sexta-feira, agosto 31, 2012

Petrobras vai fechar fase inicial do pré-sal

O plano de negócios da Petrobras prevê investimentos de US$ 131,6 bilhões para a área de exploração e produção

Rio de Janeiro (RJ) - No comando da área mais importante da Petrobras, o diretor de Exploração e Produção José Formigli tem a missão de colocar de pé o plano de aumento da produção de petróleo e gás da estatal de olho nos custos, prazos e calendário de entrega dos equipamentos essenciais para alcançar suas metas de crescimento, consideradas as mais ambiciosas da indústria.

As encomendas para o primeiro ciclo de investimentos no pré-sal da Bacia de Santos estão quase todas prontas. Elas incluem seis plataformas flutuantes de armazenagem e transferência (FPSOs) idênticas para os campos de Lula e Sapinhoá, já encomendadas, e duas cujos construções serão encomendadas em até 18 meses. Outras quatro FPSOs para as áreas da cessão onerosa já estão em fase de licitação.

"Nós passamos pela primeira leva das grandes contratações", comenta Formigli com certo ar de alívio. "Ainda vamos fazer a licitação dos seguintes. Vão sair os cascos e em algum lugar no Brasil serão construídos os módulos que serão colocados em cima deles. Ainda estamos licitando mais dois [FPSOs para a cessão onerosa] e com isso encerramos o ciclo de contratação de plataformas para o petróleo que temos mapeado para entrar em produção até 2018", diz Formigli.

O plano de negócios da Petrobras destina investimentos de US$ 131,6 bilhões para a área de exploração e produção para que ela consiga produzir 2,46 milhões de barris por dia de petróleo em 2016 e 4,21 milhões de barris/dia em 2020, o dobro da produção atual. Os projetos da área são os únicos com prioridade sobre quaisquer outros, inclusive na disputa por recursos financeiros.

O diretor garante que a atividade exploratória da companhia deve mudar um pouco sua forma de atuação. Isso significa, segundo ele, que a Petrobras vai procurar balancear seu risco de perfuração. No plano estratégico, a companhia reservou investimentos anuais de US$ 5 bilhões por ano em exploração - são US$ 25,4 bilhões entre 2012 e 2016, valor maior que o valor de mercado somado da HRT e OGX. Juntas, as duas empresas valiam ontem o equivalente a US$ 10,305 bilhões.

"Vamos balancear a perfuração dos poços ao longo do tempo, de tal maneira que a gente tenha um mix de locações aonde o alto risco não seja a grande maioria", explicou Formigli. O objetivo é evitar uma concentração de poços secos que tenham como consequência um impacto elevado na baixa deles como se viu no último trimestre, quando esse item representou perdas de R$ 2,7 bilhões.

Enquanto do lado de fora é grande a ansiedade em torno das descobertas já conhecidas, notadamente as estrelas do pré-sal, o pessoal da exploração está um passo adiante. E busca montar um novo modelo para entender a geologia de novas fronteiras como a bacia de Sergipe-Alagoas, onde a Petrobras noticiou recentemente a descoberta de Barra e Moita Bonita, duas acumulações de gás e óleo leve em águas ultraprofundas em frente a Aracaju.

Ao comentar as últimas descobertas da Petrobras no mar, Formigli chama a atenção para o fato de um terço delas estarem fora do pré-sal (seis em dezoito descobertas). "Isso reflete o esforço que temos feito e a tendência é que tenhamos um número maior de descobertas em áreas da costa fora do pré-sal, desde que mantida essa taxa de sucesso", diz.

Formigli chama a atenção para o fato de muitos passarem a denominar essas áreas como se fossem "pós-sal", o que não é correto já que o termo assume a existência de uma camada de sal abaixo das descobertas. E o chamado pré-sal brasileiro é uma área em águas profundas da Bacia de Santos, Campos e Espírito Santo.

Entender as descobertas nas novas fronteiras é fundamental para a Petrobras começar a identificar a melhor engenharia para colocar em produção as novas descobertas de 2018 em diante. Essa decisão é o prenúncio de gigantescas aquisições que movimentam o setor já que envolvem desde a compra de aço, sondas e equipamentos, como cabeças de poço, até tubos e plataformas. "Tem um monte de gente estudando, em ebulição. Mas é preciso tempo. Não somos uma máquina de licitação", avisa.

Expansão da rede da Comgás receberá R$ 1,13 bi do BNDES

O projeto de expansão da rede é a sexta operação de financiamento do BNDES à Comgás, informou o banco

Rio de Janeiro (RJ) - O plano de expansão da rede de distribuição de gás natural da Comgás, de 2012 a 2014, receberá financiamento de R$ 1,135 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco anunciou a aprovação da operação no fim da tarde de ontem.

O empréstimo responde por 56% do total a ser investido pela empresa até 2014 - cerca de R$ 2 bilhões. Segundo o BNDES, o projeto faz parte de esforço da Comgás para massificar o uso do gás natural na sua área de concessão.

Segundo informações do site da Comgás - controlada pela Shell e pela British Gas (BG) -, a companhia é a maior distribuidora de gás natural canalizado do País, com cerca de 8 mil quilômetros de rede, atingindo 1 milhão de consumidores nos segmentos residencial, comercial e industrial, em 70 cidades. A área de concessão é mais ampla e abrange 177 municípios das regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, além da Baixada Santista e do Vale do Paraíba.

O projeto de expansão financiado pelo BNDES inclui a construção de mais 27 quilômetros de gasodutos para fechar o Anel Metropolitano de São Paulo, informou Luiz Daniel Willcox, gerente do Departamento de Gás e Petróleo e Bens de Capital sob Encomenda (Degap) do BNDES.

Completar o Anel Metropolitano de São Paulo é importante para garantir a segurança no abastecimento. "Em um gasoduto que liga dois pontos não conectados entre si, quando ocorre uma interrupção, não há muito por onde suprir. Agora, quando você tem um anel, é possível suprir por um lado ou por outro", explicou a chefe do Degap, Priscila Branquinho das Dores.

Novas redes. Os investimentos serão realizados na construção de novas redes de distribuição de gás canalizado e na manutenção, remanejamento, substituição, renovação e no sensoriamento remoto da rede existente. Além disso, o projeto exige investimentos em tecnologia de informação.

Fonte: Estadão

quinta-feira, agosto 30, 2012

Rolls Royce começa em setembro a construir fábrica de turbogeradores em Santa Cruz-RJ

Os primeiros equipamentos a serem construídos na nova fábrica servirão para o fornecimento de energia elétrica para plataformas de petróleo offshore e também para o mercado de geração de energia em instalações terrestres. A Petrobras em novembro de 2011 contratou a entrega de 32 unidades desses turbogeradores . As primeiras entregas acontecerão no primeiro semestre de 2013 e as últimas, no início de 2016.
Grupos específicos de profissionais da área de projetos da Rolls-Royce serão destacados para atender exclusivamente cada plataforma da estatal, num total de oito. A empresa pretende atender a toda a demanda de turbogeradores do mercado brasileiro e exportar o excedente para países da África e outras regiões das Américas.
Os investimentos em Santa Cruz, conforme anunciou a Rolls-Royce, serão de cerca de R$ 189 milhões. A fábrica será construída num terreno de 100 mil metros quadrados. O investimento da companhia no projeto pode dobrar, caso seja aprovada a instalação de uma planta dedicada à montagem de propulsores e um Centro de Treinamento – o quarto da Rolls-Royce no mundo. Ao todo, serão cerca de 20 mil metros quadrados de área construída.
A instalação da fábrica irá gerar novos empregos no Rio. Essa parece ser um boa notícia para os trabalhadores da região, que encontrarão novas oportunidades nesta unidade fabril e no centro de treinamento a ser construído pela empresa no distrito industrial de Santa Cruz. Os funcionários serão treinados em parceria com o SENAI. A nova planta terá uma localização estratégica, próximo ao porto de Itaguaí, por onde parte da produção de geradores deverá ser escoada, e às bacias de Campos e de Santos, onde há descobertas de petróleo no pré-sal.

Fonte: Portal Guaratiba

Petrobras terá o 1º terminal flutuante

Em menos de dois anos, a Transpetro estará operando o primeiro terminal flutuante do mundo. Batizado de Uote (Unidade Offshore de Transferência e Estocagem), o sistema instalado no mar receberá petróleo dos campos de produção das bacias de Campos e do pré-sal de Santos para ser exportado.
A Uote reúne tecnologias já conhecidas, mas que serão integradas pela primeira vez, diz Paulo Penchiná, gerente-executivo de desenvolvimento de logística para o pré-sal da Transpetro, braço de transporte da Petrobras.
“Todo terminal tem uma entrada, uma saída e uma área de armazenamento. Na Uote, a área de armazenamento será um navio.”
Se em terra os terminais têm o cais e as estradas, na Uote a entrada e a saída são 600 metros de tubos flexíveis ligados a monoboias e a um conjunto de válvulas e conexões submarinas, espalhadas por uma área de cinco quilômetros. O sistema ficará a 70 quilômetros da costa.
A Uote reproduz o funcionamento dos 28 terminais da Transpetro em terra. Nesses terminais, os navios chamados aliviadores trazem o petróleo dos campos para ser armazenado e depois transferido para petroleiros que farão a exportação do produto.
Os navios aliviadores têm um alto custo, porque possuem um sistema sofisticado que permite a movimentação próximo às plataformas, o que os navios comuns não conseguem.
Quanto mais rápido esses navios puderem retornar para se abastecer nos campos produtores, menor o custo de produção para a empresa, informou o executivo.
CUSTO ELEVADO
O primeiro Uote, que depois de testado deverá ser replicado para outros lugares, significará investimentos de US$ 318 milhões, além do afretamento de um navio (FSO) com capacidade para armazenar 2 milhões de barris, que está sendo construído na China pela indiana Tanker Pacific.
O FSO deve chegar ao Brasil em outubro de 2013. O custo do afretamento será de US$ 60 mil por dia. A previsão é que comece a operar em junho de 2014.
O processo de licenciamento no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais) já foi iniciado e, segundo Penchiná, “está andando bem”.
De acordo com o oceanógrafo David Zee, a solução encontrada pela Transpetro, em parceria com a Petrobras, terá um processo de licenciamento menos complexo porque não será avaliada por impactos socioambientais.
“No meio do mar não tem cidade perto, não tem pescadores, não mora ninguém. Por isso seria mais simples.” 

Fonte: Jornal Floripa

quarta-feira, agosto 29, 2012

Três mil empregos de nível superior devem ser criados na área tecnológica com o pré-sal

BRASÍLIA – O setor de petróleo e gás deve continuar abrindo novos empregos no Brasil a cada ano, seja por meio de concursos públicos da Petrobras…
Várias empresas do setor estão procurando estreitar contatos com as universidades para, por meio de convênios, terem acesso mais rápido e facilitado à mão de obra que está se formando
BRASÍLIA – O setor de petróleo e gás deve continuar abrindo novos empregos no Brasil a cada ano, seja por meio de concursos públicos da Petrobras ou nas empresas privadas que vão participar dos projetos na camada do pré-sal, como avalia o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro.
“A perspectiva é que, somando os setores público e privado, a gente deve ter pelo menos 2 mil a 3 mil empregos nos próximos dois anos a três anos na área tecnológica, que envolve engenheiros e geólogos.” Segundo Guerreiro, a maior parte da mão de obra para atender à demanda do pré-sal será encontrada dentro do próprio país, “porque aumentou muito o ritmo de formação de engenheiros.”
Até uma década atrás o nível de abandono em profissões da área tecnológica era elevado, sobretudo da engenharia. “Chegava a 50% e, em casos extremos, até 60% ou mais.” Agora, como as perspectivas em relação ao futuro são boas, sinalizando bons empregos e salários, o índice de evasão caiu para 20% ou 25%, que é o de países de primeiro mundo, explicou Guerreiro.
Já para o professor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Ricardo Cabral de Azevedo, o número de profissionais necessários para atender aos projetos do pré-sal é elevado e exigirá a importação de mão de obra estrangeira.
“Está tendo um verdadeiro apagão de profissionais da área, devido à demanda muito grande.” O curso de engenharia de petróleo da Poli-USP está quintuplicando o número de vagas este ano. “E mesmo assim a gente sabe que não vai conseguir atender ao mercado”, disse Azevedo.
Embora não exista um estudo em relação à demanda de mão de obra para a área de petróleo e gás, os alunos que estão se formando têm propostas de emprego antes de terminarem a graduação, segundo o coordenador do curso de Petróleo e Gás da Universidade Federal Fluminense (UFF), Geraldo Ferreira.
Várias empresas do setor estão procurando estreitar contatos com as universidades para, por meio de convênios, terem acesso mais rápido e facilitado à mão de obra que está se formando. “Isso para a área de petróleo em geral. E, como o pré-sal a gente ainda está estudando, ampliando, eu acho que a demanda vai ser cada vez maior”, disse Ferreira.
Sarah Tabosa Henrique, aluna do curso de engenharia de petróleo da UFF, disse que ao prestar vestibular sua ideia era encontrar um curso que fosse do seu interesse e que, ao mesmo tempo, garantisse um bom emprego ao se formar.
“Sabemos que há demanda por profissionais e que eles têm remunerações e planos de carreira muito bons. Ainda faltam dois anos pra eu me formar, mas não estou com pressa. Tenho muito o que aprender, tanto na faculdade como no estágio, e ainda pretendo publicar artigos e apresentá-los em congressos internacionais. É um ramo muito técnico e todo o conhecimento agregado é importante.”
Do mesmo modo, Raphael Huber optou pelo curso de engenharia na UFF, em 2006. “Sabia que o petróleo era uma área promissora para engenheiros. Portanto, a opção parecia boa.” Já formado, trabalha em Aracaju (SE) e acredita que o pré-sal, no momento, representa um enorme desafio.

Fonte: DCI

Petrobras ganha processo bilionário no caso Petroquisa

Recurso obtido pela petroleira evitou o pagamento de uma indenização bilionária à Petroquisa, uma antiga subsidiária petroquímica.
Brasília – A Petrobras conseguiu na terça-feira uma importante vitória. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou recurso da empresa que a livrou de pagar uma indenização bilionária à Petroquisa, uma antiga subsidiária petroquímica. A Corte entendeu que não houve abuso de poder quando, na década de 1990, a Petrobras decidiu trocar parte dos ativos da Petroquisa por títulos do Tesouro Nacional.
A Porto Seguro Imóveis, uma acionista minoritária da Petroquisa, recorreu à Justiça do Rio de Janeiro alegando ter sido lesada com as decisões da Petrobras. Segundo a empresa, a Petroquisa teve prejuízos ao vender 90 empresas petroquímicas. A transação foi realizada por meio do Programa Nacional de Desestatização (PND), que estruturou as privatizações iniciadas pelo governo Fernando Collor. A Porto Seguro, que vinha obtendo as principais vitórias judiciais da causa até agora, alegava que os títulos eram “podres” e, por essa razão, teve prejuízo como um dos acionistas minoritários da Petroquisa.
Uma perícia judicial realizada no curso do processo havia estimado o suposto prejuízo da Petroquisa em quase US$ 2,4 bilhões, o que, em valores atualizados, chegaria a R$ 10 bilhões. A Porto Seguro, se vencesse a ação, teria direito a ganhar 5% de prêmio do valor da causa.
O ministro Massami Uyeda, relator da ação, votou a favor da Petrobras. Uyeda argumentou, numa apreciação preliminar do caso, que o processo teria de ser extinto porque a Petrobras recentemente incorporou a Petroquisa. Na prática, o relator disse que, com esse ato, a autora e a credora tornaram-se “uma só empresa”.
Não há possibilidade jurídica de o julgamento ocorrer por causa da confusão”, afirmou. Ainda assim, o relator apresentou um longo voto de mérito favorável à Petrobras, caso sua manifestação preliminar fosse rejeitada pelos colegas.
Durante os debates, os quatro outros ministros da Turma sinalizaram aderir ao voto do relator para arquivar a ação sem apreciar o mérito. Contudo, a ministra Nancy Andrighi fez uma ressalva durante as discussões. Ela ponderou que, se o colegiado julgasse a causa extinta sem analisar o mérito, a estatal correria o risco de sofrer uma nova ação. Por esse motivo, os ministros decidiram julgar a ação no mérito e deram razão à Petrobras.
O colegiado considerou que, ao contrário de uma empresa privada, uma estatal não visa ao lucro nas ações estratégicas que toma. O relator avaliou que uma eventual recusa da Petroquisa de receber títulos públicos da União seria afirmar que o governo federal daria um calote nos donos dos papéis.
Fez-se justiça”, comemorou o advogado Ésio Costa Junior, do departamento jurídico da Petrobras. Costa Junior disse que a estatal tem provisionado R$ 7,6 bilhões para pagar as despesas da causa. A defesa da Petrobras lembrou que cabe recursos da decisão ao próprio STJ e ao Supremo Tribunal Federal.
O advogado Joaquim Simões Barbosa, um dos defensores da Porto Seguro, afirmou que vai aguardar a publicação do acórdão com a íntegra da decisão da Turma para avaliar se a empresa vai recorrer. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: AE Agência Estado

terça-feira, agosto 28, 2012

Programa de Estágio BR recebe mais de 9 mil inscrições

Quem participou de seleções em anos anteriores deverá atualizar os seus dados realizando uma nova inscrição (como se nunca tivessem se inscrito)

Rio de Janeiro (RJ) - Mais de 9.000 estudantes já se inscreveram na edição 2012 do Programa de Estágio da Petrobras Distribuidora, que estão abertas até o próximo dia 16 de outubro, com oportunidades para níveis superior e médio profissionalizante, em diversas localidades do país. Os candidatos devem estar cursando os dois últimos anos ou os quatro últimos semestres. Para os estudantes de nível médio que já concluíram o curso, é possível realizar o estágio na companhia desde que a instituição de ensino informe, por meio de declaração, que o estágio é condição indispensável para a obtenção de certificado ou diploma.

Quem participou de seleções em anos anteriores deverá atualizar os seus dados realizando uma nova inscrição (como se nunca tivessem se inscrito). O objetivo do Programa de Estágio BR é proporcionar aos estudantes uma bem sucedida experiência de aprendizagem profissional. Além de capacitação técnica, a prática durante o estágio possibilita o desenvolvimento sociocultural e das relações de trabalho, fundamental para a atuação dos futuros profissionais.

Todas as informações sobre o Programa de Estágio da Petrobras Distribuidora, incluindo a lista de cursos, horários, duração, requisitos, processo seletivo e benefícios, estão disponíveis no site www.br.com.br (em A Companhia/Recursos Humanos). Os interessados também poderão entrar em contato pelo telefone 0800-728-9001.

Fonte: Agência Petrobras

A descoberta do pré-sal mudou a perspectiva do RJ, diz secretário

Segundo o secretário de Desenvolvimento do Rio de Janeiro, Julio Bueno, a cidade do Rio de Janeiro vive um momento de grandes investimentos na área de petróleo, energia e naval

Rio de Janeiro (RJ) - A Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca) promoveu hoje (23), com o apoio da secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, o seminário Criação de Valor – Oportunidades de Investimentos no Rio de Janeiro.

Na apresentação de boas-vindas, o presidente da Abrasca, Antônio Castro falou sobre a expressiva recuperação da indústria fluminense nos últimos anos. Segundo ele, com os investimentos na área de petróleo, petroquímica, indústria naval e no Porto, o Rio de Janeiro se destaca porque possui uma localização logística privilegiada. “A cidade está vivendo um período de ouro. Trouxemos uma nova realidade para o Estado abrindo excelentes oportunidades de negócios", realçou.

Presente no evento, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno, foi um dos destaques no primeiro painel – “Perspectivas da Indústria Fluminense”. De acordo com o secretário, o Rio de Janeiro vem se consolidando cada vez mais como o maior polo industrial do país. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 177 bilhões, com investimentos de US$ 61 bilhões em petróleo, US$ 20 bilhões na área de refino e US$ 12,2 bilhões no setor de Portos e indústria naval, o executivo reforçou a importância do pré-sal.

“A descoberta do pré-sal mudou as perspectivas do Rio de Janeiro”, disse Júlio Bueno.

O secretário também falou sobre a importância do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) para o desenvolvimento econômico no município de São Gonçalo e sobre as obras do Arco Metropolitano para a logística da cidade. “O Arco Metropolitano vai ligar o Porto de Itaguaí até o Rio de Janeiro, cortando as principais rodovias brasileiras”, concluiu Júlio.

segunda-feira, agosto 27, 2012

STJ julgará caso que pode custar R$ 10 bi à Petrobras

Depois de 20 anos de tramitação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decide na próxima terça-feira processo em que a Petrobras é acusada de abuso de poder sobre a Petroquisa, sua antiga subsidiária petroquímica. A ação começou com o protesto de um acionista minoritário da Petroquisa, a Porto Seguro Imóveis, que se sentiu lesado com decisões da Petrobras, controladora, na privatização iniciada no governo Fernando Collor de Mello, nos anos 1990.

A Petrobras perdeu sucessivamente em instâncias inferiores. No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o caso passou por nove juízes e nenhum deu razão à estatal. Com juros e correção monetária, a causa poderia chegar hoje a R$ 10 bilhões.

A companhia não tem recursos provisionados para pagamento em caso de perda. Mas admite como “possível” a possibilidade de perder e ter de pagar até R$ 5,6 bilhões, como consta em seu último formulário de referência, entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início deste ano.

Em nota, a Petrobras informou que, em caso de uma decisão contrária a seus interesses, “a exposição máxima da companhia estaria limitada a R$ 7,5 bi”. Se perder, a estatal pretende recorrer ao próprio STJ e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A petroleira não quis se manifestar sobre o mérito do processo.

O resultado do julgamento no STJ pode representar mais que uma potencial perda financeira. Seria também um avanço nos direitos de acionistas minoritários, inclusive os da Petrobras, que, apesar de estarem cada vez mais mobilizados, vêm reclamando de dificuldades para ter voz dentro da empresa.

“O caso trata de um dispositivo importante para a proteção de minoritários, e é a primeira vez que o STJ vai ter a oportunidade de avaliar a questão”, diz o advogado Joaquim Simões Barbosa, do escritório Lobo & Ibeas Advogados, responsável pelo processo por parte da Porto Seguro Imóveis.

O dispositivo a que Barbosa se refere é o artigo 246 da Lei das Sociedades Anônimas, que fala do direito de minoritários serem reparados por danos causados por abuso de poder de uma empresa controladora. Eventual vitória da Porto Seguro abre precedente e pode impulsionar o ativismo e a busca de direitos por acionistas minoritários.

O processo está ligado à venda, no programa de privatizações, de participações que a Petroquisa detinha em 90 empresas petroquímicas. A Petrobras, controladora da Petroquisa com 99%, autorizou as vendas.

A Porto Seguro, que era acionista minoritário (0,5%) da Petroquisa, reclama que a empresa de petroquímica foi prejudicada com o negócio: o pagamento foi feito com títulos podres, negociados no mercado secundário com desconto de 45%, e serviria para aliviar dívida da União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Explosão em refinaria da Venezuela deixa ao menos 24 mortos

Uma explosão de gás na maior refinaria de petróleo da Venezuela na madrugada deste sábado matou ao menos 24 pessoas, feriu mais de 50 e paralisou as operações da unidade no pior acidente industrial em um país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) da história recente.

A televisão estatal venezuelana mostrou imagens de chamas e nuvens de fumaça vindas da refinaria à medida que o dia amanhecia. Casas próximas foram afetadas pela explosão, e autoridades disseram que uma criança de 10 anos estava entre os mortos.

“Infelizmente, 24 pessoas morreram, a maioria deles membros de nossa Guarda Nacional”, disse o vice-presidente da Venezuela, Elias Jaua, a jornalistas no Estado de Falcon. “Quatro pessoas estão no hospital agora, dois foram transferidos para o Estado de Zulia e 50 pessoas, graças a Deus, foram mandadas para casa após tratamento, pois seus ferimentos não eram graves.”

A explosão, causada por um vazamento de gás, ocorreu após diversos acidentes menores e paralisações não planejadas que afligiram a companhia estatal PDVSA na última década, levantando críticas daqueles que acusam o governo do presidente Hugo Chávez de mal administrado.

O ministro venezuelano de Energia, Rafael Ramirez, disse esperar que as operações na refinaria de Amuay –com capacidade de 645 mil barris por dia e uma das maiores do mundo– sejam retomadas em dois dias. Ele disse que o fogo atingiu nove tanques de armazenagem, contendo principalmente petróleo e alguns combustíveis processados.

Localizada em uma península com vista para o Mar do Caribe, a oeste da Venezuela, Amuay é parte do Centro de Refino de Paraguana, segundo maior complexo de refinaria do mundo, com capacidade total de processar 955 mil barris de petróleo diariamente.

A refinaria de Amuay sozinha responde por metade da produção doméstica de combustíveis refinados da Venezuela, de cerca de 1,3 milhão de barris diários.

Ramirez disse a jornalistas que durante a noite a equipe da PDVSA conseguiu reduzir a intensidade do fogo em 80 por cento, e que a companhia não sofreria de escassez de produtos.

“Temos todas as nossas outras instalações de armazenagem”, disse ele.

Fonte: REUTERS (Por Sailu Urribarri)

quarta-feira, agosto 22, 2012

Petrobras anuncia nova descoberta no pré-sal

A Petrobras anunciou a descoberta de petróleo de boa qualidade no quarto poço perfurado na área da cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. O novo poço, denominado 3-BRSA-1053-RJS (3- RJS-699), informalmente conhecido como Franco SW, está situado em profundidade d’água de 2.024 metros, a cerca de 210 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro e 17 quilômetros ao sul do poço descobridor 2-ANP-1-RJS (Franco). A empresa não informou o potencial de extração do poço.

A descoberta foi comprovada por meio de amostras de petróleo de boa qualidade (28º API) obtidas eteste a cabo, segundo comunicado da Petrobras. As amostras foram colhidas em reservatórios de rochas carbonáticas de espessuras similares às registradas no poço descobridor. A descoberta comprova ainda a extensão dos reservatórios de petróleo no sul da área de Franco. A coluna de hidrocarbonetos verificada até o momento é de 295 metros.

De acordo com a estatal, o poço ainda está em fase de perfuração a 5.656 metros de profundidade e prosseguirá até atingir o nível previsto no contrato da cessão onerosa, a aproximadamente 6.175 metros.

Concluída essa fase, a Petrobras dará continuidade às atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do contrato de cessão onerosa, incluindo a conclusão da campanha de aquisição de dados sísmicos em 3D para essa área.

Fonte: AE gência Estado

terça-feira, agosto 21, 2012

Superporto do Açu recebeu R$ 2,89 bilhões em investimentos

A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, divulgou o resultado do segundo trimestre de 2012. De abril a junho deste ano foram investidos R$ 268,4 milhões no Superporto do Açu, maior investimento em infraestrutura portuária das Américas, em construção pela companhia em São João da Barra (RJ). Somente no primeiro semestre foram aplicados R$ 466 milhões. Desde o início das obras, em 2007, até junho deste ano, o empreendimento recebeu R$ 2,895 bilhões em investimentos.

O montante foi aplicado principalmente nas obras do canal do terminal onshore – TX2 (R$ 63,6 milhões), que conta atualmente com 4km de extensão já dragados; construção do quebra-mar (R$ 26 milhões), incluindo aquisição, transporte, descarregamento e estocagem de pedras; e montagem da correia transportadora, empilhadeiras e recuperadora (R$ 8,1 milhões) que serão utilizadas para movimentação de minério de ferro no terminal offshore – TX1. Também foram investidos R$ 34,3 milhões em serviços de engenharia e outros R$ 19,4 milhões na realização de estudos, consultoria e projetos de engenharia.

No período foram registrados importantes marcos para o desenvolvimento do Superporto do Açu, como a assinatura de contrato de aluguel de área com a Subsea 7 para instalação de unidade para fabricação e revestimento de dutos rígidos submarinos utilizados na indústria de petróleo e gás; Licença de Instalação e início da construção de unidades da Technip e NOV (que adquiriu recentemente a NKT Flexibles) para fabricação, armazenamento e estocagem de tubos flexíveis; e Licença de Linha da Transmissão que irá conectar o Complexo Industrial do Superporto do Açu ao Sistema Interligado Nacional.

“O segundo trimestre de 2012 confirmou o foco em execução do plano de investimentos implantado desde o início deste ano. Para o segundo semestre continuaremos focados na execução do cronograma de obras e esperamos assinar novos contratos de aluguel de área que ocuparão o restante da área disponível ao longo do canal assim como o início de ocupação da área no polo metalmecânico do Distrito Industrial”, destacou Otávio Lazcano, Diretor Presidente e de Relações com Investidores da LLX.

Fonte: Portal Naval

segunda-feira, agosto 20, 2012

Alunos de 14 cursos são certificados pelo Prominp

Trezentos e sete dos cursos de qualificação oferecidos pelo Programa de Mobilização da Indústria

Rio de Janeiro (RJ) - Alunos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo e Gás Natural (Prominp) foram certificados nesta sexta-feira (17/08), em Macaé. Os diplomas foram entregues aos formandos do primeiro semestre dos cursos de Ajudante de Cozinha, Cozinheiro, Saloneiro, Assistente de Logística, Caldeireiro, Plataformista, Pintor, Projetista Eletricista, Eletricista de Manutenção, Instrumentista Reparador, Mecânico de Ajustagem, Mecânico de Manutenção e de Turbomáquina com ênfase em Instrumentação e em Manutenção.

A participação no curso abre novos horizontes para Ewerton dos Santos. O cozinheiro, que atualmente trabalha num hotel, persegue uma vaga para trabalhar embarcado. “Já atuava em cozinha e o curso foi muito importante para eu aprender sobre as peculiaridades do manuseio dos alimentos numa plataforma offshore. Sei que o curso é muito reconhecido e estou com boas expectativas”, disse.

Criado em 2003, o Prominp tem como um de seus objetivos, suprir a crescente necessidade de profissionais devidamente qualificados para atender as demandas geradas pelo crescimento do setor de petróleo e gás. Para isso, criou o Plano Nacional de Qualificação Profissional - PNQP, que capacita milhares de profissionais em cursos de nível básico, médio, técnico e superior. Até junho deste ano, foram 88.136 pessoas qualificadas, em 185 categorias profissionais, com investimentos de R$ 235,7 milhões da Petrobras.

Representando o gerente geral da Unidade de Operações da Petrobras na Bacia de Campos, Joelson Falcão Mendes, Reinaldo Costa Silva, gerente de Contratação de Bens e Serviços, falou sobre os investimentos da Companhia em qualificação e as oportunidades que o Prominp oferece aos participantes. “Os planos de gestão da Petrobras evidenciam a importância que a empresa dá a programas como o Prominp. Aos 35 anos, a Bacia de Campos precisa mais que nunca do empenho de jovens interessados em atender às demandas do setor e, para isso, temos um trabalho muito frutífero voltado para o desenvolvimento de mão de obra em atendimento aos novos empreendimentos ou àqueles já em andamento”.

Para a coordenadora regional do Prominp, Eliete Rosado, a participação das empresas parceiras nas iniciativas do Prominp evidencia o potencial do programa. “Temos recebido um retorno positivo quanto aos profissionais que inserimos no mercado”, completou.

Com mais de 75 funcionários oriundos do Prominp, a empresa de perfuração de Ensco reconhece o potencial dos alunos dos cursos de qualificação do programa. “As avaliações que recebemos de nossos supervisores sobre os funcionários oriundos do Prominp são muito boas. Os cursos oferecem uma excelente base para funções iniciais e temos uma expectativa muito boa quanto ao potencial de desenvolvimento deles na empresa”, disse Mariana Andrade Freitas, Supervisora de Recrutamento e Seleção.

Petrobras aponta nova reserva gigante no pré-sal de Santos

A Petrobras encontrou um novo reservatório gigante no pré-sal da Bacia de Santos, no que poderá se tornar uma das maiores descobertas do Brasil ao lado de campos como Lula e Guará, localizados na mesma região. O prospecto de Carcará, descoberto pela estatal em parceria com a portuguesa Galp e as brasileiras Queiroz Galvão e Barra Energia, é uma das mais signicativas descobertas já realizadas no pré-sal, afirmou à Reuters o presidente da Barra Energia, João Carlos de Luca.

Sem citar volumes, Petrobras e sócias comunicaram ao mercado brasileira nesta segunda-feira a existência de uma coluna de óleo de mais 400 metros no poço ainda em perfuração no prospecto de Carcará. “Esta coluna de 400 metros está entre as mais expressivas… É umas das mais significativas descobertas já realizadas no pré-sal …”, afirmou o executivo na noite desta segunda-feira, após a divulgação ao mercado pelas companhias.

A descoberta em Carcará já havia sido anunciada em 20 de março deste ano, mas a continuidade da perfuração revelou uma enorme coluna de óleo. “Esse dado mostra que o reservatório deve ser comparável a descobertas muito importantes no País, como Lula e Sapinhoá (ex-Guará”, disse uma fonte familiarizada com o assunto, pedindo anonimato.

O campo de Lula, antes denominado Tupi, possui pelo menos 5 bilhões de barris de óleo equivalente. O tamanho da área total do reservatório, entretanto, ainda não foi apurado, segundo Luca. “Ainda é cedo para falar em volumes … não temos esse dado da área …Por isso não podemos comparar ainda com Lula ou outros campos”, afirmou ele. “Com uma coluna de petróleo deste tamanho, não me surpreenderá se Carcará for um campo de Lula”, disse Cleveland Jones, geólogo de petróleo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Localizado a 232 km do litoral do Estado de São Paulo, em lâmina d’água de 2.027 m, o poço ainda está sendo perfurado dentro da zona de óleo, a 6.213 m de profundidade, “com o objetivo de determinar a espessura total dos reservatórios portadores de petróleo bem como a presença de zonas de interesse mais profundas”, afirmou a Petrobras em nota.

O executivo atenta para a boa qualidade do reservatório, de petróleo de 32 graus API, do tipo leve. A Petrobras é operadora do consórcio (66%) em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda. (10%) e Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (10%).

Fonte: Reuters News

domingo, agosto 19, 2012

OGX pode se recuperar com maior peso na carteira do Ibovespa

Rio de Janeiro – O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, afirmou que a estatal não vai se transformar em ‘uma empresa do pré-sal’ e que continuará expandindo suas atividades para as outras áreas potencialmente produtoras do país, inclusive em blocos terrestres.

A afirmação foi feita apesar da constatação de que o Plano de Negócios e Gestão da companhia para o período 2012-2016 destinará 51% dos investimentos da companhia na Área de Exploração e Produção – que totalizam US$ 131,6 bilhões – a campos e atividades de exploração e produção localizados no pré-sal da Bacia de Santos.

Formigli disse que a Petrobras, a partir das novas descobertas e dos projetos em fase de maturação, vai priorizar, no curto e médio prazo, o aumento da produção de petróleo a partir de campos já descobertos e das unidades que começaram a entrar em produção, mas que também não se descuidará da área de exploração para que não haja declínio em suas reservas.

‘Ao mesmo tempo em que precisamos começar a colocar em produção os campos já descobertos, também temos que continuar avançando na procura de ativos novos – de novas descobertas. A prioridade hoje é colocar em produção as reservas já descobertas’, disse.

O diretor disse que a estatal deverá manter a produção dos próximos dois anos praticamente nos mesmos patamares, com crescimento de apenas 1% a 2% ao ano, mas que as previsões e os projetos em maturação indicam um salto no volume na produção a partir do início de 2014.

‘Se você observar as unidades em construção verá que a P-55 estará entrando em fase de produção no segundo semestre deste ano, com o crescimento da produção do Lula Nordeste [no pré-sal da Bacia de Santos]. Tem Papa-Terra [na Bacia de Campos] entrando em produção no segundo semestre de 2013. Com isto, no final de 2013, início de 2014, nós teremos a decolagem da produção’.

No Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período 2012-2014, quando os investimentos totalizarão US$ 236,6 bilhões, a empresa traçou como meta chegar a 2016 com produção de 3,3 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural). Atualmente, o recorde de produção da estatal foi 2,1 milhões de barris por dia, alcançado nesta semana.

O plano aponta que o maior crescimento da produção acontecerá a partir de 2014, com expectativa de aumento da produção de 5% e 6% ao ano no período 2014-2016. Para os anos de 2012 e 2013, a expectativa é a manutenção da produção.

Em relação à meta de longo prazo, a expectativa é alcançar em 2020 a produção total de 5,2 milhões de barris de óleo equivalente – volume que saltará para 5,7 milhões por dia considerando os ativos no exterior.

O consumo interno de petróleo no Brasil é de cerca de 1,2 milhão de barris e a produção, em geral, é próxima deste volume. O problema é que a maior parte do óleo produzido no país é de baixa qualidade e é necessário importar petróleo de qualidade para misturar e fazer o refino. Com o pré-sal, a expectativa da Petrobras é conquistar a autosuficiência na produção e refino do petróleo.

Fonte: Agência Brasil

Os 15 países com a maiores reservas de petróleo do mundo

Atualmente, as reservas brasileiras ocupam a décima quarta colocação, de acordo com o relatório estatístico anual de energia da BP. Mas com o pré-sal, país pode entrar para a lista das dez potências petrolíferas em 20 anos.

São Paulo – A descoberta de óleo de boa qualidade no prospecto de Carcará pode se transformar em um dos maiores achados do pré-sal brasileiro, ao lado de campos como Lula e Guará, segundo informou a Petrobras.

Levando em conta as estimativas conservadoras, que apontam que o pré-sal da bacia de Santos possui reservas da ordem de 60 bilhões de barris de petróleo, o Brasil tem chances de entrar para a lista das dez potências petrólíferas até 2030.

Atualmente, as reservas brasileiras de petróleo ocupam a décima quarta colocação no ranking, de acordo com o relatório estatístico anual da energia mundial, preparado pela companhia de gás e petróleo BP. Nos próximos slides, você confere quem está na frente e corre risco de perder o lugar dentro de 20 anos.

Fonte:Exame.com (por Vanessa Barbosa)

sexta-feira, agosto 17, 2012

Sotreq inicia projeto de expansão em Macaé

Unidade de Petróleo e Marítimo, que comercializa motores e grupos geradores Caterpillar e MaK, adquiriu terreno de 25 mil m2

Rio de Janeiro (RJ) - A Sotreq está em processo de expansão em Macaé, conforme anunciou recentemente o diretor da unidade de Petróleo e Marítimo da empresa, Gustavo Sepúlveda. Em entrevista à Macaé Offshore, realizada durante a Navalshore 2012, o executivo revelou que o objetivo da Sotreq é reforçar sua presença na região, que é responsável por 83% da produção nacional de petróleo e concentra grandes projetos de energia.

“A Sotreq está presente em Macaé há mais de dez anos e, desde a sua chegada, tem oferecido um suporte ao produto bastante diferenciado nas áreas de indústria naval, petróleo e gás. Nossa estrutura na cidade será significativamente ampliada para trazer mais benefícios e melhor atendimento aos clientes da região. Adquirimos um terreno de 25 mil m2 e instalaremos uma nova filial, atualmente em fase de projeto, com previsão de entrega para junho de 2013. Nessa unidade, a Sotreq vai focar na prestação de serviços técnicos de montagem, operação e manutenção de motores e grupos geradores, além de estoque de peças sobressalentes”, detalha Sepúlveda.

Mais sobre a empresa

A Sotreq faz parte de um grupo empresarial que atua em vários setores, como construção, mineração, energia, movimentação de materiais e trading. No segmento de óleo e gás, sua atuação é feita por meio do fornecimento de uma ampla linha de motores para aplicação na indústria do petróleo onshore e offshore.

“Temos uma das maiores linhas do mercado, que vai de motores de alta rotação de pequenas e altas potências a motores de média rotação, com alto desempenho e grandes potências. Além de grupos geradores oferecemos também motores para acionamento mecânico de bombeamento de óleo, compressão de gás e combate a incêndio”, completa o diretor.

Entre os equipamentos comercializados, destacam-se os motores diesel marítimos da linha Caterpillar para propulsão mecânica na faixa de 93 bkW a 7.200 kW, propulsão diesel-elétrica de 189 bkW a 5.420 bkW e grupos geradores marítimos de 11 ekW a 5.200 ekW. Destaque também para os motores da linha MaK (diesel e óleo pesado), com marítimos de propulsão, de 1.020 bkW a 16.000 bkW e grupos geradores de 970 ekW a 15.360 ekW.

Segundo Gustavo Sepúlveda, 2011 foi marcado pela realização de grandes negócios e, para 2012, as perspectivas positivas estão mantidas. “Os resultados têm sido muito bons. Estamos acima da perspectiva de crescimento que havíamos projetado. Na verdade, estamos colhendo aquilo que vem sendo semeado ao longo dos anos, quando investimos em pessoas, infraestrutura e ferramentas. Aqui na Navalshore, compartilhamos esse sucesso com os clientes.”

Conteúdo local

A questão do conteúdo local vem sendo analisada em profundidade há vários anos pela Sotreq. “O conteúdo local é resultado de uma política governamental bastante acertada e que deve perdurar. Na fábrica da Caterpillar em Piracicaba (interior de São Paulo), entregamos grupos geradores da família 3.500 com índice de nacionalização acima de 60%. Na linha de motores de média rotação, também já evoluímos significativamente nesse sentido e poderemos anunciar oficialmente, em breve, novos compromissos com o mercado”, adianta Sepúlveda.

quinta-feira, agosto 16, 2012

Petrobras e OSX fecham contrato para a integração de dois FPSOs

Objetivo do contrato com a empresa de Eike Batista é integração de duas unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência

petróleo e gás natural e a Mandes Júnior, informaram ao mercado hoje (15) sobre a assinatura de contrato da OSX Construção Naval com a Tupi B.V., subsidiária da Petrobras, para integração de dois FPSOs (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência), P-67 e P-70, com opção ainda de contratação para integrar uma terceira unidade, P-72 ou P-73.

Segundo a OSX, o empreendimento deve gerar cerca de 3.000 empregos diretos e sua duração é de 60 meses. Os serviços de engenharia executiva começam imediatamente e o início de construção dos módulos do Pacote I para as duas plataformas está previsto para fevereiro de 2013.

Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são unidades de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás. São chamadas de “Replicantes” porque tiveram seus projetos reproduzidos e padronizados. Depois de construídos, cada FPSO terá capacidade de processamento de até 150.000 barris de petróleo por dia e compressão de 6 milhões de metros cúbicos de gás.

Da Redação com informações da assessoria de imprensa da OSX

Petrobras vai defender Transocean na Justiça

O TRF decidiu pela suspensão das atividades da empresa no Brasil em razão das operações que causaram vazamento de óleo em Frade

Rio de Janieiro (RJ) - A Petrobras vai recorrer na Justiça para que seja revista a decisão do Tribunal Regional Federal de suspender as atividades da Transocean Brasil no País. A decisão deu-se em função do vazamento de óleo ocorrido no campo de Frade (RJ), operado pelas duas empresas, no final do ano passado e em março deste ano. "Na nossa visão, não há razão para que a Justiça embargue as operações da Transocean e da Chevron",afirmou hoje o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli. Ele concedeu coletiva de imprensa, na sede da empresa no Rio, para detalhar o Plano de Negócios da estatal para o período 2012-2016 na área de E&P.

Segundo ele, essa decisão pode acarretar problemas em outras áreas nas quais a Transocean trabalha para a Petrobras em outras áreas de exploração fora o campo de Frade, no total oito. "Vamos respeitar a decisão, mas já estamos trabalhando em conjunto com o nosso setor jurídico, com a Transocean e, dentrro do possível, com a ANP, de forma articulada.

No último dia 31 de julho, a Quinta Turma Especializada do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região (TRF2), estabeleceu o prazo de 30 dias para que as empresas Chevron e Transocean Brasil suspendam suas atividades de extração e transporte de petróleo no Brasil. O colegiado do TRF2 atendeu a pedido de liminar do Ministério Público Federal (MPF), feito em agravo de instrumento.

A Chevron e a Transocean são acusadas de ter causado derramamentos de óleo cru no Campo de Frade, na Bacia de Campos, litoral norte fluminense, em novembro de 2011 e março de 2012. Segundo a denúncia do MPF, o dano ambiental ocorreu em razão de operações de perfuração mal executadas. O descumprimento da decisão gera multa diária de R$ 500 milhões.

quarta-feira, agosto 15, 2012

Petrobras fecha contrato com Odebrecht e Etesco para navios-sonda

Afretamento será feito pela Sete Brasil. Unidades serão entregues em 2016 e serão destinadas, principalmente, à perfuração de poços no pré-sal.

A Petrobras informou nesta sexta-feira que fechou contrato com a Odebrecht e a Etesco para operação de nove navios-sonda de perfuração. O afretamento das sondas será feito pela Sete Brasil e, com mais esse contrato, a estatal conclui o processo de afretamento de 21 sondas por meio da companhia.

Dos seis navios-sonda que estão sendo construídos no Estaleiro Enseada Paraguaçu, em Maragogipe, na Bahia, quatro serão operados pela Odebrecht e dois pela Etesco. Essa última companhia operará ainda outros três navios-sonda que serão construídos no Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

Os navios estão sendo construídos no Brasil, com percentuais de conteúdo local que variam de 55% e 65%, e, após a construção, serão afretados a Petrobras por um período de 15 anos.

No comunicado, a estatal informa que as nove unidades serão entregues em 2016 e serão destinadas, principalmente, à perfuração de poços no pré-sal da Bacia de Santos, incluídas na área de cessão onerosa do pré-sal. As sondas têm capacidade para operar em águas com profundidade em até 3 mil metros e podem perfurar poços de até 10 mil metros de comprimento.

Fonte: Valor Online

terça-feira, agosto 14, 2012

Petrobras deve investir US$ 45 bilhões neste ano

RIO – A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta segunda-feira que os investimentos da companhia deverão atingir US$ 45 bilhões neste ano, contra US$ 40 bilhões no ano passado. Graça Foster falou durante solenidade de lançamento do programa Inova Petro, que tem como objetivo o desenvolvimento e capacitação da indústria nacional no setor de petróleo e gás.

Segundo Graça, a média de conteúdo local na companhia já está em torno de 55%, sendo que em alguns setores como na área de refino já supera 92% na área de gás, 90%.

Também durante o lançamento do Inova Petro, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, destacou que inicialmente serão destinados R$ 3 bilhões de recursos entre o banco e a Finep para a capacitação da indústria para atender a demanda do pré-sal.

Participam do evento, ainda, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior , Fernando Pimentel, o ministro de Ciência e Tecnologia, Antonio Rupp, o secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Antonio Almeida.



Fonte: Por ramona@oglobo.com.br
Agência O Globo

Indústria brasileira perde espaço na Petrobras

A participação da indústria brasileira de máquinas e equipamentos nos projetos da Petrobras encolheu nos últimos anos, apesar da política de conteúdo local adotada pelo governo federal. Enquanto o volume de investimentos da companhia cresceu mais de seis vezes entre 2003 e 2011, a fatia dos fornecedores nacionais caiu de 24% para 17%, segundo levantamento da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Em 2005, a indústria conseguiu sua melhor participação nos investimentos da companhia, de 35%. De lá pra cá, não conseguiu repetir o resultado e recuou. “Nos últimos meses, tivemos de demitir mais de dois mil funcionários por falta de novas encomendas. O crescimento do setor não acompanhou a Petrobras”, destaca o vice-presidente da Abimaq, José Velloso, que garante que a indústria nacional tem capacidade para atender a demanda.

Nos projetos de exploração e produção leiloados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), há penalidades para quem não cumprir as exigências de conteúdo local, que variam de 55% a 65%. Mas nas demais áreas, como refino, não há regras. Desde que assumiu o comando da Petrobras, em fevereiro, Maria das Graças Foster – mentora intelectual das cláusulas de conteúdo local no País – tem tentado impor regras internas de conteúdo local para todos os projetos da estatal. Mas o assessor da presidente para o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) e Conteúdo Local, Paulo Alonso, diz que a medida não é imediata já que depende de uma cadeia mais forte de fornecedores.

Na últimas fiscalizações da ANP, a estatal foi uma das dez empresas multadas por descumprir as regras de conteúdo local na fase de exploração dos contratos da quinta e sexta rodadas de licitações dos blocos de petróleo. As multas aplicadas a todas as empresas somaram R$ 25 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: AE Agência Estado

Technip abre inscrições para programa de formação de estudantes

As vagas são para alunos que cursam Engenharia Química, Mecânica, Materiais, Civil, Naval, Elétrica, Produção, Meio Ambiente e Metalúrgica

Rio de Janeiro (RJ) - A Technip está com inscrições abertas para seu programa de formação de estudantes, o Futuro Engenheiro 2013. São oferecidas 27 vagas, distribuídas entre o Rio de Janeiro e Vitória. O prazo para inscrição termina no dia 30 de setembro.As vagas são para alunos que cursam Engenharia Química, Mecânica, Materiais, Civil, Naval, Elétrica, Produção, Meio Ambiente e Metalúrgica.

Para participar, os candidatos devem ter previsão de formatura para dezembro de 2013 e domínio avançado da língua inglesa. A seleção contempla ainda provas online de português, raciocínio lógico e inglês, etapas de dinâmica de grupo, apresentação de painéis e entrevistas.As inscrições são feitas pelo site www.vagas.com.br/estagio_technip_2013.Esta é a terceira edição do programa lançado em 2010 com o objetivo de formar engenheiros especialistas nas diversas atividades desenvolvidas pela multinacional.

A Technip está com inscrições abertas para seu programa de formação de estudantes, o Futuro Engenheiro 2013. São oferecidas 27 vagas, distribuídas entre o Rio de Janeiro e Vitória. O prazo para inscrição termina no dia 30 de setembro.

As vagas são para alunos que cursam Engenharia Química, Mecânica, Materiais, Civil, Naval, Elétrica, Produção, Meio Ambiente e Metalúrgica.

Para participar, os candidatos devem ter previsão de formatura para dezembro de 2013 e domínio avançado da língua inglesa. A seleção contempla ainda provas online de português, raciocínio lógico e inglês, etapas de dinâmica de grupo, apresentação de painéis e entrevistas.

As inscrições são feitas pelo site www.vagas.com.br/estagio_technip_2013 .

Esta é a terceira edição do programa lançado em 2010 com o objetivo de formar engenheiros especialistas nas diversas atividades desenvolvidas pela multinacional.

Da Redação com informações da Assessoria da Technip

segunda-feira, agosto 13, 2012

No Rio, satélites podem ajudar a monitorar exploração de petróleo

RIO – O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, defenderam o uso de satélites para monitoramento das áreas de exploração de petróleo em alto mar, e aperfeiçoar a fiscalização de acidentes. Durante reunião na sede da Agência Nacional do Petróleo, Minc sugeriu ações preventivas para se evitar novos vazamentos de óleo nas atividades de exploração petrolífera.

De acordo com o secretário, Magda Chambriard disse acreditar que a ANP possa ser autorizada a compartilhar o primeiro satélite nacional do sistema de defesa brasileiro para suas ações de monitoramento. Segundo a diretora-geral da ANP, parte das medidas sugeridas são de competência do Ibama, como a disponibilização na internet de dados sobre os estudos geológicos realizados na área a ser explorada. Também foi discutida a disponibilização no site do órgão de informações sobre o perfil técnico dos profissionais e dos equipamentos utilizados em um eventual acidente.

Minc e Magda defenderam a capacidade da Petrobras para explorar, com segurança, as camadas de petróleo no pré-sal:

- Nós temos sim condições para operar no pré-sal, mas temos que ampliar e aperfeiçoar a nossa capacidade de monitoramento de controle das operações e de fiscalização. Queremos o monitoramento por satélite, e fico contente de que a diretora-geral da ANP tenha concordado com essa sugestão – afirmou Minc, após a reunião.

Fonte: Yahoo Notícias

Produção de petróleo poderia ser melhor, diz Magda

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), Magda Chambriard, admitiu nesta quarta-feira que a produção de petróleo no País poderia ser melhor. Segundo ela, a produção em maio de 2012 foi menor do que maio de 2011.

Magda disse que a maior parte da produção brasileira de petróleo (85%) vem da Bacia de Campos, mas alguns dos campos tiveram sua capacidade reduzida nos últimos anos. O Campo de Marlim, segundo ela, produzia 600 mil barris por dia em 2002 e, atualmente, são 200 mil. O Campo de Albacora Leste, de acordo com a diretora da ANP, perdeu em três anos 100 mil barris por dia.

“É por isso que estamos solicitando aos concessionários a atualização dos planos de desenvolvimento”, falou. Segundo ela, os planos serão submetidos à ANP até 30 de setembro. “A partir daí vamos discutir seriamente a produção do pós-sal e de que forma vamos garantir a produção da melhor e maior maneira possível.”

Royalties

Magda fez um apelo ao Congresso para que defina a distribuição dos royalties do petróleo. “Espero que essa discussão de royalties aconteça o quanto antes”. Também disse que essa indefinição compromete a realização de novas rodadas de licitação. “Já são quatro anos sem rodadas”, afirmou.

Segundo a diretora da ANP, que participa nesta quarta-feira de sabatina na Comissão de Infraestrutura do Senado, a continuar nesse ritmo, em 2016, o País não terá mais áreas exploratórias, mas apenas áreas de produção.

Fonte: AE Agência Estado

domingo, agosto 12, 2012

Pré-sal, fracasso ou excesso de discursos?

A Petrobras divulgou prejuízo líquido, no segundo trimestre, de R$ 1,346 bilhão, ou US$ 663 milhões, comparado com lucro líquido de R$ 10,943 bilhões no mesmo período de 2011. Isso abalou a Bovespa no início do pregão nesta segunda-feira.

Mas não durou sequer 30 minutos a pressão negativa das ações de Petrobras em cima da Bovespa.

Após a companhia declarar, durante teleconferência, de que os fatores que levaram ao prejuízo de pouco mais de R$ 1 bilhão no trimestre passado não devem ocorrer em outros trimestres, os papéis da Petrobras reduziram consideravelmente a queda, abrindo espaço para que os negócios locais acompanhassem o bom humor dos mercados no exterior.

Pois se fala demais na área dos combustíveis, enquanto o Brasil – via Petrobras – está importando gasolina, etanol e óleo.

Ora, que contraste para quem, há menos de dois anos, alardeava que o pré-sal era a redenção para tudo e todos, que o etanol abasteceria as Américas e o combustível sobraria para o Brasil e para vender no exterior.

Ninguém pode esquecer que a experiência é comparável à moda, pois uma ação que resulta em êxito em um dia poderá ser inaproveitável ou impraticável amanhã, como ocorre com a Petrobras.

Na administração federal, como no Piratini, os governantes devem mais evitar o fracasso do que obter o êxito imediato. O êxito não é senão um estado de espírito. Talvez somente dois, entre mil sábios, definirão o sucesso com as mesmas palavras.

Mas quanto ao fracasso ele é sempre descrito da mesma maneira. O fracasso é a incapacidade de os dirigentes em atingir os seus objetivos ainda em vida ou no seu período de governo, sejam eles quais forem.

A história ensina que a única diferença entre os que falharam e os que obtiveram sucesso está na diferença dos seus bons ou maus hábitos.

Bons hábitos, como gastar menos ou igual ao que se arrecada ou se direcionar o pré-sal para a felicidade de todos e o bem da Nação, são a chave do sucesso. Em consequência, maus hábitos levam ao fracasso.

Cabe aos dirigentes e empresários, as lideranças nos três níveis de governo, trabalharem para que tenhamos menos discursos, promessas e frases de efeito e muito mais obtjetivos concretos sendo alcançados. Na administração pública, deve-se formar bons hábitos e deles se tornar escravos.

O que se verifica são muitos discursos e pouca ação. A Petrobras não está seguindo as regras do mercado e segura os preços para evitar inflação. Sofisma, pois, ao fim, quem paga a diferença é o Tesouro ou os empréstimos que a empresa estatal faz.

Como não há concorrência, jamais se sabe se está certo ou errado. Mas o prejuízo é a prova que não praticamos o livre mercado com fins demagógicos.

Por isso, insistimos, a importação maciça de combustíveis quando era apregoado aos quatro ventos que o País tinha total autossuficiência em gasolina, etanol e óleo. Ora, é inadmissível esta situação que beira ao grotesco.

O fato de ter um apoio popular acima de todos os ex-presidentes, não dá direito à presidente Dilma Rousseff deixar que a Petrobras fique ao leo. Afinal, ela foi secretária e ministra das Minas e Energia, conhece demais os meandros da nossa gigantesca estatal do petróleo.

Fonte: Jornal do Comércio – RS – Editorial

Petróleo abre oportunidades para pequenos e médios

O setor de petróleo e gás deve demandar investimentos da ordem de US$ 400 bilhões até 2015 no Brasil que incluem os projetos da Petrobras e o pré-sal. De olho nesta fatia de mercado, a Redepetro Paraná organizou uma rodada de negócios na sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com a participação de 150 pequenas e médias empresas paranaenses e 22 grandes indústrias do setor de petróleo e gás com o objetivo de mostrar os produtos e serviços que o Paraná pode oferecer nesta área. O balanço das negociações deve ser divulgado dentro de uma semana.

”O paranaense ainda não tinha despertado para este mercado”, disse o diretor executivo da Redepetro-PR, Juarez Marcio Machado. A entidade fez um estudo no qual detectou 250 tipos de produtos e serviços que o setor de petróleo e gás precisa e vai necessitar nos próximos anos. ”São demandas constantes e não pontuais”, destacou.

O setor vai precisar desde fornecedores de água mineral e produtos de escritório até usinagem, materiais de construção e válvulas de precisão. ”Hoje o mobiliário utilizado nos navios é importado enquanto temos um Arranjo Produtivo Local (APL) de móveis em Arapongas”, disse Juarez Machado.

Outros produtos e serviços que interessam para o segmento de petróleo são andaimes, advocacia, projetos de engenharia, equipamentos de proteção, manutenção industrial, refeições coletivas, infraestrutura portuária, tubulações para o transporte de óleo, entre outros. ”Uma plataforma de petróleo é uma cidade”, destacou Machado.

Segundo ele, as pequenas e médias empresas acabam se intimidando em serem fornecedoras do setor porque as grandes indústrias exigem muita documentação e também por um certo comodismo em desbravar novos mercados.

Na hora de escolher um fornecedor, as grandes indústrias de petróleo e gás primam por empresas que têm comprometimento, se preocupam com a sustentabilidade, com a segurança no trabalho, possuem sistemas de gestão e tradição no fornecimento para o setor, além de melhoria contínua nos processos, segundo o presidente da Redepetro-PR, Valdemiro Kreusch Júnior.

”O Paraná não é apenas um estado agrícola”, disse Machado. Segundo Kreusch, a única coisa que o Brasil ainda não tem é a alta tecnologia de extração no alto mar como a Noruega, a Itália, o Canadá e a Grã-Bretanha.

A empresa Estaleiros do Brasil (EBR) foi uma das que participou da rodada de negócios para conseguir fornecedores. O técnico em planejamento da companhia, Luis Fernando Ribeiro, disse que a EBR, que é do Rio Grande do Sul, quer estreitar laços com fornecedores do Paraná. A empresa vai construir um estaleiro no RS que exigirá investimentos de R$ 1,2 bilhão e precisará de serviços e produtos de usinagem e infraestrutura.

A empresa Conduspar de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, também participou do evento que aconteceu na quarta-feira e ontem. A companhia produz fios e cabos elétricos há 30 anos. Segundo o comprador da empresa, Carlos Augusto Alves, a indústria poderá atuar em instalações elétricas no setor de petróleo e gás. ”Hoje temos 8% do mercado nacional e acreditamos que há espaço para mais do que isso”, disse Alves.

A Cocamar de Maringá também estava no evento. Os compradores da empresa Roberto Zirondi e Marcos Tavares disseram que a cooperativa utiliza diesel e lubrificantes. ”Queremos fomentar novos fornecedores nas áreas de manutenção, pintura, usinagem, manutenção elétrica e mecânica, fornecimento de peças e materiais”, explicaram. ”Temos comprado produtos e serviços de São Paulo que existem em Curitiba”, afirmou Zirondi. Na rodada eles conversaram com cerca de 70 diferentes fornecedores.

Fonte: Folha de Londrina,PR / Andréa Bertoldi

sexta-feira, agosto 10, 2012

Brasil pode anunciar em breve fábrica para energia solar

Para o representante do BNDES, o banco está disposto a financiar toda a cadeia de energia solar no Brasil, que pode atrair grande volume de investimentos.

Rio de Janeiro (RJ) - O anúncio de uma fábrica no Brasil de purificação de silício, usado na fabricação de placas de energia solar fotovoltaica, pode ocorrer ainda neste ano, afirmou o chefe do departamento de Fontes Alternativas de Energia do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Antonio Tovar, a jornalistas nesta terça-feira (7).

"Uma planta de purificação de silício é um investimento de mais de US$ 1 bilhão", disse Tovar.

Atualmente, o BNDES já apoia projeto de pesquisa, com recursos de um fundo tecnológico, de transformação do silício do grau metalúrgico para o grau solar.

"Caminha-se para um anúncio, por exemplo, ainda neste ano, de uma fábrica de purificação de silício, integrada, no Brasil. Desde a purificação de silício até a fabricação de painéis", disse Tovar.

Segundo ele, vários empreendedores nos últimos dois anos vêm estruturando planos de negócios e conversando com distribuidoras e potenciais fornecedores de quartzo.

O executivo disse que há grupos interessados em montar uma unidade de purificação de silício e em projetos integrados --que incluem a purificação de silício e a fabricação de painéis-- ou apenas na fabricação das placas solares.

Para Tovar, a regulamentação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre implantação de microgeração de energia, que viabiliza a instalação de sistemas de geração próprios pelos consumidores de energia, foi importante para decisões sobre instalação de unidades de purificação de silício no país.

Fonte: Folha Online