A última semana do setor petrolífero começou com destaque para uma afirmação do secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, dizendo que o acidente com a plataforma da British Petroleum (BP) seria evitado no Brasil. Segundo ele, muito do que aconteceu no Golfo do México ainda precisa ser investigado, mas, de acordo com o que já foi apurado, algo semelhante não teria ocorrido no país. O secretário ainda declarou que o vazamento serve para avaliar se é preciso mudar algum procedimento de segurança.
Na terça-feira, dia 10, os jornais trouxeram notícias de que a estatal petroleira da Venezuela PDVSA está se esgotando. De acordo com analistas, o governo do presidente Hugo Chávez está negligenciando os investimentos nos negócios principais da empresa e usando a receita para gastos sociais e outros negócios, como a distribuição de alimentos pela PDVAL. O lucro líquido da PDVSA caiu 52,2% em 2009, chegando a US$ 4,49 bilhões, diante dos US$ 9,4 bilhões de 2008.
No dia seguinte, foi divulgado que o governo de São Paulo publicou decreto para a criação do Programa Paulista de Petróleo e Gás Natural, com o objetivo de preparar o estado para os impactos provenientes da exploração do pré-sal. Dentre as principais estratégias do programa estão: ampliar a formação e a preparação da mão de obra estadual em todos os níveis, com destaque para o litoral paulista; atrair novas empresas e investidores em petróleo e gás natural (construção naval e montagens, cadeia de fornecedores de bens e prestadores de serviços) e qualificar e apoiar as empresas estabelecidas no Estado.
Ainda na quarta-feira, dia 11, a BP voltou às manchetes após conseguir selar o poço no Golfo do México. Desta vez, a companhia anunciou que fez o prmeiro depósito no fundo de compensação às vítimas do derramamento de petróleo nos EUA. A primeira contribuição, de US$ 3 bilhões, é metade do valor que a empres revela já ter gasto para combater o desastre ambiental através de esforços para tentar conter o fluxo do óleo, limpá-lo, perfurar um segundo poço e injetar cimento no primeiro. Além disso, há também o custo das indenizações ao governo federal, aos estados americanos afetados pela catástrofe e a pessoas e empresas prejudicadas.
OGX identifica hidrocarbonetos
Fechando a semana do setor, na última quinta-feira, dia 12, a OGX, braço de petróleo do grupo do empresário Eike Batista, anunciou a descoberta de hidrocarbonetos no poço OGX-18-RJS, no bloco BM-C-40, águas rasas da Bacia de Campos, do qual detém 100% de participação. "O resultado reforça a atratividade da região mais ao norte da bacia de Campos, que pode representar uma nova província de grande importância para a nossa companhia", comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral da companhia. Segundo comunicado disparado à imprensa, o poço se localiza a dois quilômetros do OGX-14, no prospecto Peró.
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com/
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