sexta-feira, janeiro 28, 2011

Trabalhadores de plataforma moram no Nordeste, no Sul e até no exterior


O dia começa cedo nas plataformas na Bacia de Campos. Ou melhor, as atividades são ininterruptas, 24 horas por dia, todos os dias do ano. Assim é também na plataforma P-18, instalada no Campo de Marlim, há dez anos produzindo cem mil barris diários de petróleo e 2,4 milhões de metros cúbicos de gás natural. Lá, os turnos de trabalho começam às 7h da manhã.

O almoço é servido entre 11h30m e 13h30m. Às 3h da madrugada, sai o café para o pessoal de plantão. Aliás, as cores dos uniformes indicam quem está operando e em horário de folga. No primeiro caso, eles usam uniformes laranjas. Já no refeitório, nas áreas de lazer e no salão de jogos circulam funcionários à paisana. O gerente da plataforma, Vitor de Almeida, cuida de tudo no dia-a-dia da P-18, como as operações dos poços, as equipes que chegam e saem e até a comida.

— Tentamos amenizar o melhor possível o ambiente de trabalho. Nas épocas especiais (como carnaval) fazemos até festas — diz Almeida.

Unidade produz água, tem academia e cinema

A P-18 tem duas unidades geradoras de energia com capacidade de 12,5 megawatts (MW) cada e uma estação de tratamento de esgoto, além de um unidade para produzir água potável. Como nas demais plataformas, além do refeitório e dos dormitórios (onde ficam quatro funcionários), existe uma área externa para fumantes. Há ainda uma academia, sala para cinema e jogos e quatro computadores com acesso à internet. Contando com uma minicentral de comunicações, a P-18 tem ainda cabines telefônicas e orelhões a bordo.

— A facilidade das comunicações ajuda as pessoas a ficarem mais próximas da família apesar de embarcados — diz Almeida.

Ele conta que os trabalhadores da P-18 são de outras regiões do país, como do Nordeste e do Sul. Segundo o gerente-geral da Unidade de Negócio da Bacia de Campos, Plínio César de Mello, em outras plataformas existe até trabalhador que mora nos Estados Unidos, em Miami:

— Tem gente até do exterior nas plataformas. Porque depois dos 14 dias embarcados, eles têm 21 dias de folga.

José Geraldo de Santana mora no Ceará e trabalha embarcado há sete anos. Ele é operador de produção nos poços da P-18 e diz estar acostumado ao ritmo de trabalho.

— Cada um encara de uma forma diferente. Consigo separar as coisas. Embarco tranqüilamente, sem apreensão — diz Santana ao admitir, contudo, que sente saudades de seus três filhos, um de 14 anos e gêmeos de 2 anos e meio.

Outra opinião unânime entre os trabalhadores da plataforma na Bacia de Campos é que o regime de 14 dias embarcado ensina as pessoas a conviverem com as diferenças. Afinal, são quatro trabalhadores dormindo em cada cabine, disputando um banheiro e o televisor. É o caso de Oneida Nunes. Ela trabalha nos serviços de hotelaria embarcada há dois anos e meio. Por ser contratada de uma empresa terceirizada, seus turnos são 14 dias por 14 de folga — os funcionários da Petrobras trabalham 14 dias e folgam 21 dias.

Do choro às vantagens de ‘ficar mais com a família’

Os dois filhos de Oneida, de 12 e 14 anos, ficam com a mãe dela quando está embarcada. Ela confessa chorar muitas vezes por não poder estar presente sempre.

— É difícil quando se tem notícia de que eles estão com problema na escola e não se pode ir lá para resolver. Até o terceiro dia de embarcada ainda fico um pouco triste, mas depois embala. Ao completar a primeira semana, é uma maravilha, e fico contando quantos dias faltam. Mas gosto deste trabalho e há vantagens como ficar um bom período depois com a família.

— Quando se chega na plataforma tem que encarar a realidade, mas, na hora de vir, dá vontade de ficar mais em terra — diz Sandra Farias, operadora de telecomunicações.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

28 de janeiro - Dia do Portuário




Sampling Planejamento investe em treinamentos para esses profissionais

Dia 28/01, comemora-se o Dia do Portuário. As homenagens tiveram início com a Carta Régia assinada por Dom João VI, em 28 de janeiro de 1808. Desde então, festejos em alusão à abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior são realizados no Brasil. A atividade ou trabalho portuário advém do transporte marítimo e entra no contexto logístico para a atividade mercantil.

No Brasil, as Companhias Docas e a categoria celebram a data com feriado. Mas, mais que descansar, o trabalhador portuário precisa investir em capacitação e treinamento. E o desempenho logístico-portuário precisa melhorar. Em 2010, o Instituto Ilos realizou uma pesquisa com 300 empresas clientes de operadores logísticos que atuam no Brasil, que consideraram a infraestrutura do País apenas regular, avaliando-a com nota de 5,2, numa escala de 0 a 10. O modal aéreo conquistou a melhor nota (6,6) e o ferroviário foi o que teve a pior avaliação (4,2).

Visando contribuir para a qualidade de serviços prestados pelos portuários no país, a Sampling Planejamento – empresa que presta consultoria e treinamentos nas áreas marítimas, petrolífera e saúde ocupacional - aposta na tecnologia para formar profissionais capacitados para as mais diversas situações.

Além de oferecer treinamentos em parceria com a Virtualy em um Centro de Simulação de Guindastes Portuário e Offshore, primeiro no Brasil com tecnologia 3D. O cenário virtual conta com simuladores para operação em guindastes de diferentes modelos entre eles, Guindaste de Bordo, Portainer, Ponte Rolante, caminhões, além de um simulador de combate a incêndio. Os equipamentos emitem sons e condições meteorológicas baseadas em reproduções de ambientes dos portos brasileiros entre os quais estão o de Santos, do Rio de Janeiro e Portocel, no Espírito Santo.

“O treino pode melhorar a condição de trabalho. Ao exercitar no simulador com situações reais o operador aprende a planejar e visualizar previamente riscos que podem ocorrer na execução do transporte de cargas. Evita-se assim riscos de morte, dano ao conteiner, navio guindastes e caminhões de carga. Treinar é mais que importante, é fundamental”, afirma o presidente da Sampling Planejamento, Rodolfo da Silva Pereira.

A empresa também realiza cursos rápidos que visam preparar profissionais capacitados para suprir a falta de mão de obra no mercado onshore. Com o mercado brasileiro detendo a quinta maior carteira de encomendas do mundo de navios petroleiros, a geração de oportunidades de trabalho também amplia vertiginosamente em terra firme.

“O curso básico Segurança Onshore (BSO) tem carga horária de 8 horas. O treinamento tem como objetivo atender demandas de mercado. Nele os alunos aprendem a desenvolver atitudes prevencionistas nos seus postos de trabalho a fim de evitar acidentes e na eventualidade, sejam capazes de tomar medidas imediatas quando confrontados com uma situação de emergência”, completa o diretor de Operações da Sampling, Fernando Quintella.

Fundada em 1993, a Sampling tem sua sede no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, e os Centros de Treinamento em Duque de Caxias, Macaé, Rio das Ostras e Vitória. A empresa ainda possui certificações e reconhecimentos como a NORMAM 24, da Marinha do Brasil, OSHAS 18001 e ISO 14001 da BVQI, Licença de Operação da FEEMA, Prêmio Qualidade Brasil 2009, Prêmio Qualidade América do Sul 2009, Prêmio Top of Quality 2009 e Latin American Quality Awards.

Serviço:
Sampling Planejamentos– Matriz - Av. Pricesa Izabel, 323 – 6º andar, Copacabana – Rio de Janeiro – Cep. 22.011 – 010 Tel: (21) 3820-1900. Site: www.sptac.com.br
Sampling Macaé - Rua 1, 101 Lt 186 Qd 10 Jardim Guanabara, Macaé/RJ. Tel.: (22) 2791-9005 Site: www.sptac.com.br
Sampling Duque de Caxias - Rod. Washington Luiz, 16481 - S. Judas Tadeu, Duque de Caxias/RJ. Tel.: (21) 2776.1010. Site: www.sptac.com.br
Sampling Vitória - Av. Nossa Senhora da Penha, 1495 - Loja 23, Tel.: (27) 3338.8555. Site: www.sptac.com.br.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

DEFINIÇÕES TÉCNICAS - CONGRESSO NACIONAL



Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo.

Seção II
Das Definições Técnicas

Art. 6°. Para os fins desta Lei e de sua regulamentação, ficam estabelecidas as seguintes definições:

I - Petróleo: todo e qualquer hidrocarboneto líquido em seu estado natural, a exemplo do óleo cru e condensado;

II - Gás Natural ou Gás: todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, incluindo gases úmidos, secos, residuais e gases raros;

III - Derivados de Petróleo: produtos decorrentes da transformação do petróleo;

IV - Derivados Básicos: principais derivados de petróleo, referidos no art. 177 da Constituição Federal, a serem classificados pela Agência Nacional do Petróleo;

V - Refino ou Refinação: conjunto de processos destinados a transformar o petróleo em derivados de petróleo;

VI - Tratamento ou Processamento de Gás Natural: conjunto de operações destinadas a permitir o seu transporte, distribuição e utilização;

VII - Transporte: movimentação de petróleo e seus derivados ou gás natural em meio ou percurso considerado de interesse geral;

VIII - Transferência: movimentação de petróleo, derivados ou gás natural em meio ou percurso considerado de interesse específico e exclusivo do proprietário ou explorador das facilidades;

IX - Bacia Sedimentar: depressão da crosta terrestre, onde se acumulam rochas sedimentares que podem ser portadoras de petróleo ou gás, associados ou não;

X - Reservatório ou Depósito: configuração geológica dotada de propriedades específicas, armazenadora de petróleo ou gás, associados ou não;

XI - Jazida: reservatório ou depósito já identificado e possível de ser posto em produção;

XII - Prospecto: feição geológica mapeada como resultado de estudos geofísicos e de interpretação geológica, que justificam a perfuração de poços exploratórios para a localização de petróleo ou gás natural;

XIII - Bloco: parte de uma bacia sedimentar, formada por um prisma vertical de profundidade indeterminada, com superfície poligonal definida pelas coordenadas geográficas de seus vértices, onde são desenvolvidas atividades de exploração ou produção de petróleo e gás natural;

XIV - Campo de Petróleo ou de Gás Natural: área produtora de petróleo ou gás natural, a partir de um reservatório contínuo ou de mais de um reservatório, a profundidades variáveis, abrangendo instalações e equipamentos destinados à produção;

XV - Pesquisa ou Exploração: conjunto de operações ou atividades destinadas a avaliar áreas, objetivando a descoberta e a identificação de jazidas de petróleo ou gás natural;

XVI - Lavra ou Produção: conjunto de operações coordenadas de extração de petróleo ou gás natural de uma jazida e de preparo para sua movimentação;

XVII - Desenvolvimento: conjunto de operações e investimentos destinados a viabilizar as atividades de produção de um campo de petróleo ou gás;

XVIII - Descoberta Comercial: descoberta de petróleo ou gás natural em condições que, a preços de mercado, tornem possível o retorno dos investimentos no desenvolvimento e na produção;

XIX - Indústria do Petróleo: conjunto de atividades econômicas relacionadas com a exploração, desenvolvimento, produção, refino, processamento, transporte, importação e exportação de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos e seus derivados;

XX - Distribuição: atividade de comercialização por atacado com a rede varejista ou com grandes consumidores de combustíveis, lubrificantes, asfaltos e gás liquefeito envasado, exercidas por empresas especializadas, na forma das leis e regulamentos aplicáveis;

XXI - Revenda: atividades de venda a varejo de combustíveis, lubrificantes e gás liquefeito envasado, exercidas por postos de serviços ou revendedores, na forma das leis e regulamentos aplicáveis;

XXII - Distribuição de Gás Canalizado: serviços locais de comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante concessão, nos termos do § 2º do art. 25 da Constituição Federal.

XXIII - Estocagem de Gás Natural: armazenamento de gás natural em reservatórios próprios, formações naturais ou artificiais.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/