A última semana do setor de petróleo começou com uma notícia relacionada à ONS Exhibition Conference Festival, um dos mais importantes eventos do setor petrolífero, que aconteceu de 24 a 27 de agosto, na cidade de Stavanger, na Noruega. Visando estreitar relacionamentos e desenvolver negócios no setor, o Brasil enviou ao país europeu uma delegação com executivos de mais de 20 empresas brasileiras. A atenção com o mercado nacional de óleo & gás na ONS é tamanha que a feira teve um dia dedicado especialmente à indústria brasileira.
Ainda na segunda-feira, dia 23, a mídia destacou que o governo dos Estados Unidos exigiu da British Petroleum (BP) a entrega de um novo plano de prevenção de vazamentos. A medida prevê que a companhia britânica detalhe procedimentos de retirada e substituição do sistema que falhou no afundamento da plataforma Deepwater Horizon.
No dia seguinte, terça-feira (24), as manchetes trouxeram o início do processo de venda de parte dos ativos da OGX, braço de petróleo do grupo EBX, de Eike Batista. Entre as interessadas no negócio estão grandes players do setor: as chinesas Sinopec e PetroChina, a Exxon, a Chevron, uma indiana (provavelmente a ONGC) e a norueguesa Statoil. Nenhuma oferta foi realizada ainda devido ao fato de que o desenho final da venda também não foi divulgado pela OGX.
Na quarta-feira, dia 25, a Petrobras informou que vai fechar a plataforma P-31 por três vezes até 2011. O cronograma prevê a primeira parada para setembro, por três dias, a segunda para outubro, durante dez dias e a última entre fevereiro e maio de 2010, por mais 30 dias. A unidade, apelidada de ‘sucatão’, já havia sido alvo de denúncias por problemas de segurança semelhantes aos que causaram a interdição da P-33, pela ANP.
Investimentos no Brasil
Fechando a semana, na sexta-feira, dia 27, destaque para as notícias de empresas estrangeiras que estão voltando seu foco para o Brasil. No próxima dia 12 de setembro, o Holanda-Brasil Oil & Gas irá reunir contratantes brasileiros e fornecedores do país europeu que estão de olho nas oportunidades do pré-sal. No mesmo dia, Cingapura também esteve nas manchetes, através da Temasek Holdings, braço de investimentos do governo de Cingapura, que aposta no potencial de expansão de empresas brasileiras e da América Latina – a companhia tem recursos nas empresas BR Properties e San Antonio International, de serviços para o setor de petróleo.
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/
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