O Coqueamento Retardado é um processo de craqueamento térmico utilizado em refinarias de petróleo, com o objetivo de aumentar a conversão dos resíduos de destilação do petróleo (resíduos de vácuo, resíduos atmosféricos, óleos decantados), transformando-os em produtos mais leves e de maior valor agregado.
O coque de FCC é um produto que se deposita na superfície dos órgãos de catalisador, resultante da degradação do gasóleo nas Unidades de Craqueamento Catalítico. É queimado no processo de regeneração contínua do catalisador fornecendo energia para o aquecimento de carga e para a geração de vapor.
O coque do petróleo é um produto sólido, negro e brilhante obtido por craqueamento dos resíduos pesados (coqueamento). Queima sem deixar cinzas.
Uma das características deste processo é a geração de um material sólido muito concentrado em carbono chamado coque. O coque pode apresentar três estruturas físicas distintas: shot, esponja e agulha. E a sua estrutura física e suas propriedades químicas é que vão determinar a sua utilização final como combustível; anodos para indústria de alumínio; eletrodos para indústria metalúrgica, dentre outros.
Nas refinarias o coque é produzido nas Unidades de Coqueamento Retardado (UCR).
O processo de coqueamento é muito importante para óleos pesados, que é o caso brasileiro. Esse processo é altamente rentável e está sendo cada vez mais implantado nas refinarias.
Por Alexandre Guimarães, fonte: Nicomex
Fonte: http://www.universodopetroleo.com.br/
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