quarta-feira, julho 14, 2010

Cias aéreas dizem apostar em web e celulares


Vendas de tickets via rede deve ter salto até 2013; celulares serão alternativa para realizar check-in

SÃO PAULO - Pesquisa anual realizada pela Sita apontou que as vendas de passagens via internet devem aumentar até 2013.
Segundo o estudo, a estimativa é que a participação da web no comércio de bilhetes salte de 25,8% para 37,9% nos próximos três anos.
Para Francesco Violante, CEO da SITA, a pesquisa aponta que há um aumento da confiança nos negócios. “As companhias aéreas estão investindo em TI para prover maior funcionalidade aos consumidores de internet e criando canais adicionais para o mercado de maneira a incrementar número de vendas diretas, visto que agora a distribuição via ambiente virtual é praticamente universal”, disse ele.
Segundo o relatório, a fim de aumentar as vendas online, as companhias aéreas estão priorizando a implementação de novas funcionalidades em seus sites na seguinte ordem de uso: ferramentas de venda online (61% já fazem uso); sistema para gerenciamento de tickets, como mudar, cancelar, remarcar voos (52%); e funcionalidade de resgate do passageiro frequente (51%).
Estes números estão em linha com as estratégias das companhias de migrar os passageiros para o autosserviço, incluindo principalmente o ambiente de check-in. As linhas aéreas demonstraram ambição em reduzir o número de passageiros transportados via agente de check-in de 50,7% para 28,9% até 2013. Os quiosques tradicionais devem permanecer um pouco abaixo de 20%, enquanto o serviço via web irá crescer de 21,6% para 35,5% em 2013.
O telefone celular será uma ferramenta essencial para o setor aéreo até 2013, com números equivalentes a 86% de companhias desejando oferecer notificações pelo aparelho, 80% check-in online, 76% planejando enviar tíquetes de embarque para o celular e 68% considerando enviar ofertas por SMS.
Check-in por celular, por sua vez, pulará de 28% de adesão para 70% até 2013, conforme a pesquisa da SITA.
Das companhias aéreas, 70% já têm estratégias de integração com a telefonia celular como ferramenta para a venda de passagens. Atualmente, 18% delas vendem passagens por celular e a meta é chegar a 70% até 2013. Dentre as maiores companhias aéreas, 85% pretendem fazer com que o serviço se torne uma realidade dentro dos próximos três anos.
Das empresas participantes, apenas 21% dos que responderam a pesquisa da SITA fazem uso de redes sociais e 45% não pretendem entrar neste universo.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Um novo sensor infravermelho


SÃO PAULO – Para enxergar melhor em uma estrada escura, ou para combater um incêndio com mais precisão, pesquisadores desenvolvem um novo sensor infravermelho.

Capaz de captar comprimentos de onda invisíveis aos olhos, as câmeras infravermelhas são já bastante conhecidas, porém ainda não utilizadas em larga escala.
Através de suas lentes, é possível enxergar objetos por meio de sua temperatura, que emitem ondas de 10 micrometros de comprimento. Os detectores nessas câmeras registram essa radiação térmica e localizam a fonte de calor – o que poderia ajudar motoristas a ver pessoas ou animais à noite muito antes de eles chegarem a seu campo de visão.
O problema é que as câmeras infravermelhas acima de 5 micrometros precisam que o sensor esteja resfriado a -193º C – o que cria um sistema que não só consome muita bateria, como também ocupa um grande espaço. As mais avançadas, que não precisam desse resfriamento,acabam não chegando ao mercado.
Por isso, pesquisadores do Fraunhofer Institute for Microelectronic Circuits and Systems IMS em Duisburg, Alemanha, trabalharam na produção de um sensor que funciona a temperatura ambiente.
Chamado de IRFPA (Infrared Focal Plane Array), ele possui um detector sensível a temperaturas que absorve as ondas longas de infravermelho. Para produzir uma imagem bidimensional, diversos desses sensores são combinados. Se ele absorve luz de uma fonte de calor, sua temperatura interior aumenta e sua resistência elétrica muda. Um chip então converte esse valor de resistência diretamente em um sinal digital.
Para os pesquisadores, aparelhos móveis devem se beneficiar do novo produto, pois sem o mecanismo de resfriamento, além de menores e mais leves, as câmeras infravermelhas terão seu tempo de bateria entendido. Teste iniciais com o aparelho foram muito bem sucedidos e os pesquisadores agora aprimoram o protótipo.


Fonte: http://info.abril.com.br/

Operadora 3G deverá garantir 30% da rapidez

SÃO PAULO – O conselho diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) revisou a regulamentação da telefonia celular e banda larga móvel, criando metas de qualidade para os serviços.

Uma das novidades é o aumento do patamar mínimo de entrega da conexão. Pela proposta, as operadoras terão de garantir, nos horários de pico, 30% da velocidade vendida para download e upload. Já nos horários de menor uso, o percentual exigido será de 50%.
Depois de um ano da implementação da regra, a exigência subirá ainda mais. As operadoras deverão entregar, no mínimo, 50% da velocidade prometida em horários de maior movimento e 70% no restante do dia. Hoje, as empresas se comprometem a disponibilizar apenas 10% da velocidade contratada.
Agora o texto segue para consulta pública e volta ao conselho diretor depois de 45 dias. O regulamento entrará em vigor 180 dias depois de sua publicação.
Fiscalização da Telefônica

A Anatel também reuniu seus diretores para avaliar as providências da Telefônica em relação à melhoria de sua rede e concluiu que a empresa cumpriu com as obrigações estipuladas em agosto do ano passado.
A operadora teve as vendas do Speedy suspensas em 2009, pois seus usuários estavam enfrentando sérios problemas de acesso. Na ocasião, o serviço ganhou autorização para voltar a ser comercializado, mas a Telefônica teve de se comprometer a melhorar a estabilidade da rede e o atendimento ao cliente.


Fonte: http://info.abril.com.br/