sábado, dezembro 31, 2011

Petrobras estima 2,1 bilhões de barris de óleo em Sapinhoá


Localizado na área de Guará, é mais um campo gigante descoberto em rochas do Pré-Sal brasileiro e um dos maiores do País.

A Petrobras, operadora do consórcio do Bloco BM-S-9, apresentou no dia 29 de dezembro (quinta-feira), à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Declaração de Comercialidade da acumulação de petróleo e gás na área de Guará, no Pré-Sal da Bacia de Santos.

Na proposta encaminhada ao órgão regulador, o consórcio sugeriu que o novo campo, formado por reservatórios com petróleo de boa qualidade (30º API), seja denominado Sapinhoá, nome em tupi-guarani de um molusco marinho (Anomalocardia brasiliana). Com volume recuperável total estimado em 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), Sapinhoá é mais um campo gigante descoberto em rochas do Pré-Sal brasileiro e um dos maiores do País.

Junto com a Declaração de Comercialidade, o consórcio apresentou à ANP o Relatório Final do Plano de Avaliação da área. O relatório do Plano de Desenvolvimento (PD) do campo será submetido à ANP em fevereiro de 2012. A Declaração de Comercialidade ocorre após a execução do Programa de Avaliação Exploratória na área, realizado a partir do primeiro poço perfurado em 2008.

Foram perfurados, na área, quatro poços, incluindo um de Aquisição de Dados de Reservatórios. Além disso, em três desses poços foram concluídos quatro testes de formação (TFRs) e um Teste de Longa Duração (TLD) de cinco meses no poço descobridor. O TLD confirmou a excelente produtividade do poço descobridor, com manutenção da vazão durante todo o período de teste. Revelou, também, informações sobre as propriedades dos reservatórios, imprescindíveis para a otimização do plano de desenvolvimento.

A Declaração de Comercialidade do campo foi antecipada em um ano, considerando que o prazo final do Plano de Avaliação aprovado pela ANP era 31 de dezembro de 2012.

O sucesso exploratório obtido na área reafirma o elevado potencial do Pré-Sal e indica boas perspectivas de crescimento do volume de produção e das reservas de petróleo e gás da Companhia. O Bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com as empresas BG Group (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%).

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Grupo EBX faz balanço positivo de 2011




Novas empresas, prêmios e avanços nos empreendimentos marcaram o ano.

O ano de 2011 foi positivo para o Grupo EBX, com importantes conquistas alcançadas pelas suas cinco companhias abertas (MMX, LLX, MPX, OGX e OSX) e com o lançamento de novos empreendimentos. Ao longo do ano, a holding expandiu seu leque de atuação com a criação de três novas empresas: SIX, AUX, NRX-NEWREST. Ao todo, os investimentos do grupo somam US$ 15,5 bilhões entre 2011 e 2012 no Brasil, com geração de cerca de 20 mil postos de trabalho.
Para as cinco companhias listadas no Novo Mercado da BOVESPA, 2011 foi um marco. A MPX dobrou de tamanho com mais de 1.500 MW de energia comercializada, principalmente devido à vitória do leilão de energia A-3 realizado em agosto, e iniciou a implantação de um dos maiores complexos de geração a gás do país, a UTE Parnaíba, no Maranhão, com capacidade total de 3.722 MW. Este resultado confirma a estratégia diferenciada da MPX de integração entre a produção de gás natural e geração de energia. A empresa inaugurou a primeira usina solar de geração de energia em escala comercial do Brasil, a Usina de Tauá, e já se prepara para ampliação da capacidade.

Já a MMX obteve a certificação de 997,4 milhões de toneladas de reserva mineral na unidade Serra Azul, que está em expansão. A companhia recebeu aprovação da Licença Prévia (LP) para triplicar a capacidade produtiva dessa unidade. Também em 2011, a MMX adquiriu Superporto Sudeste e assinou contratos com a Mineração Usiminas, para a operação da Mina Pau de Vinho, e com a MRS, para o transporte de minério de terro produzido no quadrilátero ferrífero (MG) até o Superporto Sudeste, no Rio de Janeiro. A empresa assinou ainda protocolo de intenções com o governo de Minas Gerais no qual se compromete a investir R$ 4 bilhões no estado até 2014 e com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) para o plantio de mais de 200 mil mudas de árvores nativas em 106 hectares das áreas de proteção ambiental (APAs) do Rio Guandu e do Jacatirão-Guandua.

Em 2011, a OGX firmou contrato com a Shell para venda das duas primeiras cargas referentes à produção de petróleo da acumulação de Waimea, na Bacia de Campos, que terá início em janeiro de 2012. Todos os equipamentos foram instalados na locação e o cronograma de produção pode ser acompanhado com transparência através do hotsite (http://www.ogx.com.br/primeirooleo/). Ao longo do ano, a OGX bateu a marca de 70 poços perfurados, obteve a declaração de comercialidade para dois campos produtores de gás natural na Bacia do Parnaíba e recebeu Licença Prévia e Licença de Instalação para o Teste de Longa Duração (TLD) e Desenvolvimento da Produção em Waimea. A companhia também realizou uma emissão de títulos de dívida no exterior no valor de US$ 2,563 bilhões, capitalizando-se para a realização do seu plano de negócios.

Para a OSX, 2011 foi um ano de grandes realizações e conquistas. Em julho, foram iniciadas as obras da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), o maior estaleiro das Américas, baseado no Complexo Industrial do Superporto do Açu. A UCN Açu está sendo estruturada com a sócia e parceira tecnológica Hyundai Heavy Industries, líder mundial em construção naval. A OSX obteve aprovação do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para financiamento do estaleiro da ordem de R$ 2,7 bilhões. Já o FPSO OSX-2, obteve financiamento da ordem US$ 850 milhões junto a um sindicato de bancos nacionais e internacionais. Em outubro foi inaugurada a frota de unidades de produção offshore da OSX, com a chegada ao Rio de Janeiro do FPSO OSX-1.

Quanto à LLX, a empresa segue em ritmo avançado com as obras do Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ), que será o terceiro maior porto do mundo e o mais importante polo de apoio para a indústria de petróleo e gás do Brasil. Este ano, foi concluído o terminal offshore TX1 e já começou a construção do terminal onshore TX2. Ao longo de 2011, a LLX firmou importantes contratos com companhias interessadas em se instalar no Complexo Industrial do Superporto do Açu, como NKTF, Technip e Intermoor. Além disso, a companhia possui cerca de 70 memorandos de entendimento assinados com empresas interessadas em se instalar no empreendimento, como a GE.

O ano também foi de ampliação das atividades da EBX, com a criação de três novas empresas. A SIX é a empresa de tecnologia do grupo, atuando, principalmente, na área de automação industrial e pesquisa, já a AUX atua com mineração de ouro. A mais recente, anunciada esta semana, foi a NRX-NEWREST, uma joint venture do Grupo EBX com a empresa internacional de catering Newrest, que tem 15 anos de experiência e atuação em 46 países. O Grupo EBX, através da REX, sua empresa de desenvolvimento imobiliário, lançou em 2011 o R3X Corporate Leblon, um sofisticado e exclusivo centro empresarial na Zona Sul do Rio. E criou o RJX, time masculino de vôlei do Rio de Janeiro que estreou na Superliga.

Sustentabilidade e Responsabilidade social -Para reafirmar seu compromisso com o meio ambiente, o Grupo EBX lançou seu Plano de Sustentabilidade este ano, em que foram adquiridas mais 21 licenças ambientais, totalizando mais de 120 licenças obtidas até hoje. Como uma forma de reconhecimento de seus esforços, a MPX venceu o Prêmio ECO 2011, pela construção da Usina de Tauá. O prêmio é uma iniciativa da Câmara Americana de Comércio e do Valor Econômico em reconhecimento às empresas que adotam práticas socialmente responsáveis. A MPX venceu na modalidade “Práticas de Sustentabilidade”, na categoria “Produtos e/ou Serviços”, entre as empresas de médio e grande porte. Essa é a segunda vez que a empresa é contemplada com o prêmio. Em 2010, venceu na categoria “Sustentabilidade em Novos Projetos”, pelo trabalho desenvolvido com o reassentamento de 95 famílias no Maranhão, com o programa Reassentamento Vila Residencial Nova Canaã, no município de Paço do Limiar. Já a LLX foi uma das 28 empresas premiadas pelo prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro 2011, que reconhece as companhias com as melhores práticas de gestão socioambiental no Brasil.

O grupo também foi agraciado com o Prêmio Responsabilidade Social 2011, concedido pelo CIEE, em função do programa de incentivo ao primeiro emprego. Isso é um reflexo do seu compromisso com a criação e manutenção de projetos de responsabilidade social. Entre seus projetos, o grupo lançou o Programa Vila da Terra, um modelo inédito de reassentamento rural para 90 famílias; apoiou a criação de escolas de vôlei do projeto Bernardinho em cinco comunidades pacificadas do Rio; apoiou a construção do Pro Criança, um hospital de ponta para tratar crianças com doenças cardíacas; e deu continuidade ao Programa Igualar, que incentiva a contratação de pessoas com deficiência e a igualdade de oportunidades.

Principais realizações das companhias abertas.:LLX: . Conclusão do terminal offshore TX1 e início da construção do TX2 no Superporto do Açu.

.Assinatura de contratos e protocolos de intenções com empresas interessadas em se instalar no Complexo Industrial do Superporto do Açu, como NKTK, Technip e GE.

.Uma das 28 empresas premiadas pelo Benchmarking Ambiental Brasileiro 2011, que reconhece as companhias com as melhores práticas de gestão socioambiental no Brasil.

.MMX: Aquisição do Superporto Sudeste.

.Certificação de 997,4 milhões de toneladas de reserva mineral na unidade Serra Azul, em Minas Gerais.

.Contrato com a MRS para transporte de minério de ferro até 2026.

.Assinatura de um protocolo de intenções com o governo de Minas Gerais no qual se compromete a investir R$ 4 bilhões no estado até 2014.

.Assinatura de um convênio com a Firjan para o plantio de mais de 200 mil mudas de árvores nativas em 106 hectares das áreas de proteção ambiental (APAs) do Rio Guandu e do Jacatirão-Guandu.

. Arrendamento, por 30 anos, da Mina Pau de Vinho, pertencente à Mineração Usiminas.

.Aprovação de Licença Prévia (LP) da expansão da unidade Serra Azul.

.Assinatura de acordo de R$ 3,3 bilhões com a MPX para fornecimento de energia para a unidade Serra Azul (MG).

.Contratação da empresa Australiana CNEC WorleyParsons por R$ 255 milhões para prestação de serviço de engenharia, suprimentos e gerenciamento do projeto de expansão da unidade serra Azul.

. Compra de britadores giratórios e moinhos de bola, semi-autógenos e verticais, por R$ 475 milhões, para a nova usina de beneficiamento de minério de ferro da unidade Serra Azul.

.Protocolo do estudo e relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) no Instituto Estadual de Ambiente (INEA) do Rio de Janeiro, para expansão da capacidade do Superporto Sudeste de 50 milhões de toneladas de minério de ferro para 100 milhões de toneladas

.MPX: Inaugurou a Usina Tauá, primeira usina solar em escala comercial do Brasil, e anunciou a sua duplicação.

.Conquistou o Prêmio ECO 2011 pela construção da Usina de Tauá .

.Obteve Licença de Instalação para os 3.772 MW do complexo termelétrico do Parnaíba, em construção em Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão.

.Comercializou mais de 1.500 MW para o complexo termelétrico de Parnaíba, cuja primeira fase iniciará operação em janeiro de 2013.

.Venceu o leilão de energia A-3 com mais de R$ 6,5 bilhões contratados. O valor representa a contratação por 20 anos de uma usina a gás natural de ciclo combinado com 500 MW de capacidade instalada, em construção no interior do Maranhão.

.Recebeu Licença Ambiental para a Minha Cañaverales, na Colômbia, e para a construção da usina termelétrica Central Castilla, no Chile.

.OSX: Início das obras da UCN Açu, o maior estaleiro das Américas.

.Chegada do primeiro FPSO, o OSX-1, que será responsável pela produção do primeiro óleo da OGX.

.OSX recebe o primeiro de dois navios-irmãos do tipo VLCC (Very Large Crude Oil Carrier). As embarcações serão convertidas em duas unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de óleo, os FPSOs OSX-4 e OSX-5.

.OSX ganha o prêmio de Project Finance do Ano América Latina para OSX-2, da revista Project Finance International. A premiação será entregue em janeiro, em Londres.

.OGX: Declaração de comercialidade para dois campos produtores de gás natural na Bacia do Parnaíba.

. Recebimento da Licença Prévia e Licença de Instalação para o Teste de Longa Duração (TLD) e Desenvolvimento da Produção em Waimea, na Bacia de Campos.

. Emissão de títulos de dívida no exterior no valor de US$ 2,563 bilhões.

. Assinatura do primeiro contrato de venda do petróleo de Waimea.

.Início da campanha exploratória na Bacia do Espírito Santo, em parceria com a Perenco

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

sexta-feira, dezembro 30, 2011

Atlântico Sul nega problemas com João Cândido e afirma que vai entregá-lo em 2012


O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) está com 22 navios em sua carteira de encomendas, o casco da P-55, além das sete sondas de perfuração em grandes profundidades assinadas com a Sete Brasil no início do ano. A entrega do navio João Cândido, o primeiro a ser lançado ao mar dos encomendados pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Transpetro, deveria ser feita em 2010, mas o atraso vai se prolongar até 2012. O diretor administrativo do estaleiro, Sérgio Loureiro, respondeu por email às perguntas do repórter Daniel Fraiha e negou que o navio tenha problemas em sua estrutura. De acordo com o executivo, um dos motivos para os atrasos foi a necessidade de formar mão de obra local.

Quais navios estão em construção no momento, em que fase estão, e quais as previsões de entrega?

Temos 22 navios petroleiros em carteira, encomendados pela Transpetro. Dois desses navios se encontram numa etapa mais avançada de construção. O petroleiro Suezmax João Cândido está em fase final de seus testes de sistemas e acabamento e, tão logo sejam concluídos esses procedimentos, seguirá para a etapa de provas de mar, que precede a entrega do navio ao armador, a Petrobrás Transporte S/A (Transpetro). A entrega será realizada no início do ano de 2012. Em relação ao petroleiro Suezmax Zumbi dos Palmares, segunda embarcação das encomendas da Transpetro, a entrega será entre julho e agosto de 2012.

Há rumores de que navio João Cândido está com problemas de acabamento. É verdade?

O navio João Cândido não apresenta qualquer problema estrutural, segundo atesta a American Bureau of Shipping (ABS), uma das maiores classificadoras da indústria naval mundial.

Como foi o processo de construir o estaleiro e os primeiros navios ao mesmo tempo?

Num momento inicial da história do EAS, a construção em paralelo do estaleiro e do seu primeiro navio, somada ao treinamento e à curva de aprendizagem dos funcionários, resultou numa complexa gestão de projeto. Hoje boa parte dos desafios estão superados. O Estaleiro Atlântico Sul, que já está concluído, é o maior estaleiro do país e também o mais moderno. Ele representa a retomada da construção naval no país nos moldes internacionais de qualidade e nível tecnológico que produzirá navios do mesmo padrão que os mais modernos do mundo. E optamos por utilizar mão de obra local. Isso demandou aprendizado e tempo necessário para treinar nossos operários até deixá-los aptos a fazer o trabalho de forma rápida e eficaz. Mas também estamos conseguindo superar essa curva. Vale ressaltar que qualquer outro estaleiro que venha a surgir no país vai passar por um período de dificuldade semelhante ao que nós passamos. O Brasil precisa voltar a formar mão de obra especializada para essa área.

Quais as expectativas com a licitação das 21 sondas da Petrobrás para o pré-sal? Como será a fabricação dessas sondas, mais de uma ao mesmo tempo ou uma de cada vez?

Por uma questão estratégica e de mercado, a nossa empresa prefere, por ora, não tecer comentários sobre os navios-sonda.

Como vêem o mercado de mão de obra para a indústria naval atualmente?

A qualificação da mão de obra é um dos maiores desafios do setor naval e de petróleo e gás como um todo no Brasil. Somos parceiros ativos na superação desse problema. Firmamos convênios e parcerias com diversas instituições técnicas e acadêmicas, com o Governo Federal, Governo de Pernambuco e Prefeitura de Ipojuca para formar trabalhadores em todos os níveis, do operário ao profissional pós-graduado. É um desafio. Mas também é uma oportunidade para milhares de brasileiros de conseguir formação e especialização em profissões que serão cada vez mais requisitadas pelo mercado.

Como lidou com as greves de funcionários e quais foram os motivos?

Ao longo do mês de setembro, houve um movimento grevista conduzido por um grupo minoritário de funcionários, à revelia da campanha salarial da categoria dos metalúrgicos e do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco. Esse movimento, como é de conhecimento público, resultou em violência contra os trabalhadores da própria empresa, impedimento ao direito de ir e vir no Complexo de Suape, depredação do patrimônio público e privado e na instauração de um clima de terror, ameaças, constrangimento e boatos no Estaleiro. Essa situação impactou fortemente as atividades da empresa, afetando as suas operações e prejudicando a finalização do navio. Democraticamente, o EAS sentou-se à mesa de negociações com o Sindicato, sempre com mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho de Pernambuco. E foi usando os mecanismos do Estado Democrático de Direito que superamos esse conflito.

Há rumores no mercado de que o EAS estaria com um déficit superior a R$ 1,2 bilhão no caixa. É verdade?

Não. Não há esse déficit.

Acreditam que o Brasil terá condição de competir em pé de igualdade com os estaleiros de Cingapura e Coréia do Sul no futuro?

Fazer navio no Brasil é um grande desafio, mas precisamos ter essa ousadia e firmeza de propósito. O que difere países desenvolvidos dos em desenvolvimento é a capacidade de produzir bens com alto valor agregado e com tecnologia de ponta. É isso que o Brasil quer ser e é isso que ele está fazendo. E nós fazemos parte desse projeto. A indústria local nunca será capaz de produzir um navio se não houver um investimento maior inicialmente. Jamais desenvolverá essa competência e essa habilidade se os navios forem adquiridos no exterior. Trata-se de uma escolha de política industrial: o que é ou não mais apropriado para o desenvolvimento do país e de sua indústria. E se em 20 a 30 anos a Coréia do Sul conseguiu se firmar como potência da construção naval, por que o Brasil, que já foi o número dois do setor no mundo, não pode soerguer a sua indústria de embarcações e competir internacionalmente?

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

quinta-feira, dezembro 29, 2011

Petrobras abrirá 17 mil vagas até 2015, 4 mil só em 2012


Oportunidades serão destinadas a candidatos de níveis Médio, Médio Técnico e Superior

Rio - A Petrobras vai abrir 17 mil vagas no País até 2015. Das oportunidades, quatro mil serão já no ano que vem. Os dados estão no plano de negócios da companhia e adiantado pela coluna Concursos & Empregos no início do mês.

A estatal planeja fazer dois processos seletivos por ano. Mas o número poderá ser ampliado, de acordo com a necessidade. Em 2011, foram feitos quatro concursos públicos.

As chances serão destinadas a candidatos de níveis Médio, Médio Técnico e Superior. “O maior número será destinado aos cargos de engenheiro, geólogo, geofísico, técnico de operação e técnico de manutenção”, afirmou Lairton Corrêa, gerente de Gestão do Efetivo da Petrobras.

A estatal criou um site para interessados em ingressar na indústria de petróleo, gás e energia e no setor naval. Ele direciona o internauta às informações sobre qualificação da mão de obra: www.profissoesdefuturo.com.br.

Outra boa notícia para quem atende aos pré-requisitos é que as inscrições para o processo seletivo da BR Distribuidora vão até o dia 31. A oferta é de 90 vagas em níveis Médio e Superior. Os salários são de até R$ 6.217,19. Mais detalhes e edital completo no site www.cesgranrio.org.br .

Saiba como se preparar

ESTUDOS ANTECIPADOS
Mesmo que os editais de interesse não tenham sido lançados, é importante iniciar os estudos o quanto antes, apontam especialistas. De acordo com o diretor do Concurso Virtual, Marcelo Marques, o preparo deve começar pelas matérias mais cobradas nas provas, como Língua Portuguesa, Inglês e Matemática.

DISCIPLINAS POR NÍVEL
“Em Língua Portuguesa, para os cargos de Nível Superior, o candidato deve se direcionar para os tópicos Compreensão e Interpretação de Textos, Ortografia, Morfologia e Sintaxe”, orienta Marcelo Marques. Já para os cargos de Nível Médio, segundo ele, serão cobrados os mesmos tópicos, mais Morfossintaxe, Sintaxe, Pontuação e Semântica.

PERFIL DA ORGANIZADORA
Em geral, a banca responsável pelas seleções da Petrobras é a Cesgranrio, que tem estilo semelhante ao da Fundação Carlos Chagas. “Em Atualidades, são cobrados elementos do cotidiano. Costuma-se utilizar gráficos e imagens, o que exige do candidato capacidade de visualização e de interpretação”, explica Marques. A banca distribui questões por todos os itens do edital, mantendo um nível homogêneo, de acordo com o professor.

DETALHES DA BANCA
As provas de Língua Portuguesa da Cesgranrio têm, normalmente, textos extensos e várias questões de interpretação. “Mas, ainda assim, as questões gramaticais são maioria, apesar de estarem normalmente vinculadas ao texto apresentado”, diz Rian Geraisste, professor de Português do Grupo Maxx Educacional.

QUESTÕES DE PROVAS
Segundo Rian Geraisste, as questões gramaticais mais recorrentes em provas da organizadora são de Regência, Concordância e Crase, além de questões de Ortografia e uso de palavras que se confundem, como “porque”, “por que”, “porquê” e “por quê”. “Vale ficar atento, porque a disciplina que é o ‘Calcanhar de Aquiles’ da maioria e que mais reprova em concursos é Português”, alerta Geraisste.

MATERIAL DE BASE
Interessados em ingressar na Petrobras podem ter acesso a provas e gabaritos de seleções passadas (2009, 2010 e 2011), disponíveis na Internet. O material serve como base. Veja: http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/carreiras/concursos/ .

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Estaleiro prevê a criação de seis mil vagas até 2014


Companhia de Cingapura se instala no Espírito Santo e inicia contratações em março

Rio - De olho no aumento da demanda por navios-sonda, navios-plataforma e plataformas de petróleo para a exploração da camada do pré-sal, especialmente pela Petrobras, a empresa Jurong, de Cingapura, vai instalar um estaleiro no Espírito Santo. Com o empreendimento, há perspectiva de geração de mais de seis mil empregos.

Profissionais com níveis Médio e Superior de áreas ligadas à construção naval saem na frente da disputa. Quem está em busca de oportunidade de crescimento profissional e salários que podem chegar a R$ 10 mil, pela média do mercado, já podem preparar o currículo.

A empresa prevê iniciar as contratações a partir de março de 2012. A diretora institucional do Estaleiro Jurong Aracruz, Luciana Aboudib Sandri, informou que precisaremos especialmente de engenheiros civis, mecânicos e elétricos, além de especialistas em solda, pintura e manutenção. “Já estamos recebendo currículos, e os interessados devem se cadastrar pelo site da empresa (www.jurong.com.br)”, explicou ela.

Além desses cargos, há chances para graduados em Psicologia e Serviço Social, para atuarem no setor de Recursos Humanos da empresa; engenheiros de Produção e formados em Administração, para o setor de gestão; médicos e enfermeiros do Trabalho, além de engenheiros do Meio Ambiente, todos para o setor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

Com Nível Médio, há oferta para técnicos em Segurança do Trabalho, em Mecânica, Tubulação, Elétrica e Manutenção. Existem chances ainda para encanadores, jatistas e riscadores. Confira as oportunidades oferecidas pela empresa na tabela ao lado.

Orçada em R$ 500 milhões, a construção do Estaleiro Jurong Aracruz deve terminar somente em 2014, mas a empresa, vinculada à holding Semb Corp Marine, de Cingapura, prevê iniciar as operações ainda em 2013.

Brasil é aposta da empresa

Instalado na cidade de Aracruz, a 80 quilômetros da capital, Vitória, o Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) vai se integrar ao polo industrial naval da região, que conta com outras companhias, como a Fibria (antiga Aracruz Celulose) e o Terminal Portuário de Barra do Riacho.

O estaleiro vai produzir a primeira sonda de alta perfuração da América Latina. Ao custo de R$ 700 milhões, o equipamento será capaz de perfurar a sete mil metros de profundidade.

Associado à companhia Setebrasil, o estaleiro vai concorrer às 21 licitações da Petrobras por navios sonda de alto alcance. Não há previsão para as licitações.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Petrobras adquire Central de Utilidades do Comperj


A Petrobras efetuou a aquisição de 80% da Companhia de Desenvolvimento de Plantas Utilidades S.A - CDPU, dos sócios SMU Energia e Serviços de Utilidades Ltda., controlada pela Mitsui & Co, Sembcorp Utilities Pte. Ltd. e Utilitas Participações S.A.

A CDPU é uma central de utilidades que concentra as unidades de geração de energia elétrica e vapor, tratamento de água e de efluentes industriais para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - COMPERJ.

Com essa transação a Petrobras passa a deter 100% da CDPU. O valor da transação correspondeu a 80% do valor total aportado na empresa até então, correspondendo a R$ 20 milhões.

Fonte: Petrobras

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Technip recebe inscrições para programa futuro engenheiro no Rio e Vitória


A Technip, líder mundial em engenharia, tecnologias e gerenciamento de projetos na indústria de Óleo e Gás, está recebendo inscrições para seu programa de formação de estudantes, o Futuro Engenheiro 2012. Serão oferecidas 24 vagas, distribuídas entre o Rio de Janeiro e Vitória. As inscrições seguem até o dia 06 de janeiro e o programa vai iniciar em março, com duração de três anos.

As vagas do Rio de Janeiro são para alunos que cursam Engenharia Civil, Elétrica, de Materiais, Mecânica, Naval e Produção. Em Vitória, o programa é destinado para os alunos de Engenharia Elétrica, Mecânica, Meio Ambiente, Metalúrgica ou Produção.

Para participar, os candidatos devem ter previsão de formatura para dezembro de 2012 e ter domínio avançado da Língua Inglesa. As inscrições são feitas pelo site [www.vagas.com.br/estagio_technip_2012]. A seleção contempla ainda provas online de português, inglês e raciocínio lógico, dinâmica de grupo, apresentação de painéis e entrevistas.

Esta é a segunda edição do Programa lançado em 2010 com o objetivo de formar engenheiros especialistas nas diversas atividades desenvolvidas pela multinacional.

Technip-No rol dos líderes de engenharia de óleo e gás do mundo, com sede em Paris, na França, a Technip começou a atuar no Brasil na década de 70, atendendo demandas da Petrobras. Em 1986, inaugurou, no Porto de Vitória, no Espírito Santo, a primeira fábrica de dutos flexíveis do país – a Flexibrás. O grupo francês também possui uma base de apoio offshore no município fluminense de Macaé, um Centro de Engenharia na cidade do Rio de Janeiro e é o atual administrador do Porto de Angra dos Reis. Atualmente, a Technip possui no país cerca de 3.400 colaboradores.

A Technip no mundo-Uma das líderes mundial de engenharia de óleo e gás, a Technip está presente em 48 países. Com 26 mil funcionários que atuam de forma estratégica e integrada nos principais mercados offshore, a empresa é especializada, há 50 anos, na fabricação e instalação de tubos submarinos, desenvolvimento e construção de plataformas fixas e flutuantes. A Technip também produz instalações para as cadeias de óleo e gás, de petroquímicos e de outras atividades não-petroleiras.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Petrobras: produção de petróleo no Brasil aumentou 3% em novembro, cresce 1,4/% ante o período de 2010


Dos 2.423.118 barris de petróleo por dia (bpd) produzidos pela Petrobras no Brasil ,1.631.892 concentram no Estado do Rio de Janeiro, 365.683 estão no Espírito Santo, 116.452 (Amazonas), 77.578 (São Paulo), 71.951 (Bahia), 69.392 (Rio Grande do Norte), 62.125 (Sergipe), 15.373 (Alagoas), 8.552 (Ceará), 4.122 (Paraná), entre outros resultados da produção no exterior que se encontram no quadro que segue.

A produção média de petróleo no Brasil cresceu 3% em novembro em relação a outubro deste ano, alcançando 2.060.695 barris de petróleo por dia (bpd). O aumento é resultante, principalmente, da entrada de novos poços nas plataformas P-57 (Jubarte), P-56 (Marlim Sul), FPSO-Angra dos Reis (Lula) e do início do Teste de Longa Duração (TLD) de Carioca Nordeste, que ocorreu em meados de outubro. Também contribuiu para o aumento da produção o retorno de plataformas que estiveram paradas para manutenção em outubro.

De acordo com o comunicado da empresa, a produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil em novembro chegou a 2.423.118 barris equivalentes de óleo por dia (boed), registrando um aumento de 2,7% em relação a outubro e de 1,8% na comparação com novembro de 2010. A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu este mês 57 milhões 621 mil metros cúbicos diários, indicando um aumento de 4,2% em relação a novembro de 2010.

Nos campos da empresa no exterior foram produzidos 253.938 barris de petróleo equivalente (petróleo e gás). Com isso, a produção total da Petrobras em novembro chegou a 2.677.056 (boed) e foi 2,2% superior à do mesmo mês do ano passado.

No exterior, a produção de 253.938 barris (petróleo e gás) no mês de novembro, foi 5,1% superior ao apresentado em novembro de 2010, como resultado da entrada de novos poços produtores no campo de Akpo, na Nigéria, e ao aumento da produção em poços perfurados em 2011, principalmente nos campos de Rio Neuquen e El Mangrulho, na Argentina. Comparado com outubro de 2011, a produção total (petróleo e gás) sofreu redução de 1,1% por conta de manutenção nas instalações de Santa Cruz, na Argentina, e de testes de poços obrigatórios e questões operacionais em Agbami, na Nigéria.

A produção somente de petróleo no exterior, em novembro deste ano, foi de 152.769 barris por dia e apresentou um aumento de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, devido à entrada de novos poços produtores no campo de Akpo, na Nigéria. A produção de gás natural no exterior foi de 17 milhões 189 mil metros cúbicos, ficando praticamente estável na comparação com outubro deste ano.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Programa Progredir supera R$ 1 bi em financiamentos


RIO DE JANEIRO – O Programa Progredir, voltado para fornecedores da Petrobras, ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão de financiamentos. Lançado em junho deste ano, o programa tem a finalidade de criar condições favoráveis para a concessão de créditos, lastreado nos serviços ou equipamentos a serem prestados ou entregues à estatal e desenvolvido em parceria com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

A iniciativa tem como objetivo viabilizar a oferta de crédito bancário a custo reduzido para todas as empresas que integram a cadeia de suprimentos da Petrobras. A redução do custo financeiro para o fornecedor chega, em alguns casos, a 50%.

“Hoje temos 3 mil empresas cadastradas no programa. Isso mostra o potencial do Progredir. Para se ter uma ideia, a Petrobras tem 14 mil contratos em vigor e o Progredir pode atingir não apenas os fornecedores diretos, mas também os subfornecedores da empresa, disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa.

Do total de recursos emprestados, R$ 286 milhões foram destinados a empresas de Minas Gerais. As instaladas no Rio de Janeiro tiveram R$ 283 milhões em financiamentos e as empresas de São Paulo contabilizaram R$ 178 milhões. Ao todo, empresas de 16 estados foram beneficiadas pelo Progredir.

Fonte: DCI

terça-feira, dezembro 27, 2011

Fundo Social do Pré-Sal receberá R$ 508 milhões


Com a prorrogação da regra de transição das parcelas de royalties e da participação especial da União nas áreas de pré-sal exploradas em regime de concessão, o chamado Fundo Social do Pré-Sal receberá um aporte de R$ 508 milhões no próximo ano. O valor equivale à estimativa da parte devida referente à exploração de novos campos em 2012.

De acordo com o regulamento de transição que iria se esgotar ao fim deste ano e foi prorrogado até o fim de 2015, as receitas da União oriundas de novos campos cuja exploração começou a partir de janeiro de 2010 vão para o Fundo Social, enquanto as receitas de poços mais antigos continuam tendo suas destinações originais, como o Ministério de Ciência e Tecnologia, por exemplo.

Sem a prorrogação da vigência da regra de transição - publicada hoje no Diário Oficial -, todas as receitas da União no pré-sal, independentemente do tempo de exploração dos poços, passariam a ir diretamente para o Fundo Social. De acordo com a o Ministério da Fazenda, o valor a ser depositado no Fundo em 2012 já está previsto no Orçamento do próximo ano

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

Demanda da Petrobras vai somar US$ 224 bi


A demanda da Petrobras, estimada em US$ 224,7 bilhões até 2015 em seu atual Plano de Negócios, tem o potencial de desenvolver uma cadeia de fornecedores de bens e serviços produtiva e competitiva no Brasil. Para garantir a execução dos mais de 700 projetos que possui em carteira no prazo e com custos competitivos, a Petrobras a vem implantando uma série de ações com fornecedores nos últimos anos. Um levantamento feito pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) mostra que as atividades de exploração e produção de petróleo (E&P) devem gerar uma demanda de US$ 400 bilhões em contratações até 2020.

Lastreada pela demanda gerada pelo pré-sal, a Petrobras necessitará de nada menos do que 54 sistemas de produção, 146 barcos de apoio, 40 novas sondas de perfuração, entre outros equipamentos, até o final da década. Isso sem falar nos navios petroleiros já encomendados pela Transpetro e pela Área de Abastecimento da própria estatal, que somam até o momento 88 embarcações.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admite que a capacidade da indústria de fornecer bens e serviços à estatal será o termômetro da exploração do pré-sal. O executivo vem sucessivamente se reunindo com empresários e sugerindo a ampliação do leque de atuação das empresas.

“Temos gigantescas oportunidades de compra, sabemos como fazer, temos tecnologia. Cabe a vocês tomar decisões e se tornarem nossos parceiros”, disse Gabrielli durante encontro com cerca de 300 empresários no Espírito Santo. Um diagnóstico feito pela própria empresa indicou três entraves à expansão sustentável da cadeira de suprimento. Acesso a tecnologia, qualificação de mão de obra e fontes de crédito para investimentos e a obtenção de capital de giro.

Para resolver o último problema, a Petrobras lançou em junho o programa Progredir, que pretende criar um ambiente favorável para a concessão de crédito a fortalecedores e ampliar a cadeia produtiva no país. O programa foi desenvolvido em conjunto com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, HSBC e Santander e com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

A expectativa da petrolífera é que o Progredir atinja a marca de R$ 1 bilhão em financiamentos liberados ainda em 2011. As ações pretendem ampliar a participação do conteúdo local nos projetos. Hoje a Petrobras tem uma média de nacionalização de projetos de E&P variando entre 65% e 85%. Alberto Machado, diretor de Óleo e Gás da Abimaq, cobra, porém das petrolíferas, um detalhamento maior de sua demanda futura e também a garantia de contratação de demanda anunciada no prazo estabelecido. “Se você se prepara para uma coisa que vai acontecer em cinco anos e isso acontece em dez anos, você quebra”, diz.

(Fonte:Valor Econômico)

Decisão de projetos polêmicos fica no papel


Não foram só grandes investimentos em infraestrutura que passaram ao largo de 2011. Decisões importantes também não saíram do papel, e o setor de energia é campeão nessas indefinições. Um bom exemplo são os royalties do pré-sal. Apesar de todo o embate travado entre Estados produtores e não produtores, tendo como pano de fundo o debate no Congresso Nacional, nada foi decidido.

A consequência? A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está impedida de licitar novas áreas de exploração de petróleo e gás no País que contemple áreas da camada pré-sal.

O veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao sistema de rateio aprovado pelo Congresso em 2010 levou junto a alíquota que será cobrada a título de royalties. Assim, enquanto não for decidida a nova sistemática de divisão dos recursos e o tamanho da contribuição, nenhuma licitação pode ser feita.

Energia elétrica. As concessões do setor elétrico que vencem a partir de 2015 são outro ponto de interrogação. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, chegou a anunciar em 2011 por diversas vezes que a presidente Dilma Rousseff tomaria uma decisão 'em 30 dias', o que não ocorreu.

A pasta enviou ao Palácio do Planalto um relatório comparando as duas saídas possíveis para esse imbróglio - renovar os contratos ou fazer novas licitações - apontando muito mais vantagens para a primeira alternativa. Nos bastidores, é dada como certa a opção pela renovação, mas de forma onerosa.

Isso significa que o governo prorrogará as concessões para as empresas que hoje administram essas usinas, mas sob a condição de pagar menos pela energia gerada, dado que boa parte dos investimentos realizados no passado já foi amortizada. Oficialmente, porém, nada foi anunciado este ano. Nem será. A briga entre defensores e contrários à prorrogação das concessões deve esquentar este ano.

Mineração. O novo código de mineração também patinou. Entre idas e vindas da proposta formulada pelo Ministério de Minas e Energia, a presidente Dilma optou por não tomar uma decisão neste ano por considerar que os conflitos com os interesses das empresas do setor privado ainda não estavam devidamente equacionados. O anúncio dessa decisão, porém, vem sendo postergada desde o governo Lula.

Na visão de Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), todas essas indefinições trazem apreensão e insegurança para os investidores. 'É preciso ter regulamentação para tudo', destaca.

O silêncio sobre a decisão que o governo tomará para as concessões do setor elétrico, por exemplo, traria 'insegurança jurídica e econômica' para as empresas envolvidas no processo e também para o mercado financeiro.

Por isso, o executivo defende que o governo anuncie uma solução o mais breve possível. 'E o que nós defendemos é que a decisão seja universal, ou seja, isonômica para uma concessão que vai vencer em 2015 ou daqui a dez anos.' / E.R. e K.M.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/

segunda-feira, dezembro 26, 2011

Sonangol assina contratos de partilha de produção de Pré-sal


A Sonangol assinou 11 contratos de partilha com as empresas seleccionadas, no início do ano, para explorar os blocos de pré-sal nacionais. Manuel Vicente acentuou a confirmação da existência de hidrocarbonetos na Bacia do Kwanza

Onze contratos de partilha de produção referentes às concessões de petróleo no Pré-sal angolano foram assinados terça-feira, em Luanda, entre a Sonangol, Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola EP e as petrolíferas vencedoras do concurso público para a sua exploração realizado no início do presente ano.

Trata-se de contratos referentes aos blocos 19/11, 20/11, 22/11, 24/11, 25/11, 35/11, 36/11, 37/11, 38/11, 39/11 e 40/11 que vão ser operados pelas companhias BP, Cobalt, Repsol, Total, ENI, Conocophillips e Statoil. O processo de licitação do pré-sal nacional foi concluído, no início do corrente ano. Registe-se que a Sonangol detém os direitos de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos e gasosos naqueles blocos.

Entretanto, Manuel Vicente, presidente do Conselho de Administração da Sonangol – EP, na intervenção que produziu no acto de assinatura dos contratos de partlha, após felicitar as partes envolvidas na negociação, salientou que "será certamente anunciado que a semana passada tivemos a confirmação da existência de hidrocarbonetos na Bacia do Kwanza. Diria que aquilo que andávamos à procura foi alcançado e temos agora resultados que nos encorajam a prosseguir", frisou.

O presidente da Sonangol assegurou ainda que a assinatura dos contratos de concessão firmados, aliado à confirmação da existência de petróleo na Bacia do Kwanza em quantidades comerciais, já permite afirmar que o país está a entrar numa nova era de indústria petrolífera e pediu às companhias petrolíferas vencedoras do concurso público para exploração, e agora operadoras dos 11 blocos no Pré-sal, uma maior entrega e abnegação nos estudos e nas pesquisas, tendo em vista os desafios que se apresentam.

Em representação da Total, Jean Michel disse ser um dia histórico para Angola, salientado haver muitas esperanças de descobertas com a abertura dessa nova bacia, adiantando que a Total está muito satisfeita com o resultado da licitação e os três blocos conseguidos pela companhia confirmam o seu papel de ser o maior investidor e operador no sector de pesquisa e prospecção petrolífera no país.

Na óptica do presidente do grupo BP, Marty Morris, a assinatura marca uma nova era na busca de bons resultados. "Tudo isso foi possível graças a um esforço conjunto dos parceiros, a atitude e produtividade da Sonangol". Entre as empresas vencedoras do concurso público para a exploração do Pré-sal, destacam-se a operadoras BP (Bloco 19/11 e 24/11), Cobalt (20/11), Repsol (22/11), Total (25/11 e 40/11), ENI (35/11), Conocophillips (36/11 e 37/11) e Statoil (38/11 e 39/11).

O Pré-sal é um conjunto de rochas sedimentares sob a camada de sal no mar, variando entre mil e dois mil metros de profundidade. Forma-se em condições paleogeográficas especiais no Atlântico Sul. Situa-se no litoral angolano entre dois e cinco mil metros abaixo do nível do mar, sob lâminas de água entre mil e dois mil metros, com elevado potencial para armazenamento de hidrocarbonetos. (com Angop)

Fonte: http://www.opais.net/

Demanda da Petrobras vai somar US$ 224 bi


A demanda da Petrobras, estimada em US$ 224,7 bilhões até 2015 em seu atual Plano de Negócios, tem o potencial de desenvolver uma cadeia de fornecedores de bens e serviços produtiva e competitiva no Brasil. Para garantir a execução dos mais de 700 projetos que possui em carteira no prazo e com custos competitivos, a Petrobras a vem implantando uma série de ações com fornecedores nos últimos anos. Um levantamento feito pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) mostra que as atividades de exploração e produção de petróleo (E&P) devem gerar uma demanda de US$ 400 bilhões em contratações até 2020.

Lastreada pela demanda gerada pelo pré-sal, a Petrobras necessitará de nada menos do que 54 sistemas de produção, 146 barcos de apoio, 40 novas sondas de perfuração, entre outros equipamentos, até o final da década. Isso sem falar nos navios petroleiros já encomendados pela Transpetro e pela Área de Abastecimento da própria estatal, que somam até o momento 88 embarcações.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admite que a capacidade da indústria de fornecer bens e serviços à estatal será o termômetro da exploração do pré-sal. O executivo vem sucessivamente se reunindo com empresários e sugerindo a ampliação do leque de atuação das empresas.

“Temos gigantescas oportunidades de compra, sabemos como fazer, temos tecnologia. Cabe a vocês tomar decisões e se tornarem nossos parceiros”, disse Gabrielli durante encontro com cerca de 300 empresários no Espírito Santo. Um diagnóstico feito pela própria empresa indicou três entraves à expansão sustentável da cadeira de suprimento. Acesso a tecnologia, qualificação de mão de obra e fontes de crédito para investimentos e a obtenção de capital de giro.

Para resolver o último problema, a Petrobras lançou em junho o programa Progredir, que pretende criar um ambiente favorável para a concessão de crédito a fortalecedores e ampliar a cadeia produtiva no país. O programa foi desenvolvido em conjunto com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, HSBC e Santander e com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

A expectativa da petrolífera é que o Progredir atinja a marca de R$ 1 bilhão em financiamentos liberados ainda em 2011. As ações pretendem ampliar a participação do conteúdo local nos projetos. Hoje a Petrobras tem uma média de nacionalização de projetos de E&P variando entre 65% e 85%. Alberto Machado, diretor de Óleo e Gás da Abimaq, cobra, porém das petrolíferas, um detalhamento maior de sua demanda futura e também a garantia de contratação de demanda anunciada no prazo estabelecido. “Se você se prepara para uma coisa que vai acontecer em cinco anos e isso acontece em dez anos, você quebra”, diz.

Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

domingo, dezembro 25, 2011

Petrobras cancela de novo licitação para sondas


Estatal vai negociar com duas empresas

A Petrobras cancelou ontem o processo de licitação para a contratação de 21 sondas de perfuração marítima. As unidades terão que ser construídas no Brasil e serão destinadas, especialmente, para a exploração na camada pré-sal.

A estatal informou que vai negociar diretamente com as duas empresas concorrentes, a Ocean Rig e a Sete Brasil. Segundo a companhia, essa estratégia tem como objetivo a “obtenção de melhores condições”.

Estima-se que a Petrobras vá pagar em torno de R$ 500 mil por dia para cada unidade alugada.

Não é a primeira vez que a Petrobras cancela a bilionária licitação. O processo já havia sido paralisado em junho, pelo fato de a estatal considerar as propostas apresentadas acima da média do mercado.

A licitação foi retomada e os envelopes foram abertos em outubro. A Ocean Rig apresentou custo menor para construir e alugar as sondas para a Petrobras, batendo a Sete Brasil, empresa da qual a estatal é sócia.

A empresa perdedora entrou com recurso pedindo a desclassificação da Ocean Rig da concorrência. Esta pediu a impugnação do recurso da Sete.

Ao mesmo tempo, a Petrobras iniciou conversas com as duas para tentar reduzir as propostas, mas as negociações não evoluíram.

Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

sábado, dezembro 24, 2011

OGX Maranhão obtém licença para produzir gás natural


A licença atesta a viabilidade ambiental do empreendimento, que fornecerá gás natural para o Complexo Termelétrico MPX Parnaíba.

A OGX Petróleo e Gás Participações informou nesta quinta-feira (22/12) que a OGX Maranhão obteve da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema/MA) a licença prévia para a produção de gás natural nos campos Gavião Real e Gavião Azul, na Bacia do Parnaíba.

Com o projeto detalhado e o contrato de construção firmado, a OGX Maranhão segue com a execução da implementação da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) na região.

Na UPGN será realizado o tratamento para remover os líquidos existentes, filtrar e aquecer o gás produzido.

A licença atesta a viabilidade ambiental do empreendimento, que fornecerá gás natural para o Complexo Termelétrico MPX Parnaíba.

Atualmente, a capacidade total contratada do complexo já alcança 1,5 gigawatt (GW).

Fonte: Brasil Econômico

Vazamento de óleo e as praias do litoral pernambucano?


O título deste artigo pode parecer mau agouro, anúncio precipitado,previsão pessimista, seja lá como se pode interpretar. Todavia temos assistido,com certa recorrência, anúncios de vazamento de óleo no mar, e os impactosdesses acidentes na costa do país, que nos levam a imaginar a possibilidade desemelhantes desastres ocorrerem no litoral pernambucano.
Isto porque o complexo industrial portuário de Suape abriga e planejapara futuro próximo, um conjunto de instalações industriais poluidoras e dealto risco, que aumentará assim substancialmente a probabilidade de ocorrênciasde desastres com vazamentos e, derramamentos de petróleo e derivados. Sãoclassificadas como indústrias sujas, estaleiros navais (dois planejados e doisjá em funcionamento), termelétrica a gás natural (já em funcionamento) e a óleocombustível (Termelétricas Suape II e Suape III), a Refinaria de Abreu e Lima,que terá sua própria termelétrica, e o projeto do parque de tancagem paraarmazenar 200.000 toneladas de óleo combustível para atender a anunciada maiortermelétrica do mundo, Suape III.
Não se pode continuar fingindo não saber que o uso de combustíveisfósseis (gás natural e petróleo/derivados) na geração elétrica e em outrasatividades, da produção ao transporte, é a principal causa do aquecimentoglobal, com consequências diretas nas mudanças climáticas e assim naintensificação de fenômenos como inundações, estiagens, extinção de espécies,entre outros. Logo, consumir derivados de petróleo significa devolver para aatmosfera, sob a forma de gases e particulados, uma massa enorme de carbono eoutros elementos como enxofre e nitrogênio, que foram retirados desse meio hámilhões de anos. Essa massa de petróleo consumida no mundo (em torno de 100milhões de barris/dia) e gás (aproximadamente 15 bilhões de m3/dia) équase toda queimada, transformada basicamente em gás carbônico. É uma massa decarbono sem precedentes na história, jogado artificialmente na atmosfera,constituindo-se em um dos fatores de agressão à natureza promovida pelaindústria do Petróleo. As agressões ocorrem em todas as etapas dessa indústria.
Segundo estudo realizado pela Academia de Ciências dos EstadosUnidas (USA) as atividades navais são responsáveis por 33% dos vazamentos depetróleo no ambiente marino, acidentes com petroleiros 12%, nas instalaçõesterrestres e descargas urbanas 37%, e outras atividades 18%.
Em particular, quando o petróleo chega em uma refinaria se inicia umanova etapa que se caracteriza por elevados riscos à saúde e de agressão ànatureza: a indústria do refino é das mais intensivas na utilização de doisinsumos caros à humanidade: água e energia. E a água que utiliza, ao menos noBrasil, ainda é descartada contendo grande quantidade de óleo, além de outrasmatérias orgânicas e metais. Por serem grandes consumidoras de energia, e emgeral serem auto-suficientes neste insumo, as refinarias são grandesconsumidoras de petróleo e seus derivados, constituindo-se, portanto, em grandeagressora da atmosfera.
Todoo receio de um desastre com derramamento de petróleo e derivados em Suape éjustificável. E o alerta é necessário visto que tal acidente afetaria oecossistema marítimo, colocando em xeque o futuro de comunidades costeiras ondemilhares de famílias vivem da pesca, além de afetar as atividades econômicas doturismo na região. Há menos de 10 km do balneário de Porto de Galinhas e deoutras lindas praias do litoral Sul, um vazamento de óleo poderia afetardrasticamente toda aquela região.
Daíurge repensarmos este projeto de crescimento predatório em curso no Estado, ediscutirmos democraticamente alternativas que utilizem fontes de energia, menosagressoras ao meio ambiente e a saúde publica, e como resolver os problemas básicosque efetivamente afetam aquelas populações como: educação, saúde, transporte, saneamento,moradia, segurança, entre outros.

Fonte: http://correiodobrasil.com.br/

quinta-feira, dezembro 22, 2011

BP: vazamentos no Brasil é inferior ao mundial


As empresas que atuam no segmento de petróleo estão preocupadas permanentemente com segurança, são anos de experiência em jogo, destaca o IBP.

Um balanço das atividades de petróleo ao longo de 2011 durante almoço com a imprensa no Clube Naval, área central do Rio de Janeiro, o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca afirmou que o Brasil ultrapassou a Europa em 2010 no índice que mede o nível de vazamentos de hidrocarbonetos sobre o total da produção local, segundo uma tabela apresentada com base em dados da Associação Internacional de Produtores de Óleo e Gás (OGP).

“2011 ainda vão apresentar números bem melhores e significativos,devido a medidas de segurança adotadas pelas empresas após os vazamentos de Macondo, nos Estados Unidos, e do Campo de Frade, no Brasil. Amédia de vazamentos no Brasil é muito inferior à mundial”, destaca o IBP.

Para ilustar melhor , mostram que o Brasil perfurou 800 poços em 2010 e passou a uma média aproximada de quase duas toneladas vazadas por milhão de toneladas produzidas, enquanto que nos quatro anos anteriores o indicador ficara abaixo da marca de uma tonelada. A Europa, que em 2007 registrara cerca de nove toneladas vazadas, nos anos seguintes ficou abaixo das duas toneladas vazadas por milhão produzido. Em 2010, o continente apresentou pouco mais de uma tonelada vazada.

A média mundial ficou em quatro toneladas vazadas em 2010, contra mais de 18 toneladas vazadas por milhão produzido no ano anterior, quando África e Oriente Médio registraram acidentes, alguns gerados por conflitos armados. "As s empresas estão redobrando os cuidados depois dos acidentes. Com certeza as estatísticas brasileiras em 2011 vão demonstrar uma grande melhora. A segurança hoje é preocupação permanente das empresas de petróleo", frisa de Luca.

Hoje o Brasil opera dentro dos melhores padrões internacionais, e a exploração do pré-sal não nos preocupa neste sentido, disse o presidente.

Segundo o gerente de Meio Ambiente do IBP, Carlos Henrique Mendes, que já foi do Ibama, a maior parte dos vazamentos no Brasil em 2010 foram de pequeno porte e ocorreram em terra (onshore) , e não em mar (offshore) – foi durante transporte, por exemplo. “Hoje somos palestrantes internacionais do quesito segurança no setor de petróleo”, emenda o gerente.

O IBP acaba de criar um comitê de emergência operacional em função do recente acidente ocorrido, para atuar como um facilitador do plano de auxílio mútuo. "Estamos estudando uma maneira de estruturá-lo", completou João Carlos.

Expectativas para a 11ª rodada de licitação de áreas para exploração de petróleo -De Luca espera que a 11ª rodada seja aprovada no primeiro trimestre de 2012, “a demora preocupa os empresários do setor”, sinaliza.

Conteúdo local- O presidente ainda ressaltou que IBP está trabalhando em um estudo de conteúdo local, onde se destaca a proposta de liderar um projeto para os contratos já assinados. Para isso, contratou a empresa de consultoria Baim Company, detentora de contrato com autoridades do governo. “Pela primeira vez teremos uma proposta de conteúdo local para o setor de petróleo”, observou.

Repetro- “Outro desafio do IBP para 2012 é o aperfeiçoamento da Repetro [regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados à exploração e à produção de petróleo e de gás natural), onde temos que, adequar algumas disparidades na parte tributária, afinal o Repetro é essencial para atrair investimentos para o Brasil”, sustenta De Luca.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Demanda industrial por gás natural crescerá 4%


A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, afirmou que a demanda de gás natural em 2011 no segmento industrial foi de 40 milhões de m3/dia e a previsão é crescer 4% no próximo ano. A diretora destacou o desempenho da Gas Brasiliano Distribuidora (GBD), que no mês de novembro teve sua melhor marca, chegando a 1,1 milhão de m3/dia.

A Petrobras adquiriu a Gas Brasiliano em julho deste ano. A empresa possui a exclusividade no serviço de distribuição de gás natural na região noroeste do Estado de São Paulo, em uma área que cobre 375 municípios e atende à demanda industrial, comercial, residencial e veicular dessa região.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Segurança vem em primeiro lugar na Petrobras, diz Estrella


Trabalhadores da Petrobras que estejam na frente operacional têm autorização e a recomendação de parar a produção de petróleo ou a perfuração de poços quando houver mínimo risco à segurança. A afirmação foi feita pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, durante encontro com jornalistas, realizado na manhã do dia 20 de dezembro (terça-feira), na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. “Isso distingue a Petrobras entre muitas empresas de petróleo no mundo”, disse o diretor.

“Não nos preocupamos com o tempo de duração de perfuração do poço. É claro que, com procedimentos mais rígidos, a perfuração do poço pode levar mais tempo. Mas não há nada mais importante para nós do que a segurança”, afirmou o diretor.

“A empresa vem, desde sempre, insistindo e investindo na prevenção (de acidentes). No ano passado, criamos uma gerência executiva de construção de poços marítimos. A prevenção, com a análise de risco, vem desde a concepção do projeto de poço”, ressaltou o diretor. Estrella também lembrou que a Companhia assinou termo de compromisso com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para propiciar condições de verificação e fiscalização in loco de todas as unidades da Petrobras ao longo de 2011.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Petrobras Distribuidora inaugura Posto do Futuro no Rio de Janeiro


O projeto envolve modernos sistemas de eficiência energética e sustentabilidade ambiental

A Petrobras Distribuidora inaugurou no Rio de Janeiro, o Posto do Futuro Petrobras. Numa parceria com a Intel, ele reúne as mais novas tecnologias de interatividade com o consumidor, capazes de prover uma experiência customizada nas atividades de abastecimento, conveniência e outros serviços agregados ao varejo em postos de serviços. O Posto do Futuro também se destaca por uma estrutura inédita no País em eficiência energética e sustentabilidade ambiental.

Os presidentes da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, e da Intel Brasil, Fernando Martins, estiveram presentes no lançamento, entre outros representantes das empresas parceiras e autoridades.

Para José Lima de Andrade Neto, o Posto do Futuro é um desdobramento natural da vocação de inovação da BR: “Acabamos de completar 40 anos de uma existência marcada desde seu início pela liderança de mercado, pela busca de novas oportunidades de negócios e pela excelência em produtos e serviços. A tecnologia de ponta aplicada neste posto sinaliza para onde vai o mercado, e é onde a Petrobras Distribuidora estará”.

Tecnologia – Sistemas inteligentes estão no coração do Posto do Futuro, que oferece ao consumidor um atendimento interativo personalizado, utilizando diversas tecnologias de processamento – de processadores embarcados de baixo consumo de energia (Intel Atom) a processadores de alto desempenho da 2ª geração da família Core.

Ao entrar no Posto do Futuro, e mediante cadastramento prévio, o automobilista terá seu veículo identificado por câmeras dotadas de capacidades de reconhecimento e sensores RFID ligados a painéis de mídia. Isso permitirá um atendimento individualizado e ofertas como o melhor momento para realizar uma troca de óleo ou outros serviços periódicos.

Os recursos de ponta se estendem a outras áreas: Na loja de conveniência BR Mania, os clientes terão acesso a serviços interativos como jogos eletrônicos, a possibilidade de “postar” fotos em sites de mídias sociais e muito mais. Já no Lubrax+, o consumidor terá ofertas de produtos e serviços mais adequados para seu perfil.

A tecnologia também está presente nos bastidores – como gerenciamento remoto e segurança digital pró-ativa, que garantirão a integridade dos sistemas inteligentes e a qualidade do atendimento digital personalizado ao consumidor. Os dados dos clientes também serão tratados de forma totalmente segura, protegidos por avançados recursos de proteção.

“A parceria entre a BR e a Intel tem como objetivo construir um futuro sustentável, inteligente e eficiente para a indústria de serviços, modificando a experiência e aumentando a satisfação do consumidor por meio da aplicação de tecnologias de ponta”, comentou Fernando Martins, presidente da Intel Brasil. “O Posto do Futuro, totalmente desenvolvido no Brasil, é um modelo para a indústria em todo o mundo e um exemplo da criatividade brasileira na aplicação de tecnologias de última geração.”

Sustentabilidade – O projeto do Posto do Futuro envolve modernos sistemas de eficiência energética e sustentabilidade ambiental. Entre eles, temporizadores mecânicos em torneiras, uso de água de chuva para rega, limpeza de pisos e lavagem de carros e reciclagem da água de lavagem de veículos, que podem reduzir o consumo de água do posto em 50%. O chamado “telhado branco”, o uso de iluminação zenital, de indução magnética e de leds, também apontam para uma redução expressiva do consumo total de energia.

A energia solar é outra atração no Posto do Futuro, utilizada para dois propósitos: numa estação para carga de veículos elétricos e no aquecimento de água para lavagem de veículos, o que reduz o uso de produtos químicos e volume de enxágüe em até 10%.

A energia eólica também está presente. Acumulada em baterias, ela alimenta as lâmpadas de leds da iluminação de emergência das entradas da pista de abastecimento.

Outros parceiros – A Cisco participa da iniciativa com o fornecimento de servidores, equipamentos de rede, infra-estrutura de wireless e tablets; a GE está presente no equipamento de carga de veículos elétricos e nas bombas de combustível com mídia digital e sistema de automação.

Fonte: Petrobras Distribuidora

Ceará poderá ter início de exploração de novos poços de petróleo em 2012


O Ceará poderá ter o início da exploração de novos poços petrolíferos no mar em 2012. A Petrobras espera iniciar o funcionamento de 12 novas sondas de perfuração (já contratadas) no próximo ano em vários poços de exploração em território nacional, segundo informações divulgadas à imprensa nesta terça-feira (20), antes de café da manhã da diretoria da companhia com jornalistas.

Neste ano, a Petrobras já havia confirmado que pretende perfurar cinco poços em território cearense até 2015, dos quais três serão na bacia cearense e dois na bacia potiguar.

A empresa prevê, no total, a perfuração de 66 poços exploratórios no mar. Destes, 18 serão perfurados na Bacia de Santos, 16 na Bacia de Campos, 11 na Bacia do Espírito Santo, nove em Sergipe, cinco na margem leste (bacias do Jequitinhonha e Camamu/Almada) e sete na margem equatorial (nas bacias de Barreirinhas, Potiguar, Foz do Amazonas e Ceará).

Fonte:Diário do Nordeste

Boas perspectivas em todas as áreas da Petrobras para 2012


Dando prosseguimento ao Plano de Negócios 2011-2015, a Petrobras trabalha para que 2012 seja mais um ano de realizações e conquistas.

Com mais sondas à disposição, a Companhia poderá intensificar suas atividades de exploração e produção em 2012. Só em 2011, a Petrobras recebeu nove sondas de perfuração e outras quatro estão em fase de recebimento (testes de aceitação). Em 2012, ao menos outras doze sondas de perfuração, já contratadas, devem começar a operar. Está prevista a perfuração de 66 poços exploratórios no mar. Destes, 18 serão perfurados na Bacia de Santos, 16 na Bacia de Campos, 11 na Bacia do Espírito Santo, nove em Sergipe, cinco na margem leste (bacias do Jequitinhonha (2) e Camamu/Almada (3)) e sete na margem equatorial (nas bacias de Barreirinhas (2), Potiguar (3) Foz do Amazonas (1) e Ceará (1)).

Para o ano que vem, também está previsto aumento de capacidade de produção de petróleo com a entrada de novas unidades nos campos de Baleia Azul (Pré-Sal da Bacia de Campos), Tiro/Sidon (pós-sal da Bacia de Santos) e Guará (Pré-Sal da Bacia de Santos). Os projetos pilotos de Baleia Azul, com capacidade de 100 mil barris por dia (bpd), e de Tiro/Sidon, com 80 mil bpd de capacidade, estão previstos para entrar em produção no terceiro trimestre do próximo ano. A Petrobras têm 100% de participação em ambos. Já o projeto piloto de Guará (capacidade de 120 mil bpd), em que a Companhia tem 45% de participação, deve entrar em produção no último trimestre do ano.

Em 2012, a Companhia conectará mais poços à P-56, que atingirá seu pico de produção (100 mil bpd) no primeiro trimestre, à P-57, que atingirá sua produção máxima (180 mil bpd) no terceiro trimestre de 2012, e ao FPSO Cidade de Angra dos Reis (Piloto de Lula), que atingirá sua capacidade de produção de 100 mil bpd ao longo do ano. A Petrobras tem 65% de participação em Lula.

O Plano de Negócios 2011-2015 prevê investimentos de US$ 13,2 bilhões na área de Gás e Energia. A maior parcela dos recursos (US$ 5,9 bilhões) será destinada à conversão de gás natural em ureia e amônia para produção de fertilizantes e à produção de metanol, melamina, ácido acético e ácido fórmico, bem como aos projetos GTL Parafinas, Flua (Arla 32) e sulfato de amônio.

Com esses investimentos, o Brasil, que atualmente importa 53% da amônia que consome, será autossuficiente na produção deste insumo em 2015. As importações de ureia, que totalizam, hoje, 67% do consumo interno, cairão para 28% também em 2015 e, em 2017, a importação de metanol, que atualmente representa 68% do consumo interno, cairá para 17%.

Em março de 2012, a Petrobras inicia a construção do Terminal de Regaseificação da Bahia com capacidade para regaseificar 14 milhões de m³/dia de GNL. Esse terminal tem conclusão prevista para janeiro de 2014 e, somando-se aos terminais da Baía de Guanabara (RJ) e Pecém (CE), ampliará para 41 milhões de m³/dia a capacidade de regaseificação do Brasil.

Em abril de 2012, começará a ser construída a Usina Termelétrica Baixada Fluminense que entrará em operação em março de 2014, com capacidade para gerar 530 MW. Em setembro do mesmo ano, começará a operar a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados de Três Lagoas-MS (UFN III) que entregará ao mercado 1,27 milhão de toneladas de ureia e 70 mil toneladas de amônia por ano.

A construção da planta de sulfato de amônio, com capacidade para produzir 303 mil toneladas/ano na Fafen-Sergipe, permitirá ampliar a capacidade de produção desse insumo no País, saltando das atuais 477 mil toneladas/ano para 780 mil toneladas/ano em 2013.

Entre 2012 e 2013, entrarão em operação 14 novos pontos de entrega de gás natural, acompanhando o crescimento do mercado das distribuidoras estimado em 12,5% nesse período, o que equivale a um volume adicional de 5,1 milhões m³/dia.

No Abastecimento, a partir de janeiro de 2012, a Petrobras ampliará o fornecimento do Diesel S-50, com baixo teor de enxofre, para todos os estados brasileiros. O uso do Diesel S-50 nos novos motores resultará na redução de, no mínimo, 80% da emissão de material particulado. Novas unidades destinadas a melhorar a qualidade da gasolina entram em operação na Recap (Refinaria de Capuava, em Mauá, SP) e na Repar (Paraná), e, para a qualidade do diesel, na Recap, na RLAM (Bahia) e na Repar. Ainda em 2012, a PetroquímicaSuape, em Pernambuco, estará com a planta de PTA (ácido tereftálico purificado) e a unidade de PET em operação.

No exterior, terá sequência em 2012 a exploração dos blocos 57 (participação de 46,16% Petrobras) e 58 (100% Petrobras), ambos operados pela Companhia no Peru, onde há perspectivas promissoras em gás natural. A entrada em produção dos campos de Cascade e Chinook, nos quais a Petrobras atua como operadora (participações de 100% e 67%, respectivamente), está prevista para o início de 2012. O projeto representa importante marco para a Companhia, por se tratar de projeto de desenvolvimento pioneiro na porção americana do Golfo do México, uma vez que utiliza unidade de produção do tipo FPSO (tecnologia dominada e amplamente utilizada no Brasil pela Petrobras).

Em Angola, há previsão, no início de 2012, de perfuração de um poço no Bloco 26 (bloco de pré-sal localizado na Bacia de Benguela, ao sul do offshore angolano, no qual a Petrobras é operadora com 30% de participação). Já na Tanzânia, deverá ser concluída, também no início de 2012, a perfuração de um poço exploratório no Bloco 5 (50% Petrobras, operadora), iniciada este ano. Na Namíbia, está prevista, para 2012, a perfuração de poço exploratório no Bloco 2714A, no qual a Petrobras é operadora com 50% de participação.

Até 2015, a Petrobras investirá US$ 1,2 bilhão em ações de eficiência energética e de redução de intensidade de emissões, incluindo pesquisa e desenvolvimento na área. A redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), por exemplo, é tema de dois programas tecnológicos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes): o Proclima (Programa Tecnológico de Mudanças Climáticas), que estuda soluções tecnológicas para a redução das emissões nos processos da Companhia, e o ProCO2 (Programa Tecnológico de Gerenciamento do CO2), que visa desenvolver e implementar tecnologias de captura, transporte, armazenamento e aproveitamento do CO2 que será produzido no Pré-Sal. Com a entrada em operação do FPSO Angra dos Reis na Bacia de Santos, a Petrobras reinjeta atualmente 220 toneladas/dia de CO2 no reservatório produtor.

Na área de Recursos Humanos, a Petrobras estima admitir 17 mil novos empregados até 2015, conforme seu Plano de Negócios. O planejamento da companhia é realizar dois processos seletivos por ano, tanto para cargos de nível superior como para técnicos de nível médio.

Para 2012, está previsto o lançamento da seleção pública do Petrobras Cultural. Criado em 2003, o Programa baliza as ações de patrocínio da Companhia em torno de uma política cultural de alcance social e de afirmação da identidade brasileira. É o maior programa de patrocínio cultural do país. Desde a primeira edição, o PPC já teve sete edições, abrangendo 76 áreas de seleções públicas, destinando R$ 311 milhões a 1.246 projetos contemplados. Foram mais de 26 mil projetos inscritos, avaliados por 356 especialistas integrantes das comissões de seleção.

Está programado para abril o lançamento da edição 2012 da Seleção Pública do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania. Através dele, a Companhia investe em projetos voltados para geração de renda e oportunidade de trabalho, educação para a qualificação profissional e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Para 2012, a meta do Mova-Brasil é de formar aproximadamente 4.800 turmas, mantendo a finalidade de contribuir para a redução do analfabetismo no Brasil, para o fortalecimento da cidadania e para a geração de renda.

Em 2012, o Programa Petrobras Ambiental (PPA) concluirá um ciclo de cinco anos com investimentos de R$ 500 milhões em projetos de conservação ambiental relacionados à água e clima em todo o País. No próximo ano, está prevista nova edição da seleção pública de projetos ambientais. Também será lançado o Programa Petrobras Agenda 21, que investirá cerca de R$ 12 milhões ao longo do ano, na construção de um plano participativo de desenvolvimento sustentável em mais de 200 comunidades em todo o Brasil.

Na área de biocombustíveis, a Petrobras, por meio da subsidiária Petrobras Biocombustível, segue na sua estratégia de ampliação da produção conforme previsto no Plano de Negócios 2011-2015. No etanol, terá sequência em 2012 projeto de expansão da usina Boa Vista (GO), da Nova Fronteira, que quando concluído, em 2015 se tornará a maior do mundo, a partir de cana, com capacidade de 700 milhões de litros/ano, além da duplicação da usina de Bambuí (MG), parceria com a Total Agroindústria Canavieira, além de prosseguir os investimentos para aumento de produção e cogeração na Guarani. Também seguirão os estudos para produção de etanol em Moçambique, primeiro projeto de produção de etanol fora do país.

No biodiesel, a empresa prossegue no desenvolvimento da parte agrícola do projeto Pará, para construção de usina biodiesel para atender a região Norte, e do projeto Belém, voltado à produção de green diesel em Portugal, em parceria com a Galp Energia.

Em 2012, a Petrobras Distribuidora prevê investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão, de um total de R$ 5,2 bilhões incluídos no Plano de Negócios 2011-2015. Com vendas globais estimadas em 47.471 mil m³ (6,4% acima do volume projetado para 2011), a Distribuidora espera continuar ampliando seu market share, atingindo 39,4%.

Entre os principais projetos que demandarão recursos estão a construção, ampliação e melhoria de terminais e bases em 13 estados das cinco regiões do país, a modernização de cerca de 1.050 postos e a ampliação da rede, investimentos no segmento de GLP (Liquigás), em clientes do segmento de Grandes Consumidores, a implantação do diesel BTE (junto com a solução integrada Flua e Lubrax Advento), modernização e ampliação da fábrica de lubrificantes, obras, instalações e equipamentos em pools e aeroportos, construção de montagem da rede de distribuição de gás natural para atendimento a cidades do interior do ES (Vila Velha, Linhares, Cachoeiro do Itapemirim) e investimentos no segmento de asfaltos, destacando-se a construção de fábrica de emulsões em Mato Grosso.

Na Transpetro, a expectativa é acelerar, em 2012, o ritmo de entregas de navios, com o início das operações dos suezmax João Cândido e Zumbi dos Palmares, construídos pelo Estaleiro Atlântico Sul, e dos navios Sérgio Buarque de Holanda, Rômulo Almeida e José Alencar, que estão em fase de acabamento no Estaleiro Mauá.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

terça-feira, dezembro 20, 2011

Primeiro navio sonda do Brasil será construído em Aracruz



O primeiro navio sonda de perfuração de poços de petróleo para águas profundas construído no Brasil deverá ser capixaba. O anúncio foi feito durante o lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Jurong Aracruz (EJA), nesta segunda-feira (19), em Barra do Sahy, Aracruz, local onde a sonda será fabricada. Há um acordo firmado entre a Jurong e a Sete Brasil, responsável por disponibilizar os serviços de afretamento de sondas para a Petrobras, e um contrato será assinado entre as empresas.

Segundo o diretor-presidente da Jurong Brasil, Martin Cheah Kok Choon, a construção dos navios sonda se dá na Coreia do Sul e em Cingapura. “O navio sonda é um produto complicado de ser feito. Até agora, os países que construíram um navio sonda são Coreia do Sul e Cingapura. Essa não será somente a primeira sonda do Brasil, mas a primeira da América Latina”, explicou.

A fabricação do navio sonda em Aracruz tem previsão para começar em 2013 e o custo estimado será de cerca de US$ 750 milhões (R$ 1,4 bilhão). O prazo para a entrega da sonda para a Sete Brasil, de acordo com Choon, é de 46 meses. Para o secretário de Estado de Desenvolvimento, Márcio Felix, o compromisso de conclusão do navio em aproximadamente 3,8 anos contribuirá para a aceleração das obras do estaleiro.

Fonte: A Gazeta (Vitória)/Samanta Nogueira

Estatal vai investir R$ 25 bilhões na baixada santista até 2015; saiba como abocanhar parte desse dinheiro


A Petrobrás quer dobrar o número de pequenas e microempresas fornecedoras de produtos e serviços para a cadeia de petróleo e gás. A estatal investiu nos últimos 12 meses, R$ 200 milhões em compras para atender às demandas da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos e a Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão, mas, apenas 5% desse total ficou com pequenos negócios da Baixada Santista. A expectativa é de que, até 2015, a exploração do pré-sal movimente cerca de US$ 25 bilhões somente naquela bacia.

Para ajudar as pequenas e microempresas a abocanharem uma fatia desse montante, o Sebrae-SP fez um mapeamento da cadeia de petróleo e gás na Baixada Santista para identificar demandas que podem ser atendidas por pequenas e microempresas. Foram identificadas 87 demandas - 44 de bens e 43 de serviços - e 30 segmentos de pequenas e microempresas que podem aproveitar essas oportunidades. Entre elas estão a fabricação de esquadrias em aço e alumínio, comércio de brindes, serviços de publicidade, criação, design, entre outros. “É um mercado muito grande que as pequenas empresas podem atender. Não é só a Petrobrás. Existem outras empresas da cadeia de petróleo que também podem ser atendidas", diz o gerente do Sebrae-Santos, Paulo Sérgio Franvosi.
Entre as potenciais fornecedoras da cadeia de petróleo, 55% são do setor de serviços, 43% do comércio e 2% da indústria. Para não perder nenhuma oportunidade as pequenas precisam organizar uma estrutura interna para cuidar dos processos licitatórios, acompanhar com frequência os sistemas de compras e colocar a documentação em ordem. Esses são só alguns dos principais problemas que atrapalham hoje o fechamento de contratos entre os pequenos negócios e a estatal.

"Muitas empresas têm conhecimento técnico e tecnológico exemplar, mas na hora de preencher uma nota fiscal não sabem discriminar direito o imposto, não têm as certidões negativas em dia. Percebemos que existem dificuldades a sanar", diz Franvosi. Outro problema é a falta de profissionalização. “Algumas têm produto bom, mas não sabem se vender, não investigam o perfil do negócio de antemão.”

A empreendedora Tatiana de Oliveira, dona da empresa World Computer, fornece equipamentos de informática de suprimentos para a Petrobras há dois anos. A empresa também presta serviços para outros órgãos públicos, como a prefeitura de Santos. “Trabalhar com empresas grandes é bom para o portfólio e aumenta a possibilidade de fechamento de outros negócios”, diz. Mas antes de conquistar esses clientes, Tatiana precisou adequar a empresas às exigências das grandes corporações. “A primeira coisa a ser feita é criar uma estrutura para cuidar do cadastro e manter a documentação em dia. Depois é importante avaliar a necessidade de aumentar os estoques ou o número de empregados”, diz.

A própria World Computer passou por mudanças. O volume do estoque aumentou para que a empresa consiga cumprir com a agilidade os pedidos da estatal. “É importante ter um padrão de qualidade e agilidade, que é justamente o motivo pelo qual a Petrobras procura empresas da Baixada Santista”, diz.

Capacitação. Para sanar deficiências das pequenas e microempresas, o Sebrae lançou o Programa da Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Energia, que por meio de palestras, workshops e eventos, vai abordar temas como processos licitatórios, compras governamentais, gestão de qualidade, inovação, marketing, tecnologia e análise financeira serão abordados em encontros com representantes de MPEs. “As grandes empresas enfrentam a mesma burocracia que as pequenas e conseguem fechar contratos. O que a pequena precisa entender é se ela tem competência para ofertar o produto ou serviço e depois buscar as ferramentas de qualidade para melhorar ainda mais o produto e atender as exigências do setor de petróleo e gás”, diz Fravosi. O estudo detalhado assim como a ficha de inscrição para participar do programa estão no site do Sebrae-SP.

Fonte: http://www.jornaldiadia.com.br/