sexta-feira, maio 01, 2009

Motorola lança novo smartphone com tela de toque no Brasil

A Motorola acaba de lançar no Brasil um smartphone 3G com tela de toque totalmente personalizável. O MOTO A3100 traz recursos de multimídia, GPS e conexão às principais redes sociais, e ainda pode ser programado para receber atualizações online de previsão do tempo, notícias, e-mails, mensagens e eventos.
A tela de 2,8 polegadas facilita a navegação na web por meio de atalhos personalizáveis, com diversos aplicativos que podem ser acessados com apenas um toque. O smartphone também tem conexão rápida a sites e redes sociais como Facebook, Orkut, YouTube, Last.fm e Google.
O MOTO A3100 tem câmera de 3 megapixels, com flash de LEDs, e as imagens podem ser enviadas rapidamente via e-mail ou publicadas em redes sociais. Uma segunda câmera VGA pode ser usada para realização de videoconfêrencias.
Outro destaque do lançamento é o sistema de navegação MOTONAV, com 1,3 mil mapas de cidades brasileiras, dos quais mais de 300 contam com a navegação completa. O usuário tem acesso a mais de 440 mil pontos de interesse, incluindo postos de combustíveis, oficinas mecânicas, bares, restaurantes e hotéis de todo o Brasil.
O aparelho usa o sistema operacional Windows Mobile 6.1 Professional e vem com cartão de memória microSD de 8 GB, com memória expansível até 32 GB. Segundo o fabricante, a bateria possui autonomia de seis a oito horas de conversação, e de 12 a 14 dias em stand-by.
O MOTO A3100 já está à venda no Brasil por um preço sugerido de R$ 1.599.

Fonte: www.terra.com.br

Palm pode lançar minismartphone ainda este ano

Uma fonte aparentemente confiável na Palm disse ao site TechCrunch que a empresa está "bem adiantada" na fabricação de um celular menorzinho, bem parecido com o Palm Pre, que pode começar a ser vendido já no fim do segundo semestre. Os detalhes são escassos, mas o rumor é que o aparelho deva ser tanto menor quanto mais fino que o Pre, o que pode significar que provavelmente teremos um telefone com o teclado QWERTY substituído por um tecladinho na tela.
O fator principal aqui parece ser o tamanho do aparelho, daí o apelido dado pelo TechCrunch, "Mini-Pre".
Certamente este não será o "Pre 2", já que é muito cedo para a Palm estar tão avançada em outro projeto, mas o pequeno smartphone vai rodar o tão bem-falado WebOS.

Fonte: www.terra.com.br

EUA abrem licitação para cérebro cibernético


A Darpa, órgão de pesquisa avançada do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, abriu uma licitação cujo edital pede o desenvolvimento, por terceiros, de um modelo computacional que simule o cérebro humano. Segundo a Darpa, o modelo seria usado para simular a capacidade reconstrutiva do órgão.
A solicitação do modelo computacional foi publicada na edição do último sábado do FBO, uma espécie de "diário oficial", publicação para oportunidades de negócios com o governo. Na descrição o departamento especifica as características que o software deve possuir para imitar a capacidade do cérebro humano de se recuperar de lesões sofridas.
De acordo com o site The Register, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa dos Estados Unidos está procurando por quem possa desenvolver uma cópia cibernética de um cérebro humano, para pesquisas sobre a capacidade e os processos que se desenvolvem durante a reabilitação de um órgão lesionado.
A licitação foi publicada no último dia 25. O projeto é chamado de REPAIR (Reorganização e Plasticidade para Acelerar Recuperação de Lesões, na tradução em português). O departamento solicita, no edital, "novos métodos de análise e decodificação de sinais neurais de forma a compreender como a estimulação sensorial neural poderia ser aplicada para acelerar a recuperação de lesões cerebrais. Possivelmente, deseja-se o desenvolvimento de modelos de códigos neurais e padrões temporais que possam fornecer habilidade de interpretar e predizer mudanças na organização das células nervosas através de plasticidade em múltiplas escalas de medida." A publicação completa pode ser vista em tradução aproximada no atalho tinyurl.com/cqtle5.
O The Register mastiga as palavras da Darpa para dizer que o que a agência deseja é "algo que possa se aproximar do cérebro humano, mas que não seja um órgão borbulhante em um (copo de) Becker". Segundo suas palavras e de acordo com outro documento divulgado pela agência, primeiramente deseja-se um "sistema experimental para coletar atividade neural em um primata não-humano". Após o mapeamento do cérebro "primata não-humano" e duplicação desse em um sistema computacional, o seguinte passo seria colocar-se entre o órgão e seus sentidos, e talvez depositar uma mente real em um mundo virtual onde ela possa desenvolver atividades e se movimentar, diz o site.
Futuramente, poderia-se depositar verdadeira inteligência em máquinas ou robôs por exemplo, já que teria-se criado a interface de comunicação entre as partes, e o cérebro seria capaz de controlar seus movimentos "com a força do pensamento".

Fonte: www.terra.com.br

Cientistas chineses criam robô para cuidar de idosos

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Harbin, no nordeste da China, finalizam os detalhes para lançar em breve no mercado um robô projetado para cuidar de idosos que vivem sozinhos, informou neste domingo a imprensa estatal chinesa.
O robô, que custará entre 30 mil e 50 mil iuanes (US$ 4 mil a US$ 7 mil) poderá levar comida e remédios, soar os alarmes caso na casa haja escapamentos de água ou de gás, mandar mensagens de texto ou vídeo para a família e amigos, e inclusive cantar ou jogar xadrez.
O robô, de 1,60 m de altura, poderia estar nas lojas dentro de dois ou três anos, segundo declarou à agência oficial Xinhua Li Ruifeng, um dos encarregados do projeto.
O desenvolvimento deste projeto foi uma encomenda do governo chinês para enfrentar ao problema do rápido envelhecimento da população chinesa, uma das consequências da política do filho único.
O país tem 159 milhões de pessoas com mais de 60 anos, 12% da população total, e o pouco sucesso dos asilos no país asiático faz com que se necessitem, segundo os cálculos do Ministério chinês de Assuntos Civis, cerca de 10 milhões de assistentes sociais e enfermeiras para atender este grupo da população.

Fonte: www.terra.com.br

Austrália desenvolve carro-robô sem motorista


Um grupo de especialistas em inteligência artificial e robótica da Universidade de Sydney, na Austrália, tem como objetivo desenvolver veículos autônomos para serem usados em situações reais, diminuindo chances de acidentes em ao menos dez vezes.
A equipe está trabalhando em um protótipo - uma RAV4 da Toyota transformada pelos pesquisadores - que será testado ainda neste ano na Austrália. O carro, sem motorista, é movido por um grupo de quatro computadores com processadores Intel Core 2 Duo e sistema operacional Linux, percebe o ambiente através de uma combinação de câmeras 3D, GPS, sistema de navegação inerte e sensores de laser para evitar obstáculos, e sistema de controle de tráfego.
O atual responsável pelo projeto é o brasileiro Fábio Ramos, professor de inteligência artificial e robótica em Sydney. No momento, "meus alunos de PhD estão escrevendo um software para o carro adquirir mapas em 3D da cidade. Esses mapas contém tanto informações de distância como de aparência, cor e textura", disse Ramos.
De acordo com o especialista, simplificando, "a idéia é terminar um protótipo de um carro que possa levar a pessoa ao local que deseja com um apertar de botão", disse ele. Mas, para isso, o time tem que fazer com que o carro reconheça objetos do ambiente, como percorrer uma área na cidade e, através de sensores, detectar objetos como outros carros e identificar locais como, por exemplo, estacionamentos.
Ou ainda, no caso de uma área com muitos prédios próximos uns dos outros, identificar como o centro da cidade e, assim, ir mudando a velocidade e padrões de comportamento. "Isso já está acontecendo, mas um sistema seguro e robusto às mudanças no ambiente ainda vai demorar algum tempo", explicou Ramos.
Segundo o pesquisador, o maior problema é a imprevisibilidade do comportamento humano, impossível de colocar em um robô. "O carro não percebe que motoristas se comportam de forma repentina. Se fosse previsível, se todos os outros carros fossem também robôs, ou se os humanos dirigissem com cautela, poderíamos utilizá-los nas ruas agora", afirmou.
Sem risco de bafômetroOutra vantagem do carro robótico seria o conforto de poder ir a uma festa sem preocupar-se com o nível de álcool consumido. "No caso, não teria problema. Afinal, o carro não fica bêbado. Então, a pessoa alcoolizada poderia só entrar no carro e apertar o botão para voltar para casa seguro", explicou Ramos.
No entanto, a utilização desses carros autônomos em cidades ainda é uma realidade um pouco distante. "Para ser totalmente automático, caso o ambiente não seja modificado em função do carro, eu diria que teríamos que esperar mais uns 15 a 20 anos para tê-los nas ruas", afirmou.

Fonte: www.terra.com.br

Estratégia secreta de guerra cibernética dos EUA é criticada

Os Estados Unidos não contam com uma política militar clara que defina como as autoridades responderiam a um ciberataque contra suas redes de comunicação, energia ou serviços financeiros, alertou um painel de cientistas e consultores na quarta-feira, e o país precisa esclarecer a situação de suas capacidades ofensivas e a maneira pela qual responderia a ataques desse tipo.
O relatório, baseado em um estudo de três anos de duração realizado por um painel formado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, representa o primeiro esforço importante para ponderar o uso militar de tecnologias de computador como armas. O potencial uso ofensivo dessas tecnologias vem sendo amplamente discutido nos últimos anos, e perturbações em sistemas de comunicação e sites se tornaram acontecimentos comuns nos conflitos militares e políticos travados em todo o mundo desde 2000.
Intitulado "Tecnologia, Política, Lei e Ética na Aquisição e Uso de Capacidades de Ciberataque pelos Estados Unidos", o relatório conclui que o véu de segredo que cerca o planejamento para uma guerra cibernética na verdade prejudica a estratégia militar do país.
Entre os autores do estudo estão o almirante William Owens, antigo chefe do Estado-Maior Conjunto das forças armadas norte-americanas; William Studeman, ex-diretor assistente da Agência Central de Inteligência (CIA); e Walter Slocombe, ex-subsecretário de política no Departamento da Defesa. Os cientistas e especialistas em computação que faziam parte do painel incluem Richard Garwin, um físico que trabalha para a IBM.
Owens declarou em entrevista coletiva na quarta-feira, em Washington, que a idéia de "domínio unilateral duradouro do ciberespaço" pelos Estados Unidos não era realista, em parte devido ao baixo custo das tecnologias requeridas para montar um ataque. Ele também disse que a idéia de que operações ofensivas desse tipo eram uma opção militar "sem riscos" não estavam corretas.
Nos Estados Unidos, o uso ofensivo de armas cibernéticas é um segredo militar altamente confidencial. Existem informações que remontam aos anos 90 no sentido de que agências norte-americanas de inteligência montaram operações nas quais aparelhos eletrônicos passaram por modificações sistemáticas a fim de permitir que perturbassem as atividades de um oponente, ou para fins de vigilância. Mas essas atividades nunca foram reconhecidas publicamente pelo governo.

Fonte: www.terra.com.br