quinta-feira, agosto 25, 2011

Porto de Santos não tem como atender necessidades da atividade offshore



Opinião da presidente da Deicmar, Beatriz Estrada. Ela e outros executivos do setor portuário debaterão o tema, no próximo dia 25 de agosto (quinta-feira), durante o Santos Export 2011.

A competitividade do porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina, vem sendo colocada em xeque pelos desafios impostos pela precariedade de acesso. Problema conhecido dos usuários do porto, os acessos (rodoviário, marítimo e ferroviário) exigem agilidade das empresas que vivem a dinâmica do porto santista e, muitas vezes, comprometem a qualidade dos serviços prestados.

Presidente da Deicmar, Beatriz Estrada diz que, além das dificuldades relacionadas ao acesso, as empresas têm que lidar também com a falta de espaço para movimentação e armazenagem de cargas e berços de atracação para navios. “O acesso rodoviário ao Porto é insuficiente, e constantemente fica congestionado. A dragagem de manutenção dos berços não é realizada de forma adequada. A ausência de espaço para armazenar cargas nos impede de receber mercadorias, e a ausência de berços impede a vinda de novos armadores para ofertar novos serviços. Toda esta limitação física faz com que as autoridades imponham diversas regras de controle e gestão que acabem aumentando os custos e diminuindo a eficiência do sistema como um todo. Hoje, não conseguimos crescer pela falta de infraestrutura portuária, afirma.

Beatriz lembra que a situação tende a ser ainda mais crítica quando considerado o aumento na demanda originada da atividade offshore. Hoje, o porto não tem como atender estas necessidades, nem realizar esta convergência entre as atividades portuária e a offshore. Entretanto, com um planejamento adequado, com investimentos em infraestrutura pela iniciativa privada e na melhoria do controle e da gestão do sistema portuário como um todo, pode-se buscar esta eficácia operacional no futuro.

A executiva acredita que intervenções são necessárias e elenca as ações mínimas a serem adotadas pelo porto: Solicitar ao governo do Estado que implante novos pátios reguladores no planalto, ao longo das rodovias Imigrantes e Anchieta, de tal forma a coibir a descida de caminhões que não tenham agendamento prévio de entrega ou retirada das mercadorias, de tal forma a garantir a fluidez do tráfego no porto; Autorizar obras de ampliação dos terminais que possuam esta condição, expandindo a área de armazenagem e movimentação de cargas e a construção de novos berços de atracação e fazer com que a dragagem de manutenção dos berços tenha resultados avaliados pelos pontos específicos de atracação dos navios, de tal forma que haja constância nos calados e inexistam restrições para atracação dos navios.

Beatriz acrescenta à lista a agilização de projetos de ampliação e modernização da infraestrutura portuária paralisados por falta de autorização.

Este e outros temas relacionados à modernização do porto de Santos serão debatidos pela diretora da Deicmar, representantes da iniciativa privada e autoridades durante o Santos Export 2011 - Fórum Internacional para Expansão do Porto de Santos, principal evento do cenário portuário nacional, que acontece no próximo dia 25 de agosto, em Santos-SP, no Mendes Convention Center.

Este ano são esperadas mais de 350 pessoas no evento que promoverá o maior debate do ano sobre o desenvolvimento do maior complexo portuário da América Latina. Entre os presentes, autoridades públicas e empresários do setor de infraestrutura, comércio exterior e de logística de transporte.

China - Este ano, além de debater as questões pontuais do cais santista, o evento apresentará também o modelo portuário chinês, tema de destaque da programação deste ano. O Fórum promoverá ainda uma viagem internacional na qual empresários e autoridades poderão conhecer, in loco, portos da China.

.[Santos Export 2011 - Fórum Internacional para Expansão do Porto de Santos , dia 25 de agosto (quinta-feira), das 8h às 18h- Mendes Convention Center, Av. Francisco Glicério, 206 - Santos - SP - Brasil. Apoio: Associação Comercial de Santos, Porto de Santos, Praticagem do Estado de São Paulo, Prefeituras de Cubatão, Guarujá, Mongaguá e Santos. Patrocinadores: BTP, Deicmar, EcoRodovias, Fertimport, Icipar, Libra Terminais, Marimex, OAS, Rodrimar, Santos Brasil, Tecondi, Vale Fertilizantes, Grupo Mendes e T-Grão..www.unaeventos.com.br/forumsantosexport/2011].

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Portos do Rio de Janeiro em ritmo de grande expansão



Além de investimentos para ampliar capacidade de operação no Porto do Rio pelos arrendatários Libra Terminais, dos grupos Borges/Canoilas, e MultiTerminais, da FINK e Gávea , a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) vai lançar em breve o edital de licitação para arrendar à iniciativa privada uma área de 245,4 mil metros quadrados do Porto de Itaguaí. O terreno, com saída para a Baía de Sepetiba, será um terminal público destinado à movimentação de granéis sólidos e é conhecido como "área do meio" por estar situado entre os terminais da Vale e da CSN.
Os terminais do Porto do Rio de Janeiro - arrendados pelas empresas Libra Terminais, dos grupos Borges/Canoilas, e MultiTerminais, da FINK e Gávea - serão ampliados e o Porto passará a ter o maior cais contínuo de contêineres do Brasil. As duas empresas investirão R$1,2 bilhão, em empreendimento conjunto, para ampliar suas capacidades de operação.

No dia 19 de agosto (sexta-feira), o diretor-presidente da CDRJ, Jorge Luiz de Mello, o diretor-geral da ANTAQ, Fernando Fialho, e o secretário-executivo da Secretaria de Portos, Mário Lima Júnior, explicarão os detalhes sobre os projetos de ampliação dos terminais administrados pelas empresas Libra Terminais e MultiTerminais do Porto do Rio de Janeiro e sobre o projeto de arrendamento de um novo terminal de granéis sólidos no Porto de Itaguaí, conhecido como "área do meio". Os investimentos do Projeto de Expansão Multi-Rio e Multi-Car (MultiTerminais) totalizam R$ 492 milhões entre obras civis e equipamentos. No Tecar (terminal de veículos da Multi-Car) será construído um edifício-garagem, ampliando a área de sete mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados. Dessa forma, o Tecon (terminal de contêineres da Multi-Rio) ganhará uma área com capacidade para 1,5 milhão de TEUs.

Já o projeto da Libra Terminais será dividido em três fases, com investimento total de R$423,2 milhões em obras, somados a um investimento de cerca de R$340 milhões em equipamentos, tecnologia e instalações.

Se hoje são movimentados nove milhões de toneladas/ano nos dois terminais cariocas, a expectativa é de que, com a expansão, até 2018, as operações alcancem um total de 25 milhões de toneladas/ano.

Novo terminal de granéis sólidos no Porto de Itaguaí -A

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Petróleo e gás no Brasil



OSX lança hotsite para apresentar todas as informações sobre essa unidade.

O FPSO OSX-1, a primeira unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás a integrar a frota da OSX, ficou pronto em Cingapura e iniciou sua viagem rumo ao Brasil. A duração prevista da viagem é de 40 a 50 dias.

Para apresentar informações completas sobre a unidade a OSX lançou o hotsite disponível no link [www.osx.com.br/osx-1]. Nesse hotsite, os internautas terão acesso aos dados técnicos do FPSO OSX-1 e informações sobre a sua viagem de Cingapura para o Brasil.

Cabe ao FPSO OSX-1 a missão de produzir o primeiro óleo da OGX, com produção prevista para começar durante o quarto trimestre deste ano. Afretado pela OGX pelo prazo de 20 anos, o OSX-1 será instalado na Bacia de Campos, na acumulação de Waimea. “Semana passada, participei com as equipes da OSX e da OGX da cerimônia de batismo do FPSO OSX-1 em Cingapura, simbolizando a entrega oficial da unidade, que é uma importante conquista para ambas as companhias”, afirma Carlos Bellot, Diretor de Afretamento e Serviços Operacionais da OSX.

O FPSO OSX-1 foi construído na Coréia e, sua customização, para atender às especificações técnicas solicitadas pela OGX e aos requisitos da legislação brasileira, ocorreu no estaleiro da Keppel, em Cingapura, que realizou a fabricação, modificação e aprimoramento do conjunto de módulos localizados sobre o casco do navio, conhecidos como “topside”. Ambos estaleiros têm forte reputação nas atividades que lhes foram atribuídas.

“Para nós da OSX, receber o FPSO OSX-1 representa o início de uma rotina que se repetirá dezenas de vezes daqui para a frente: a OSX entregando FPSOs e WHPs para a produção de petróleo e gás de nossa cliente OGX, e dos demais empreendedores dedicados a tornar realidade as descobertas petrolíferas que o Brasil tem conquistado,” conclui Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, diretor presidente da OSX.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/