participação em 21 blocos exploratórios na Bacia Sedimentar do Solimões, ocupando uma área de cerca de 48,5 mil quilômetros quadrados. Na área foram mapeados e certificados 52 prospectos e 11 descobertas foram classificadas como recursos contingentes.

Fonte: http://estupeg.blogspot.com/