segunda-feira, maio 16, 2011

Rio vai ganhar mais três estaleiros


Em sua primeira reunião dos últimos 18 meses, o Fundo de Marinha Mercante (FMM) concedeu prioridades no valor aproximado de R$ 11 bilhões. Entre os projetos que ganharam sinal verde estão três estaleiros, todos no Estado do Rio de Janeiro: OSX, de Eike Batista, e Alusa/Galvão, ambos no Norte Fluminense, e Estaleiro Inhaúma, na capital. O OSX é a unidade que foi rejeitada por ambientalistas de Santa Catarina e ganhou apoio total do governador Sérgio Cabral.


O estaleiro Inhaúma é o antigo Ishibrás, que a Petrobras irá reformar, para montar principalmente plataformas. Esse estaleiro foi responsável pela construção dos maiores navios já produzidos no país, de 313 mil toneladas e ultimamente estava subempregado, destinado a reparos. A Petrobras deverá licitar a operação para um grupo privado. O terceiro estaleiro beneficiado é o Alusa/Galvão, de Quissamã, também no Norte Fluminense.


Entre os navios, predominam os barcos de apoio a plataformas de petróleo - setor que vem crescendo de forma impressionante nos últimos anos e ainda deverá se expandir mais com a exploração das reservas do pré-sal.


Após obter prioridade, os interessados devem procurar BNDES, Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal para transformar a prioridade em crédito firme. De modo a evitar que empresários recebam prioridade e demorem - sem assinar contratos e também sem desistir da operação - o FMM acaba de editar a Resolução 82, que reduz o prazo de validade da prioridade de 450 dias para 365 dias.


Ao mesmo tempo, a construção naval está sendo abalada por um tremor: a informação de que a Petrobras cancelou a encomenda de 28 sondas, obra estimada em valor total superior a US$ 14 bilhões. As alegações para esse adiamento seriam problemas ambientais, mas comenta-se que o real motivo seria a valorização do real, que torna gravosa a produção no Brasil.


Em vez de encomendar, a Petrobras alugaria os equipamentos no exterior, o que, com dólar barato, é bom negócio, embora, a médio e longo prazo, represente uma dependência da gigante estatal em relação a empresas estrangeiras.

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br

Preço do combustível cai em todo país após recuo em distribuidora


Em Brasília, onde o litro da gasolina já foi visto por R$ 3,20, as quedas estão entre as maiores do país, principalmente do etanol
Os preços dos combustíveis caíram nesta semana significativamente pelo país afora, com a decisão da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, de reduzir os preços da gasolina e do etanol. No Distrito Federal, onde o litro da gasolina chegou a custar R$ 3,20, nas últimas semanas foram percebidas algumas das maiores quedas de preços no país
Na sexta-feira, os preços na maioria dos postos pela cidade de Brasília estavam em R$ 2,79 o litro da gasolina e R$ 2,18 o preço do álcool. Por sua forte presença, a queda nos preços da BR Distribuidora acaba puxando para baixo os preços de todo mercado do país. E mais quedas podem ocorrer à medida que os estoques dos postos sejam substituídos por esse novo combustível mais em conta.

A limitação de espaço dentro do Plano Piloto de Brasília faz com que ocorra uma concorrência imperfeita entre os postos de gasolina, porque novos não podem ser criados, ao menos por enquanto. Além disso, os proprietários de postos já foram acusados de cartel.

Essa realidade faz com que os preços da cidade estejam entre os mais altos do país. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), em Brasília, entre a segunda semana de maio e a primeira, as reduções dos preços dos combustíveis ao consumidor final foram bastante expressivas, com quedas de 13,1% para o etanol e de 1,92% para a gasolina.

Por rodarem vários quilômetros por dia, os taxistas são os primeiros a sentir no bolso o reflexo da queda nos preços dos combustíveis. O taxista Paulo Ribeiro (veja vídeo abaixo), anda, em média, 50 quilômetros por dia e, com a queda nos preços conseguiu economizar R$ 20 em uma semana. “A economia diária é pequena, mas no fim do mês vale a pena”, afirma.

A enfermeira Rosângela Oliveira também comemora a queda nos preços, mas espera que caiam ainda mais. “Todo ano tem uma período em que a gasolina sobe, mas este ano está mais cara que o normal. Espero que o preço fique melhor”.

Rentabilidade é pequena, diz sindicato

Segundo José Carlos Ulhôa Fonseca, presidente do sindicato dos postos do DF (Sindicombustíveis-DF), com a redução dos preços do fornecimento da BR Distribuidora, os preços caíram para os consumidores em média R$ 0,15 para a gasolina e R$ 0,27 o etanol. “O mercado varejista imediatamente reagiu e repassou a queda integral”, diz.

Segundo Fonseca, apesar das reclamações dos usuários, a margem de lucro dos donos de postos de combustíveis no Distrito Federal atualmente não é tão alta. “Uma margem que vale a pena é de R$ 0,40 por litro, o que significaria lucro líquido entre R$ 0,05 e R$ 0,08 por litro.”

O presidente do Sindicombustíves-DF afirma que, vendendo 327 mil litros por mês no seu posto de gasolina – o único que tem -, consegue ter um lucro líquido de apenas 2,85% do faturamento bruto.

Queda no preço pode ser início de ciclo

A redução dos preços dos combustíveis na semana passada no país pode ser apenas o início de um ciclo de queda, principalmente para o etanol. Isso porque o período de safra da cana de açúcar acabou de começar. Como na gasolina há mistura com álcool anidro, também a queda se reverte no preço do derivado de petróleo por excelência.

Conforme declaração feita pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ao iG nessa semana, a redução dos preços dos combustíveis alivia a pressão sobre a inflação. Durante a semana também o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que existe uma tendência de queda dos preços.

Ainda segundo a ANP, em São Paulo,a queda dos preços médios de revenda foi de 5,58% para o etanol e de 0,53% para a gasolina entre a segunda semana de maio e a primeira. No Nordeste, a agência destaca o Rio Grande do Norte, onde caiu quase 1% o etanol e 0,77% a gasolina.

Conforme levantamento da ANP com mais de 8 mil postos em todo país aponta que o preço médio do combustível no país estava na semana passada em R$ 2,898 a gasolina e R$ 2,224 o etanol.

Fonte: http://economia.ig.com.br/

Petrobras assina acordo com a japonesa Jogmec para projeto de dutos flexíveis




A Petrobras assinou um acordo (Specific Agreement) com a Jogmec - Japan Oil, Gás and Metals National Corporation (Companhia Japonesa de Óleo, Gás e Metais), com o objetivo de iniciar um estudo de viabilidade técnica para o projeto de dutos flexíveis para produção de petróleo na área do pré-sal.

O estudo de viabilidade técnica para o projeto do duto flexível será a segunda atividade colaborativa a ser realizada entre a Petrobras e a Jogmec. O relacionamento entre as duas empresas iniciou-se em dezembro de 2005, com a assinatura de um Memorando de Entendimentos para colaboração em atividades de mútuo interesse nas áreas de exploração e produção de petróleo e gás; saúde, meio ambiente e segurança; além de projetos de pesquisa e desenvolvimento no setor. A primeira atividade de pesquisa unindo esforços mútuos se iniciou em 2006, com base em estudos sobre sistemas FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading) do tipo Mono-Coluna (casco em formato cilíndrico), sendo concluída com êxito e apresentando resultados promissores.

O estudo de viabilidade técnica será conduzido por um consórcio japonês composto, entre outras empresas, pela Furukawa Electric Co. Ltd. Seu escopo consiste no desenvolvimento de um projeto de duto flexível para a produção de petróleo offshore em águas ultraprofundas no polo pré-sal. O prazo de conclusão deste estudo é dezembro de 2014.

Quando o projeto estiver tecnicamente validado, será avaliada a oportunidade de se instalar uma fábrica no Brasil.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/