quarta-feira, novembro 30, 2011

O mau cheiro do petróleo


O petróleo foi o mais importante parteiro da alucinada civilização contemporânea. A causa objetiva da Primeira Guerra Mundial já estava no controle das fontes mundiais de matérias-primas — como o petróleo — indispensáveis na corrida pela prosperidade e poder das nações.

Há maldições de que não podemos escapar: uma delas é a necessidade da corrida armamentista, a fim de garantir a incolumidade das nações. Essa competição alucinada depende de uma complexidade de operações econômicas e industriais interdependentes e, acima de tudo, do acelerado desenvolvimento tecnológico.

É preciso ter em conta que, para impedir o terrorismo bélico das nações mais poderosas de hoje, teremos que encontrar caminhos novos, que as contenham. Seus investimentos na indústria da guerra vão do aprimoramento de pistolas de combate à exploração do solo de Marte, sem falar nas atividades diplomáticas e atos criminosos clandestinos.
“Sem o petróleo, não haveria o desenvolvimento da medicina nem o aumento da expectativa de vida em países desenvolvidos”
Sem o petróleo, é fácil deduzir, não haveria bombas nucleares. Sem o petróleo, dirão outros, não haveria tampouco o desenvolvimento da medicina, e o notável aumento da expectativa de vida dos homens dos países desenvolvidos. Nem o crescimento da produção agrícola no mundo inteiro. Em suma, sem o óleo, fonte de numerosos derivados, também a química se arrastaria lentamente, e não com a extraordinária velocidade em que ela produz centenas de novas substâncias quase todos os dias.

Chegamos tarde à era do petróleo, e é constrangedor constatar que, para esse atraso, tenham contribuído muitos brasileiros. As oligarquias rurais, que dominavam o Império e a República, durante as primeiras décadas, temiam a industrialização autônoma do país, que reduziria sua força econômica e seu poder político.

Com esse perverso instinto de sobrevivência de classe, aceitavam o imperialismo britânico e sabotavam o esforço de industrialização nacional. Foi assim que chegaram a somar-se aos ingleses, no pleito que esses moveram contra Mauá — e ganharam, com a providencial ajuda do tribunal mais elevado do país no período de declínio do Segundo Reinado.

É necessário que se leia, com as devidas ressalvas, tendo em vista seu interesse pessoal no caso, o excelente ensaio de Monteiro Lobato sobre o petróleo. Ele mostra como já naquele tempo — no fim da República Velha e início do governo provisório de Vargas — os norte-americanos impediam o livre comércio dos brasileiros. Lobato conta que os soviéticos queriam trocar petróleo, que tinham em abundância, por café, cujo consumo queriam disseminar no Exército Vermelho, com o propósito de combater o alcoolismo — e o governo do paulista Washington Luiz não se dispôs ao negócio extremamente vantajoso.

O café que não trocamos pelo petróleo foi, em seguida, queimado, com a crise de 29, a fim de assegurar o preço internacional — medida que não trouxe qualquer efeito prático.

A crise, sendo capitalista, não impediria negócio de troca de mercadorias, sem o uso de moedas, como o que Moscou nos oferecia — e seria vantajoso para ambas as nações a fim de enfrentar as dificuldades dos anos 30. Quando ainda estávamos nessas indecisões, os argentinos já contavam com a YPF, empresa estatal, detentora do monopólio da exploração de seu petróleo, estabelecido no governo de Yrigoyen.

A campanha pelo petróleo foi um dos grandes momentos da história de nosso país, porque uniu, na mesma consciência de nação, altos oficiais das Forças Armadas, intelectuais, estudantes, sindicatos de trabalhadores, partidos políticos e até mesmo parlamentares conservadores. Foi um belo momento que os norte-americanos trataram de esvaziar, com a cumplicidade de seus agentes brasileiros, na primeira tentativa de golpe de Estado, que levou Vargas ao suicídio. É bom lembrar a coligação de quase todos os grandes meios de comunicação do país no combate sem tréguas ao presidente — o estadista brasileiro que melhor entendeu a necessidade de desenvolvimento econômico autônomo, como fundamento da soberania nacional.

O problema do petróleo retorna às preocupações brasileiras, com a descoberta das grandes jazidas situadas abaixo da camada de sal no litoral do país. Provavelmente a fim de criar a cizânia que favoreça as empresas estrangeiras, não satisfeitas com a legislação do governo neoliberal de 1995 a 2003, surgiu o problema da distribuição dos royalties. Para quem conhece a história política do mundo, trata-se de uma bem urdida manobra de diversão.

Enquanto se discute a participação dos estados produtores e não produtores na parcela que ficará com o Brasil, fatos mais graves são esquecidos. Como se sabe, a não ser que caia veto presidencial à emenda do senador Pedro Simon à lei do pré-sal, que impede a devolução dos royalties a serem pagos pelas empresas exploradoras, é um roubo contra os brasileiros. Como já é comum, assessores parlamentares e deputados amaciados pelos argumentos conhecidos dos lobistas, conseguiram o inimaginável: determinar que seja devolvido às empresas o valor dos royalties em petróleo. Trocando em miúdos: não pagarão coisa alguma — a União, isto é, o povo, é que pagará. Trata-se de entregar com uma mão e receber de volta com a outra.

Há mais: a tática é a de ganhar tempo a fim de aumentar a brecha já existente, desde a emenda que acabou com o monopólio da atividade pela Petrobras, e se conceda a licitação de áreas do pré-sal a empresas estrangeiras, em lugar de assegurá-las à empresa nacional, que deveria ser apenas estatal.
“Se no Ministério de Minas e Energia estivessem Leonel Brizola ou Itamar Franco, Moshiri seria convidado a sair do gabinete”
O episódio da Chevron vai além da desídia técnica, que ocasionou o vazamento no Campo de Frade. Mais grave ainda do que o acidente, foi a arrogância com que o dirigente mundial da empresa, Ali Moshiri, se dirigiu ao ministro Edison Lobão, ao reclamar que uma empresa do porte da Chevron não pode ser tratada da maneira com que as autoridades brasileiras a estariam tratando. Só isso bastaria para que o Brasil exigisse o fim de suas atividades imediatamente em nosso país.

Se no Ministério de Minas e Energia estivessem homens como Leonel Brizola ou Itamar Franco, o senhor Moshiri seria convidado a sair do gabinete, no mesmo momento de seu desaforo, antes que as autoridades de imigração o instassem a deixar o Brasil, como persona non grata. Aconselhamos os leitores a acompanharem os fatos pelo blog do deputado Brizola Neto, o Tijolaço.

Quando assistimos à insolência dos dirigentes da empresa petrolífera texana, constatamos como foi criminosa a política entreguista do governo dos tucanos de São Paulo. Já não basta às multinacionais do petróleo obter os lucros que obtêm em nosso país, nem causar os danos que causaram. Querem, além disso, tratar os brasileiros como um povo colonizado e de joelhos.

Seria a hora de voltar novamente às ruas, como nelas estivemos há mais de meio século, e com a mesma palavra de ordem, a de que “o petróleo é nosso”. Todo o petróleo que a natureza nos destinou.

Fonte: Jornal do Brasil (Mauro Santayana)

Shell diz que fará investimento multimilionário no Brasil


O presidente da Shell no Brasil, André Araújo, disse na terça-feira (29/11) que a companhia fará um investimento “multimilionário” no país a fim de ampliar a produção da área do Parque das Conchas, projeto que reúne três campos de produção de óleo e gás na bacia de Campos.

A companhia pretende adicionar à sua produção de óleo no Brasil –hoje, na casa de 100 mil barris/dia– em mais 40 mil barris diários, mas não revela o investimento exato a ser feito. “É nossa política não falar de investimentos”, disse.

Outro grande projeto, diz, é a extração de óleo e gás em terra na bacia do São Francisco (MG), na qual a empresa começa a realizar estudos sísmicos em parceria com a Vale, sócia da Shell na área de concessão.

O executivo afirmou ainda que a empresa investe pesado em novas tecnologias no país e já “exporta” algumas das soluções empregadas para operações do grupo em outros países.

É o caso, por exemplo, do sistema inédito de separação água, óleo e gás adotado no Parque das Conchas, que é totalmente submerso e está sendo usado em um campo do golfo do México (EUA). “Isso reduz muito o risco de incidentes”, avalia.

Para Araújo, é cedo, porém, para falar em responsabilidades no caso do acidente da Chevron, que ainda está em investigação pelas autoridades brasileiras.

Fonte: Folha Online

Petrobras encontra petróleo de boa qualidade em poço na Bacia de Santos


SÃO PAULO – A Petrobras (PETR3; PETR4) encontrou petróleo de boa qualidade no poço 4-BRSSA-946C-SPS, informalmente conhecido como Biguá, informou a companhia nesta terça-feira (29). Esse poço se encontra em águas ultraprofundas do Pré-Sal da Bacia de Santos, a 270 quilômetros de distância da costa do Estado de São Paulo.

A descoberta foi comprovada por teste a cabo, em reservatórios situados a cerca de 5.380 metros de profundidade – que encontraram petróleo de 25º API. Esse poço está a 21 quilômetros do poço pioneiro descobridor da região, o informalmente conhecido como “Bem-te-vi”. A companhia deverá iniciar nos próximos dias a perfuração do terceiro poço dessa área, o “Carcará”.

O consórcio operador, do qual a estatal possui 66%, deverá realizar novos estudos a partir dos dados obtidos no poço, permitindo melhor avaliação da extensão da descoberta. A Petrogal Brasil possui 14% do consórcio e a Shell Brasil 20% – embora a participação da Shell tenha sido vendida para a Barra Energia (10%) e para a Queiroz Galvão (10%, QGEP3), operação ainda dependente da aprovação final pela ANP.

terça-feira, novembro 29, 2011

Petrobras no Brasil: produção de petróleo e gás atingiu 3,3% em outubro


Do total de 2.606.919 barris equivalentes de óleo por dia (boed) produzidos pela companhia, 2.359.325 foram no Brasil, 247.594 mil no exterior e 1.583.868 no Estado do Rio de Janeiro.

A produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil, em outubro, alcançou a média de 2.359.325 barris equivalentes de óleo por dia (boed). Este volume corresponde a um aumento de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2010. Indica, também, que a produção se manteve nos mesmos níveis de setembro deste ano, em decorrência de parada para manutenção na plataforma P-35.

Nos campos da empresa no exterior foram produzidos 247.594 mil barris de petróleo equivalente (petróleo e gás) por dia. Com isso, a produção total da Petrobras em outubro chegou a 2.606.919 boed e foi 2,9% superior à do mesmo mês do ano passado.

A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.001.393 boed, resultado 3,2% maior que o volume extraído em outubro de 2010. A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu, em outubro, 56,9 milhões de metros cúbicos diários, indicando um aumento de 3,8% em relação ao mesmo mês de 2010.

No exterior, a produção de 247.594 mil barris (petróleo e gás) diários no mês de outubro foi 3,8% superior ao apresentado em setembro de 2011, em consequência da normalização da produção dos campos de Akpo, na Nigéria e da Bacia Austral, Argentina, além do teste de produção do campo de Coulomb, nos Estados Unidos.

A produção somente de petróleo no exterior em outubro deste ano foi de 146.272 barris por dia e apresentou um aumento de 4,7% em relação ao mês anterior. A produção de gás natural no exterior foi de 17,2 milhões de metros cúbicos por dia, registrando um acréscimo de 2,4% em comparação com setembro desse ano. Isso ocorreu em função da maior produção nos campos da Bacia Austral, na Argentina, além do teste de produção do campo de Coulomb, nos Estados Unidos.

Por solicitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Petrobras informa, ainda, que a produção total divulgada ao órgão regulador foi de 9.349.785,75 m³ de petróleo e 1.996.723,36 m³ de gás natural em outubro de 2011. Esses volumes correspondem à produção total das concessões em que a Petrobras é operadora. Além disso, não estão incluídos os volumes do xisto, LGN e produção de parceiros em concessões onde a Petrobras não é operadora.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Estudo mapeia cadeia de petróleo e gás na Baixada Santista


Pesquisa inédita realizada pelo Sebrae-SP, com o apoio da Petrobras, será apresentada dia 29 de novembro (terça-feira), no Mendes Plaza Hotel, em Santos (SP).

Quais são os bens e serviços que a cadeia de petróleo e gás vai necessitar nos próximos anos? Como as micro e pequenas empresas locais podem se aprimorar para atender as demandas do setor? As respostas a estas perguntas estão “Mapeamento da Demanda e Oferta de Bens e Serviços da Cadeia de Petróleo e Gás na Baixada Santista”, estudo inédito realizado pelo Sebrae-SP, com o apoio da Petrobras, que será apresentado oficialmente dia 29 de novembro, às 9 horas, no Mendes Plaza Hotel (Rua Floriano Peixoto, 42, Gonzaga), em Santos.

O evento é dirigido a empresários e lideranças públicas e privadas da região metropolitana e as inscrições podem ser feitas no telefone (13) 3289-5818. O evento é gratuito. “A pesquisa traça um perfil de bens e serviços, mostrando quais são as necessidades que existem na região. Estas informações são fundamentais para que as micro e pequenas empresas possam conhecer as reais demandas das grandes empresas de petróleo e gás e qual o plano de ação do Sebrae-SP para apoiá-las”, afirma Paulo Sérgio Brito Franzosi, gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP na Baixada Santista.

.[ Fórum Cadeia Petróleo e Gás – Oportunidades para as pequenas empresas e a atuação do Sebrae-SP, dia 29 de novembro (terça-feira) – 9 horas,no Mendes Plaza Hotel (Rua Floriano Peixoto, 42, Gonzaga, Santos).Inscrições no telefone (13) 3289-5818.Evento gratuito.Atendimento ao cliente: 0800 570 0800 (ligação gratuita)].

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Incentivo econômico: novas empresas irão gerar 400 vagas até 2012


Qualificação, oportunidades, experiência, sucesso e tantas outras exigências são as necessidades do relacionamento entre empregadores e empregados. As empresas de todos os ramos almejam mão de obra qualificada para obter sucesso em seu empreendimento. E, enquanto as pessoas necessitam de especialização para uma boa oportunidade no mercado de trabalho, a Prefeitura de Votuporanga oferece a lei de desenvolvimento econômico, tornando dessa forma, essas relações algo mais próximo da realidade.


A lei do Plano de Desenvolvimento Econômico incentiva as empresas, abrangendo indústrias, comércio, agronegócio, e todo tipo de serviço a se instalarem na cidade bem como as que já estão instaladas a se fortalecerem nos seus ramos de atividade. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Diogo Mendes Vicentini, explica as funcionalidades do projeto. “A prefeitura pode adquirir a área, e fazer a doação, além de beneficiar com água, luz, e energia elétrica. Os empresários recebem uma escritura definitiva, condicionados a cumprir as obrigações que existem na lei. É necessário que apresentem dentro de 120 dias o projeto de construção e mais um ano e meio para finalizá-la. Fica por conta do empresário, o asfalto, guia e sarjeta”.


Segundo Vicentini, a atribuição da escritura colabora com o levantamento de fundos para criar a própria empresa. “Às vezes o empresário precisa daquele imóvel em seu nome para fazer um projeto de construção e buscar financiamento, por isso já passamos a escritura definitiva”, afirma o secretário alegando que Votuporanga é uma das poucas cidades que realizam essa iniciativa.

Geração de Emprego

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam 127 novos registros de empregos diretos ao relacionar o mês de setembro de 2011 com setembro de 2010. “Temos um grande movimento devido à qualidade de vida, investimento em ruas, praças, e avenidas. Por que uma empresa vai querer se instalar em Votuporanga? Por que a cidade possui atrativos e movimento, estabilidade política, harmonia entre os poderes, isso faz muita diferença”, argumenta Diogo Mendes Vicentini.

As empresas precisam de mão de obra qualificada, para isso, a prefeitura promove o intermédio para a instalação de escolas profissionalizantes. “Nós temos a Fuvec, Espaço Empresarial, SESI SENAI, que estão investindo 40 milhões em um terreno doado pela prefeitura, além da Escola Federal e outras empresas que oferecem qualificação”. Entre os outros atrativos, o secretário aponta os setores de saúde e segurança. “O empresário quer saber se ele se instalar em Votuporanga e precisar ser atendido terá um bom retorno, e isso acontece, pois temos uma saúde diferenciada”.

Vicentini ressalta também a importância das empresas que nascem ou crescem em Votuporanga. “Pollus, Facchini, Gallego e tantas outras, são grandes empreendimentos, investidores, empregadores, então sabemos que vale a pena investir na empresa nascida em nosso município”. Uma novidade é o lançamento do 6º, 7º e 8º Distrito Industrial. “Votuporanga terá oito distritos empresariais, além das áreas espaças”, complementa ele.

Entre as empresas que se instalaram recentemente na cidade, encontram-se a Case IH, Schahin Engenharia, concessionária Renault e Nissan, gerando 172 vagas de emprego direto. Enquanto a Green Energy Braspellet, Terminal de Transbordo Ferroviário de Açúcar pelo grupo Noble Brasil S.A. e a rede de supermercados Proença, pretendem gerar 230 vagas inicialmente.

CASE

A empresa Agronew Máquinas Agrícolas, concessionária da Case IH, iniciou as atividades em novembro de 2010. O gerente da unidade de Votuporanga, Ricardo Rosa Gregorin, ressalta sobre a instalação da empresa na cidade. “A prefeitura intermediou com 5 mil m² de terreno. Fomos muito bem acolhidos pela Prefeitura e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, além disso, o município está localizado estrategicamente e possui uma ótima estrutura”. A Agronew Máquinas Agrícolas é líder na região em vendas de colheitadeiras de cana-de-açúcar da marca Case IH. Serão comercializados em Votuporanga, tratores de 80 a 270 cilindradas e colheitadeiras de cana. A Case IH é líder no setor de equipamentos agrícolas e tem uma história de 160 anos. Em 2008, ganhou o prêmio Top Of Mind da Revista Rural na categoria colheitadeira de cana. São 4,9 mil concessionárias e distribuidores. A abertura da concessionária gera 42 vagas de emprego. A Case IH fica localizada na Avenida Dr. Augusto Aparecido Arroyo Marques, nº 4735, próximo à rodovia Euclides da Cunha na confluência com a Péricles Belini.

BRASPELLET

A linha de negócios da Green Energy para produção de pellet tem o objetivo de transformar resíduos de cana de açúcar e podas de árvore em biocombustível sólido de biomassa compactada. Dentro do programa de incentivo da Prefeitura, a empresa recebeu uma área de 36 mil metros quadrados e apoio logístico para as obras do terreno próximo ao distrito de Simonsen. O sócio Diego Zannoni explica os motivos da escolha do município de Votuporanga para receber as instalações da Braspellet. “A Prefeitura do município é muito ativa e possibilita incentivos de todas as formas, permitem oportunidades e além de tudo temos a matéria prima”. Segundo Zannoni, até março de 2012 a primeira fase das obras estará pronta, gerando em torno de 40 vagas de emprego direto. Enquanto a expansão da obra será concluída até o final de 2013, totalizando cerca de mais 60 vagas diretas, além das quantidades proporcionadas indiretamente. De acordo com informações da empresa, Votuporanga será a primeira cidade do Brasil a produzir energia limpa renovável a partir do pellet, biocombustível sólido feito de resíduos agroflorestais.

NOBLE

O Terminal de Transbordo Ferroviário de Açúcar pelo grupo Noble Brasil S.A. está previsto para ser inaugurado em maio de 2012. A Noble possui usinas de açúcar e álcool nos municípios de Sebastianópolis do Sul e Meridiano. A instalação do terminal no município foi definida após estudo detalhado da região, que concentra grande parte de suas usinas, e também as boas condições das estradas de acesso ao terminal, ligado estrategicamente à ferrovia. Além disso, a empresa encontrou total apoio e incentivo por parte da prefeitura, por meio de sua política de incentivo para captação de novas empresas. A unidade terá capacidade estática de 75 mil toneladas e deve movimentar no primeiro ano mais de um milhão de toneladas de açúcar, com potencial para atingir até 2,5 milhões de toneladas. A área adquirida pelo grupo de 13 hectares fica localizada próxima à ferrovia que corta o município, em uma estrada que dá acesso também à Rodovia Euclides da Cunha (SP-320). O presidente da Noble Brasil, Maurício Mizrahi, afirmou o interesse do grupo pela região de Votuporanga que além de possuir as usinas canavieiras em operação está adquirindo outras duas novas em Catanduva e Potirendaba. “O grupo iniciou suas atividades em 2005 no Brasil, mas neste pouco tempo já investiu mais de dois milhões de dólares entre as duas usinas e os terminais logísticos de Santos e Itaqui (Maranhão), além de investir também na cultura de soja no Mato Grosso”, acrescentou o presidente. A previsão de geração de empregos diretos na fase inicial é de 50 novos postos de trabalho, porém, com a instalação do empreendimento haverá demanda para estruturação de todo o setor como, por exemplo, empresas de transporte rodoviário, contribuindo significativamente também para a geração de empregos indiretos.

SCHAHIN

A Schahin Engenharia faz parte do Grupo Schahin, fundado há 45 anos e com atuação também nos setores de Petróleo e Gás, Desenvolvimento Imobiliário, Energia e Telecomunicações. Atualmente, o Grupo tem mais de cinco mil colaboradores. A Schahin Engenharia é a empresa contratada pela Interligação Elétrica do Rio Madeira para a construção e instalação de uma linha de transmissão desenhada para conectar as hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, ao Sistema Integrado Nacional (SIN). A empresa possui um canteiro de obras de 77.200 metros quadrados. A opção por centralizar os trabalhos de construção do trecho Araraquara-Ouroeste em Votuporanga se deve à sua oferta em serviços, infraestrutura, desenvolvimento de centros comerciais e facilidade em encontrar imóveis para a moradia dos colaboradores da área técnica e administrativa. Segundo a empresa, o papel da Prefeitura foi muito importante no auxílio à busca por um imóvel a serem locados. Seria necessário um canteiro com capacidade para acomodar todas as instalações em um mesmo local: alojamentos, pátios de estruturas metálicas, gerenciamento do contrato e coordenação das obras do trecho. Essa possibilidade de adequar tudo em um só terreno, aliada à infraestrutura da cidade, foi decisiva para a instalação da Schahin na cidade. O canteiro poderá empregar até 920 funcionários diretamente, além de beneficiar outras 4600 pessoas indiretamente. Atualmente 124 pessoas trabalham no local. O endereço é na avenida Coacavo, 1150, Jardim das Palmeiras I.

VILLE RENAULT NISSAN


A Renault é uma marca francesa com fábrica no Brasil há mais de 10 anos. A maioria dos seus produtos são fabricados no país, gerando empregos e impostos. Atualmente é a fábrica nacional com maior crescimento do mercado. O sócio proprietário Luciano Olivi ressalta sobre o convite para se instalarem no município, “a prefeitura nos convidou e nos ofereceu todo o apoio para a instalação de nossa filial. Sempre fomos muito bem recebidos tanto pela prefeitura como pelos votuporanguenses em geral”. A empresa conta com aproximadamente 15 empregos diretos, e segundo Olivi poderá chegar a 25 funcionários. “Votuporanga foi escolhida por ser a cidade que mais se destaca em nossa região. Tem um crescimento forte e sustentado. Acreditamos muito na grande aceitação de nossos veículos na cidade, pois ela é dinâmica e crescente”, completa. A Renault é a quinta concessionária a se instalar na cidade procurando uma boa participação no mercado conta o sócio proprietário. “A cidade nos oferece grandes oportunidades, pois tem o mercado dividido apenas pelas quatro marcas mais antigas de automóveis. Quem sabe podemos ser a terceira marca. Isso será uma questão de trabalho sério, respeito ao cliente e serviços de qualidade. Hoje em Rio Preto a Renault já é a quarta marca. Isso num mercado que tem mais de 15 marcas diferentes”, frisa ele. A concessionária está consolidada como a quinta maior montadora do país em largo crescimento. A empresa é dirigida pelos seus sócios Luciano Olivi Gonçalves e Alexandre Caroni Bozola.


Fonte:Assessoria de Imprensa

segunda-feira, novembro 28, 2011

Petrobras anuncia nova acumulação de óleo na bacia de Campos


Petrobras anunciou nesta sexta-feira que comprovou a presença de óleo em um poço localizado na bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, na área conhecida como Complexo de Marlim.
O poço 4-VD-18-RJS (4-BRSA-994-RJS), informalmente conhecido como Tucura, está entre os campos de produção de Voador e Marlim, a uma profundidade de 523 metros de lâmina d”água.

“A descoberta confirma o potencial remanescente de petróleo em áreas já consideradas em estágio maduro de exploração e produção”, afirmou a Petrobras em comunicado ao mercado.

Segundo a estatal, a descoberta foi comprovada através de amostragens de petróleo em rochas do pós-sal, em reservatório situado a 2.694 metros de profundidade. Não havia informações sobre volume.

“Análises preliminares indicam que este óleo possui a mesma qualidade daquele encontrado nos campos adjacentes de Marlim e Voador, com cerca de 20o API”, informou a estatal.

A Petrobras afirmou ainda que o poço fica a 98 quilômetros da costa fluminense, a 3 quilômetros do campo de Marlim e a 2,3 quilômetros da plataforma P-20.

“A confirmação dessa acumulação irá contribuir para a revitalização da produção nas concessões de Marlim e Voador.”

Fonte: Reuters (Por Bruno Marfinati)

Chevron: impacto ético é maior que ambiental



Para especialista, ecossistema local será recuperado em pouco tempo, mas caso expõe irresponsabilidade das companhias petrolíferas.

O vazamento de petróleo na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, provoca mais danos éticos do que ecológicos. A declaração é do professor André Felipe Simões, coordenador do curso de gestão ambiental da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) da USP (Universidade de São Paulo). Para ele, as falhas cometidas pela Chevron, companhia norte-americana que administra a plataforma onde houve o acidente, são grandes.

“A Chevron não investiu o necessário para impedir que acontecesse um desastre ambiental. Além disso, mentiu para as autoridades brasileiras ao alegar que tomou as precauções devidas e ao tentar responsabilizar a Petrobras. Houve uma falha moral e ética muito grande”.

Segundo dados da Chevron, durante pouco mais de 10 dias foram derramados no Atlântico 2.400 barris de petróleo. Segundo a ONG SkyTruth, foram cerca de 15 mil barris.

De acordo com Simões, não houve apenas falha humana no vazamento de petróleo, mas também problemas nos equipamentos. “A plataforma que eles utilizavam está totalmente defasada”.

Meio ambiente

Segundo o professor da USP, o vazamento ocorrido no litoral brasileiro não é grave como o registrado em abril do ano passado, no Golfo do México, quando uma plataforma da British Petroleum explodiu, matando 11 pessoas e lançando no mar cerca de 4 milhões de barris de petróleo. Por isso, a recuperação do ecossistema é questão de tempo.

“A regeneração é viável, não se trata de uma catástrofe absurda. Foi um incidente de média proporção”. No entanto, ele faz uma ressalva. “Serão necessários ao menos dois dias para avaliarmos o real impacto. Se algum berçário de espécies for atingido pelo óleo, vai piorar a situação”.

Um fato que chamou a atenção do especialista é a grande repercussão do incidente entre a população. “Há 15, 20 anos a repercussão seria bem menor. O caso não teria toda essa visibilidade. Hoje, as pessoas discutem isso nas ruas, nos bares. A questão ambiental passou a ganhar importância e isso é um bom sinal. Temos um paradigma para as novas gerações”.

Fiscalização

A partir de agora, a preocupação se concentra na regulamentação das empresas que exploram petróleo nas bacias brasileiras. “O problema é que falta o cumprimento de leis. A Chevron cometeu várias falhas e agora vai ter de agir para reverter o impacto ambiental e também os danos à sua própria imagem.

Ele espera que, após o vazamento, aumente a pressão por maiores investimentos em segurança. “A tecnologia para exploração em águas profundas é complexa, mas segura. Não um foi problema de tecnologia, foi um problema ético. Trata-se de algo totalmente evitável”.

Pré-sal

Atualmente, 80% do petróleo mundial é extraído em terra, mas a exploração marítima tem crescido significativamente. De acordo com informações do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), o Brasil já é o país onde a produção marítima é mais elevada (95% do total). Com a futura exploração do pré-sal, este índice deve crescer ainda mais.

No entanto, a exploração no pré-sal passou a ser questionada por causa do acidente em Campos. Para Simões, o vazamento não intimidará os investimentos nestes poços de petróleo em regiões ultra profundas.

“Acidentes não vão abalar a busca, porque os lucros serão sempre muito grandes. Os únicos empecilhos são técnicos. Quando a tecnologia para extração estiver totalmente desenvolvida, ela será realizada”.

O professor da USP não vê problemas na extração do pré-sal, mas cobra uma fiscalização ainda maior. “O governo cogitou impedir a Chevron de realizar extração no pré-sal, por causa do incidente no Rio de Janeiro. Isso deve servir como exemplo e as autoridades brasileiras devem estar atentas, porque um acidente como esse no pré-sal seria dramático”

Fonte: band.com.br (Fábio Mendes)

Vazamento de gás inflamável paralisa



A produção da plataforma P-40, da Petrobras, na bacia de Campos, está paralisada parcialmente, por causa de um vazamento de condensado de gás combustível. A informação é do Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte do Estado do Rio de Janeiro).

De acordo com o diretor do sindicato, Marcos Breda, o gás começou a vazar na madrugada de sexta-feira (25) e o reparo começou às 19h30 do mesmo dia. Até a conclusão do trabalho a plataforma vai operar parcialmente.

Por meio de nota, a Petrobras informou que o vazamento de gás “é de quantidade mínima, em local isolado da plataforma”. A empresa informou ainda que a situação está sendo monitorada por sensores.

Breda disse que não há risco de contaminação, mas que o gás é inflamável e pode explodir.

- O vazamento foi do condensado do gás combustível produzido na plataforma e enviado para a terra. Ele é altamente inflamável.

De acordo com o sindicato, a P-40 tem capacidade para até 200 petroleiros.

Na bacia de Campos ficam cerca de 50 plataformas de petróleo. No último dia 8 um vazamento de óleo no Campo do Frade contaminou o mar com cerca de 400 mil l da substância.

Fonte: R7

domingo, novembro 27, 2011

FPSO Pazflor inova com separação submarina de petróleo e gás


Luanda - A unidade de processamento e armazenamento de petróleo e gás natural (FPSO) “Pazflor”, inaugurada terça-feira pelo ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, no Bloco 17 do offshore angolano, inovou a indústria internacional do crude ao ser a primeira a realizar a separação submarina de petróleo e gás com sucesso.

Trata-se de um processo que resulta da existência de duas qualidades diferentes de petróleo bruto tratado simultaneamente, sendo um leve, situado numa camada sedimentar profunda, e outro pesado, cuja localização está numa camada sedimentar menos profunda.

Ao falar no acto de inauguração oficial do FPSO, o governante angolano considerou a separação bi-fásica (gás/líquido) como sendo uma vitória tecnológica.

“O grupo Total e os seus parceiros estão de parabéns e Angola reconhece o projecto como mais uma grande realização no desenvolvimento na indústria petrolífera no país”, frisou.

O presidente do grupo Total, Christophe de Margerie, disse, na ocasião, ser um dia especial para Angola e para as inovações tecnológicas, ao mesmo tempo que manifestou a disponibilidade do grupo em continuar a contribuir no crescimento da economia do país.

Realçou o facto da Total se tornar cada vez mais uma companhia inserida no mercado angolana e com grande ênfase no processo de angolanização em curso.

A Sociedade Nacional de Combustível de Angola (Sonangol EP), a Total E&P Angola e suas associadas do Bloco 17 deram início, em Agosto deste ano, a produção do Projecto de desenvolvimento Pazflor, um conjunto de campos situados no offshore angolano, a 150 quilómetros de Luanda.

A profundidade desses campos do Pazflor oscila entre os 600 e mil e 1200 metros, e possui reservas provadas e prováveis estimadas em 590 milhões de barris. A capacidade de produção é de 220 mil barris de petróleo/dia, a ser atingida progressivamente.

O Pazflor é constituído por uma imensa rede de instalações submarinas, a mais complexa jamais realizada em Angola, para responder aos desafios do projecto, que contém 180 quilómetros de linha de produção, ligando 49 poços submarinos de grande dimensão.

A unidade de produção, com 325 metros de cumprimento, 62 de largura e 120 mil toneladas de peso, pode armazenar até 1,9 milhões de barris no seu casco, onde o gás associado explorado é inteiramente reinjectado nos reservatórios.

O conjunto de equipamentos a bordo inclui turbinas a gás de 120 megawatts, suficientes para fornecer energia para uma cidade de aproximadamente 100 mil habitantes.

A Total E&P Angola é a operadora do Bloco 17 com uma participação de 40%, tendo como associadas a Statoil com 23,33 %, a Esso Exploration Angola, com 20% e a BP Exploration (Angola) Ltd, com 16, 67%.

Fonte: http://www.portalangop.co.ao/

A suspeita: Chevron tentava atingir o pré-sal sem autorização


Os bastidores da reação do governo ao vazamento de óleo na Bacia de Campos, e as razões que levaram a presidenta Dilma a acreditar que a segunda maior empresa petrolífera dos EUA buscava as camadas ultraprofundas do oceano.

No início, parecia uma gota de óleo no oceano. Com curtíssimas notas oficiais, a petroleira americana Chevron anunciou um vazamento de proporção ínfima em sua plataforma no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Mas não foi o suficiente para convencer uma pessoa que vive em Brasília e conhece todos os meandros da indústria do petróleo. Ex-ministra de Minas e Energia e ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a presidenta Dilma Rousseff concluiu rapidamente que a história estava mal contada. Na tarde da sexta-feira 11, com o País mais preocupado com o feriadão da República, ela chamou ao Palácio do Planalto o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima, e ordenou que cobrasse explicações mais detalhadas da empresa. Mas, depois que imagens mostraram a área atingida e os filetes de óleo vazando pelas fissuras no solo submarino, Dilma não teve mais dúvida: a Chevron escondia algo grave ao atribuir o vazamento “ao aumento inesperado da pressão do óleo”. Tecnicamente, a pressão do óleo era incompatível com uma perfuração tradicional a 1.200 metros de profundidade. Para quem é do ramo, ficou claro que a Chevron, sem permissão da ANP, tentava atingir a camada mais profunda do pré-sal. Essa foi exatamente a conclusão de Dilma Rousseff. A Chevron estava mentindo para as autoridades brasileiras.
Irritada com a ousadia da segunda maior empresa petrolífera dos Estados Unidos, a presidenta Dilma chamou o problema para sua responsabilidade, refez a agenda e marcou uma reunião de emergência para as 15 horas da segunda-feira 21, no Palácio do Planalto. Convocou, além de Haroldo Lima, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ministro da Defesa, Celso Amorim, e o comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto. Àquela altura, imagens de satélite da Nasa registraram que a extensão do vazamento era de 18 km e cálculos da ONG SkyTruth mostravam que o óleo derramado atingia 3.800 barris por dia – quase dez vezes mais do que o anunciado pela Chevron. Houve um verdadeiro corre-corre no terceiro andar do Palácio. Algumas autoridades nem sequer estavam em Brasília e a reunião começou com atraso. A presidenta criticou as informações desencontradas da Chevron sobre o acidente e deu pistas de sua desconfiança sobre a tentativa de alcançar o pré-sal sem a devida autorização. “Quem quiser vir para o Brasil que venha, mas respeitando as nossas regras. Não dá para fazer o que quiser. Isso não é terra de ninguém”, esbravejou. Dilma também reclamou da inércia de seus auxiliares e exigiu uma punição dura e exemplar. “Quero muito rigor, mas tudo dentro da lei”, afirmou.

A ordem foi prontamente cumprida. E as multas, indenizações e compensações ambientais aplicadas à Chevron vão alcançar mais de R$ 250 milhões. O valor incluiu multas de R$ 50 milhões do Ibama, de R$ 100 milhões da Agência Nacional do Petróleo e R$ 100 milhões do Estado do Rio. Segundo a diretora da ANP, Magda Chambriard, “a empresa atuou em completa violação ao contrato de concessão e à legislação brasileira”. A pior de todas as punições, porém, veio dois dias depois, na quarta-feira 23, quando a ANP suspendeu todas as atividades de perfuração da Chevron no Brasil. Em seu comunicado, a ANP informou que também rejeitou o pedido feito pela petroleira para perfurar um novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal. Se havia o pedido, é bastante provável, como concluiu Dilma, que a Chevron tenha se antecipado ao sinal verde da ANP. Oficialmente, a empresa explorava o pós-sal. Mas, agora, a ANP vai investigar se a Chevron tentava chegar ao pré-sal. “Não faltará rigor nessa apuração”, advertiu o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência.

Fonte: http://www.correaneto.com.br/

Itajaí recebe multinacional Exterran Serviços de Óleo e Gás



Única unidade fabril da Exterran no Brasil será instalada no Litoral

ITAJAÍ - A multinacional norte-americana Exterran Serviços de Óleo e Gás anunciou ontem o investimento de R$ 40 milhões em Itajaí na instalação de uma fábrica de equipamentos para navios de extração de petróleo. A empresa já adquiriu terreno na cidade e o início da operação está previsto para outubro do ano que vem.

Os módulos produzidos são destinados para equipar os navios modelo FPSO, da Petrobrás, usados na retirada de petróleo e gás marítimos das camadas de pré-sal, situadas no Litoral de Santos (SP) e do Rio de Janeiro. O anúncio da vinda da multinacional foi feito ontem à tarde pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Emprego e Renda de Itajaí. Será a única unidade fabril da Exterran no Brasil.

– As máquinas são grandes estruturas metálicas e servem para tratamento de água, geração de energia, digestão de gás e, entre outras funções, processamento do óleo e do gás extraídos dos poços de pré-sal – explica o gerente geral da Manufatura da empresa, Vidal Nadin.

A negociação com Itajaí durou aproximadamente seis meses. A prefeitura soube do interesse da empresa de expandir as atividades no Brasil e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico fez contato. A Exterran, sigilosamente, contratou uma consultoria que analisou a costa brasileira, entre a Bahia e o Rio Grande do Sul, e selecionou Itajaí e Pelotas (RS) como possíveis sedes da fábrica.

– O que contou para escolhermos Itajaí foi um conjunto de benefícios como logística, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mão de obra e a área que encontramos para instalar a empresa – afirma Nadin.

A empresa adquiriu um terreno de 150 mil metros quadrados no Terminal Portuário Teporti S.A., no Bairro Salseiros. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Claiton Batscheuer, diz que serão gerados 600 empregos diretos com a instalação da Exterran em Itajaí. Segundo ele, a implantação começa com a terraplanagem do terreno e depois com a contratação da mão de obra. A matriz da multinacional fica no Texas. A empresa possui um faturamento anual de US$ 2,5 bilhões.

Durante a cerimônia de ontem foi assinado o protocolo de intenções entre a prefeitura, através do prefeito Jandir Bellini, a Teporti e a Exterran. A empresa norte-americana é a segunda multinacional que se instala em Itajaí em dois anos. Em 2010, a italiana fabricante de iates Azimut-Benetti definiu a cidade como sede da primeira unidade na América Latina. Também provisoriamente instalada em uma área do Teporti, a unidade já está funcionando.

Fonte: Jornal de Santa Catarina/RAQUEL VIEIRA

sábado, novembro 26, 2011

Os Piires acidentes da Chevron

O presidente da Chevron Brasil Petróleo


Consciente de seus erros, a petroleira americana, que opera no País desde 1919, comportou-se com uma passividade bovina. O presidente da Chevron Brasil Petróleo, George Buck, resumiu-se a pedir desculpas ao povo brasileiro e a dizer que a empresa acatará todas as decisões do governo. Na mesma toada, o presidente da Chevron para a África e América Latina, Ali Moshiri, garantiu que o vazamento está sob controle e que a mancha já desapareceu. Mas observou que o Campo de Frade tem uma geologia complexa e atribuiu o vazamento ao acaso: “A mãe natureza é complicada.” Seu comentário bate de frente com a preocupação da presidenta Dilma. Nas conversas com assessores, Dilma afirmou que o vazamento do Frade, apesar de pequena monta, mostrou a necessidade de aprimorar todo o sistema de segurança que envolve a exploração de petróleo.

O Brasil está prestes a iniciar a exploração da camada do pré-sal em larga escala e não pode ficar vulnerável a acidentes operacionais. Já é chegada a hora de concluir o Plano Nacional de Contingência e também de rever os Planos de Emergência Individuais (PEIs) – o da Chevron, por sinal, não funcionou. Também as multas por crimes ambientais devem ter seus valores corrigidos. O que são R$ 50 milhões para a gigante do petróleo que faturou US$ 198 bilhões em 2010? A visão de longo prazo explica por que a presidenta Dilma exigiu rigor no caso da Chevron. “Não se trata de sentimento antiamericano nem de xenofobia. A punição é exemplar porque o Brasil, às vésperas de explorar o pré-sal, tem que mostrar ao mundo e aos investidores que está preparado para o desafio”, disse à ISTOÉ uma fonte do Planalto.

Fonte: http://www.correaneto.com.br/

sexta-feira, novembro 25, 2011

Encontro do Prominp lança metas da indústria de petróleo até 2020





Programa quer qualificar torrista, sondador e piloto de helicóptero

O coordenador executivo do Prominp, José Renato Ferreira de Almeida, anunciou nesta quinta-feira (dia 24/11) os desafios e metas para que o setor de petróleo e gás, até 2020, avance em capacidade produtiva e competitividade e consiga consolidar um parque nacional compatível com os expressivos investimentos previstos para a atividade no período. "Estamos fadados a ter sucesso", afirmou.

A declaração foi feita em palestra durante o 8º Encontro Nacional do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), que vai até 25 de novembro em São Luís (MA). Na ocasião, Ferreira de Almeida lançou o 'Prominp 2020', conceito que vai permear as ações do Programa ao longo da década com o objetivo de ampliar a participação do conteúdo nacional no setor de petróleo e gás natural.

Mão de obra
O coordenador do Prominp anunciou, no evento, as novas projeções que indicam a necessidade de qualificar 265 mil profissionais, até 2020, para atender à demanda de mão de obra por parte dos empreendimentos da Petrobras no País. Desde 2006, a qualificação gratuita do Prominp já formou 79 mil pessoas em 17 estados.

Ele informou que, diante das perspectivas de forte crescimento da atividade, inclusive a exploração da camada do pré-sal, os próximos processos seletivos do Prominp deverão incorporar novos cursos de conteúdo avançado e de alta especialização, a serem realizados em parceria com as empresas. Entre essas categorias profissionais com carência de pessoal estão as de torrista, sondador e piloto de helicóptero. Também está sendo estudada a renovação de convênio com a Marinha para ampliação das vagas anuais de formação de oficiais.

Na área da atividade industrial, o coordenador do Prominp frisou a necessidade de avanços da capacidade produtiva e da competitividade para suprir a demanda crescente. Reconheceu a urgência de equacionar questões estruturais e sistêmicas ligadas, entre outras, a tributação, financiamento, infraestrutura, regulação, tecnologia e meio ambiente, além da relação cliente-fornecedor. "A gente já sabe o que fazer. É preciso ganhar escala e otimizar o tempo para viabilizar a implementação de ações no médio e longo prazo capazes de consolidar a posição de liderança do Brasil na atividade mundial de petróleo e gás", ressaltou.

Refinaria Premium I
Durante a solenidade de abertura, realizada ontem, 23, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Naturais do Ministério das Minas e Energia, Marco Antonio Martins de Almeida, destacou o momento positivo que vive o Maranhão, com a instalação da Refinaria Premium I, e o Brasil, com o setor petrolífero. "O mundo já reconheceu o poder do setor no Brasil e quer construir parceria com o País. Por isso, precisamos pensar o Prominp nos próximos anos para contribuir com o processo de desenvolvimento do setor", acrescentou o secretário. No evento, foram apresentados os números do crescimento em conjunto com os desafios da capacidade produtiva interna para os próximos anos.

Na sessão de encerramento do 8º Encontro Nacional do Prominp, prevista para acontecer nesta sexta-feira (dia 25), serão apresentadas as conclusões do Comitê Executivo para fomento da atividade e ampliação do conteúdo nacional no setor de petróleo e gás.

Fonte: Agência Petrobras

quinta-feira, novembro 24, 2011

Formação gratuita para setor com vagas garantidas


Cursos sem custo ou com bolsa para área de petróleo estão com inscrições abertas

Rio - Para combater a falta de mão de obra qualificada nos próximos anos, principalmente na indústria do petróleo e gás, alguma das principais instituições de ensino técnico no estado estão com inscrições abertas em de cursos de formação. Somente a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) possui 8.950 oportunidades em cursos técnicos gratuitos.

O Senai Rio, em parceria com a Fundação para Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Sociais (Fundec) de Duque de Caxias, acabou de inaugurar uma Unidade de Educação para o Trabalho (Unet) no bairro Centenário. A unidade especializada qualificará 240 alunos por semestre em cursos de caldeiraria, encanador industrial, montador e soldador.

“O objetivo é formar mão de obra capacitada para atender ao polo petroquímico e a vocação industrial da Baixada Fluminense”, destacou o gerente executivo do Sesi/Senai de Caxias, Darci Garios.

O município da Baixada Fluminense conta agora com duas unidades do Senai. A outra está localizada no bairro 25 de Agosto,onde mantém os cursos Automotivo, Eletricidade, Segurança no Trabalho e Automação.

De acordo com Garios, o salário inicial de um soldador gira entre R$ 1.500 e R$ 2 mil. “Mas um bom profissional já consegue ganhar em torno de R$ 8 mil”, afirmou.

O Senac Rio também está com inscrições abertas em cursos para atender o segmento de hotelaria offshore.

Senac Rio qualifica:

HOTELARIA OFFSHORE
O curso de Hotelaria Offshore é oferecido nas unidades de Bonsucesso e Campo Grande, no Rio, Niterói, Duque de Caxias, Macaé, Campos, Cabo Frio, Rio das Ostras, Itaocara, Itaperuna e Santo Antonio de Pádua e em três áreas:

SALONEIRO OFFSHORE
Encarregado dos serviços de alimentação. Carga horária: 87 horas. Salário: entre R$ 700 e R$ 1.600

COMISSÁRIO OFFSHORE
Responsável pela gerência da hotelaria na plataforma. Carga horária: 168 horas. Remuneração: entre R$ 2 mil e R$ 6 mil

TAIFEIRO OFFSHORE
Atua na área de manutenção, incluindo limpeza em geral. Carga horária: 76 horas. Salário: entre R$ 600 e R$ 1.400.

Fonte: http://odia.ig.com.br/

Do pré-sal direto para derivativos


Recursos do Fundo Social correm risco de ir parar em papéis podres no exterior


A nova lei do petróleo determina que o Fundo Social do Pré-sal deve priorizar, em seus investimentos, ativos no exterior, o que inclui os derivativos, gatilho da crise financeira iniciada em 2007. O investimento no social dependerá do lucro obtido pelas aplicações do fundo, "se esse lucro existir", ironiza a economista Maria Lucia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida.


Maria Lucia critica a financeirização da economia e ressalta que a principal consequência é usurpar o uso da ferramenta do endividamento público. "Em vez de se endividar para promover o bem-estar social, o Estado agora é parte da financeirização, que implica na adoção do "remédio" de uma suposta austeridade, a exemplo do que foi feito na América Latina nos anos 80", lembrou.


A economista frisou, durante palestra no II Colóquio de Política Nacional e Internacional/UFRJ, que o endividamento estatal se tornou "mero mecanismo de mercado para salvar bancos".


Lembrando que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) é "100% privado" e "entregou US$ 16 trilhões para salvar bancos", a economista comentou que os três primeiros da lista de 29 beneficiados (CitiBank, com US$ 2,5 trilhões e Bank Of América, com US$ 1,3 trilhão lideram a relação, da qual fazem parte até alguns bancos europeus) "têm 75% das subsidiárias instaladas em paraísos fiscais".


Ela afirmou que o mundo desenvolvido pretende transferir a conta para os países em desenvolvimento. Quanto ao Brasil, Maria Lúcia ressaltou que o país já gasta R$ 1 bilhão por dia útil com juros da dívida pública e deve ficar atento com os desdobramentos da crise mundial. A economista lembrou ainda os prejuízos recentes do Banco Central (BC): R$ 147 bilhões, em 2009; R$ 50 bilhões ano passado; e R$ 44 bilhões, no primeiro semestre de 2011.

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/

quarta-feira, novembro 23, 2011

Aker trará segundo simulador de sondas de perfuração ao Brasil


Empresa anuncia mais investimentos para a unidade em Rio das Ostras

O aumento da demanda por cursos impulsiona a empresa a programar novos investimentos. Um deles, no valor de R$ 5 milhões, será nos próximos seis meses

No mês em que o Centro de Treinamento completa um ano de atividades, a Aker Solutions do Brasil anuncia mais investimentos para a unidade em Rio das Ostras, no norte fluminense. O Centro de Treinamento encerra o ano com números positivos: mais de 100 alunos formados, R$ 17 milhões em investimentos iniciais, inauguração de um segundo simulador e turmas agendadas para o próximo ano.

Inaugurado em 11 de novembro de 2010, o Centro de Treinamento da divisão Drilling Lifecycle Services da Aker Solutions do Brasil possui um dos equipamentos mais modernos do país neste ramo, o simulador de perfuração FI Xfactor DES, que possui tecnologia avançada 3D em tempo real e formato domo de 240° de visão. Nele, o operador é “transferido” para uma plataforma de perfuração tridimensional, vendo tudo ao seu redor tal qual é na realidade, fazendo com que ele possa interagir com o ambiente de uma maneira quase 100% real.

Com esta tecnologia o usuário tem capacidade de operar de maneira segura em ambiente offshore. O equipamento foi desenvolvido na unidade da Aker Solutions na Noruega.

“A tecnologia que trouxemos junto ao simulador fortaleceu a presença da Aker Solutions no mercado nacional de petróleo e gás. Essa conquista reforçou nosso compromisso com a qualificação e desenvolvimento técnicos”, afirma o gerente regional da divisão Drilling Lifecycle Services, Per Atle Gustafson.

Outra meta é a inauguração do segundo simulador de perfuração, com a mesma tecnologia do primeiro. Segundo as estimativas, as obras devem começar ainda em dezembro e em março de 2012 o equipamento deve iniciar suas operações. O investimento previsto nessa obra é da ordem de R$ 5 milhões. “Com isso, a capacidade de turmas será dobrada, permitindo atender a um número maior de clientes”, informa o gerente de Treinamento, Morten F. Normann.

Atualmente, o Centro de Treinamento é formado por uma equipe de instrutores brasileiros qualificados e bilíngües. Todos eles participaram de treinamentos específicos na matriz na Noruega. A equipe conta com o suporte do mentor Terje Heimly, instrutor norueguês transferido para o Brasil com o objetivo de trazer a expertise e a experiência da matriz para o melhor desenvolvimento das atividades no país. Além disso, a unidade conta também o com o suporte de outros instrutores noruegueses que constantemente vem ao Brasil para também treinar os clientes.


As aulas
As aulas ministradas no Centro de Treinamento se dividem entre a sala de aula e o simulador. São ao todo três salas com equipamentos multimídia (team boards). A duração de cada curso varia de acordo com a solicitação do cliente.

Na lista de cursos ministrados estão Introdução a Equipamentos de Perfuração da Aker Solutions, Interface Homem Máquina (HMI), Sistema Hidráulico, Sistema de Instrumentação e Controle e Sistema de Compensadores. Já no simulador, os cursos são diferenciados: Simulador de Perfuração para operadores e Simulador de Investigação de falhas para os sistemas Hidráulico e de Instrumentação e Controle.

Alguns clientes retornaram com turmas pela 4ª vez e há expectativa de mais turmas fechadas. Neste primeiro ano de atividades, foram formados 118 alunos, sendo 49 da Odebrecht, 64 da Petroserv e cinco da Brasdrill.

“Temos recebido um ótimo feedback dos clientes. Mesmo com esse bom retorno, não iremos parar por aqui, devemos sempre tentar ser melhor, desenvolver a nossa capacidade para que os clientes continuem satisfeitos no futuro”, pondera o instrutor Terje Heimly, que trabalha no Centro de Treinamento da matriz na Noruega há cinco anos.

“Estamos desenvolvendo propostas de novos cursos para o ano que vem, enviadas por empresas como a Seadrill, Sevan Marine e Ensco”, revela o instrutor Flávio Ramos. De acordo com ele, a empresa ficou mais competitiva. “Esta é uma porta para mais negócios em todos os sentidos, não apenas na área de treinamento. Quando passamos informações sobre os equipamentos que temos, os clientes compreendem melhor o nosso business e conseguimos trabalhar melhor a informação”, conclui.

Fonte: Da Redação

Cadastro da Petrobras tem 900 novos fornecedores por ano


A Companhia prevê a necessidade total de 568 barcos de apoio até 2020

O cadastro corporativo da Petrobras tem registrado 900 novos fornecedores por ano. A revelação foi feita pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, em palestra no seminário “O Pré-Sal: Mobilização da Cadeia de Fornecedores”, realizado na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis, nesta segunda-feira (dia 21/11). O diretor destacou o papel da cadeia de fornecedores da Petrobras no crescimento projetado pela Companhia para os próximos anos.

“Existem 13 novos estaleiros em implantação atualmente. Isso elevará o total para 50 estaleiros no País”, enumerou o diretor em sua apresentação, utilizando dados do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). Para garantir o aumento da produção projetado pela Companhia serão necessárias 19 plataformas até 2015, informou. A maior parte já está em construção no Brasil. “De 2015 a 2020, vamos instalar outras 35 unidades. A empresa que se preparar para fornecer para esse mercado terá, portanto, demanda por muito tempo”, frisou o diretor aos cerca de 400 empresários e industriais catarinenses presentes ao evento.

Segundo Barbassa, pela primeira vez serão fabricadas sondas de perfuração no Brasil. “Já foram contratadas sete unidades a serem feitas no País. Outras 21 estão em processo de licitação neste momento”, contabilizou. “Cada sonda dessas precisa que haja barcos de apoio, para levarem até ela diesel, material de perfuração, lama, broca, tubos para revestir”, exemplificou. A Companhia prevê a necessidade total de 568 barcos de apoio até 2020, sendo que hoje conta com 287.

Pré-Sal já responde por quase 10% da produção da Petrobras
O Pré-Sal já está contribuindo com quase 10% da produção nacional, revelou Barbassa. “São 180 mil barris por dia dos cerca de 2 milhões de barris de petróleo diários que a Petrobras está produzindo. Em 2020, só no Pré-Sal estaremos produzindo 2 milhões de barris (sem contar com a parcela dos parceiros)”, projetou.

Progredir fechou 90 financiamentos nos últimos dois meses
Ao falar sobre o Programa Progredir, voltado para cadeia de fornecedores da Petrobras, o diretor ressaltou que já foram contratadas 177 operações, totalizando R$ 804 milhões. “Noventa destes financiamentos foram realizados nos últimos dois meses”. O programa foi lançado em junho.

Fonte: http://www.macaeoffshore.com.br/

terça-feira, novembro 22, 2011

Petrobras exige 70% de conteúdo nacional para fornecedores de sistemas de automação


A estatal vai realizar investimentos de US$ 224,7 milhões até 2014

Durante a mesa redonda "Desmistificando a Automação do Pré-Sal", no evento Brazil Automation 2011, o engenheiro Alexandre Maia, responsável pela gerência de engenharia de projetos de instalação de produção e exploração da Petrobrás, alertou os fornecedores de sistemas de automação para que iniciem rapidamente os processos de certificação junto à ANP, a fim de comprovar o índice de 70% do conteúdo local dos sistemas de automação necessários para suprir os oito novos navios do tipo FPSOs destinados à produção de petróleo. Participaram também pela Petrobrás, Antônio Carvalho (Cenpes) e Carlos Henrique Moura (coordenador de automação da gerência corporativa E&P).

Com o desafio de ampliar em dez anos a produção, saltando de 2,6 milhões de barris de petróleo por dia para 5,5 milhões em 2020, a Petrobrás vai realizar investimentos de US$ 224,7 milhões até 2014, sendo US$ 53,4 milhões destinados ao pré-sal. Segundo os representantes da Petrobrás, a automação terá que apresentar respostas aos novos desafios tecnológicos, econômicos e logísticos.

Para Jorge Ramos, presidente da ISA Distrito 4, associação organizadora do evento, os engenheiros da Petrobrás "reafirmaram que o Brasil dispõe de toda a tecnologia necessária para dar suporte à extração na profundidade que o pré-sal requer, mas o alerta para a certificação de conteúdo nacional dos fornecedores veio em boa hora". Representantes das principais empresas que compõem o mercado, fornecedores de sistemas de automação, integradores, fabricantes de hardware, software e instrumentos lotaram o auditório Santana da Expo Center Norte, em São Paulo.

O Brazil Automation, que aconteceu de 8 a 10 de novembro, é o maior evento de Instrumentação, Sistema e Automação das Américas e um dos mais importantes do mundo. Esta é a 15ª edição do Congresso Internacional e Exposição Técnica realizado pela Associação Sul-Americana de Automação - ISA Distrito 4, coligada à "ISA - International Society of Automation", principal organização mundial do setor de automação que reúne cerca de 30 mil membros em mais de 50 países.

Fonte:TN/Redação

segunda-feira, novembro 21, 2011

Diretor da Petrobras estima crescimento na produção de petróleo


Número de sondas em operação da região do pré-sal deverá dobrar até o fim de 2012

A produção das unidades inauguradas pela Petrobras desde o final do ano passado ainda tende a crescer, afirmou nesta quarta-feira (dia 16/11) o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Almir Barbassa. A afirmação foi feita durante teleconferência com analistas e investidores realizada na manhã de hoje. Na lista de projetos analisados pela Petrobras está a produção em locais como os campos de Marlim Leste, Cachalote/Baleia, entre outras.

A estatal deseja encerrar o ano com produção de 2,1 milhões de barris de petróleo no Brasil. O resultado ainda aquém da meta é explicado pelas paradas para manutenção realizadas desde o início do ano. Apenas no terceiro trimestre, três plataformas tiveram as operações interrompidas, o que resultou em perda de capacidade em um total de 79 mil barris diários. "Esse resultado foi compensado por melhoria em poços de outras plataformas", destacou, citando como ganho proveniente nessa lista em um total de 27 mil barris por dia. Com isso, a perda líquida de produção no terceiro trimestre ficou em 52 mil barris por dia.

A Petrobras tem planos de adicionar 20 poços ao seu sistema ao longo do quarto trimestre. Desse total, quatro foram conectados em outubro e outros 16 poços têm entrada prevista entre novembro e dezembro. Os poços com início em outubro têm 38 mil barris por dia (bpd) de potencial. Já os poços previstos para o último bimestre têm potencial de 175 mil bpd.

Com isso, a companhia tem potencial para elevar sua atual média de produção, de 2,013 milhões de bpd no acumulado dos nove primeiros meses do ano. Assim, a direção da estatal mantém a meta para o ano de produzir 2,1 milhões de bpd de petróleo no Brasil, com variação de 2,5% para cima ou para baixo, o que significa uma meta entre 2,050 milhões e 2,150 milhões de bpd.

Para o próximo ano, a companhia trabalha com a perspectiva de adição de 414 mil bpd de petróleo, proveniente em grande parte da produção do piloto de Guará e de Roncador, conforme apresentação de Almir Barbassa.

O diretor de Relações com Investidores também afirmou que o número de sondas em operação da região do pré-sal deverá dobrar até o fim do próximo ano. Hoje, segundo o executivo, há dez sinas em operação na área. "A produtividade está se mostrando elevada na região", disse. O executivo destacou a produção do primeiro poço do Piloto de Lula, que adicionou uma produção de 28 mil de barris de petróleo dia (bpd); o segundo em 25 mil bpd e o terceiro estará pronto para início de produção no fim de novembro.

Além disso, a companhia destacou que a produção média de todos os poços do pré-sal está em 20.000 bpd e não há, segundo a empresa, indícios de declínio.

Fonte: Estadão

Chevron pode ter de pagar R$ 100 mi entre multas e reparação ambiental


RIO - A Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o governo do Rio começam hoje a avaliar os valores das multas que serão aplicadas à companhia americana Chevron, responsável pelo vazamento de milhares de litros de petróleo na Bacia de Campos. Somados, os pedidos de reparação e as multas podem atingir R$ 100 milhões.

Executivos e engenheiros da companhia podem virar réus na Justiça com base no inquérito aberto na Polícia Federal do Rio.

Responsável pelo licenciamento ambiental do empreendimento - a exploração de petróleo no campo de Frade, a 120 km do litoral fluminense -, o Ibama estuda se o caso é de aplicação da multa máxima, de R$ 50 milhões. O vazamento começou no dia 8. Há divergências sobre a quantidade de óleo que escapou e poluiu o mar. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o derramamento não é de grande porte, mas a companhia teria tentado enganar as autoridades e a opinião pública ao divulgar versões que as vistorias indicam ser mentirosas.

Um exemplo é a primeira versão da Chevron, de que o petróleo vazou por falha geológica, sem influência da atuação da petroleira. Já está comprovado pelo Ibama e pela ANP que problemas no poço originaram o derramamento do óleo no oceano.

A multa do Ibama, se estipulada em seu patamar mais elevado, serviria de alerta às outras companhias que atuam no Brasil, analisa a cúpula da instituição.

Da mesma forma, a ANP, responsável pela apuração das causas do vazamento, prepara-se para aplicar 'multas pesadas' na companhia dos Estados Unidos, conforme já disseram o presidente Haroldo Lima e a diretora Magda Chambriard. Eles não informaram o possível valor das punições, mas especialistas do mercado de óleo e gás têm especulado que as multas da ANP não ficarão em menos de R$ 30 milhões.

Ontem, a agência limitou-se a informar que a mancha de óleo diminuiu e continua se afastando da costa.

Embora as multas sejam de responsabilidade da União, o governo do Estado do Rio estuda se poderá aplicar punições suplementares na Chevron. O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que será exigido da companhia uma reparação financeira pelos danos causados ao meio ambiente e aos pescadores, entre outros afetados. Ele estimou a reparação, 'como base inicial' em R$ 10 milhões, 'podendo ser mais ou menos que isso'. 'Reparação não é multa. Qualquer vazamento causa danos à biodiversidade. Eu vi baleias perto da mancha de óleo durante sobrevoo na sexta-feira passada', disse Minc.

O delegado Fábio Scliar, que abriu inquérito na PF sobre o vazamento, ouve na quarta-feira sete representantes da Chevron, entre eles dirigentes da companhia e engenheiros responsáveis pelo trabalho na Bacia de Campos. Ele não quis dizer quem são os interrogados. Hoje o delegado se reúne com o secretário.

O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, estará hoje no Rio, onde se encontrará com Minc.

Procurada, a Chevron afirmou em nota que respeita as leis dos países onde opera e está trabalhando com todas as agências do governo para 'avaliar o problema, mitigar os impactos e identificar a causa raiz'.

Fonte: http://www.policlinicamacae.com.br/

domingo, novembro 20, 2011

Francesa Technip anuncia contrato de US$ 1 bi com a Petrobras


PARÍS, França, -O grupo francês de engenharia de petróleo Technip anunciou nesta sexta-feira que venceu, em associação com a brasileira Odebrecht, uma licitação da Petrobras de “cerca de um bilhão de dólares” para fretar e explorar dois navios de instalação de oleodutos.

A empresa francesa e a Odebrecht conseguiram o contrato por cinco anos, com opção de prorrogação por outros cinco, informa a Technip em um comunicado.

Os dois navios, com capacidade de instalação de 550 toneladas de dutos, estenderão tubos destinados a conectar jazidas submarinas a até 2.500 metros de profundidade, a unidades de produção flutuantes em águas brasileiras.

A construção dos navios ficará sob responsabilidade dos estaleiros Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering, na Coreia do Sul.

Frédéric Delormel, um dos diretores da Technip, celebrou a possibilidade de o grupo francês estar associado a esta nova etapa de desenvolvimento da Petrobras em águas mais profundas.

Jorge Luiz Mitidieri, vice-presidente da Odebrecht (OOG), destacou que o grupo é a única empresa brasileira selecionada para participar na licitação.

“Este contrato reforça e consolida a presença da OOG no mercado ‘subsea’, no qual fizemos investimentos importantes”, disse.

Fonte: UOL

70% de conteúdo nacional é exigência da Petrobrás para fornecedores de sistemas de automação


Alerta foi dado durante Brazil Automation 2011 por Alexandre Maia, executivo responsável pelo acompanhamento técnico de exploração da companhia

Durante a mesa redonda “Desmistificando a Automação do Pré-Sal”, no evento Brazil Automation 2011, o engenheiro Alexandre Maia, responsável pela gerência de engenharia de projetos de instalação de produção e exploração da Petrobrás, alertou os fornecedores de sistemas de automação para que iniciem rapidamente os processos de certificação junto à ANP, a fim de comprovar o índice de 70% do conteúdo local dos sistemas de automação necessários para suprir os oito novos navios do tipo FPSOs destinados à produção de petróleo. Participaram também pela Petrobrás, Antônio Carvalho (CENPES) e Carlos Henrique Moura (coordenador de automação da gerência corporativa E&P),

Com o desafio de ampliar em dez anos a produção, saltando de 2,6 milhões de barris de petróleo por dia para 5,5 milhões em 2020, a Petrobrás vai realizar investimentos de US$ 224,7 milhões até 2014, sendo US$ 53,4 milhões destinados ao Pré-Sal. Segundo os representantes da Petrobrás, a automação terá que apresentar respostas aos novos desafios tecnológicos, econômicos e logísticos.

Para Jorge Ramos, presidente da ISA Distrito 4, associação organizadora do evento, os engenheiros da Petrobrás “reafirmaram que o Brasil dispõe de toda a tecnologia necessária para dar suporte à extração na profundidade que o Pré-Sal requer, mas o alerta para a certificação de conteúdo nacional dos fornecedores veio em boa hora”. Representantes das principais empresas que compõem o mercado, fornecedores de sistemas de automação, integradores, fabricantes de hardware, software e instrumentos lotaram o auditório Santana do Expo Center Norte, em São Paulo.

O Brazil Automation, que acontece de 8 a 10 de novembro, é o maior evento de Instrumentação, Sistema e Automação das Américas e um dos mais importantes do mundo. Esta é a 15ª edição do Congresso Internacional e Exposição Técnica realizado pela Associação Sul-Americana de Automação – ISA Distrito 4, coligada à “ISA – International Society of Automation”, principal organização mundial do setor de automação que reúne cerca de 30 mil membros em mais de 50 países. Além de apresentar tendências tecnológicas e os mais expressivos lançamentos do mercado mundial, o Brazil Automation ISA 2011 prop orciona capacitação técnica e uma ampla integração entre usuários, fabricantes, distribuidores, pesquisadores, estudantes, prestadores de serviços e demais profissionais do setor.

Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

sábado, novembro 19, 2011

Petrobras abre novo processo seletivo para preencher 350 vagas


A Petrobras divulgou novo edital de processo seletivo público para preenchimento de 350 vagas, das quais 274 são para cargos de nível médio e 76 para nível superior. O edital está disponível no site da Cesgranrio e no site da Companhia (em Concursos).


As inscrições serão abertas em 24 de novembro e vão até 13 de dezembro, com taxas de inscrição de R$ 35,00 para cargos de nível médio e de R$ 50,00 para cargos de nível superior. As provas são objetivas e estão previstas para serem realizadas em 22 de janeiro de 2012.


A remuneração mínima inicial varia entre R$ 2.170,84 e R$ 6.217,19. A Petrobras também oferece uma série de benefícios, como previdência complementar, plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia) e benefícios educacionais para dependentes, entre outros.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Vazamento pode ser maior


A perfuração de um poço exploratório pela empresa norte-americana Chevron foi a causa do vazamento de petróleo na área de Frade, Bacia de Campos (RJ).

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o vazamento continua em um volume estimado em 700 barris de óleo por dia, o que forma uma mancha localizada a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.

A ANP e a empresa avaliam a melhor forma de executar a cimentação do poço que, apesar de ser próximo, não tem ligação com a estrutura de produção de petróleo da Chevron já em atividade em Frade.

“A agência já autorizou a empresa a fazer o abandono do poço. Isso (cimentação) já está definido, estamos vendo qual a melhor forma de fazer”, afirma Florival Carvalho, diretor da ANP.

Em comunicado, a Chevron descarta que a atividade de produção de petróleo no campo esteja associada ao vazamento. Mas não menciona o mesmo para a atividade exploratória. “De acordo com inspeções feitas nas instalações do campo, as atividades de produção não estão relacionados com as exsudações e a mancha, e a produção do campo foi mantida”.

Vazamento pode ser pior Segundo imagens da ONG SkyTruth, especializada em interpretação de fotos de satélites com fins ambientais, o vazamento na Bacia de Campos pode ser até seis vezes pior do que o divulgado.

“Assumindo que o vazamento começou no dia 8 de novembro, nós estimamos que a taxa de vazamento seja de 3.738 barris por dia (594.294 litros)”, informou a ONG em seu blog.

Em nota divulgada na última quarta-feira, a ANP informou que a cimentação começou na última quarta-feira. A Agência Nacional do Petróleo ainda afirma que a mancha de óleo está se afastando do litoral brasileiro.

“Essa dispersão gera um aumento da superfície de mancha, com menor densidade de óleo. Essa diluição é resultado do trabalho de dispersão mecânica realizada por navios que se encontram no local e por condições climáticas”, diz a nota.

Fonte: Portal Terra

Technip aluga área no Superporto do Açu


A LLX, empresa de logística do grupo EBX e responsável pelo Superporto do Açu, celebrou nesta sexta-feira um contrato de arrendamento de área no terminal TX2 do porto com a Technip Brasil, para a instalação de uma unidade de produção de tubos flexíveis utilizados na industria offshore de Petróleo e Gás. Com a assinatura deste contrato, a LLX estima uma receita de aproximadamente R$ 22 milhões por ano com aluguel de área e utilização de infra-estrutura.

"O Grupo Technip esta investindo em novas instalações no Brasil, visando atender principalmente as demandas advindas a partir da exploração do pré-sal. Precisamos estar preparados para os desafios que virão, e o arrendamento dessa área nos ajudará a atingir esses objetivos", disse José Jorge Araujo, diretor presidente da empresa no Brasil.

De acordo com a LLX, a unidade de produção da Technip estará localizada na margem direita do canal, com 500m de frente de cais e 289.800 m² de área total. Com início das atividades previsto para o ano de 2013, estima-se que sejam investidos R$ 650 milhões, com geração de 600 empregos diretos.

A Technip possui sua matriz na França e é líder mundial em gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a industria de óleo e gás. Além disso, projeta, fábrica e instala dutos submarinos e equipamentos offshore, constrói refinarias, plantas petroquímicas, e atua também em segmentos não petroleiros, tais como produtos químicos, fertilizantes, cimento e mineração, entre outros.

"O Superporto do Açu já é o destino preferencial para expansão das indústrias de suporte ao setor de Petróleo e Gás que lá encontram excelentes condições para instalação de suas plantas, tendo a sua disposição cais próprio, com fácil acesso ao mar, através de um canal de águas abrigadas, comentou Otavio Lazcano, Diretor Presidente da LLX.

O TX2 é um terminal onshore composto por um canal de 6,5 km de extensão e 300m de

largura, com 13 km de cais e profundidade que varia entre 18,5m e 10m. Com 8 milhões de m² de área total, o terminal possui 2 milhões de m² para a instalação de industrias de apoio offshore.

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/

sexta-feira, novembro 18, 2011

A descoberta do pré-sal e a divisão dos royalties do petróleo


A administração dos milhões de barris que serão gerados a partir da exploração do reservatório vai exigir a aplicação de métodos eficientes de gerenciamento.

O petróleo da camada do pré-sal foi originado a partir da formação do oceano atlântico, resultado da ruptura da África e da América do Sul a cerca 120 milhões de anos. A enorme fenda gerada pela separação dos dois continentes permitiu a mistura de compostos orgânicos, que resultaram na formação do petróleo.

O pré-sal constitui um único e gigantesco campo de petróleo entre o Espírito Santo e Santa Catarina, equivalente, em termos de volume, a um verdadeiro Iraque no nosso litoral.

Com a descoberta de petróleo na camada do pré-sal, teremos esse recurso natural em grande quantidade a ser explorado e refinado, além do aumento da comercialização de seus derivados, considerando que o petróleo é matéria-prima de inúmeros produtos da indústria petroquímica, como plástico, solventes, fertilizantes, entre outros.

O pré-sal configurou uma situação nova, sendo possível que, dentro de dez anos, tenhamos duas vezes o volume de petróleo produzido atualmente, podendo ser estimado algo em torno de R$ 1,5 trilhão em quinze anos.

Não restam dúvidas de que essa gigantesca reserva tem potencial para transformar o cenário econômico e social do país. Para tanto, é importante que se faça um mapeamento da área e um estudo exploratório para a confirmação geofísica de sua capacidade, estimando o total de barris que a jazida disporá e, a partir daí, verificar a durabilidade da reserva.

Por se tratar de um recurso não renovável cada vez mais escasso, a administração dos milhões de barris que serão gerados a partir da exploração do reservatório vai exigir a aplicação de métodos eficientes de gerenciamento, a exemplo da proposta do governo que porpôs a mudança do regime de concessão para o regime de partilha, configurando um novo paradigma no modelo de exploração até então aplicado.

Tanta riqueza gerou a proposta de divisão dos royalties do petróleo no sentido de combater as desigualdades regionais, prevendo um melhor equilíbrio no repasse aos estados e municípios. Os royalties são uma espécie de compensação cobrada das concessionárias petrolíferas que exploram a matéria-prima, e têm como finalidade compensar os efeitos da prospecção do petróleo em certa região.

A nova proposta de compartilhamento, na forma de substitutivo de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e que já foi aprovada no Senado, prevê uma melhor distribuição dessas riquezas, com os estados e municípios não produtores sendo beneficiados, gradualmente, com um aumento das receitas, contemplando assim as diferentes esferas da federação.

No Congresso Nacional, a principal discussão reside na maneira de como se dará a partilha desses royalties. De um lado, um grupo de deputados, na sua maioria representando os estados não produtores, defendem a igualdade na partilha, o que é natural, tendo em vista que seus redutos eleitorais estão localizados nos seus respectivos estados de representação.
Do outro lado, a nova proposta de distribuição gerou grande resistência entre os estados produtores, principalmente o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, que hoje ficam com cerca de 80% dos royalties e perderiam grandes somas a partir da queda de arrecadação. O prejuízo dos estados produtores afetaria um cronograma de compromissos já existentes encima das receitas tradicionais, comprometendo os planejamentos de governo.

É uma questão extremamente complexa, uma vez que se trata de uma riqueza natural de grande magnitude e que pertence ao povo brasileiro, ou seja, é um tema de interesse nacional, pois todas as divisas serão originadas a partir da comercialização de um bem que é de todos.

Porém, deve-se atentar para o fato de que muitos estados não produtores e que sequer figuram na lista dos mais pobres podem vir a receber os royalties na mesma proporção que os estados miseráveis da região nordeste, por exemplo.

Tal assunto não admite arranjos provisórios para sua solução, e sim uma equação definitiva que contemple os estados produtores, dentro de sua faixa de importância nesse processo, e que ao mesmo tempo, por se tratar de uma riqueza de toda população brasileira, atenda aos estados mais pobres da federação, sendo a sua maioria do nordeste do país, considerando que a pobreza daquela região não é um problema localizado, e sim uma questão que merece atenção nacional.

Fonte: http://www.administradores.com.br/

OGX Mais seis plataformas nos próximos anos


A OSX-1 custou US$ 610 milhões, tem capacidade para produzir 60 mil barris de petróleo por dia e é a primeira de um total de sete plataformas – duas delas fixas – que já estão encomendadas à OSX pela OGX, que comanda as operações de petróleo no grupo EBX. “A carteira atual de pedidos é de US$ 5 bilhões, para um total de cinco FPSO e duas plataformas fixas”, disse Roberto Monteiro, diretor financeiro da OSX.

Os próximos navios-plataformas, OSX-2 e 3, maiores, com capacidade para produzir 100 mil barris de petróleo por dia, ainda vão ser construídos no exterior, e devem ser entregues no segundo trimestre de 2013. “A primeira obra a ser realizada em nosso estaleiro, no Superporto do Açu, será o OSX-4”, ressaltou Monteiro, referindo-se ao estaleiro que está sendo construído em São João da Barra, que a EBX afirma que será o maior das Américas.

O presidente da OSX, Luiz Carneiro, está de olho ainda no filão da Petrobras, e espera conseguir fechar contratos com a estatal de petróleo brasileira. “Até 2020, a Petrobras deve encomendar mais 50 FPSO. A gente tem um trânsito muito fácil com eles. Assumi o compromisso de não tirar ninguém de lá que não estivesse aposentado ou prestes a se aposentar. Dentro em breve vamos fechar contratos com eles”, concluiu Carneiro.

Fonte: http://g1.globo.com/