terça-feira, junho 09, 2009

Lâmina flexível mostra o futuro da iluminação

À beira do rio Mohawk, um edifício esconde algo que poderia tornar obsoletas as luminárias, lampiões e quase todas as outras lâmpadas domésticas. É uma máquina que imprime luzes.
Do tamanho de um caminhão-reboque, a máquina cobre uma lâmina plástica de 20 cm de largura com substâncias químicas e em seguida uma fina capa de metal. Aplique eletricidade à lâmina resultante, e ela se acende com um resplendor branco-azulado.
Essa lâmina pode ser colocada na parede, enrolada ao redor de uma coluna ou, em sua versão transparente, colada na janela. Diferentemente de quase todas as outras fontes artificiais de luz, não é necessário usar lâmpadas para estas lâminas.
Elas devem sua luminescência a complexos conhecidos como diodos orgânicos emissores de luz, os OLEDs. E ainda que existam problemas com a tecnologia, não se trata apenas do sonho de um empresário inexperiente.
Os OLEDs estão sendo usados em televisões e telefones celulares, e grandes companhias como Siemens e Philips estão dando seu apoio à nova tecnologia. A impressora de OLED foi fabricada pela General Electric em suas instalações no norte de Nova York. Não muito longe dali, um físico da GE descobriu a forma prática de usar tungstênio como filamento para os bulbos de luz - e o sistema segue em uso quase um século depois.
A invenção do bulbo incandescente criou um padrão na iluminação doméstica: nossas fontes de luz são, em sua maioria, pequenas e brilhantes. Como são demasiado brilhantes para serem olhadas, precisam ser refletidas e amenizadas com pantalhas e cristal opaco. Os OLEDs poderiam mudar radicalmente tudo isso. As grandes lâminas luminescentes podem ser ainda fontes de luz em todo tipo de objetos.
A GE imagina colocar OLED na parte interna das persianas - assim, teríamos luz proveniente das janelas mesmo à noite. E, como o material da lâmina é flexível, é possível usá-las até como papel de parede. "Temos muitas idéias sobre o que se pode fazer com isso", diz o designer de iluminação alemão Ingo Maurer.
Ele e sua empresa criaram a primeira lâmpada OLED à venda, uma edição limitada de 25. Maurer espera entregar as duas primeiras este ano. Ele não revela o preço - mas é, seguramente, bem alto. A lâmpada em questão é mais uma curiosidade do que um objeto prático: a luz que emite é tênue e enfraquece gradualmente, perdendo a metade de sua luminescência ao longo de 2 mil horas de uso. Seus painéis de OLED são menores e feitos de cristal em vez de plástico. Saem de uma rama central como as folhas de uma samambaia.
Os painéis da lâmpada de Maurer estão sendo produzidos pela Osram Opto Semiconductors, uma subsidiária da alemã Siemens AG, que é a companhia matriz da Osram Sylvania, rival da GE no mercado de luzes. A Osram Opto usa um processo lento e caro conhecido como deposição em vazio, que dominou o desenvolvimento dos OLED até agora. Uma virtude deste método é que pode ser combinado com as tecnologias que produzem as telas LCD para criar TVs com OLED. A Sony vende um modelo de 28 cm por US$ 2,5 mil.
As TVs com OLED devem ficar muito mais baratas para poderem ser viáveis comercialmente, e as luzes de OLED têm que ficar bem mais baratas. Esse é o assunto que a GE quer abordar com sua impressora, que em vez da deposição em vazio usa um processo não muito mais complicado que a impressão de um jornal. "Tratamos para que seja o menos complicado possível", disse Anil Duggal, chefe da equipe de estudos de OLED da GE.
No futuro, o processo de impressão poderá reduzir o custo dos OLEds a pouco mais que o custo do material em que estão impressos, diz Janice Mahon, vice-presidente de comercialização tecnológica da Universal Display. A companhia de Ewing, Nova Jersey (EUA) lidera o estudo de OLED e desenvolve alguns dos compostos orgânicos, similares às tintas usadas para colorir telas. Se impressa em papel de metal, o custo de uma luz de OLED poderia ser de menos de um dólar por pé quadrado (929 centímetros quadrados), explica Mahon.
Muitos dizem que, graças a sua eficiência, haverá um incremento firme, ainda que gradual, no uso de OLED na iluminação. Mas outros, como Bob Sagebiel, especialista em merccado para a Arrow Electronics, são menos otimistas. Como os OLED são tão diferentes da tecnologia atual, sua aceitação no mercado poderá ser difícil, pensa Sagebiel. Além disso, ainda restam questões a resolver, principalmente fazer com que os OLED durem mais. Os modelos atuais se gastam muito rapidamente com o uso, e a exposição ao oxigênio os deteriora.

Fonte: www.terra.com.br



Samsung mostra tela orgânica ultrafina de 31 polegadas

A fabricante sul-coreana de telas Samsung-SDI anunciou na quinta-feira que desenvolveu uma tela orgânica ultrafina, intensificando a corrida mundial pelos dispositivos que podem ameaçar o domínio do plasma e do cristal líquido.
O anúncio da Samsung-SDI acontece depois que a Sony começou a vender em novembro uma tela de 11 polegadas com diodos orgânicos emissores de luz (tecnologia conhecida como Oled). A companhia japonesa já revelou um protótipo de 27 polegadas.
Os fabricantes de telas estão cada vez mais apostando nas telas Oled de matriz ativa (AM-Oled) como mecanismo de impulso de seu crescimento porque elas são capazes de exibir imagens mais brilhantes com menos consumo de energia.
A Samsung-SDI informou que seu módulo de 31 polegadas tem apenas 4,3 milímetros de espessura ou um décimo da espessura típica de uma tela LCD. O protótipo também vai consumir menos da metade da eletricidade consumida por uma tela LCD de 32 polegadas.
O tempo de vida útil da tela AM-Oled é de 35 mil horas, a melhor performance entre aparelhos semelhantes, segundo a companhia sul-coreana.
Representantes da Samsung-SDI não informaram quando a tela de 31 polegadas começará a ser reproduzida em massa, afirmando que a decisão depende dos planos dos fabricantes de TVs. Mas eles informaram que a Samsung Electronics, maior fabricante mundial de televisores de cristal líquido (LCD), vai exibir um protótipo de aparelho de 31 polegadas durante a mostra Consumer Electronics Show, em Las Vegas, no início de janeiro.
A Samsung-SDI também está planejando produção em massa em 2008 de telas de 14 polegadas, disse Yoo Eui-jin, diretor da equipe AM-Oled da companhia.
Embora o executivo não tenha informado as companhias que usarão as telas AM-Oled em seus aparelhos, ele disse que uma série de fabricantes demonstraram interesse na tecnologia.
Apesar de pequenas telas AM-Oled já serem utilizadas em celulares e players de mídia digital sofisticados, grandes modelos são mais difíceis e mais caros de se produzir. Os envios de TVs Oled de 11 polegadas da Sony têm sido limitados a 2 mil unidades por mês.

Fonte: www.terra.com.br

Hardware Microsoft será revisado para Windows 7

Embora já sejam compatíveis com o Windows Vista (e portanto o Windows 7), os hardwares fabricados pela Microsoft terão seu software revisado para o lançamento do novo sistema operacional.
A idéia é que, quando o novo Windows chegue no fim de outubro, produtos como mouses, teclados, webcams, e acessórios de notebooks e games estejam preparados para tirar proveito dos novos recursos do sistema, como a nova barra de tarefas e o novo gerenciador de dispositivo.
Entre os recursos do software está o Taskbar Favorites (Favoritos da Barra de Tarefas, em tradução livre), focado em teclados e que permitirá um acesso rápido aos aplicativos da nova barra mediante teclas de atalho "My Favorites", existentes em aparelhos como o Digital Media Keyboard 3000, explicou o blog do Windows.
Os softwares estarão atualizados em 26 de junho de 2009 (31 de julho para as câmeras web LifeCam), e poderão ser baixados do site Microsoft Hardware Windows 7.

Fonte: www.terra.com.br