terça-feira, agosto 31, 2010

REPAR E CUBATÃO NO CRONOGRAMA DE PARADAS PROGRAMADAS


As Refinarias Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Presidente Bernardes (Cubatão) estão entre as unidades da Petrobras com paradas programadas para o segundo semestre deste ano, segundo a coordenadora da área de Abastecimento da estatal, Luciane Tomazzini. Diante desse cronograma estipulado pela estatal, a dúvida que surge é se esses períodos sem produção irão acarretar no aumento de importações pela companhia.

Esse questionamento entra em pauta pelo fato de que, no primeiro semestre, a refinaria de Paulínea (Replan), principal unidade do sistema Petrobras, entrou em parada programada, encerrada em maio. Justamente nesse período, compreendido pelo segundo trimestre do ano, houve um aumento de importação de diesel, que afetou o balanço da estatal, motivando críticas de analistas do mercado. No entanto, a paralisação da Replan incrementou a capacidade da refinaria em cerca de 30 mil barris diários.

Entre as duas unidades que irão parar, a primeira será a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, que já está fora de operação e volta a funcionar em 30 de agosto. A Repar, que tem capacidade instalada de 189 mil barris diários, está localizada em Araucária, no Paraná, e tem como principais produtos GLP, gasolina, óleo diesel, óleos combustíveis, querosene de aviação, asfaltos e nafta.

Na sequência, em setembro, a Refinaria Presidente Bernardes irá parar por um período de 30 dias. Instalada em Cubatão, São Paulo, a unidade produz 170 mil barris por dia, o que corresponde a 11% da produção de derivados no Brasil. Os principais produtos gerados por essa planta são: gasolina de aviação, diesel ecológico, gasolina Podium, componentes da gasolina da Fórmula 1 e coque para exportação.

Planejamento

A decisão de parar refinarias é comum na indústria do petróleo, especialmente em virtude dos riscos atrelados à rotina do setor. Essas paradas, em tese, não afetam a produção da Petrobras, já que é realizado um equilíbrio através de outras unidades do sistema. É justamente o caso do planejamento para o segundo semestre: Repar e Cubatão param, no momento em que a Replan, maior refinaria da companhia, volta a operar a pleno vapor, suprindo a demanda do período.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

EXPLORAÇÃO AVANÇA NA AMAZÔNIA


Iniciada em 1954, quando a Petrobras encontrou quantidades de petróleo sem potencial para comercialização nas cidades de Nova Olinda, Autaz Mirim e Maués, no estado do Amazonas, a exploração na região começa a entrar em uma nova onda de investimentos. Capitaneando este movimento está, novamente, a companhia estatal, que já têm duas descobertas no local e, agora, tem ao lado empresas privadas que arremataram concessões em leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Em 2011, o consórcio entre HRT Oil & Gas e a Petra Energia irá colocar em funcionamento a primeira sonda na Bacia do Solimões. A primeira empresa possui 51% dos direitos de 21 blocos na região, em área de aproximadamente 49 mil quilômetros quadrados, com potencial estimado entre quatro e seis bilhões de barris de óleo leve. Esta é uma das característivas da produção na Amazônia: a presença de um petróleo de excelente qualidade.

Já a Petrobras, que mantém quatro sondas de perfuração na região, estima que a descoberta no bloco SOL-T-171 tem reservas de 180 milhões de barris. Esse mesmo bloco já teve um plano de desenvimento aprovado pela estatal junto à ANP. A atividade petrolífera irá promover também o desenvolvimento de cidades como Carauari, por exemplo, a 780 quilômetros de Manaus, que servirá de base para a exploração na porção oeste da Bacia de Urucu.

Características da exploração

Em comparação a outras áreas terrestres, a extração de petróleo na Amazônia apresenta mais dificuldades, principalmente de ordem operacional. São regiões remotas e cercadas de vegetação nativa, de difícil acesso, inclusive, que abrigam reservas indígenas e florestais, acarretando barreiras legais. As bacias apresentam idades variadas, que giram em torno de 490 milhões de anos. Por isso, elas possuem rochas muito duras, que aumentam o tempo e o custo de perfuração.

Um exemplo dos trâmites que envolvem a atividade de petróleo na Amazônia vem da parte equatoriana da floresta. Recentemente, o Equador optou por assinar um termo de compromisso com o Programa das Ações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), abdicando da exploração na região onde poderia produzir 846 milhões de barris. A área fica em uma zona de proteção ambiental. Em troca, o governo do país irá receber cerca de US$ 3,6 bilhões, pagos por nações ricas como Alemanha, Holanda, Noruega e Itália.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

PETROBRAS VAI PARAR P-31 POR TRÊS VEZES


A última semana do setor de petróleo começou com uma notícia relacionada à ONS Exhibition Conference Festival, um dos mais importantes eventos do setor petrolífero, que aconteceu de 24 a 27 de agosto, na cidade de Stavanger, na Noruega. Visando estreitar relacionamentos e desenvolver negócios no setor, o Brasil enviou ao país europeu uma delegação com executivos de mais de 20 empresas brasileiras. A atenção com o mercado nacional de óleo & gás na ONS é tamanha que a feira teve um dia dedicado especialmente à indústria brasileira.

Ainda na segunda-feira, dia 23, a mídia destacou que o governo dos Estados Unidos exigiu da British Petroleum (BP) a entrega de um novo plano de prevenção de vazamentos. A medida prevê que a companhia britânica detalhe procedimentos de retirada e substituição do sistema que falhou no afundamento da plataforma Deepwater Horizon.

No dia seguinte, terça-feira (24), as manchetes trouxeram o início do processo de venda de parte dos ativos da OGX, braço de petróleo do grupo EBX, de Eike Batista. Entre as interessadas no negócio estão grandes players do setor: as chinesas Sinopec e PetroChina, a Exxon, a Chevron, uma indiana (provavelmente a ONGC) e a norueguesa Statoil. Nenhuma oferta foi realizada ainda devido ao fato de que o desenho final da venda também não foi divulgado pela OGX.

Na quarta-feira, dia 25, a Petrobras informou que vai fechar a plataforma P-31 por três vezes até 2011. O cronograma prevê a primeira parada para setembro, por três dias, a segunda para outubro, durante dez dias e a última entre fevereiro e maio de 2010, por mais 30 dias. A unidade, apelidada de ‘sucatão’, já havia sido alvo de denúncias por problemas de segurança semelhantes aos que causaram a interdição da P-33, pela ANP.

Investimentos no Brasil

Fechando a semana, na sexta-feira, dia 27, destaque para as notícias de empresas estrangeiras que estão voltando seu foco para o Brasil. No próxima dia 12 de setembro, o Holanda-Brasil Oil & Gas irá reunir contratantes brasileiros e fornecedores do país europeu que estão de olho nas oportunidades do pré-sal. No mesmo dia, Cingapura também esteve nas manchetes, através da Temasek Holdings, braço de investimentos do governo de Cingapura, que aposta no potencial de expansão de empresas brasileiras e da América Latina – a companhia tem recursos nas empresas BR Properties e San Antonio International, de serviços para o setor de petróleo.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

CADE PODE APLICAR MULTA RECORDE A CARTEL DE GÁS


A maior multa já aplicada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode sair do papel em setembro. Trata-se de um processo que vem sendo analisado desde 2007 e envolve as maiores empresas do setor de gases industriais: White Martins, AGA, Air Liquide, Air Products e Indústria Brasileira de Gases (IBG) – além de mais oito executivos dessas companhias. Elas foram acusadas de organizar um cartel para fraudar licitações públicas e dividir clientes e a multa, somada, pode ultrapassar R$ 1 bilhão.

Segundo apuração da Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, o cartel teria prejudicado diferentes setores, como saúde, alimentos, bebidas e metalurgia, que compram gás industrial das empresas citadas. Quanto à punição, a SDE recomendou multa máxima às empresas envolvidas, à exceção da IBG, por julgar que esta teria se juntado ao cartel após ele já ter sido formado. As demais correm o risco de receber a maior pena prevista na Lei Antitruste, que equivale a 30% do faturamento, no ano anterior ao da abertura do processo.

Após tanto tempo de investigação, a sentença parece estar muito próxima de ser dada. Essa iminência é constatada pela obtenção do Cade, de provas - 22 CDs com documentos que comprovariam o cartel e 75 horas de gravações – junto à Justiça Criminal. Além disso, para agilizar o processo, o relator Fernando Furlan disponibilizou as gravações na Internet para as empresas acusadas, a fim de que elas possam, com mais rapidez, efetuar suas contestações.

Empresas se defendem

Diante da possibilidade de ser multada pelo Cade, ainda que em valor menor que as outras empresas envolvidas no caso, a IBG refuta qualquer menção como participante do grupo de grandes companhias do setor de gases industriais acusadas de formação de cartel. “Somos a única empresa a não figurar na denúncia que originou as investigações de cartel junto à Secretaria de Direito Econômico, não tendo sido objeto de qualquer procedimento de busca e apreensão ou gravações telefônicas por suposto envolvimento no Cartel”, explica Rubens Gonçalves de Barros, Gerente Jurídico da IBG Indústria Brasileira de Gases, em entrevista ao Nicomex Notícias.

O representante da IBG ainda detalha o porquê de a empresa ter sido envolvida no caso. “Acabamos incluídos neste processo por força de um documento impresso encontrado na mesa de um dos investigados, sendo que a autenticidade não foi sequer atestada por laudo da Polícia Federal”, diz Rubens Gonçalves, que enfatiza: “De fato, a IBG é uma empresa que, devido à sua atuação de 18 anos neste mercado, tem contribuído muito para os cofres públicos e empresas privadas na redução do preço dos gases, conduta que acaba incomodando as multinacionais concorrentes”.

Já a White Martins, que deve receber a maior multa entre as acusadas de cartel, se posiciona reafirmando seu compromisso com a livre concorrência. “A White Martins vem apresentando há sete anos argumentos sólidos em sua defesa no processo administrativo em curso no Cade, relativo ao setor de gases no Brasil”, se defende a empresa, por meio de sua assessoria.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

segunda-feira, agosto 30, 2010

Braskem: Ebitda do 2T10 cresce 15% e supera R$ 1 bilhão


Quattor dobra o Ebitda, para R$ 214 milhões, com margem de 15%.

O mercado internacional de resinas termoplásticas foi marcado por alta de preços até maio, quando reverteu a tendência em razão dos efeitos do agravamento da crise econômica na Europa e da desaceleração da economia chinesa. Esse cenário causou um leve recuo da demanda por resinas no mercado doméstico em junho, já que os clientes preferiram consumir estoques à espera de um realinhamento de preços, que efetivamente começou a ocorrer naquele mês.

A Braskem confirmou a mudança em seu patamar de Ebitda – lucro antes dos impostos, taxas, depreciações e amortizações – após a aquisição da Quattor e dos ativos de polipropileno da Sunoco Chemicals nos Estados Unidos, superando a marca de R$ 1 bilhão no segundo trimestre, com crescimento de 15% sobre o trimestre anterior. A margem Ebitda aumentou 1,4 ponto percentual, alcançando 15,9% no trimestre.

Essa evolução reflete o melhor desempenho tanto dos negócios da Braskem quanto da Quattor. Neste 1º semestre, o Ebitda superou R$ 2 bilhões, com margem de 15,2%. E no acumulado dos últimos 12 meses, o Ebitda atingiu R$ 3,8 bilhões, o que representa um crescimento de 9% sobre o valor registrado ao final do primeiro trimestre.

Segundo Bernardo Gradin, presidente da Braskem, “a economia brasileira vem demonstrando fôlego a cada trimestre, fazendo com que a demanda por resinas se sustente em níveis elevados. Esse contexto contribuiu para o bom desempenho operacional da Braskem como um todo, especialmente a recuperação das operações da Quattor, refletindo a atuação da nova gestão da Companhia, sempre com objetivo de melhor atender ao mercado brasileiro. Começamos neste segundo trimestre a colher os ganhos da integração com a Quattor, que apresenta oportunidades de sinergias estimadas em cerca de R$ 400 milhões em Ebitda anual e recorrente a partir de 2012, confirmando o potencial de criação de valor da aquisição”.

A receita líquida da Braskem alcançou R$ 6,5 bilhões no segundo trimestre, 4% superior à apresentada no trimestre anterior. Os preços médios de resina e a alta de preços de petroquímicos básicos, como propeno, butadieno e benzeno, no mercado internacional, foram fatores que impactaram positivamente a receita do 2T10. No acumulado deste ano, a receita líquida pro forma (consolidando os resultados das empresas adquiridas) foi de R$ 12,8 bilhões, um aumento de 34% em relação aos primeiros seis meses de 2009, dentro dos mesmos critérios.

As vendas totais de resina da Braskem foram de 1.235 mil toneladas, com queda de 2% em relação ao 1T10, apesar da alta de 3% no volume de produção, por conta do consumo de estoques pelos clientes conforme já mencionado. No desempenho da Quattor, cabe destacar que os crackers operaram a uma taxa média de 83% de utilização de capacidade, 16% acima do trimestre anterior, devido a maior estabilidade no fornecimento de matéria-prima.

As vendas de mercado externo no 2T10 totalizaram US$ 1,2 bilhão (32% da receita líquida), em linha com o valor verificado no 1T10, impulsionadas pelas oportunidades de colocação dos petroquímicos básicos no mercado externo. Por sua vez, o nível das importações de resinas permaneceu alto no segundo trimestre, estimuladas principalmente pelas isenções tarifárias oferecidas em portos incentivados.

O lucro líquido da Braskem foi de R$ 45 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 132 milhões registrado no 1T10.

A Companhia reduziu sua dívida bruta em dólares em 18% no encerramento do segundo trimestre, mediante o pagamento antecipado de dívidas mais onerosas, no montante de R$ 4,1 bilhões. Na mesma linha, a dívida líquida teve redução de 19%. Essa redução, associada ao crescimento do ebitda nos últimos doze meses em 9%, assegurou a queda da alavancagem financeira medida pela relação dívida líquida/Ebitda de 3,12x no 1T10 para 2,84x no 2T10.

A Braskem obteve o menor prêmio sobre o mercado secundário para nova emissão desde a turbulência originada pela crise da Grécia em maio, ao captar US$ 350 milhões na reabertura do bônus com vencimento em 2020 emitido inicialmente no montante de US$ 400 milhões. Nesta nova etapa, o rendimento para os investidores foi de 6,875% ao ano, inferior à emissão realizada em maio/2010, refletindo a percepção dos investidores sobre melhoria do crédito da Companhia. Além disso, foi concluída em junho a captação de R$ 300 milhões em FIDC, a um custo ponderado de CDI + 1,58% a.a., visando ampliar o capital de giro e manter o crédito aos clientes, reforçando a contínua capacidade da Braskem de acesso aos diversos mercados de crédito em diferentes momentos de liquidez.

Em linha com seu compromisso com a disciplina de capital e a realização de investimentos com retorno acima de seu custo de capital, a Braskem realizou R$ 621 milhões em investimentos no primeiro semestre, sem incluir juros capitalizados. Deste montante, R$ 251 milhões foram destinados à planta de Eteno Verde, que deverá entrar em operação ainda em agosto. Cerca de R$ 133 milhões adicionais referem-se a investimentos realizados na Quattor, na Braskem America e a aporte no projeto Etileno XXI, no México.

“Ainda que a evolução da economia internacional exija acompanhamento cauteloso, a Braskem permanece confiante em sua capacidade de geração de resultados e agregação de valor, realizando investimentos em expansão de capacidade para acompanhar o crescimento do mercado, tendo em vista sua visão estratégica de tornar-se a líder mundial da química sustentável, inovando para melhor servir as pessoas”, afirma Bernardo Gradin.

A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 29 plantas industriais distribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos. www.braskem

Fonte; http://www.revistafator.com.br/

- Sistema de Escoamento Dutoviário de Etanol com LP do IBAMA


O objetivo agora é obter a LI para o efetivo início das obras ainda este ano e operação na segunda metade de 2011.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA emitiu Licença Prévia (LP) para implantação do Sistema de Escoamento Dutoviário de Etanol. A licença concedida atesta a viabilidade ambiental do sistema, passo indispensável para o início das obras.

O projeto está sendo conduzido pela PMCC Projetos de Transporte de Álcool S.A, uma parceria entre a Petrobras, Mitsui&Co.LTD e Camargo Corrêa S/A. O sistema irá transportar etanol das regiões produtoras no Centro-Oeste, Minas Gerais e São Paulo até os grandes centros consumidores de São Paulo e Rio de Janeiro, possibilitando ainda o transporte por cabotagem para outros estados e a exportação.

O novo duto, que terá o comprimento de 542 km em seu primeiro trecho, com capacidade para transportar até 12,9 milhões de metros cúbicos de etanol por ano, será construído seguindo uma concepção lógica de utilizar faixa de dutos já existente. Este opção minimiza novos impactos ambientais e simplifica a construção.

De acordo com nota da Petrobras, o trecho, objeto da licença concedida, terá início no município mineiro de Uberaba e seguirá por outros 33 municípios no estado de São Paulo, até o Vale do Paraíba Paulista, onde se conectará a dutos já existentes, na direção da Grande São Paulo, Rio de Janeiro e litoral paulista.

“Serão implantados, ainda nesta etapa, dois centros coletores, um em Uberaba – MG e outro em Ribeirão Preto – SP, com a finalidade de receber o etanol proveniente das usinas produtoras, principalmente através de transporte rodoviário. Estes centros estão posicionados em áreas pré-definidas para instalações industriais”, informa.

A estimativa é de geração de 2.400 empregos diretos e nove mil indiretos durante as obras, que terão início, no trecho Ribeirão Preto – Paulínia, tão logo seja concluída a tramitação para a Licença de Instalação (LI), também a ser emitida pelo IBAMA.

“Os planos das Companhias prevêem a ampliação da rede até o Terminal de Senador Canedo (GO) e novos dutos ligando Paulínia à Hidrovia Paraná-Tietê e ao terminal marítimo de São Sebastião”, adianta.

O processo de licenciamento, incluindo elaboração dos estudos ambientais, análise de risco, avaliação pela equipe técnica do IBAMA, realização de audiências públicas e contato com as 34 prefeituras municipais e todas as Unidades de Conservação nas proximidades do traçado do duto, durou 18 meses e envolveu inúmeros profissionais de diversas áreas como biologia, comunicação, sociologia, geografia, geologia, engenharias, dentre outras.

“As Companhias irão trabalhar para cumprir o atendimento às condicionantes da Licença Prévia com vistas à obtenção da Licença de Instalação, que possibilite o efetivo início das obras ainda este ano, tendo como meta a operação comercial do duto já na segunda metade de 2011”, termina a nota.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Brasil exporta sistema detector de vazamento em dutos

Software desenvolvido na USP/São Carlos chega ao Equador, Chile e Arábia Saudita.

O Departamento de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia da USP/São Carlos (a 230 km de São Paulo) desenvolveu um sistema pioneiro, baseado em tecnologia acústica e de balanço de massa, capaz de detectar vazamento em dutos das empresas de petróleo. A tecnologia criada pela Asel-Tech teve um grande impulso no seu aprimoramento na parceria com a USP e com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A empresa fornece para a Petrobras, exporta o software para empresas do Equador, Chile, Arábia Saudita e se prepara para atender o mercado norte-americano.

Paulo Seleghim Júnior, professor da USP e responsável pelo projeto, explica que a instituição trabalhou com a Asel-Tech no desenvolvimento de um software e construíram juntas um sistema de dutos com 1,5 quilômetro para aperfeiçoar a tecnologia desenvolvida e fazer simulações para visitantes do Brasil e do exterior. “O duto tem sensores acústicos e de vazão que enviam sinais para o processador na sala de controle”, esclarece.

Os sensores podem ser instalados a cada 30 quilômetros, em dutos de qualquer comprimento. As leituras das variações de pressão e vazão são captadas por uma unidade eletrônica capaz de realizar cálculos complexos. “A eletrônica desenvolvida utiliza algoritmos de inteligência artificial (redes neurais) para distinguir o ruído provocado por uma bomba daquele de um vazamento”, esclarece Julio Alonso, CEO e diretor da Asel-Tech. Essas informações chegam em segundos à mesa do operador desse sistema, em qualquer lugar do mundo, que dispõe de informações mais apuradas para tomar a decisão de interromper o transporte nos dutos.

O Sistema de Detecção de Vazamento da Asel-Tech foi qualificado pela PRCI – Pipeline Research Council Internacional, uma entidade dos EUA, que funciona como órgão orientador de práticas de segurança para empresas de petróleo. Foram avaliadas 40 tecnologias para detectar vazamentos em dutos e apenas duas foram aprovadas; uma delas é a tecnologia desenvolvida pela Asel-Tech e USP/São Carlos. “Isso nos dá um grande respaldo para entrar no mercado norte-americano. No Brasil, são 15 mil quilômetros de dutos da Petrobras. Nos EUA são 600 mil quilômetros”, especifica Alonso.

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Petrobras: avaliação preliminar da certificadora

A Petrobras comunica que apresentou à Casa Civil da Presidência da República e aos Ministérios da Fazenda e de Minas e Energia avaliação preliminar referente às áreas do pré-sal passíveis de inclusão na Cessão Onerosa de que trata a Lei 12.276/10, entregue ontem à Companhia na parte da tarde pela certificadora independente DeGolyer and MacNaughton, contratada pela Petrobras.

“O encaminhamento das avaliações marca o início das negociações para definição do preço da Cessão Onerosa. O preço final terá como referência as avaliações independentes contratadas pela Petrobras e pela ANP.

As avaliações independentes são apresentadas de forma preliminar devido ao grande número de variáveis envolvidas, que comportam interpretações técnicas diferentes decorrentes de aspectos geológicos, de engenharia de petróleo e econômicas que precisam ser discutidas por todos os técnicos envolvidos.

Os termos finais do contrato de Cessão Onerosa serão submetidos aos órgãos decisórios da Companhia nos moldes do seu modelo de Governança Corporativa, incluindo neste caso o Comitê dos Minoritários, garantindo transparência e equidade a todos os acionistas”, conclui a nota.

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Petrobras confirma capitalização em setembro, após definição do preço do barril do pré-sal

Rio de Janeiro - A Petrobras ainda não definiu a data da capitalização, mas confirmou que a operação sera feita em setembro. A informação foi dada no dia 18 de agosto (quarta-feira), pelo gerente de Relações com Investidores da Petrobras, Alexandre Quintão. “Não tem data pré-definida, só que sera em setembro”, afirmou durante reunião com Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec).

A estatal vai aumentar seu capital para dar conta dos compromissos assumidos com a União pela exploração de áreas no pré-sal, em regime de cessão onerosa. O valor da capitalização dependera da definição do preço a ser pago pelo barril de petróleo extraído do pré-sal. Duas certificadoras especializadas estudam o valor.

Durante a reunião com a Apimec, a Petrobras também informou que apenas 2,5% das obras de construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) foram concluídas até hoje. De acordo com a empresa, chuvas foram responsáveis pelo atraso nas obras que, apesar disso, estão dentro do cronograma. Iniciado em 2006, o Comperj está em fase de terraplanagem e montagem de unidades de produção. Isabela Vieira/ABr

Fonte; http://www।revistafator.com.br/

domingo, agosto 29, 2010

GNL da Petrobras está entre os principais projetos de infraestrutura do mundo


O projeto de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) da Petrobras foi apontado pela consultoria KPMG como destaque de infraestrutura no mundo. O levantamento, apresentado pela prática global de infraestrutura da KPMG em conjunto com o Infrastructure Journal, serviço inglês sobre infraestrutura global e financiamento de projetos, relaciona os 100 projetos globais mais interessantes de infraestrutura no mundo, sendo seis deles no Brasil.

A partir de um projeto inovador, a Petrobras construiu dois terminais de regaseificação de GNL, um no Terminal de Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), e outro na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A regaseificação é realizada a bordo de navios. Em operação desde janeiro de 2009, os terminais têm, juntos, capacidade para processar 21 milhões de m³/dia de gás natural.

A regaseificação é feita a bordo dos navios Golar Winter e Golar Spirit, afretados da multinacional Golar LNG. Os dois navios operavam como transportadores de GNL e foram adaptados, especialmente para os projetos da Petrobras, para, além de transportar, armazenar e regaseificar o gás na forma líquida. Na prática, os navios funcionam como reservatórios de gás natural e podem ser considerados o coração do projeto GNL Petrobras. A lista da KPMG cita o projeto como Golar/Petrobras FLNG.

Uma das inovações do projeto GNL Petrobras é a transferência de gás natural liquefeito entre os navios - supridor e regaseificador - por meio de braços criogênicos, capazes de suportar temperatura de 162° C negativos.

O potencial de replicação deste projeto globalmente foi a principal razão apontada pelos julgadores para incluí-lo nesta lista, divulgada no fim de junho, e que relaciona apenas um projeto por área da infraestrutura. Os cinco principais critérios para a escolha dos projetos foram sua replicação, viabilidade, complexidade, inovação e impacto na sociedade.

“O projeto fornece uma alternativa viável economicamente para conectar facilidades de regaseificação ao mercado”, explica o documento da KPMG, informando que “a tecnologia frequentemente referenciada como Unidade de Regaseificação e Armazenamento Flutuante (FSRU) deverá ser desenvolvida globalmente”.

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Petrobras: produção de petróleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior cresceu 3,3% em julho


Do total da produção média diária de barris de petróleo e gás de 2.580.932, dos 2.335.861 do total Brasil, 1.733.982 (boed) foram produzidos no estado do Rio de Janeiro.

A produção média diária de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior em julho foi de 2.580.932 barris de óleo equivalente (boed). Esse resultado ficou 3,3% acima do volume registrado no mesmo mês de 2009, quando foram produzidos 2.498.116 boed e foi 0,7% maior do que os 2.563.193 boed, produzidos em junho de 2010.

Considerando apenas os campos no Brasil, a produção média diária de petróleo e gás alcançou 2.335.861 barris de óleo equivalente, com um aumento de 3,6% em relação aos 2.254.409 boed, extraídos no mesmo mês de 2009 e de 0,9% quando comparado ao volume produzido em junho de 2010. A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.005.010 barris/dia e foi 3,4 % superior aos 1.937.587 barris/dia, produzidos em julho de 2009.

Na comparação com o mês anterior (junho de 2010) o aumento da produção de petróleo de julho foi de 1,4%. Esse aumento, de 27.217 barris na produção média diária, foi consequência do início de operação da plataforma FPSO-Cidade de Santos, nos campos de Uruguá e Tambaú (Bacia de Santos) e da entrada de novos poços no FPSO-Capixaba, no Parque das Baleias, no mar do Espírito Santo (Bacia de Campos). Também contribuiu para o aumento o retorno à produção da plataforma P-43, no Campo de Barracuda (Bacia de Campos), que no mês de junho se encontrava em manutenção programada.

A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 52 milhões 601 mil metros cúbicos diários em julho, mantendo-se nos mesmos níveis em relação ao mês anterior e ao mesmo mês de 2009.

O volume médio de petróleo e gás natural extraídos dos campos situados nos países onde a Petrobras atua no exterior chegou a 245.071 barris de óleo equivalente por dia em julho, representando um aumento de 0,6% em relação a julho de 2009. Contribuiu para o resultado a entrada em produção de novos poços nos campos de Akpo e de Agbami, ambos na Nigéria. Quando comparado com junho de 2010, o volume apresentou uma redução de 1,2%, devido a questões operacionais em Akpo.

A produção de gás natural no exterior foi de 16 milhões 47 mil metros cúbicos, registrando um acréscimo de 1,1% em relação a junho de 2010, em função de maior produção na Argentina. Já em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve uma redução de 6,7%, em decorrência de menor produção na Argentina, Estados Unidos e Venezuela.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Estaleiro Aliança entrega o PSV “CBO Ana Luisa” à CBO


O navio inicia operação em setembro de 2010 para a Petrobras.

Rio de Janeiro e Niterói - O navio CBO Ana Luisa foi batizado e entregue à Companhia Brasileira de Offshor (CBO), no dia 26 de agosto de 2010 (quinta-feira), em cerimônia no próprio estaleiro. O CBO Ana Luisa é um navio de apoio marítimo do tipo PSV, o 18º navio da frota da CBO, e inicia operações em setembro de 2010 para a Petrobras. A madrinha do navio foi a Sra. Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz.

O presidente da CBO e do Estaleiro Aliança, Luiz Maurício Portela, informa que o CBO Ana Luisa foi construído no Estaleiro Aliança, com incentivos do Governo Federal e Estadual e financiamento do Fundo de Marinha Mercante (FMM), do Ministério dos Transportes, concedido através do BNDES.

“A CBO responde ao desafio de atender a demanda da Petrobras na produção de petróleo offshore com um programa de investimentos no valor de US$ 828,8 milhões, sendo 90 %, US$ 745,9 milhões, financiados pelo BNDES com recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM)”, informa Luiz Maurício Portela.

Os investimentos são destinados à construção de 19 navios de apoio marítimo, a expansão do Estaleiro Aliança, em Niterói (RJ) e a implantação da unidade industrial CBO Offshore, em São Gonçalo (RJ), com obras em andamento.

Na etapa atual a CBO está construindo no Estaleiro Aliança sete novos navios de apoio marítimo. Além do CBO Ana Luisa outros três navios têm entregas programadas, sendo um navio em setembro de 2010 e dois navios no primeiro trimestre de 2011. Os próximos quatro navios que serão construídos se referem ao lote de 19 navios do financiamento atual.

A CBO vem acompanhando os desafios do setor e diversificando seu perfil operacional no Apoio Marítimo, onde além da atividade de suprimento às plataformas, atua hoje com manuseio de âncoras, flotel, na proteção ambiental com embarcações de recolhimento de óleo e em operações com ROV (Veículo Submarino de Operação Remota). Ampliando sua base de clientes, passou também a operar com empresas estrangeiras de petróleo. Num mercado em que competem as maiores empresas mundiais de apoio marítimo, a CBO é avaliada pela Petrobras como empresa líder em excelência operacional.

Caracaterísticas: CBO Ana Luisa é uma embarcação tipo PSV, com Comprimento total de 76,7(m), Comprimento Lpp de 68,2 (m), Boca 17,0 (m), Pontal de 7,0(m), calado máximo 5,9 (m), Porte Bruto 3.450 (t), MCP - Motor Principal (BHP) 2 x 3.150, Impelidores Laterais (BHP) 4 x 800, Velocidade 14 (Nós).

Perfil do CBO e o Estaleiro Aliança: a CBO – Companhia Brasileira de Offshore – e o Estaleiro Aliança são empresas brasileiras do Grupo Fischer. A CBO está em operação desde 1978. Sua frota, com a entrada em operações do CBO Ana Luisa, é formada por 18 navios de apoio marítimo. A sede da CBO é no Rio de Janeiro e a Base de Operações está em Macaé (RJ). O Estaleiro Aliança foi adquirido em 2004, está instalado em Niterói (RJ).

Desde 1999, os investimentos da CBO reativam estaleiros no Estado do Rio de Janeiro para construção de navios tecnologicamente sofisticados. Os três primeiros navios do tipo PSV construídos pela CBO foram pioneiros no processo de recuperação da indústria naval no Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Usiminas Mecânica vai produzir truques ferroviários


Empresa fecha parceria tecnológica com líder global do segmento e prepara investimento em nova linha.

A Usiminas Mecânica acaba de fechar acordo de transferência de tecnologia com a Standard Car Truck (SCT) para a fabricação de truques ferroviários e de seus componentes fundidos. A SCT é uma empresa norte-americana e uma das maiores fornecedoras mundiais de truques ferroviários (conjunto de peças fundidas, como rodas, molas e eixos) e fornecedora das principais operadoras ferroviárias do mundo.

“A fabricação própria de truques ferroviários e seus componentes fundidos vai ampliar nossa competitividade“, afirma o superintendente de fundição, forjaria e vagões da Usiminas Mecânica, Jairo Andrade Cruz Júnior.

A companhia, que integra o grupo Usiminas – líder brasileiro na produção de aços planos –, é uma das principais fabricantes brasileiras de vagões ferroviários e, até o momento, vem utilizando componentes fundidos e truques fabricados por terceiros. A parceria com a Standard Car Truck, aliada à conclusão das obras de ampliação da unidade de fundição localizada em Ipatinga (MG), permitirá que a Usiminas Mecânica inicie a produção dessas peças e desses conjuntos já no segundo semestre de 2011.

Para isso, a empresa está investindo na implantação de uma nova linha de moldagem totalmente automatizada na sua unidade de fundição, com capacidade para produzir 24 mil toneladas/ano de componentes fundidos para truques. “É um volume superior ao da demanda brasileira, pois, além de atender o mercado nacional, pretendemos exportar parte da produção”, destaca Cruz Júnior. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), a demanda interna de componentes fundidos no País é de 18 mil toneladas/ano, em média.

Este investimento, da ordem de R$ 49,5 milhões, também contempla a modernização e ampliação das linhas de moldagem manual. A fundição da Usiminas Mecânica já tem capacidade para processar 150 toneladas de metal líquido. Isso significa que a empresa pode fabricar produtos de até 110 toneladas, o que a torna capaz de fabricar as maiores peças de peso individual na América Latina.

O metal líquido que abastece a fundição é proveniente da Aciaria 1 da Usiminas, sendo submetido a um processo de refino secundário em forno panela antes de ser transportado para a fundição da Usiminas Mecânica.

Perfil- Com a meta de crescer e consolidar seu desempenho em mercados consumidores de produtos de alto valor agregado, a Usiminas Mecânica, maior empresa de bens de capital e serviços do Brasil, atua por meio de cinco unidades de negócios: equipamentos industriais; pontes e estruturas; blanks e estampagem; montagem; fundidos, forjados e vagões ferroviários. A empresa está estruturada para atender diferentes segmentos, incluindo as novas demandas de equipamentos para o setor de óleo e gás geradas pela exploração de petróleo na camada pré-sal e as de infraestrutura decorrentes da Copa 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016.[www.usiminas.com].

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Ao mar, o Skandi Amazonas


Navio construído pelo estaleiro STX Brazil.

O Skandi Amazonas foi uma encomenda do armador Dof Navegação, é o maior e mais potente navio de reboque, suprimento e manuseio de ancoras já construído no Brasil. A embarcação, construída no estaleiro STX Brazil, prestará serviços à Petrobras em operações de apoio marítimo a plataformas de petróleo, na Bacia de Campos. O lançamento ao mar da embarcação foi realizado no dia 26 de agosto (quinta-feira) no estaleiro em Niterói (RJ).

A embarcação é do tipo STX NOD-428, desenvolvido pela STX Norway Design, a embarcação foi construída com o apoio e estímulo do governo federal e estadual do Rio de Janeiro, financiamento do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e do Ministério dos Transportes, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A propulsão é híbrida diesel-mecânica-elétrica com um total de 22.360 Kw e quatro grupos geradores de 2.000 Kw cada um. A velocidade é de 17,5 nós, com calado de 5,4 metros. O calado máximo é de 7,8 metros.

Além do Skandi Amazonas, o STX Brazil tem em carteira o Skandi Iguaçu, também da Dof, com lançamento ao mar previsto para o primeiro trimestre de 2011. Outros dois barcos de apoio encomendados pela Deep Sea Supply e Siem Consub, devem ser lançados, respectivamente, até o final do segundo e do terceiro trimestre de 2011.

Desenvolvendo serviços de construção de embarcações de apoio offshore às unidades de perfuração, sondagem e produção, da bacia petrolífera brasileira, o estaleiro STX Brazil Offshore, fica localizado na Ilha da Conceição, Niterói, em ponto estratégico na Baía de Guanabara, com uma área de 80.000 m², possui cerca de 1500 funcionários próprios e 300 subcontratados.

O STX Brazil Offshore especializou-se na construção de embarcações de apoio marítimo de altíssima complexidade e sofisticação tecnológica, realizando a maior parte dos seus contratos em sua área industrial.

Características do navio, do Tipo AHTS (Anchor Handling Tug Supply), Tração Estática (Bollard Pull) de 300 t , Porte Bruto de 4.600 t Comprimento total de 95 m, Boca moldada de 24,00 m, Pontal 9,80m, Calado maximo de 7,80 m, Velocidade de 17,5 nós com calado de 5,4 m. Propulsão Híbrida Diesel-Mecânica-Elétrica (22.360Kw total), Grupos Diesel Geradores de 4 x 2.000 Kw cada um, e foi classificado pela DNV.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

sábado, agosto 28, 2010

A ORIGEM DO PETRÓLEO


O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, com cheiro característico, e em geral, menos denso que a água e com cor variando entre o negro e o castanho escuro. Embora objeto de muitas discussões no passado, hoje se tem como certa a sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio.

Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton - organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas tais como protozoários, celenterados e outros, causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias.

Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos da crosta terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é o petróleo.

Ao contrário do que se pensa o petróleo não permanece na rocha que foi gerado - a rocha matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar. Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários.

O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros rochosos como forma lagos. Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o gás natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

ANP E PETROBRAS DIVERGEM SOBRE PREÇO DO BARRIL


A última semana começou com o pronunciamento do ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, na terça feira, dia 17, comunicando que a data da capitalização da Petrobras estava definida para 30 de setembro. A decisão veio após reuniões conduzidas pelo presidente Lula. Segundo Zimmermann, o primeiro passo para a capitalização seria a definição, por parte da União, do preço dos até cinco bilhões de barris de petróleo da camada do pré-sal da Bacia de Santos a serem explorados pela Petrobras e isso precisaria ser feito até o final deste mês.

Na quarta-feira, dia 18, a equipe econômica do Ministério da Fazenda se mostrou insatisfeita com a data definida para a capitalização, tentando, sem sucesso, adiá-la. A equipe considerou o cronograma ”superapertado”, devido à indefinição do valor do barril e à diferença entre as avaliações das certificadoras que mapearam o valor das reservas que serão cedidas pela União à estatal. A capitalização se torna mais complicada porque União e Petrobras têm interesses distintos quanto ao valor do barril. Em relação a cessão onerosa (a Petrobras terá que pagar à União pelos barris que receber), o interesse da estatal é que a cotação seja a mais baixa possível, e da União o mais alto, aumentando assim, seu poder de fogo na capitalização.

Na quinta, dia 19, a certificadora contratada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgou sua avaliação sobre o preço do barril a ser repassado à Petrobras. O valor ficou entre US$ 10 e US$ 12, bem superior à avaliação contratada pela estatal, que registrou entre US$ 5 e US$ 6 por barril. Diante das incertezas, uma divisão de opiniões se instalou no governo sobre manter o cronograma de capitalização da Petrobras, com conclusão para o fim de setembro. O presidente Lula teria chegado a confidenciar a auxiliares que se não estiver convencido da rentabilidade máxima do negócio para o Tesouro, seria melhor adiá-lo para depois da eleição.

Fechando a semana, técnicos do governo se reuniram no Rio de Janeiro para tentar chegar a um consenso sobre o valor do barril do pré-sal, já que o governo não quer recorrer a uma arbitragem internacional para resolver a divergência entre Petrobras e ANP. A palavra final caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que se reúne ainda neste mês e as demais dúvidas sobre o contrato serão arbitradas pela Advocacia Geral da União (AGU).

US$ 224 bilhões até 2014

Na quarta-feira, dia 18, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, em teleconferência com analistas, revelou que a estatal deve perfurar até o fim do ano mais seis poços na área do pré-sal, chegando a 16 na região. No dia seguinte, confirmando a expansão da exploração na camada, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que até 2014 o Brasil deverá investir US$ 224 bilhões na exploração do petróleo na camada do pré-sal. A previsão é passar da produção mensal atual de 2 milhões de barris para 5 milhões.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

ONIP LANÇA AGENDA COM PROPOSTAS PARA A CADEIA OFFSHORE


A discussão sobre os desafios referentes à exploração das reservas do pré-sal é recorrente para o setor de petróleo. Porém, o campo para desenvolvimento da cadeia produtiva offshore é grande e, baseado nessa premissa, a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), lançou, no último dia 16, uma cartilha apresentando soluções para os gargalos que podem barrar a expansão do setor. Intitulado “Agenda de Competitividade da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás Offshore no Brasil”, o estudo traz dez propostas e 63 ações.

O trabalho que foi elaborado pela consultoria internacional Booz & Company, durou seis meses e contou com duas pesquisas de campo com empresas do setor realizadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Instituto Mapear. O estudo projeta investimentos de US$ 400 bilhões na área de exploração offshore – pós e pré- sal - nos próximos dez anos e aproveita esse cenário para traçar os obstáculos ao desenvolvimento desse setor. Em seguida, a Agenda oferece propostas para que essas barreiras não prejudiquem o cenário otimista da próxima década.

São dez as propostas da Onip, presentes no estudo: Gerar e disseminar conhecimento e inovação ao longo da cadeia; incrementar a produtividade e aprimorar processos da produção local; fortalecer atividades industriais em três a cinco polos produtivos; estimular a formação de centros de excelência tecnológica nos polos produtivos; simplificar e aumentar a transparência das políticas de conteúdo nacional; fortalecer o sistema empresarial nacional e sua atuação internacional; atrair tecnologia e investimento de empresas internacionais; garantir isonomia tributária, técnica e comercial entre competidores externos e locais; estabelecer condições de financiamento e garantias competitivas internacionalmente; acessar matéria-prima, insumos e infraestrutura em condições competitivas.

Em entrevista ao Nicomex Notícias, o superintendente da Onip, Bruno Musso afirma que o próximo passo, agora, seria a construção de uma política industrial para o setor. “Este estudo é uma contribuição do sistema empresarial nacional à PDP do Petróleo (Política de Desenvolvimento Produtivo), sob a coordenação do BNDES. Uma eventual política para o setor deveria incorporar, total ou parcialmente, as propostas apresentadas ao final do documento”, explica Bruno, antes de frisar que não vê como pode haver crescimento da indústria local sem que estas propostas sejam consideradas e, de preferência, implantadas.

Alavancagem do número de empregos no setor

A geração de empregos é um dos grandes destaques do estudo encomendado pela Onip. Segundo dados da agenda de competitividade, caso as propostas sejam implementadas, as estimativas apontam para a criação de 2,110 milhões a 2,5 milhões de postos de trabalho em 2020. Entretanto, num cenário onde não sejam aplicadas as dez políticas citadas no estudo, esse número diminuiria consideravelmente, para uma escala entre 630 mil e 860 mil empregos em 2020. “O objetivo maior é o fortalecimento do sistema empresarial nacional e para isso, é preciso alcançar níveis crescente de competitividade. Se fizermos o dever de casa bem feito, o setor tem condições de alavancar em torno de 2 milhões de empregos para o País”, ressalta o superintendente da Onip.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

BIODIESEL


O Brasil apresenta condições extremamente favoráveis para o desenvolvimento de matéria-prima para a produção de biodiesel por ter um clima favorável e ampla disponibilidade de água e terras. São 90 milhões de hectares cultiváveis sem qualquer impacto às florestas reservadas. Por outro lado, o Brasil é pioneiro na produção de biocombustíveis pela sua experiência com o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) que, hoje, é uma referência mundial.

O biodiesel é um biocombustível produzido a partir de diversas oleaginosas, como algodão, amendoim, dendê, girassol, mamona e soja. Gordura animal (sebo) e óleos residuais (“óleo de cozinha”) também podem ser usados como insumo. O expressivo potencial de cultivo de oleaginosas permite a utilização de diferentes culturas apropriadas para cada região e época do ano. É possível, inclusive, utilizar as oleaginosas em consórcio com outras culturas alimentícias e com a própria cana-de-açúcar, a base para a produção de álcool.

O biodiesel contribui na redução das emissões de gases do efeito estufa, de enxofre e de material particulado (fumaça preta). Ao mesmo tempo, melhora a lubrificação e a potência dos motores dos veículos por apresentar elevado índice de cetano. A produção deste combustível em escala industrial representa economia de petróleo, além de apressar o fim das importações de diesel e possibilitar ao país poupar divisas.

É um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel automotivo (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 5% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B5 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.

A transesterificação é processo mais utilizado atualmente para a produção de biodiesel. Consiste numa reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador, da qual também se extrai a glicerina, produto com aplicações diversas na indústria química. Além da glicerina, a cadeia produtiva do biodiesel gera uma série de outros co-produtos (torta, farelo etc.) que podem agregar valor e se constituir em outras fontes de renda importantes para os produtores.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

BDO marca presença na Rio Oil&Gas Expo and Conference

Através de seu escritório no Rio de Janeiro estará de 13 a 16 de setembro no Riocentro.

A BDO, quinta maior rede mundial de auditoria, tributos e advisory services, irá participar da Rio Oil & Gas Expo and Conference. Esta será a 15ª edição do evento, considerado o mais importante do setor de Petróleo e Gás da América Latina e o segundo maior do mundo.

Desde sua primeira edição, em 1982, a feira e a conferência colaboram para a consolidação da cidade do Rio de Janeiro como "capital do petróleo" – o estado concentra 80% de todo o óleo produzido no país, além de 50% da produção de gás. A Rio Oil & Gas desempenha, dessa forma, o papel de importante vitrine para as empresas nacionais e estrangeiras apresentarem seus produtos e serviços, além de estimular discussões relativas a inovações tecnológicas.

Com o objetivo de fomentar contatos e negócios do segmento de petróleo e gás, os sócios e gerentes do escritório da BDO do Rio de Janeiro estarão presentes ao evento, em um estande da empresa. Vale destacar que a BDO conta com uma equipe internacional de auditores e consultores que integram um grupo de Natural Resources com capacitações especificamente demandadas pelas empresas de petróleo e gás.

Rio Oil & Gas Expo and Conference 13 a 16 de setembro de 2010 (segunda a quinta), das 12 às 20 horas (feira) e das 9 às 18h30 (conferência) Riocentro - Centro de Convenções, Av. Salvador Allende, 6555 - Barra da Tijuca CEP 22780-160 - Rio de Janeiro – RJ.

iBDO Auditores Independentes, uma empresa brasileira de sociedade simples, é membro da BDO International Limited, uma companhia limitada por garantia do Reino Unido, e faz parte da rede internacional BDO de firmas membro independentes.

BDO é o nome comercial para a rede BDO e cada uma das Firmas Membro BDO.

A receita combinada de todas as firmas-membro BDO foi de US$ 5,1 bilhões até setembro de 2009. A rede global possui 1.138 escritórios em 115 países. Mais de 46 mil profissionais prestam serviços de consultoria de negócios em todo o mundo.

É uma das cinco maiores firmas de auditoria em número de clientes do Brasil. Em 2008, faturou R$ 97 milhões, com crescimento de 32% em relação aos resultados do ano anterior. Em 2009, a empresa registrou faturamento 11% maior que o do exercício de 2008, somando R$ 103 milhões. Mantém 17 escritórios no País, localizados em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e São José dos Campos (SP); Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Campo Grande (MS); Curitiba e Londrina (PR); Florianópolis (SC); Fortaleza (CE); Goiânia (GO); Porto Alegre (RS); Rio de Janeiro (RJ); e Salvador (BA).

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

sexta-feira, agosto 27, 2010

PETROBRAS DISPUTA PRÉ-SAL DE ANGOLA




A última semana começou com a notícia de que a Petrobras está se preparando para participar da licitação de blocos no pré-sal angolano. Organizado pelo governo local, o prazo para a entrega das propostas termina no próximo dia 31. De acordo com fontes, apesar de ter reduzido seus investimentos no mercado internacional, a Petrobras tem interesse estratégico em descobrir petróleo no pré-sal de Angola. Com menos recursos para investir no exterior, a ideia da estatal é participar da licitação como operadora detentora de 20%, associada a outras empresas que ficariam com 80%.

Para participar dessa disputa, a Petrobras já vem se preparando para enfrentar dois fortes competidores que são a China e a índia. O país africano tem estabelecido relações mais próximas nos últimos anos com esses gigantes asiáticos, usando, inclusive, as linhas de crédito do China Eximbank. No entanto, o governo angolano tem sinalizado que deseja diversificar os investidores, buscando interessados de outros países, em especial do Brasil.

Ainda na terça-feira, dia 20, o destaque nos principais jornais do país foi a notícia de que o Porto do Rio terá uma área destinada a embarque de equipamentos e cargas do pré-sal da Bacia de Santos. Segundo o presidente da companhia Docas, Jorge Luiz de Mello, será licitada área equivalente a dois terços do terminal público do Porto carioca para atividades offshore. Mello afirmou ainda que a Petrobras já realiza operações no porto, porém ainda como teste. Não há estimativa de volume, mas é provável que a estatal deverá usar também outros terminais para atender suas atividades no pré-sal, além dos já existentes e do porto do Rio.

No dia seguinte, a estatal voltou a ser notícia. Desta vez, por conta da declaração do diretor de investimentos do Fundo de Pensão dos funcionários da Petrobras (Petros), Luiz Afonso, que demonstrou o grande interesse de participar da capitalização da estatal. Além disso, o Fundo está avaliando investimentos em projetos ligados à cadeia produtiva do pré-sal, inclusive a possibilidade de virar sócio de empresas que construirão as 28 sondas encomendadas pela Petrobras e cujo processo licitatório termina neste mês. As encomendas têm um custo total avaliado em US$ 22 bilhões. Uma das possibilidades estudadas pela Petros para as sondas seria usar o modelo de Fundos de Investimento em Participações (FIPs) que a organização já utiliza em investimentos de infraestrutura, transporte e energia.
Braskem desenvolve resinas para atender pré-sal

As oportunidades geradas com a exploração de petróleo no pré-sal animaram a Braskem, companhia que atende o setor petroquímico, a desenvolver novos produtos. A companhia anunciou que está lançando neste mês duas resinas de polipropileno, resina derivada de petróleo, para atender o crescente mercado de revestimentos plásticos para tubulações de aço utilizados da exploração de petróleo e gás em águas marítimas profundas. Até então, o mercado brasileiro era atendido por importações. Para o diretor de negócios de polipropileno da companhia, Walmir Soller, a atividade tem tudo para ser promissora. “Nossa perspectiva imediata é realizar vendas de seis toneladas em 2010 e dobrar o volume até 2013” – afirmou o executivo.

Fonte: http://www.universodopetroleo.com.br/

Saiba como acontece o processo de coqueamento


O Coqueamento Retardado é um processo de craqueamento térmico utilizado em refinarias de petróleo, com o objetivo de aumentar a conversão dos resíduos de destilação do petróleo (resíduos de vácuo, resíduos atmosféricos, óleos decantados), transformando-os em produtos mais leves e de maior valor agregado.

O coque de FCC é um produto que se deposita na superfície dos órgãos de catalisador, resultante da degradação do gasóleo nas Unidades de Craqueamento Catalítico. É queimado no processo de regeneração contínua do catalisador fornecendo energia para o aquecimento de carga e para a geração de vapor.

O coque do petróleo é um produto sólido, negro e brilhante obtido por craqueamento dos resíduos pesados (coqueamento). Queima sem deixar cinzas.

Uma das características deste processo é a geração de um material sólido muito concentrado em carbono chamado coque. O coque pode apresentar três estruturas físicas distintas: shot, esponja e agulha. E a sua estrutura física e suas propriedades químicas é que vão determinar a sua utilização final como combustível; anodos para indústria de alumínio; eletrodos para indústria metalúrgica, dentre outros.

Nas refinarias o coque é produzido nas Unidades de Coqueamento Retardado (UCR).

O processo de coqueamento é muito importante para óleos pesados, que é o caso brasileiro. Esse processo é altamente rentável e está sendo cada vez mais implantado nas refinarias.

Por Alexandre Guimarães, fonte: Nicomex

Fonte: http://www.universodopetroleo.com.br/

Saiba como acontece o processo de craqueamento catalítico


Por definição, craqueamento é a transformação por ruptura (cracking, quebra) de moléculas grandes em moléculas menores. Utilizado para transformar óleos pesados, de pequeno valor, em derivados de petróleo mais leves, como GLP e nafta, produtos de maior valor.

Desta forma, o craqueamento catalítico é realizado com a presença de catalisadores, que são partículas finamente divididas, que possuem a função de auxiliar na reação de craqueamento, aumentando sua eficiência sem interferir na reação.

O craqueamento catalítico é um processo de refino do petróleo utilizado para aumentar a produção de gasolina e GLP de uma refinaria através da conversão de frações pesadas, provenientes da destilação do petróleo (gasóleo e resíduos), em frações mais leves. Este processo é largamente utilizado em todo o mundo, uma vez que a demanda de gasolina em vários países é superior á dos óleos combustíveis. O craqueamento catalítico corrige o déficit da produção de gasolina e GLP, suplementando a diferença entre a quantidade obtida diretamente do petróleo e a requerida pelo mercado mundial crescente. De maneira bastante simplificada, o processo de craqueamento consiste em um reator, o riser; um ciclone, para separar as partículas de catalisador dos produtos; e um regenerador, onde estas partículas são reativadas pela queima do coque depositado sobre sua superfície.

Uma Unidade de Craquemento Catalítico Fluído, também conhecida como U-FCC, tem como objetivo a produção de alta octanagem. A U-FCC, ao contrário das unidades de destilação atmosférica e a vácuo, nas quais ocorria uma separação física em colunas de destilação ocorre também reações químicas, onde a carga da unidade é o gasóleo pesado, o qual entra em contato com minúsculos grãos chamados catalisador, à uma temperatura de cerca de 500ºc, ocorre então a quebra dos hidrocarbonetos longos, gerando uma mistura de hidrocarbonetos menores, que são a seguir separados em uma coluna de destilação.

No fundo é retirado resíduo aromático, no meio óleo leve e no topo uma mistura de gás combustível, GLP e gasolina que são enviados para a unidade concentradora de gases onde são separados, após sendo tratados para a retirada de compostos de enxofre.

Por Alexandre Guimarães, fonte: Nicomex

Fonte: http://www.universodopetroleo.com.br/

PETROBRAS VAI INSTALAR USINA DE BIODIESEL DE PALMA NO PARÁ


A Petrobras anunciou, no último dia 06, a realização do primeiro passo para a implantação de uma usina de biodiesel feito a partir de óleo de palma no Pará. O marco do início desse projeto, divulgado em maio, se deu através do arrendamento de terra para o plantio de um viveiro de mudas no município de Mocajuba. Com essa usina, a estatal pretende ser referência no mundo e alongar a parceria no estado por, no mínimo, 25 a 30 anos, conforme relatou o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto.

A usina, que tem um investimento previsto de R$ 330 milhões, terá capacidade de produzir 120 milhões de litros de biodisel ao ano. Esse volume será destinado à região Norte, após o início das operações, projetado para julho de 2013. Como complemento do empreendimento, a Petrobras irá instalar dois complexos industriais para extrair o óleo da palma, incluindo esmagadoras e uma unidade cogeração de energia elétrica. Para o plantio, estão reservados 300 hectares de terra para que sejam cultivados 1,1 milhão de sementes.

O cronograma de implementação da usina segue com o plantio das mudas, que está previsto para dezembro de 2011, para que se tenha a primeira colheita a partir de 2014. Outra etapa importante do projeto Biodiesel Pará é o cadastramento de agricultores familliares da região, que receberão mudas, assim como os parceiros da Petrobras Biocombustível. Esse mapeamento geográfico das propriedades é essencial para a obtenção do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e para o processo de regularização fundiária.
Valores paralelos
O processo de criação da usina de biodiesel no Pará ainda trabalha em duas frentes que agregam valor ao projeto. No âmbito ambiental, a estratégia de suprimento da unidade de biodiesel prevê o plantio de palma em áreas desmatadas, recuperando-as e contribuindo para o equilíbrio ecológico, além de gerar desenvolvimento econômico. “Estão previstos investimentos em projetos sociais nestas áreas no âmbito do programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania. Os projetos estão em fase de definição”, ressaltou Miguel Rosseto, em visita técnica à Mocajuba.

A segunda frente paralela beneficiada pela usina é a área tecnológica, representada pelos investimentos em desenvolvimento agrícola para gerar mais sustentabilidade ao projeto. Para tanto, a Petrobras Biocombustível, através de um método provido pela Embrapa, trabalha em um modo de evitar a queimada, reduzindo em cerca de 80% a emissão de CO2 no preparo da terra. A pesquisa ainda prevê a fertilização do solo por meio da decomposição de resíduos vegetais.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

BATERIAS ARMAZENAM GERAÇÃO EÓLICA NOS EUA


Por definição, a geração de energia eólica apresenta uma dificuldade conceitual bem clara. Como depende dos ventos, esse tipo de solução acaba enfrentando alguns obstáculos naturais para se afirmar como uma alternativa viável comercialmente. No entanto, algumas saídas já existem e têm sido desenvolvidas com sucesso. É o caso de algumas empresas norte-americanas, que estão utilizando baterias para armazenar a energia eólica que produzem e não tem para quem vender.

Como é difícil programar e prever com segurança os ventos, ocorre um desequilíbrio entre oferta e demanda. Dessa forma, as chamadas fazendas eólicas acabam tendo que armazenar energia nos períodos fracos, ajustando as lâminas dos geradores de modo a captar pouco vento e não produzir excedente. “São chamadas de fazendas eólicas as instalações de aerogeradores em grandes grupos, onde a potência de cada unidade também é elevada. Os geradores elétricos das diferentes unidades são interconectados entre si por meio de conversores eletrônicos, sendo feita então a ligação da fazenda eólica a uma subestação próxima, para comercialização da energia gerada”, explica o professor do Departamento de Energia Elétrica da UFRJ, Guilherme Rolim, ao Nicomex Notícias.
Dessa forma, as operadoras que estão acostumadas a ajustar a oferta para atender à demanda por energia, se vêem obrigadas a fazer o contrário e procurar a estabilidade de acordo com a flutuação da oferta de ventos. Para isso, locais como o Havaí, que pretende ter 70% da energia vinda de fontes renováveis, adotam como melhor solução a utilização de baterias de armazenamento. Nova York e Califórnia vão pelo mesmo caminho e acumulam quantidade suficiente para permitir comprar energia a preço baixo e vendê-la mais caro, sem prejudicar seu “estoque”.
Na opinião do professor Rolim, no Brasil não existem instalações desse tipo, mas como há muitas usinas hidrelétricas, os próprios reservatórios dessas usinas podem fazer o papel de armazenadores de energia, acumulando água enquanto é usada a energia eólica disponível num dado momento. “Devido à complexidade tecnológica desse tipo de sistema de armazenamento, acredito que ainda não seja viável comercialmente”, explica o especialista, a respeito do mecanismo norte-americano.
Realidade brasileira
Enquanto no Havaí, espera-se conseguir 70% de uso de fontes renováveis, no Brasil, o panorama não é o mesmo. Segundo Rolim, a participação eólica na matriz brasileira ainda é pequena, inferior a 1%. “Mas a tendência é que cresça rapidamente, pois há um grande potencial de geração eólica para o país como um todo”, ressalta, lembrando que a disponibilidade de energia proveniente dos ventos no país é comparável à da usina de Itaipu. “Além disso, o governo tem dado incentivos e já existem algumas fazendas eólicas operando comercialmente, com bons resultados, no Sul e no Nordeste. Em função disso, houve uma grande oferta de geração eólica nos recentes leilões de energia, com a habilitação de dezenas de novos projetos”, finaliza o professor

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

quinta-feira, agosto 26, 2010

PROMINP ABRE INSCRIÇÕES PARA 5° CICLO DE CURSOS

PROMINP ABRE INSCRIÇÕES PARA 5° CICLO DE CURSOS 18/08/10
Foram abertas ontem, dia 17, as inscrições para o 5° ciclo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Até o dia 12 de setembro, os interessados nos cursos oferecidos pelo programa poderão se cadastrar, de acordo com instruções presentes em edital, para fazer parte dessa fase que visa qualificar mão de obra para atender a demanda do setor, em franco crescimento graças à cadeia produtiva que envolve a exploração do pré-sal.

Estão disponíveis 27.915 vagas em 13 estados - Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo - para cursos gratuitos em categorias profissionais de níveis básico, médio, técnico e superior. De acordo com o edital do concurso, as inscrições custam de R$ 24, para o nível básico, até R$ 60, para o superior, passando pelos estágios médio e técnico, com valores de R$ 40.

A seleção será realizada por meio de provas e a aprovação nesta etapa não garante a conquista de um emprego, mas sim, a vaga em um dos cursos que variam de especialização, de acordo com a oferta dos estados. No Rio de Janeiro, por exemplo, há oportunidades para caldeireiro offshore, montador e isolador, entre outras. Já na Bahia, o candidato pode se qualificar em operador de sonda de perfuração. Um exemplo do caráter do Prominp, como qualificador e não empregador, propriamente dito, é que, até agora, dos mais de 78 mil profissionais capacitados, 25.708 foram selecionados para atuar em alguma empresa do setor.

No entanto, outro dado, que demonstra a quantidade de pessoal demandada pela principal empregadora do setor, a Petrobras, salta aos olhos de quem almeja uma vaga no Prominp. Apenas o Plano de Negócios 2009-2013 da estatal estima a necessidade de 207.634 profissionais para o setor de petróleo. Somado à bolsa-auxílio mensal oferecida aos aprovados que estiverem desempregados - R$ 300 para cursos de nível básico, R$ 600 para médio e técnico e R$ 900 para o superior -, trata-se de um bom incentivo para aqueles que irão ingressar no programa de qualificação.
Sobre o Prominp
O Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, foi instituído pelo governo federal em 2003. O Prominp visa fortalecer a cadeia produtiva do setor petrolífero através de uma política de conteúdo local. Com essa diretriz, entende-se que a participação da indústria nacional vai crescer e se fortalecer, atraindo investimentos, o que traz a reboque maior geração de emprego e renda para o país. Nesse âmbito, são realizados os ciclos de cursos gratuitos, que oferecem oportunidade de qualificação para a mão de obra que irá atender ao setor. Para essa 5ª etapa de especializações, as inscrições podem ser feitas diretamente no site do programa (prominp.com.br) ou em postos listados no edital.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

SÃO PAULO LANÇA PROJETO DE PETRÓLEO E GÁS


A última semana do setor petrolífero começou com destaque para uma afirmação do secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, dizendo que o acidente com a plataforma da British Petroleum (BP) seria evitado no Brasil. Segundo ele, muito do que aconteceu no Golfo do México ainda precisa ser investigado, mas, de acordo com o que já foi apurado, algo semelhante não teria ocorrido no país. O secretário ainda declarou que o vazamento serve para avaliar se é preciso mudar algum procedimento de segurança.

Na terça-feira, dia 10, os jornais trouxeram notícias de que a estatal petroleira da Venezuela PDVSA está se esgotando. De acordo com analistas, o governo do presidente Hugo Chávez está negligenciando os investimentos nos negócios principais da empresa e usando a receita para gastos sociais e outros negócios, como a distribuição de alimentos pela PDVAL. O lucro líquido da PDVSA caiu 52,2% em 2009, chegando a US$ 4,49 bilhões, diante dos US$ 9,4 bilhões de 2008.

No dia seguinte, foi divulgado que o governo de São Paulo publicou decreto para a criação do Programa Paulista de Petróleo e Gás Natural, com o objetivo de preparar o estado para os impactos provenientes da exploração do pré-sal. Dentre as principais estratégias do programa estão: ampliar a formação e a preparação da mão de obra estadual em todos os níveis, com destaque para o litoral paulista; atrair novas empresas e investidores em petróleo e gás natural (construção naval e montagens, cadeia de fornecedores de bens e prestadores de serviços) e qualificar e apoiar as empresas estabelecidas no Estado.

Ainda na quarta-feira, dia 11, a BP voltou às manchetes após conseguir selar o poço no Golfo do México. Desta vez, a companhia anunciou que fez o prmeiro depósito no fundo de compensação às vítimas do derramamento de petróleo nos EUA. A primeira contribuição, de US$ 3 bilhões, é metade do valor que a empres revela já ter gasto para combater o desastre ambiental através de esforços para tentar conter o fluxo do óleo, limpá-lo, perfurar um segundo poço e injetar cimento no primeiro. Além disso, há também o custo das indenizações ao governo federal, aos estados americanos afetados pela catástrofe e a pessoas e empresas prejudicadas.

OGX identifica hidrocarbonetos

Fechando a semana do setor, na última quinta-feira, dia 12, a OGX, braço de petróleo do grupo do empresário Eike Batista, anunciou a descoberta de hidrocarbonetos no poço OGX-18-RJS, no bloco BM-C-40, águas rasas da Bacia de Campos, do qual detém 100% de participação. "O resultado reforça a atratividade da região mais ao norte da bacia de Campos, que pode representar uma nova província de grande importância para a nossa companhia", comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral da companhia. Segundo comunicado disparado à imprensa, o poço se localiza a dois quilômetros do OGX-14, no prospecto Peró.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com/

PETROBRAS PERDE POSTO DE MAIOR EMPRESA EM VALOR DE MERCADO

A última semana do setor petrolífero começou com uma notícia que ainda trazia a repercussão da interdição da P-33 pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na segunda-feira, dia 16, a imprensa divulgou que trabalhadores de 45 plataformas na Bacia de Campos foram convocados pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF) para uma operação padrão de 24 horas. Nesse período, todos os procedimentos operacionais e de segurança das unidades seriam cumpridos. No mesmo dia, o Sindipetro NF anunciou que espera reunir provas para embargar também as plataformas P-25, P-31, P-32 e P-35, todas com problemas parecidos com as da P-33, afirma o Sindicato.

A Petrobras continuou nas manchetes da segunda-feira, mas com notícias mais positivas. Graças às maiores vendas de derivados e gás natural no mercado interno, aumento do preço do petróleo no mercado internacional e redução da diferença entre a cotação do óleo leve e do pesado, a estatal obteve um lucro líquido 11% maior no primeiro semestre de 2010, em comparação ao mesmo período do ano passado - R$ 16,021 bilhões contra R$ 14,451 bilhões.

Ainda na segunda-feira, dia 16, a BP também teve destaque nos jornais, com uma reportagem dando conta de que o procurador-geral do Estado americano do Alabama, Troy King, irá processar a petrolífera britânica pelo vazamento no Golfo do México. As petrolíferas Transocean e Halliburton também serão alvo do procurador-geral do Alabama, que pretende mover ações acusando as companhias de causar danos ao litoral e à economia, devido à negligência em relação às normas de segurança na plataforma Deepwater Horizon.

A última quarta-feira, dia 18, começou com notícias de que o bilionário americano George Soros, cujo o Fundo já foi o maior investidor privado individual na Petrobras, havia se desfeito de todas as suas ações na estatal. Ainda no setor de investimentos financeiros, a Repsol foi destaque no mesmo dia, pela possibilidade ventilada no mercado de que a companhia deve fazer oferta de ações da unidade brasileira até outubro. Segundo fontes, a Repsol Brasil pretende levantar cerca de US$ 4 bilhões com a venda de 40% da empresa. Os recursos serão utilizados para financiar a exploração e produção de petróleo no país.

No final da semana, na quinta-feira, dia 19, a OGX ganhou destaque com a negociação junto às petrolíferas chinesas Sinopec e a China National Offshore Oil Corp (Cnooc). Segundo o jornal chinês 21st Century Business Herald, o acordo envolve a aquisição de uma participação de 20% no campo de petróleo offshore na Bacia de Campos. Se confirmadas, as negociações são a mais recente investida de empresas estatais da China de obter matérias-primas na América Latina e fora da Ásia, Oriente Médio e África, regiões que atualmente concentram a maior parte das fontes de fornecimento de energia para os chineses.

Petrobras em baixa

A última sexta-feira, dia 20, trouxe a notícia de que a Petrobras foi ultrapassada pela Vale em valor de mercado. Isso só havia acontecido durante três dias, entre setembro e outubro de 2007. A queda da estatal de petróleo se deu por conta das incertezas sobre a capitalização e o cálculo que considera todas as ações emitidas, inclusive aquelas mantidas em tesouraria. Desde que o aumento de capital da Petrobras foi anunciado, a companhia já perdeu R$ 66,7 bilhões em valor de mercado, ao passo que a mineradora teve valorização de R$ 60,7 bilhões, desde o fim de agosto de 2009.

Fonte: http://www।nicomexnoticias.com.br/

Empresa mostra celular impermeável


Modelo exibe o aparelho "Pantech-au PT001"

A empresa sul-coreana Panatech Co. mostrou, nesta quarta-feira, em Seul o Pantech-au PT001. Com teclas grandes grandes e coloridas, o celular não tem tela e é impermeável.

O celular pode ser mergulhado em água e resiste até 30 minutos em profundidade de até 1 m sem prejudicar sua performance, segundo a fabricante.

Com microfone e função contra ruídos, o modelo mede 125 x 47 x 15 mm, foi criado especificamente para usuários idosos e será vendido pela japonesa KDDI - o preço não foi informado.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

No Japão, TV 3D já vem com leitor de Blu-ray integrado


A linha Real MDR1, com tecnologia LCD, vêm com entrada USB, interface HDMI e slot para cartões de memória padrão SD

Mitsubishi Electric anunciou nesta quarta uma nova linha de TVs 3D a serem vendidas no Japão a partir de outubro. Além de reproduzir conteúdo em 3D e em alta definição, os novos modelos da linha Real MDR1 vêm com um disco rígido interno e um leitor/gravador de Blu-ray.

A linha Real MDR1, com tecnologia LCD, terá três tamanhos distintos de tela, todos com as mesmas configurações: 40, 46 e 55 polegadas, com preços estimados entre US$ 3,5 mil e US$ 5,9 mil.

O disco rígido interno das TVs terá 1 terabyte de armazenamento, e o equipamento permite gravar (e reproduzir) discos em Blu-ray, incluindo vídeos em 3D. Além disso, os televisores da Mitsubishi vêm com entrada USB, interface HDMI e slot para cartões de memória padrão SD, assim como um par de óculos 3D.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Brasil é o quinto país com maior número de visitantes únicos no Facebook, diz pesquisa


O Brasil já ocupa a quinta posição entre os países que mais utilizam o Facebook, segundo dados divulgados nesta quarta (25) pela comScore, empresa de pesquisa de mercado. Estados Unidos, China, Alemanha e Rússia estão nas primeiras colocações do levantamento, respectivamente.

O país passou de 23,9 milhões de visitantes únicos (número projetado para chegar o mais perto possível da definição do total de pessoas reais e não-duplicadas que visitaram um site) em julho de 2009 para 35,2 milhões em julho de 2010, um crescimento de 47%.

Os Estados Unidos, país de origem do Facebook, ainda lideram o ranking com 174 milhões de visitantes únicos.

A comScore destaca ainda o crescimento exponencial da rede norte-americana na Índia. Pela primeira vez desde que a pesquisa é realizada, o Facebook alcançou o primeiro lugar entre as redes sociais mais utilizadas pelos indianos, tomando um lugar tradicionalmente ocupado pelo Orkut. Foram 20 milhões de visitantes únicos em julho de 2010 na rede criada por Mark Zuckerberg, contra 19,8 milhões da rede social do Google.

Orkut busca renovação

Na última terça (24), o Orkut anunciou no Brasil mudanças no design da rede social, numa tentativa de aumentar a privacidade dos usuários e seu contato com diferentes círculos sociais que possui. Uma ferramenta irá automaticamente sugerir grupos de amigos, com os quais será possível compartilhar mensagens restritas. No mundo, a rede social do Google possui 85 milhões de usuários, segundo dados da própria empresa; o Brasil representa 50,6% deste total, ou seja, 43,1 milhões.

Segundo dados do instituto Ibope Nielsen Online, o Facebook tinha até novembro de 2009 cerca de 7,1 milhões de usuários no Brasil.

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/

Netbook com tela de toque é ideal para assistir vídeos em HD


A Asus lançou nesse ano um novo modelo de netbook que promete mais desempenho, já que estes aparelhos conquistaram seu espaço há muito tempo atrás por um motivo muito simples: são portáteis. Mas, não faz muito tempo que os aparelhos surgiram, com o propósito de ser ainda mais fácil de transportar e carregar.

O Eee PC da Asus foi o primeiro da categoria a ser produzido em massa. Com baixo custo e muito mais portátil, tornou-se uma solução excelente para quem apenas precisava de um computador com configurações razoáveis para levar para a aula, por exemplo.

Com seu sucesso, novos modelos apareceram no mercado, com novidades cada vez maiores. Dessa vez, os grandes diferenciais oferecidos pela Asus são seu processador AMD Neo MV40 e o processador gráfico AMD VISION. Com isso, o desempenho acaba sendo muito melhor do que seus antecessores e suficiente para jogar e assistir filmes em alta definição (HD).

Conheça o Asus Eee PC 1201T
O netbook vem em uma caixa bonita e que lembra muito a de seus modelos anteriores. Traz uma alça no topo para facilitar o transporte. Na frente e no verso nota-se a preocupação em mostrar o produto e reforçar que se trata de um produto fácil de aprender, trabalhar e jogar.

No produto que testamos, a caixa contém um DVD do Windows 7 Starter (com a respectiva licença), um manual completo sobre o produto - com configurações gerais do computador e da rede - e a fonte com os cabos.

O netbook em detalhes
Para quem não estava acostumado com o design dos modelos de netbooks da ASUS, talvez não pareça que o 1201T realmente traz mudanças significativas. Entretanto, um dos focos da vez foi tornar o aparelho ainda mais fino para fácil transporte, mas sem prejudicar funcionalidades. O único problema é que não há drive de CD/DVD.

O design é realmente mais fino e tem um acabamento muito bonito em "Black Piano", uma espécie de plástico preto reluzente, liso e bastante resistente. Nota-se uma preocupação com as curvas e linhas do netbook, que são bastante suaves.

Na parte da frente do Eee PC fica apenas sua marca e o bonito acabamento. Ao abri-lo, é notável sua tela de 12.1 polegadas (maior do que de costume) com uma câmera localizada logo acima, para garantir conversas em vídeo.

Na lateral esquerda é possível encontrar uma saída VGA, o conector de energia e uma entrada USB comum. Já na outra lateral (direita), o netbook conta com a entrada de rede (LAN) e duas portas USB. Também é possível conectar um microfone e fones de ouvido. Os usuários de cartão de memória não ficam na mão, pois há um local para inserir MMC/SD.

Aprovado! O que chamou nossa atenção

As teclas e o touchpad
As teclas do Eee PC são um pouco menores do que em notebooks convencionais, até porque se trata de um netbook, em que a intenção é ser o mais portátil possível. Mesmo assim, elas são um pouco maiores agora do que em modelos mais antigos, pois trazem um tamanho médio, intermediário.

Acima do teclado, há dois botões nas extremidades: um para desativar o touchpad e outro para desligar o computador. O destaque fica para a separação das teclas que é muito maior e facilita a digitação, principalmente para quem tem problemas com teclados menores.

O netbook traz algumas funções especiais ativadas pela tecla "Fn", como fazer o computador hibernar, ativar conexões de rede, mudar o brilho, alterar a saída de vídeo, desativar touchpad, alterar o volume e controlar conteúdo multimídia que esteja em reprodução.

Como de costume, o touchpad fica logo abaixo do teclado, ao centro. Para a fácil identificação ao toque, ele conta com saliências no local. Logo abaixo, também há um botão que parece único, mas que alterna entre as funções de cliques esquerdo e direito do mouse.

O funcionamento do touchpad é outro destaque do netbook, pois é multitoque. Ou seja, ele funciona praticamente da mesma maneira que nos MacBooks. Por exemplo: com um movimento de pinça você pode aumentar ou diminuir o zoom e, ao arrastar dois dedos para uma mesma direção, o scroll é ativado.

Veja a entrevista completa no site Terra.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/