quarta-feira, maio 23, 2012

Protection Offshore: evento confirmado para junho


Foi promovida mais uma reunião para a organização da Protection Offshore, que, este ano, será realizada nos dias 26, 27 e 28 de junho, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro). A programação, que está sendo definida, é de responsabilidade de Reed Exhibitions Alcântara Machado, com o apoio da Prefeitura.


O evento promoverá diversas conferências voltadas a questões de segurança, prevenção e recuperação focadas no ramo offshore. As inscrições podem ser feitas no site http://ibp.tempsite.ws/loja.net/WebForms/wfrProduto.aspx?IdSubCategoria=160.

Participaram da reunião o subsecretário de Governo, Fernando Amorim, a subsecretária de Comunicação, Ana Valéria Vieira, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cliton da Silva Santos, que receberam o gerente de Negócios de Viagens e os diretores de Eventos da Reed Exhibitions, Eduardo Gagliard e Igor Tavares.

O presidente da Macaé Convention & Visitors Bureau, Marco Antonio Navega, também participou da conversa, que traçou novas metas e possibilidades para a programação do evento, que vai contar com debates e palestras técnicas, fechadas em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Biocombustíveis (IBP) e pela Petrobras.

- A prefeitura, mais uma vez, cria possibilidades para que eventos desse porte possam fazer parte da realidade da atuação offshore. Vamos ter representantes de empresas que oferecem serviços fundamentais para evitar crimes ambientais como escapamento de óleo. A questão do acidente da Chevron, por exemplo, também estará em pauta. Serão apresentados os cuidados, a questão da segurança e da responsabilidade. E a secretaria de Governo também busca essa interação, sempre focada na ideia de estar planejando ações que coloquem o município em evidência nessa área — observa Fernando Amorim, ressaltando o planejamento da prefeitura no sentido de melhora o fluxo no trânsito da cidade e atrair cada vez mais feiras do tipo.

O subsecretário lembra que a cidade já conta com o arco viário, e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o Metrô Macaé, que já é realidade e funcionará em julho deste ano, e até a reforma no aeroporto, que, em 2013, vai proporcionar maios mobilidade e atrair cada vez mais interessados do ramo.

A Protection é o segundo maior evento de petróleo sediado em Macaé, que em 2013 terá mais uma edição da Brasil Offshore, terceira maior feita do mundo no setor. Segundo Igor Tavares, 80 técnicos da Petrobras já estão confirmados para o evento, assim como 30 palestrantes e várias empresas. As vagas para as conferências são limitadas em 250 a 300 pessoas por palestra. Um tema já estudado para, inclusive, ser apresentado na Brasil Offshore do ano que vem, é a questão do apoio aéreo do segmento.

- A ideia é que no ano que vem, seja separada uma área somente para esse setor e, já no outro ano, estuda-se a possibilidade de uma feira voltada focada somente no segmento. Sempre fomos bem recebidos em Macaé e sempre pudemos contar com o apoio total da Prefeitura, que conta com o Centro de Convenções para receber bem a feira, por exemplo, e apoio também na execução do evento. A adição da linha aérea Macaé/Campinas, e a adição da linha de trem vai fazer toda a diferença. É importante discutir o crescimento da cidade como polo de petróleo no Brasil — ressalta Igor.

Fonte: Comunicação Social - Macaé

Primeiro leilão do pré-sal poderá ocorrer em 2013

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, afirmou, em palestra promovida pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria, no Rio, ter esperança de que o primeiro leilão de blocos exploratórios do pré-sal possa ser realizado até o final do ano que vem, já pelo novo modelo de partilha.

Para ele, a realização desse leilão é “um dos desafios” do governo Dilma Rousseff. Martins Almeida disse ainda que a 11ª rodada de licitação de blocos promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) poderá ser realizada este ano desde que a autorização da presidente ocorra até agosto. Este leilão não incluirá blocos na camada pré-sal. Haverá áreas em terra e outras marítimas no pós-sal.

REFINARIAS – Segundo o engenheiro, se quiser ser exportador de derivados de petróleo até 2020, o governo brasileiro terá que planejar pelo menos uma refinaria a mais, além das quatro já anunciadas.

De acordo com Martins Almeida, as quatro refinarias (Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão e Ceará) foram concebidas para que o Brasil se tornasse exportador de derivados, mas o mercado interno cresceu tanto que o que elas vierem a produzir será consumido no Brasil.

O secretário falou rapidamente com jornalistas apenas à saída do evento, enquanto se dirigia ao táxi, disse que a construção de novas refinarias ainda não está decidida pelo governo, que apenas avalia essa necessidade.

Fonte:AE (Agência Estado)

Quartel da PM poderá ser vendido para Petrobras

A Petrobras confirmou que formalizou a intenção de compra do terreno de 13.500 metros quadrados do Quartel-General (QG) da Polícia Militar do Estado do Rio na Rua Evaristo da Veiga, em uma área nobre do centro da capital. A compra, no valor de R$ 336 milhões, será a maior transação imobiliária na cidade nos últimos anos.

Entretanto, pelo menos um fator preocupa a direção da estatal em relação à compra. Dois projetos de lei – na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e na Câmara de Vereadores – pedem o tombamento do quartel, pelas importâncias histórica, artística e cultural. O início da construção dos edifícios data de 1740. Antes de acertar a compra, a Petrobras exige que o Estado entregue o terreno já sem os prédios, de modo a que seja minimizado o risco de embargos judiciais posteriores à conclusão do negócio.

As negociações com o governo estão sendo tocadas pelo diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, José Eduardo Dutra, ex-senador, ex-presidente nacional do PT e ex-presidente da própria Petrobras. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Almir Guilherme Barbassa, disse que as negociações com o governo fluminense para a aquisição do terreno ainda não foram concluídas. “Não está fechado, está em finalização”, afirmou. Se a compra ocorrer, Barbassa disse que a Petrobras construirá “mais um prédio para uso próprio”. “Dentro do Rio de Janeiro nosso pessoal está distribuído, se não me engano, em 16 prédios”, disse ele, para quem “é benéfica” a concentração de parte dos funcionários em uma área bem localizada como a do quartel, que definiu como “um espaço interessante”.

Após o anúncio da negociação do terreno, o vereador Carlo Caiado (DEM) e o deputado estadual Paulo Ramos (PDT), autores de projetos de tombamento do QG da PM na Câmara do Rio e na Alerj, respectivamente, acertaram a votação de seus textos na próxima semana para impedir a venda. “O projeto entrou em pauta em março, mas decidi retirá-lo após um acordo com a liderança do governo, que ficou de trazer à Câmara representantes do Estado e da Prefeitura para explicarem como a venda seria feita. Fui surpreendido com esse anúncio antes do cumprimento do acordo. Então vamos votar o projeto antes da concretização do negócio”, disse Caiado. “Apresentei o projeto no início do ano, assim que soube da intenção de vender o QG. Conversei com colegas e vamos votar o tombamento em plenário na semana que vem”, explicou Ramos.

Não houve necessidade de licitação para a venda do terreno, já que a negociação será feita com a Petrobras, uma entidade da administração pública indireta. O governo Sérgio Cabral também pretende vender os terrenos de outros três batalhões da PM na cidade: Leblon e Botafogo, na zona sul; e Tijuca, na zona norte. Parte do terreno de 5.800 metros quadrados do 23º BPM (Leblon) será utilizado, até 2016, como canteiro de obras da Linha 4 do metrô, que vai ligar Ipanema à Barra da Tijuca, na zona oeste. Somente depois das obras será decidido o seu destino. O Estado pretende vender a maior parte da área do terreno, de cerca de 5 mil metros quadrados, voltada para a Rua Visconde de Albuquerque. O lote é estimado entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, segundo a Casa Civil do governo estadual.

A Secretaria de Segurança e a PM não informaram por quanto pretendem vender os terrenos do 2º BPM (Botafogo) e do 6º BPM (Tijuca). A reportagem, então, solicitou à Secretaria de Fazenda da Prefeitura a área dos dois imóveis que constam no cadastro do IPTU, a fim de estimar o valor dos terrenos dos batalhões, mas também não obteve resposta.

Em nota, a Secretaria estadual de Segurança informou que a venda do QG “é apenas o primeiro passo de um amplo projeto de reestruturação dos batalhões e da sede administrativa da PM. O objetivo do projeto é dotar a Polícia Militar de instalações modernas e mais adequadas a seu trabalho”. Ainda segundo a Secretaria, “os recursos das vendas serão inteiramente usados na área de Segurança Pública, seja em equipamentos, capacitação técnica, etc”.

Fonte: AE (Agência Estado)