quarta-feira, agosto 05, 2009

Aparelho para intimidade a distância é testado na Escócia


Está sendo testado nesta semana, durante o Festival de Artes de Edimburgo, na Escócia, o protótipo de um aparelho que promete comunicar intimidade para casais que vivem relacionamentos de longa distância.

A empresa Distance Lab, criadora do aparelho Mutsugoto, acredita que a tecnologia oferece maior intimidade do que outros meios de comunicação, como e-mails, telefone ou torpedos por telefone celular.
O aparelho - que usa câmeras, luzes artificiais e computadores - permite ao casal desenhar com fachos de luz sobre os corpos ou camas dos parceiros à distância.
Depois dos testes iniciais em Edimburgo, com um casal que vive entre Londres e Edimburgo, o Mutsugoto será testado em outras cidades na Europa continental. O aparelho vem sendo desenvolvido há dois anos pela empresa sediada na Grã-Bretanha e foi co-criado pela artista plástica Tomoko Hayashi.
Deitados em suas camas, os parceiros usam anéis ativados pelo toque e que são captados por uma câmera acima deles. Um sistema computadorizado identifica o movimento do anel quando um dos parceiros o passa sobre o próprio corpo ou sobre sua cama.
Simultaneamente, os movimentos são transmitidos e projetados em fachos de luz sobre o corpo do parceiro. As linhas mudam de cor quando se encontram.
"Estatísticas mostram que relações de longa distância são mais e mais comuns", disse Stefan Agamanolis, executivo-chefe e diretor de pesquisas do Distance Lab.
Privacidade"Este projeto é uma reação a telefones celulares, e-mail, programas de chat na internet e outros tipos comuns de comunicação com os quais os casais vão ter problemas frequentemente, porque são muito impessoais, genéricos e tiram qualquer sensação de intimidade ou proximidade que eles possam sentir."
"Em vez de estar 'em qualquer lugar, a qualquer hora', o Mutsogoto fica baseado no espaço mais quieto e privado do quarto", diz ele. Os testes deverão ser completados no mês que vem.
Uma das principais áreas de trabalho do Distance Lab é com tecnologias de saúde, criadas para pacientes, ou para ajudar as pessoas a se manter saudáveis.
Agamanolis afirmou que, no momento, o laboratório de pesquisas tem três grandes projetos em andamento nesta área.
O Distance Lab também está desenvolvendo um jogo virtual de luta em que as pessoas podem "se jogar" contra uma imagem em tamanho real de seu opositor, que poderia estar do outro lado do mundo.
No protótipo, as pessoas lutam contra uma silhueta projetada contra um colchão.


Gizmodo: por que os netbooks não pegaram no Brasil


Toda vez que escrevemos sobre netbooks, o primeiro comentário é "por esse preço, eu compro um notebook". E faz bastante sentido no Brasil, onde as coisas não fazem sentido às vezes. Mas no resto do mundo, o computador de formato ultracompacto, com muita bateria e tela pequena tem feito bastante sucesso.Além da óbvia portabilidade, o preço é um enorme chamariz, com vários bons modelos abaixo dos US$ 350 nas lojas americanas, por exemplo. Mas a verdade é que o netbook não pegou no Brasil, se pensarmos no imenso potencial que tinha. O motivo é óbvio: preço. Ainda mais quando comparamos, por exemplo, com o México.
No evento da Dell em Miami, os executivos faziam questão de falar da importância do Brasil, que representa mais da metade do mercado latino-americano para a empresa em vendas de PCs. Mas na hora de falar do desempenho dos "mini", um certo choque: o México lidera o ranking de vendas em unidades de netbooks com 46% do mercado abaixo de Tijuana, enquanto o Brasil só tem 13%.


Fonte: http://www.terra.com.br/

Empresa japonesa lança microscópio dental eletrônico


A Thanko, uma empresa asiática especializada em "inutilidades tecnológicas", está lançando no mercado japonês um gadget que promete ser o sonho de consumo de todo dentista amador: um "microscópio dental" eletrônico.

Com aparência de uma escova elétrica, o aparelho é ligado a uma das portas USB do computador. No lugar das cerdas há um sensor de imagem rodeado por seis LEDs brancos ultra-brilhantes montados em círculo.
O usuário pode fotografar seus dentes com resolução de 1280×1024 pixels, ou fazer videozinhos de até 640×480 pixels. Ideal para encontrar aquele pedacinho de couve ou fiapo de carne, ou para verificar se está mesmo na hora de marcar uma limpeza.
O microcópio dental da Thanko pode ser encomendado via internet pelo site GeekStuff4U.com com preço de 8,2 mil yen, cerca de R$ 160. E o revendedor avisa: o aparelho não foi projetado para uso médico.

Fonte: www.terra.com.br

Governo prevê regulamentar Registro de Identidade Civil (RIC) em setembro



O primeiro painel da Etapa São Paulo do 7o Fórum de Certificação Digital (CertForum), realizado nesta terça-feira, 04/08, reuniu autoridades em identificação digital para falar sobre o novo modelo de identidade pessoal a ser adotado no Brasil. Batizado de RIC, sigla para Registro de Identidade Civil, o documento utilizará tecnologias de biometria e de chips para guardar todos os dados civis dos cidadãos brasileiros.
Criado com o objetivo de facilitar conferências, confirmar identidades pessoais e, principalmente, extinguir - ou ao menos dificultar e reduzir - as fraudes e crimes de identidade, o projeto RIC atualmente depende apenas da regulamentação da lei pelo Governo Federal. “Esta regulamentação é esperada para o fim de setembro”, afirma Célio Ribeiro, presidente executivo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (ABRID).
Segundo ele, o RIC nada mais é do que a evolução natural dos documentos de identificação pessoal. “O processo de identificação de uma pessoa continua o mesmo, com a vantagem de poder ser feito também no universo virtual”, afirma Ribeiro. “Trocamos o papel por um material mais resistente e acrescentamos a ele chips e tecnologia de biometria para impedir o roubo de identidade”, detalha o executivo da Abrid.
Em 2004, o Governo Federal investiu US$ 35 milhões na aquisição do Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais. Além disso, o Brasil já conta com uma federação de identidade e convergência de padrões, que é a ICP-Brasil. “Nós já temos as tecnologias para unificar os documentos digitais de identidade. O ICP-Brasil é o RIC”, afirma Francimara Viotti, gerente executiva de gestão de segurança do Banco do Brasil. “Falta uma política nacional para a gestão dos dados”, observa a especialista.
O RIC trabalhará exclusivamente com a tecnologia de impressão digital, de acordo com o diretor do INI. “Não consideramos a hipótese de usar outras biometrias, já que a impressão digital é 100% segura e mais barata do queas demais”, explica Marcos Elias de Araújo, diretor do Instituto Nacional de Identificação (INI) da Polícia Federal. Além da identificação por impressão digital, o RIC trará um chip em que ficarão armazenadas todas as informações do cidadão. A idéia é ter um documento único para a identificação civil. Serão gravados ali dados como número de documentos - RG, CPF, título de eleitor, número de PIS/PASEP, dados da carteira de habilitação e de trabalho,além de características como cor da pele e dos olhos.
Para evitar que dados desnecessários sejam armaenados pelas instituições que utilizarão o RIC de seus clientes, será possível atribuir ao cartão múltiplos atributos, de modo que se o cidadão precisa do RIC para entrar na empresa, o atributo profissional, por exemplo, apresentará apenas os dados necessários para isso. O mesmo vai para o seu uso no banco, conforme exemplifica Francimara - a pessoa no banco não precisa de todas as informações armazenadas no RIC, assim como o caixa do supermercado não precisa do número do meu título de eleitor, explica Francimara.
Araújo revela que o projeto do RIC conta com o forte apoio do Tribunal Superior Eleitoral, que entre março e agosto deste anos já recadastrou 3% dos eleitores brasileiros sobre esse sistema unificado. Segundo Araújo, a meta é ter 2 milhões de brasileiros recadastrados até o fim deste ano. Em 2010, a previsão é que esse número chegue a 8 milhões e passe a 20 milhões em 2011. “Uma vez solucionada a questão da regulamentação do RIC pelo Governo Federal, teremos um prazo de nove anos para o recadastramento dos cidadãos brasileiros”, afirma Araújo. Nesse período, segundo o diretor do INI, o uso do RIC é facultativo e a identidade atual continua aceita. Até 2017, o Ministério da Justiça, responsável pela emissão do novo documento, planeja que 150 milhões de brasileiros façam parte do RIC. “Transcorrido esse período, o uso do documento único deve se tornar obrigatório”, destaca Araújo.
Os cidadãos que se recadastrarem junto ao TSE, por exemplo, não precisarão fazê-lo novamente para obter o RIC. Francimara destaca que esta é uma das vantagens da nova identidade, que também evitará a necessidade de múltiplas credenciais por usuários e convergirá os padrões dos diversos documentos utilzados hoje em dia. A executiva afirma que o Banco do Brasil dá total apoio ao ICP-Brasil e diz que a instituição aposta no documento único e no estabelecimento de um banco de dados centralizado para colocar um fim nas fraudes de identidade. Segundo ela, 80% dos casos de clonagem de cartões ocorrem nos ATMs.
Com o RIC, será virtualmente impossível que o cidadão tenha mas de uma identidade (hoje, no Brasil, cada Estado da federação possui um sistema independente para a emissão de RGs. E isso permite, por exmplo, qur o mesmo indivíduo possua até 27 diferentes identidades. Embora o RIC ainda não esteja regulamentado pelo Governo Federal, cidadão brasileiros já podem realizar seu cadastro unificado junto a órgãos governamentais, como o Tribunal Superior Eleitoral.

Fonte: www.terra.com.br

Trojans continuam sendo principal ameaça aos computadores

Os vírus trojans continuam sendo uma das principais ameaças à segurança dos computadores, conforme uma classificação divulgada nesta segunda-feira pela empresa de segurança BitDefender. Cinco das dez ameaças citadas no ranking Top10 de Ameaças Eletrônicas são Trojans, categoria que pelo segundo mês consecutivo é a mais representada na lista divulgada todos os meses.
A novidade na classificação é o Worm.Autorun.VHG, que ocupa a décima posição na lista e explora o bug do Autorun no Windows. Ganhando popularidade, o Exploit.PDF-JS.Gen garante a nona posição do ranking de julho. O malware é um exploit que utiliza das vulnerabilidades de algumas versões do Adobe PDF Reader que possuem Javascript embutido.
O Exploit.SWF.Gen, um dos mais antigo bugs que se tem notícia, ainda está ativo na internet, ocupando o sexto lugar. Sua popularidade se deve ao fato de que a Adobe distribuía as versões antigas via web e o usuário só precisava fazer a atualização automática (que é opcional) para os patches de segurança necessários.
Em quarto lugar está o Downadup.Gen, também conhecido como Conficker ou Kido. O Downadup.Gen teve um crescimento nas infecções neste mês, passou de 3.33% para 4.15%.
O Trojan.Wimad parou na posição 3, aumentando ligeiramente de 5.60% para 6.16% de infecções no mês de julho. Enquanto o Trojan.AutorunINF.Gen permaneceu na segunda posição com nenhuma variação percentual.
Finalmente, o Trojan.Clicker.CM continua na primeira posição, aumentando de 10.13% para 11.41% de infecções em julho.
Confira abaixo a classificação divulgada pela BitDefender:
1 - Trojan.Clicker.CM2 - Trojan.AutorunINF.Gen3 - Trojan.Wimad.Gen.14 - Win32.Worm.Downadup.Gen5 - Win32.Sality.OG6 - Exploit.SWF.Gen7 - Trojan.Autorun.AET8 - Trojan.JS.PYV9 - Exploit.PDF-JS.Gen10 - Worm.Autorun.VHG

Fonte: www.terra.com.br

Cresce número de spam e redes zumbis no mundo

Os dados são de um estudo realizado pela McAfee no 2º trimestre de 2009, cujo resultado aponta que 92% dos e-mails são spams, ocasionados pelo aumento de botnets (redes de computadores zumbis).
De acordo com o Relatório da McAfee, sobre ameaças no segundo trimestre do ano, o volume de spams aumentou 141% desde março deste ano. Os números estão relacionados a continuidade de crescimento do fluxo de mensagens eletrônicas indesejáveis, sendo o maior volume de todos os tempos.
O documento também aponta a drástica expansão de malwares de execução automática (Auto-Run) e de botnets ou redes de computadores zumbis que sequestram os sistemas para enviar spam para milhões de endereços de e-mail. Hoje, mais de 14 milhões de computadores foram "escravizados¿ por botnets ou tiveram suas máquinas controladas por cibercriminosos, o que representa um aumento de 16% em relação ao primeiro trimestre do ano.
Os pesquisadores da McAfee descobriram também que, durante 30 dias, os malwares de execução automática (Auto-Run) infectaram mais de 27 milhões de arquivos, com exploração dos recursos Auto-Run do Windows sem exigir que o usuário clique para ativá-lo. Este tipo de ameaça é espalhada por meio de dispositivos USB e de armazenamento portáteis. A sua taxa de detecção ultrapassa em 400% até mesmo a do worm Conficker, tornando-a a principal ameaça detectada em todo o mundo.
Já um estudo realizado pelo Gartner aponta que 14 milhões de computadores se tornaram botnets nesse trimestre, o que significa uma média de mais de 150 mil PCs infectados todos os dias ou 20% desses produtos comprados diariamente.
A Coréia do Sul teve o maior índice de atividade de bot, sendo um aumento de 45% de computadores novos infectados no último trimestre. A rede zumbi foi usada para executar os ciberataques de DDoS contra a Casa Branca, a Bolsa de Valores de Nova Iorque e sites do governo da Coréia do Sul no início de julho.
Os Estados Unidos continuam no topo da lista de atividades do bot com 2,1 milhões ou 15,7% de novos computadores. Na lista dos dez principais países com micros zumbis recém-criados no trimestre, o Brasil está em terceiro, com 8,2%, atrás da China, com 9,3%.
A expansão de botnets é também o principal motivo do volume crescente de spams, que agora significa 92% de todos os e-mails. O volume excedeu em 20% o maior recorde já registrado, tendo aumento gradativo de 33% por mês. Isso significa que o volume de e-mails indesejáveis cresce mais de 117 bilhões a cada dia.
Cerca de 65% do spam global possui origem em apenas dez países. Brasil, Turquia e Polônia tiveram aumentos significativos na produção dos e-mails, bem como aumentos consideráveis no volume total. Já os Estados Unidos continuam na liderança do ranking, embora a produção local de spam tenha caído para 25%, se comparado aos 35% do último trimestre.

Fonte: www.terra.com.br