segunda-feira, novembro 15, 2010

Natureza e Origem do Petróleo


O Petróleo é uma substância viscosa, mais leve que a água, composta por grandes quantidades de Carbono e Hidrogênio (hidrocarboneto) e quantidades bem menores de Oxigênio, Nitrogênio e Enxofre.

A natureza complexa do Petróleo é resultado de mais de 1200 combinações diferentes de hidrocarbonetos.

Ele pode ocorrer nos estados:

» Sólido – Asfalto
» Líquido – Óleo crú
» Gasoso – Gás natural

O Petróleo é formado pelo processo decomposição de matéria orgânica, restos vegetais, algas, alguns tipos de plâncton e restos de animais marinhos – ocorrido durante centenas de milhões de anos da história geológica da Terra.

CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DO PETRÓLEO:

» Inicialmente deve haver a matéria orgânica adequada à geração do Petróleo
» Este material orgânico deve ser preservado da ação de bactérias aeróbias
» O material orgânico depositado não deve ser movimentado por longos períodos
» A matéria orgânica em decomposição por bactérias anaeróbias deve sofrer a ação de temperatura e pressão por períodos longos
O início do processo de formação do Petróleo está relacionado com o início da decomposição dos primeiros vegetais que surgiram na Terra.

A maioria dos compostos identificados no petróleo são de origem orgânica, mas até que que a matéria chegue ao estado de petróleo são necessárias condições especiais. O ambiente marinho reúne tais condições.

No ambiente marinho é a plataforma continental a região que mais produz matéria orgânica. Os mares rasos também podem receber um grande aporte de matéria orgânica.

Embora semelhante ao carvão quanto à composição (hidrocarboneto) o petróleo possui certas características especiais: por ser fluido pode migrar para a além de sua fonte geradora e acumular-se em estruturas sedimentares. O Petróleo ocorre normalmente em rochas sedimentares depositadas sob condições marinhas.

4.5 Bilhões – Surgimento do Planeta.

4.0 Bilhões – Início da formação da crosta terrestre

3.6 Bilhões – Surgimento dos organismos unicelulares

3.2 Bilhões – Fotosintese, formação de O2

2.8 Bilhões – Surgimento de organismos multicelulares.

2.4 Bilhões– Colisão das placas continentais.

2.0 Bilhões – Surgimento da vida marinha.

1.2 Bilhões– Desenvolvimento da vida marinha:

O Super Continente.

800 Milhões – Primeiros fosseis;

Ruptura do Super Continente

400 Milhões – Peixes, anfíbios e florestas.

300 Milhões – Dinosauros,

Super-continente Pangea (Gondwana)
200 Milhões – Mamíferos e passaros

120 Milhões – Pássaros do Oceano Atlantico
65 Milhões – Extinsão dos dinossauros.
50 Milhões – Primeiros primatas.
5 Milhões – Primeiros “hominídeos bípedes”. (Australopitecíneos) – Africa (Rift Valley).
3.0 Milhões – Homo Habilis.
100,000 anos – Homo Sapiens.

Fonte: http://www.geologiadopetroleo.com.br/

Petroquímica e refinarias de petróleo


No petróleo é encontrado todo tipo de contaminante. Considerando que o petróleo viaja através das unidades de processamento da refinaria, tais contaminantes podem trazer efeitos prejudiciais aos equipamentos, aos catalisadores e à qualidade final do produto. Além disso, podem existir limites legais quanto ao conteúdo de impurezas, como por exemplo, o enxofre.

No hidrotratamento é realizado um efetivo trabalho na remoção de muitos contaminantes de algumas dessas correntes. O hidrogênio é um reativo vital nos processos de hidrotratamento.
Graças ao hidrogênio pode-se romper as pesadas moléculas do petróleo em combustíveis mais leves e de maior valor comercial. Este processo, conhecido como cracking com hidrogênio, além de melhorar a qualidade e a octanagem dos combustíveis, também reduz a contaminação do meio ambiente.
Na Unidade de cracking catalítico (FCCU)
Em principio, os processos de combustão retiram do ar o oxigênio necessário para a queima. Utilizar oxigênio para enriquecimento da atmosfera da unidade de cracking catalítico (FCCU) é uma opção rentável, comparada com as alternativas que requerem grandes investimentos. A aplicação de oxigênio para enriquecimento é uma opção válida quando os sopradores de ar estão com limitações ou quando a limitação está relacionada à velocidade do gás no regenerador. Esta alternativa também é útil quando há variações nas estações ou na alimentação da unidade.
As vantagens obtidas com a aplicação do oxigênio são: aumento da capacidade do regenerador, possibilidade de aumentar a conversão do processo para uma dada alimentação, aumento da performance do manuseio quando houver maior formação de coque e maior facilidade para lidar com as mudanças na composição de alimentação.

No Processo CLAUS
Normalmente, o gás proveniente das refinarias, plantas de processamento de gás natural e plantas de gaseificação contém ácido sulfídrico (H2S) e outros compostos que requerem um processamento posterior. Estas correntes são tratadas, em sua grande maioria, em uma unidade de recuperação de enxofre.
Como este processo requer menores investimentos, a aplicação de oxigênio no enriquecimento do processo CLAUS pode ser uma alternativa viável, considerando: um aumento de produção com a conseqüente necessidade de aumentar a capacidade do processo, aumento do conteúdo de enxofre no carregamento do processo ou devido a razões ambientais ou legais.

Fonte: http://www.linde-gas.com.br/

Fluidos de perfuração


Tipos de fluidos de perfuração

A.Fluido n-parafina
B.Toxidade, bioacumulação e biodegradação dos fluidos de perfuração
C.Comportamento de compostos orgânicos na água subterrânea
D।Potencial de contaminação de aqüíferos pelo fluido de perfuração

A indústria do petróleo é dividida em dois segmentos: Exploração e Produção; e Refino e Distribuição, conhecidos pelas siglas E&P e R&M (do inglês Refining & Marketing), respectivamente. No segmento E&P estão inseridas as atividades de pesquisa, perfuração e produção de petróleo.
Uma vez identificadas estruturas potencialmente acumuladoras de petróleo através dos estudos geológicos e geofísicos, são realizadas perfurações para confirmação da sua existência. Na perfuração dos poços são utilizados fluidos com vários objetivos, entre os quais o carreamento dos fragmentos de rocha perfurada até a superfície, a lubrificação e resfriamento da broca, a sustentação das paredes do poço e a contenção dos fluidos no reservatório (óleo, gás ou água). Ao término da perfuração, os poços são revestidos, cimentados e o fluido remanescente é encaminhado para reutilização.
O fluido de perfuração é basicamente uma suspensão coloidal, cujo componente principal é a argila, conhecida comercialmente como bentonita.
Na formulação do fluido de perfuração entram diversos produtos químicos, tais como água industrial, sais solúveis, amidos, alcalinizantes, viscosificantes e polímeros, que possuem finalidades específicas em função das características de cada poço.
Durante vários anos utilizou-se fluido a base de óleo diesel, devido à excelente performance proporcionada à perfuração, comparado ao fluido base água.
No processo de perfuração, podem ser atravessados aqüíferos passíveis de serem contaminados pelos fluidos utilizados durante os trabalhos. Por esta razão o aumento da preocupação ambiental levou a indústria a elaborar composições de fluidos que fossem menos agressivas ao ambiente e ao mesmo tempo apresentassem performances semelhantes às dos fluidos base óleo diesel.
Nesse sentido, esta monografia tem o objetivo de analisar um dos mais importantes resíduos que caracterizam a perfuração de poços de óleo e gás, o fluido de perfuração. São apresentadas as funções e bases de fluidos, considerando a influência crescente da variável ambiental na escolha das formulações, onde o surgimento dos fluidos sintéticos despontou como alternativa ambientalmente preferível em comparação aos à base de óleo, sendo mais eficiente do que os à base de água, abordando também a toxicidade dos fluidos, que vem se tornando restritiva em vários países, inclusive no Brasil, assim como o controle de bioacumulação e biodegradabilidade, visando transmitir o suporte técnico e ambiental na etapa da perfuração de poços marítimos no país.

Fonte: http://pt.oboulo.com/