quinta-feira, junho 30, 2011

CE: royalties rendem R$ 21 mi


Do montante pago ao Ceará nos seis primeiros meses do ano, R$ 14,71 mi foram destinados para os municípios

Depois da redução nos volumes registrados nos últimos dois anos, a arrecadação de royalties de petróleo no Ceará voltou a subir neste 1º semestre, e rendeu, ao Estado e aos municípios cearenses, um total de R$ 21,1 milhões. O valor, segundo aponta o relatório da Agência Nacional de Petróleo (ANP), representa um acréscimo de 14,5% em relação ao arrecadado no mesmo período do ano passado.

Os royalties são compensações financeiras pagas pelas empresas que produzem petróleo e gás natural em território brasileiro. No caso cearense, os recursos são recebidos da Petrobras, única operadora a explorar no Estado. Do montante repassado ao Ceará nos seis primeiros meses do ano, R$ 6,45 milhões foram entregues ao Estado e os R$ 14,71 milhões restantes foram para os municípios.

Maracanaú lidera

Maracanaú foi o que registrou o maior volume de recebimento, entre as 81 cidades cearenses incluídas na lista de beneficiários, com recursos de R$ 5,39 milhões. Na sequência, vêm Fortaleza, com R$ 3,62 milhões, Aracati, com R$ 880 mil, Paracuru, com R$ 732 mil e Trairi, com R$ 725 mil. O montante de R$ 21,1 milhões é superior ao arrecadado no intervalo de janeiro da junho de 2010, que foi de R$ 18,4 milhões, e ao de 2009, quando chegou a R$ 18,8 milhões. Contudo, ficam ainda bem abaixo daquele alcançado no primeiro semestre de 2008, de R$ 28,6 milhões.

Perda de benefício

A explicação para a queda foi a perda de benefícios por parte dos municípios de Aracati, Horizonte e São Gonçalo do Amarante, que tiveram decisões judiciais que os desfavoreceram. Até 2008, estes três municípios, liderados por Aracati, eram os que mais recebiam royalties de petróleo no Ceará.

Em Aracati, a ANP nega que um ponto de entrega de derivados de petróleo na localidade, denominado ´city gate´, possa garantir os royalties. Entretanto, o município, diferente dos outros dois, conseguiu garantir o recebimento dos royalties questionados, contudo, os depósitos chegam sob juízo.

Desta forma, além dos R$ 880 mil informados, o município recebeu, de janeiro a junho, R$ 5,08 milhões, tornando-o, na prática, o maior beneficiado do Ceará. Aracati é um dos cinco municípios brasileiros que recebem compensações por depósitos judiciais.

Além dele, existem dois no Rio de Janeiro, um em Sergipe e outro em Alagoas. Levando em consideração os recursos recebidos sob juízo, o Ceará alcança um total de R$ 26,2 milhões, aproximando um pouco mais dos valores de 2008.

Neste mês de junho, os recursos que chegaram ao Ceará, entretanto, foram menores, em relação ao mesmo mês do ano passado e também em comparação com maio passado. Foram de R$ 3,37 milhões, sendo R$ 1,18 milhão ao Estado e R$ 2,18 milhões aos municípios. O valor é 19,4% inferior a junho de 2010 e 9% abaixo de maio de 2011. O depósito judicial entregue a Aracati, contudo, foi maior em junho deste ano, somando R$ 931,7 milhões. Com isso, o Ceará totalizou R$ 4,3 milhões em royalties no mês. Em junho passado, os depósitos sob juízo ao município foram de R$ 736,0 milhões.

Entre os nove estados brasileiros produtores de petróleo, o Ceará, todavia, é o que recebe o menor valor em royalties. A liderança é do Rio de Janeiro, que totaliza, neste semestre, R$ 2,4 bilhões, somando as compensações ao Estado e aos municípios fluminenses.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)/SÉRGIO DE SOUSA

Petrobras informa que fez a principal descoberta no pré-sal da Bacia de Campos



Um consórcio formado pela Petrobras e pelas empresas Repsol Sinopec e Statoil anunciou dia (28) a descoberta de um novo reservatório em águas ultraprofundas na Bacia de Campos. Segundo nota divulgada pela estatal brasileira, essa é considerada a principal descoberta na camada pré-sal de Campos.


O poço exploratório conhecido como Gávea está localizado a 190 quilômetros da costa do Rio de Janeiro e tem uma profundidade total de 6.851 metros. O óleo, que foi encontrado em dois níveis diferentes, é considerado de boa qualidade pela estatal.

A existência de indícios de petróleo na área foi informada às autoridades brasileiras entre março e abril deste ano. A Repsol Sinopec é a operadora do consórcio, com 35% de participação. A Statoil tem 35% e a Petrobras, 30% do consórcio.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

quarta-feira, junho 29, 2011

Shell planeja extrair gás em águas profundas



A adoção de uma nova tecnologia, liderada pela Royal Dutch Shell, para extrair o gás natural inexplorado em águas profundas poderá transformar o setor mundial de gás natural liquefeito (GNL). O salto de qualidade - terminais flutuantes de gás natural liquefeito - possibilitarão que o gás seja recuperado de campos considerados no passado pequenos demais ou distantes demais da costa para justificar a infraestrutura necessária para bombear o gás para a terra firme, para as usinas de GNL.

"Esse é um fundamental marco histórico no desenvolvimento do setor de GNL", diz Andrew Pearson, diretor de pesquisa em GNL do grupo de pesquisa em produtos energéticos Wood Mackenzie. "Isso vai mudar o setor."

A Shell é a primeira produtora a investir num projeto de vários bilhões de dólares, ao qual destinou US$ 500 milhões e 15 anos de pesquisa. A unidade Prelude de plataformas flutuantes de GNL da Shell, de 488 metros de comprimento e 600 mil toneladas, deverá ser a maior instalação "offshore" do mundo - seis vezes maior que o porta-aviões de maior porte. A empresa pretende que a primeira carga saia da Prelude em 2017.

Outras empresas também estão desenvolvendo projetos, embora menores. A FLEX LNG encomendou quatro unidades à Samsung Heavy Industries da Coreia, enquanto a brasileira Petrobras, o britânico BG Group, a espanhola Repsol e a portuguesa Galp Energia enviaram convites formais a três empresas terceirizadas para que participem da concorrência por serviços de engenharia pesada, agenciamento de compras e construção de um projeto plataforma flutuante de GNL para uso potencial em águas profundas brasileiras.

A primeira unidade de FLNG da Shell ficará a 200 quilômetros ao largo da costa da Austrália, onde Neil Gilmour, o diretor-geral da Shell de plataformas flutuantes de GNL, diz que há mais de 100 trilhões de pés cúbicos (2,8 bilhões de metros cúbicos) de depósitos de gás descobertos e não explorados - o equivalente a cerca de cinco vezes o consumo anual total de gás dos EUA.

No mundo inteiro, a Shell estima que os depósitos de gás alcancem 240 a 290 trilhões de pés cúbicos (de 6,8 bilhões a 8,2 bilhões de metros cúbicos), embora Gilmour observe que esse cálculo é conservador, pois exclui o gás não explorado em águas rasas, em campos muito pequenos, em áreas glaciais e os "ainda" não descobertos.

Raoul LeBlanc, diretor-sênior da consultoria PFC Energy, diz que muitos depósitos de gás de médio e pequeno porte não são sequer contabilizados como reservas. "Vários deles são simplesmente registrados num empoeirado livro de descobertas não comerciais ou perspectivas sem sondagens", disse LeBlanc. Ele acrescenta, no entanto, que a plataforma flutuante de GNL vai ativar esses depósitos: "Isso abre o caminho para todo um novo recurso que é negligenciado, ou sequer procurado."

Joe Stanislaw, assessor-sênior independente da Deloitte, comparou a concepção das plataformas flutuantes ao salto de qualidade tecnológico representado pela produção de gás a partir do xisto betuminoso.

"A plataforma flutuante é o mesmo que o xisto betuminoso", diz Stanislaw. "Em ambos os casos, sabíamos que havia gás lá embaixo. Apenas não era econômico produzi-lo. A descoberta tem o potencial de transformar o setor de exploração em águas profundas." No entanto, Pearson observa que a tecnologia da plataforma flutuante vai apenas mudar o setor de GNL, que responde por cerca de 10% da demanda mundial de gás.

Mas ela pode ser útil em áreas politicamente delicadas, como o projeto Sunrise entre a Austrália e Timor Leste, onde as empresas exploradoras terão de escolher um país para instalar uma unidade em terra. Ela poderá também ser útil se um duto até a costa tiver de passar sobre uma vala de águas profundas, ou se as empresas exploradoras enfrentarem dificuldades para sugerir uma grande unidade em terra.

Robin West, presidente do conselho de administração da PFC Energy, acha que a demanda por gás vai crescer drasticamente e que muitas pretendidas unidades de GNL fixas não serão construídas em grande medida devido à fragilidade dos patrocinadores corporativos ou a preocupações de ordem geopolítica.

A PFC Energy prevê que a capacidade mundial de produção do GNL aumentará 4,2% ao ano de 2010 a 2020, comparativamente a um plano anunciado pelo setor que apontava para uma expansão de 7,3%. A demanda por GNL deverá aumentar a 5% ao ano, segundo previsões. "Consideramos que haverá uma enorme demanda por gás", disse West.

Gilmour observa que a primeira plataforma flutuante de produção de petróleo foi construída em 1977. Agora existem cerca de 150 em uso em todo o mundo, com 30 a 50 transferências até o momento. "É possível que a tecnologia de plataformas flutuantes de GNL tome o mesmo caminho", diz ele.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Petrobras encontra indício de óleo em poços em SE e RJ



Agência Nacional do Petróleo recebeu da estatal a informação de ter encontrado indícios de hidrocarbonetos em uma profundidade final prevista de 3.800 metros

Rio de Janeiro - A Petrobras descobriu indícios de petróleo em dois poços localizados em Sergipe e na bacia de Campos (litoral do Estado do Rio de Janeiro). O poço 1-BRSA-941-RJS integra o bloco C-M-146, explorado pela Petrobras na Bacia de Campos. Está localizado no mar. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) recebeu da estatal, na sexta-feira (24/06), a informação de ter encontrado indícios de hidrocarbonetos em uma profundidade final prevista de 3.800 metros, com lâmina d'água de 50 metros.

De acordo com as informações passadas pela Petrobras à ANP na quarta-feira da semana passada, o poço 6-BRSA-942D-SE, localizado no bloco de Ilha Pequena (bacia de Sergipe-Alagoas), também possui indícios de gás e de petróleo. A exploração do poço ocorre em terra. A profundidade total estimada é de 2.440 metros.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Mercadante defende recursos de royalties do pré-sal para educação e ciência e tecnologia




O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem (28) que se o projeto dos royalties do pré-sal for mantido como está – com o veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à distribuição igualitária dos recursos – o ministério perderia R$ 12 bilhões em nove anos. Mercadante aponta como solução para o problema a priorização da educação, ciência e tecnologia na aplicação dos recursos dos royalties.


“Se priorizarmos educação, ciência e tecnologia, vamos criar uma base diferente neste país, para fazer uma transição para uma economia de baixo carbono e desenvolvimento”, disse. “Sou totalmente simpático à tese de distribuir com equilíbrio, mas sem taxar os produtores. Tem de ter uma compensação, mas tem de distribuir com justiça”, completou.

Na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Mercadante fez um esboço do trabalho do Ministério. Ele destacou a produção de tablets no país, com a participação da empresa chinesa ZTE que vai gerar dois mil empregos com investimentos de US$ 200 dólares na fábrica que será montada em Hortolândia (SP).

O ministro foi convidado para falar na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o tema Economia e Competitividade: a Importância da Inovação”, mas, na prática, os senadores tinham interesse em perguntar sobre um suposto dossiê durante as eleições de cinco anos atrás.

O ministro petista Aloizio Mercadante é acusado de ter encomendado um falso dossiê contra José Serra, do PSDB, na época em que os dois concorreram ao governo de São Paulo, nas eleições de 2006. Na semana passada, em entrevista à revista Veja, o ex-diretor do Banco do Brasil, Expedido Veloso, apontou Mercadante como um dos mentores do suposto esquema, que resultou na prisão militantes do PT, flagrados com dinheiro sem comprovação de origem.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

terça-feira, junho 28, 2011

OSX inicia em julho obras de estaleiro no Porto do Açu


A obra deve ser concluída no primeiro trimestre de 2014, mas a unidade já iniciará o corte de chapas em 2012
Rio - A OSX, empresa do setor naval offshore do grupo do empresário Eike Batista (EBX), marcou para julho o início das obras de seu estaleiro no Complexo Industrial do Superporto do Açu, no município de São João da Barra (RJ). O sinal verde veio da confirmação da licença de instalação do empreendimento, concedida no último dia 22 pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental fluminense.

Com a licença, a empresa informou hoje que iniciará já no próximo mês as obras da Unidade de Construção Naval (UCN), que deverá se tornar o maior estaleiro das Américas. O empreendimento tem um orçamento estimado em R$ 3 bilhões e é fruto da parceria entre a subsidiária OSX Construção Naval e a sul-coreana Hyundai Heavy Industries. As obras deverão criar 3,5 mil empregos na fase de construção e até 10 mil na de operação, segundo a OSX.

Na semana passada, o Fundo de Marinha Mercante concedeu status de prioridade para o projeto, o que abre caminho para o financiamento público de boa parte do orçamento. Segundo a OSX, a linha de crédito pode alcançar R$ 2,7 bilhões.

A obra deve ser concluída no primeiro trimestre de 2014, mas a unidade já iniciará o corte de chapas em 2012 para atender a integração de plataformas do tipo FPSO e outras atividades previstas para iniciarem em 2013. A empresa tem uma série de encomendas da OGX, empresa do grupo EBX que explora petróleo e gás na Bacia de Campos.

"Trabalhamos com entusiasmo para botar de pé o maior estaleiro das Américas e, assim, poder construir, com conteúdo nacional, a imensa quantidade de equipamentos navais que o nosso País precisa para produzir o petróleo que temos descoberto em águas nacionais", comemorou Luiz Eduardo Carneiro, diretor presidente da OSX, em nota.

Inicialmente previsto para ser construído no litoral de Santa Catarina, o estaleiro vinha enfrentando dificuldades no licenciamento ambiental. Com a decisão de construir um canal de drenagem no norte fluminense, o governo do Rio convidou a OSX a instalar seu estaleiro na região, que ganharia condições geográficas favoráveis ao empreendimento com a obra pública
Há um ano a OSX já tocava o licenciamento no Rio em paralelo ao de Santa Catarina. Pesou na decisão pelo Rio, no fim de 2010, a integração ao complexo industrial do Porto do Açu, outro projeto de Eike em São João da Barra, para o qual o governo do Rio desapropria terras para a instalação de indústrias. Entre elas, duas siderúrgicas que poderão fornecer aço ao estaleiro.

Segundo a OSX, entre as contrapartidas socioambientais previstas na licença da UCN estão investimentos de R$ 34 milhões em obras de saneamento em São João da Barra e de R$ 37 milhões em unidades de conservação ambiental.

A licença de instalação foi concedida pouco depois de o empresário Eike Batista, presidente do conselho da OSX, ter emprestado um avião para uma viajem particular do governador do Rio, Sérgio Cabral. O fato foi revelado pelo acidente de helicóptero na Bahia que matou a namorada de um dos filhos do governador.

Eike negou ligação entre seus negócios e a relação pessoal com Cabral, dizendo-se livre para selecionar amizades e gastar seu dinheiro. O argumento não convenceu deputados estaduais, que cobram explicações do governador sobre a inconveniência da relação de intimidade e favores que ele mantém com empresários cujos negócios dependem de ações do governo estadual.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

MTE autoriza entrada de 13 mil estrangeiros no 1º tri



O governo brasileiro autorizou a entrada de 13.034 estrangeiros para trabalhar no País no primeiro trimestre deste ano, conforme dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é 13% maior do que o período de janeiro a março de 2010 - na ocasião, foram concedidas 11.530 autorizações, conforme a Coordenação Geral de Imigração (CGIg) do MTE. Segundo a nota do Ministério, o crescimento da procura de trabalho no Brasil reflete a expansão econômica local.


Além disso, o Brasil concedeu autorizações por questões humanitárias, realização de shows e trabalho temporário, de acordo com o coordenador geral de imigração e presidente do Conselho Nacional de Imigração (Cnig), Paulo Sérgio de Almeida. "Foram concedidas a haitianos autorizações para permanência no Brasil, por questões humanitárias. A realização de espetáculos no Brasil também aumentou, elevando em aproximadamente 700 autorizações para artistas estrangeiros, e cerca de 900 autorizações a mais foram concedidas para tripulantes a bordo de navios de turismo estrangeiro operando no Brasil", detalhou Almeida por meio de nota do ministério.

O MTE salientou que o número de estrangeiros com títulos de mestres, doutores e pós-graduados e que procuraram o Brasil no primeiro trimestre dobrou de um ano para o outro, passando de 163 em 2010 para 323 este ano. De qualquer forma, mais da metade das pessoas de outros países que receberam o aval do governo para trabalhar em terras brasileiras possui nível superior completo de escolaridade ou equivalente, um total de 6.831 pessoas.
Pré-sal

Desde a descoberta de petróleo em território nacional, tem sido grande a entrada de estrangeiros no Brasil para trabalhar nessa área. O ministério divulgou que as autorizações para profissionais que trabalham a bordo de embarcação ou plataforma estrangeira que operam no Brasil, prestando apoio ao setor da exploração e produção de petróleo e gás no mar, somaram o maior número entre as temporárias; um total de 3.710 concessões. Apesar do número robusto, houve queda no volume de entrada em cerca de mil autorizações de janeiro a março de 2011 na comparação com o mesmo período de 2010.

Entre os Estados que mais receberam trabalhadores estrangeiros no período estão o Rio de Janeiro, com 5.286 autorizações concedidas, São Paulo, com 4.990, e Minas Gerais, com 550. O Piauí foi o único Estado que não recebeu nenhum trabalhador estrangeiro. Por país de origem, a maior quantidade de trabalhadores com autorizações concedidas entre janeiro e março foi dos Estados Unidos, em um total de 1.857 autorizações. Em seguida estão Filipinas (1.183), Reino Unido (1.042) e Alemanha (759). Entre os países da América do Sul, a maior quantidade de autorizações foi para os colombianos, com 221. Entre os países do Mercosul, a Venezuela lidera a lista, com 141 autorizações concedidas.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

Indústria naval e offshore nacional volta a despertar interesse de empresas estrangeiras



No próximo mês de agosto, no Rio de Janeiro-RJ, um evento congregará companhias com diversas expertises, de 11 países, que definiram o País como foco estratégico para a sua expansão internacional. Trata-se da Navalshore – Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore, maior evento do setor na América Latina, com mais de 350 expositores, programado para os dias 3, 4 e 5 de agosto, no Centro de Convenções Sul América.

Entre as empresas estrangeiras confirmadas está o estaleiro holandês Damen, um dos mais importantes da Europa, com faturamento de 1,3 bilhões de euros em 2010, que percebe na Navalshore 2011 chances de marcar presença no processo de desenvolvimento da indústria naval brasileira. Além da Holanda, países com tradicional experiência na indústria naval como Japão, Noruega, Coreia do Sul e Finlândia também terão seus representantes da iniciativa privada presentes nesta que é a oitava edição da Navalshore.

“O interesse gerado pela feira reflete o atual estágio de desenvolvimento da economia nacional e, em particular, da indústria naval e offshore brasileira, que vai definindo suas demandas e exigindo do mercado nacional e internacional uma pluralidade importante de serviços e equipamentos. A feria este ano tem um diferencial único: reunir pela primeira vez um grupo de empresas nacionais e internacionais de grande relevância que fazem a diferença em termos de know-how e potencialidade de negócios”, afirma a gerente da Feira, Barbara Nogueira.

O evento concentra companhias especializadas em construção e reparo de embarcações, fornecedores de navipeças e serviços, navegação, rádio e telecomunicações, TI, empresas de seguros e bancos, gerenciamento logístico, fornecimento offshore e a navios, design de navios e arquitetura & engenharia naval, sociedade de classificação, inspeção, entre outras.

Confira alguns dos expositores internacionais confirmados para o evento: JSMEA, 3R Software Solutions (Alemanha); Huacheng Rubber Produtcts Co. (China); Jiangsu Huacheng Heavy Industry Co. (China); New Dafang Group (China); Walrich International Technology (China); Yuexin Shipbuilding Co. (China); Busan Economic Promotion Agency (Coreia); Chang Hung Industry Co. (Coreia); Korea Techno Co. (Coreia); Ra In Ho (Coreia do Sul); Konecranes (Finlândia); Class NK (Japão); Norwegian Maritime Exporters (Noruega); Uzmar Workboat and Tug Factogory (Turquia); Butterworth (EUA); Cap Rock (EUA); Guido Perla (EUA); Ogden Welding Systems (EUA); Stonel (EUA) e WMB (EUA).

Audiência qualificada - De acordo com Barbara, a expectativa de público da UBM Brazil organizadora do evento, é superar a marca de 14 mil profissionais e empresários oriundos de estaleiros, empresas de navegação de longo curso e cabotagem, companhias de apoio marítimo e de apoio portuário, consultores, autoridades marítimas e profissionais das áreas de engenharia naval, petróleo e gás de cerca de 40 países.

A projeção está baseada na experiência da UBM na organização de eventos de grande vulto para a indústria naval. A empresa é a responsável pela realização da Marintec, não apenas a maior feira do setor na China, mas também o mais importante ponto de encontro bienal da indústria naval no mundo; da Sea Japan, o mais importante evento da indústria naval no Japão, adotado pelas empresas do setor no país e em todo o mundo como um fórum essencial para o lançamento e o desenvolvimento de produtos e negócios no mercado japonês; da China International Boat Show, o maior evento do setor de navios e embarcações da Ásia e também com o mais rápido índice de crescimento em público visitante e número de expositores, e da Cruise Shipping Miami, igualmente relevante para o setor de navegação.

Conferência - Evento simultâneo ao evento, a Conferência da Navalshore 2011 terá como temas principais o atual estágio de desenvolvimento da indústria naval e offshore, os gargalos existentes para a instalação de fornecedores estrangeiros no País e a regionalização da indústria naval e offshore.

Na programação estão debatidos os seguintes temas: Políticas estruturantes e investimentos privados; Logística da Petrobras para transporte de longas distâncias no pré-sal; Uso de gás natural liquefeito como combustível em embarcações offshore - uma realidade; Gargalos existentes e caminhos para a instalação de fabricantes estrangeiros no Brasil; Ações coordenadas para o pleno desenvolvimento da indústria de navipeças; e Regionalização da indústria e dos pólos navais no Brasil.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

segunda-feira, junho 27, 2011

Países ricos liberam reserva e cotação do petróleo cai


Os Estados Unidos e outros 27 países aceitaram, liberar 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas estratégicas, baixando temporariamente a cotação para o menor nível em quatro meses, num esforço polêmico para sustentar a frágil recuperação da economia mundial.

A intervenção foi alvo de críticas da indústria petrolífera, de grupos empresariais e de políticos em Washington. Parlamentares do Partido Republicano, de oposição, acusaram o presidente Barack Obama de ter feito uma escolha política e de apelar para o suprimento de emergência em vez de adotar suas propostas para elevar a produção doméstica de petróleo.

A Casa Branca reagiu alegando que a decisão de liberar parte das reservas - esta é apenas a terceira vez em que reservas estratégicas foram liberadas de maneira coordenada por vários países - visa ajudar a substituir parte dos 140 milhões de barris perdidos por causa da guerra civil que já dura três meses na Líbia e impulsionar a oferta durante a temporada de verão nos EUA, em que o consumo de gasolina atinge o auge.

A ação pode render dividendos para os EUA e seus aliados de outras maneiras, já que deve aumentar a pressão sobre o Irã, que depende da alta cotação da commodity para financiar suas ambições nucleares e seus esforços para expandir a sua influência.

A cotação do petróleo já vinha caindo em relação aos altos níveis do segundo trimestre. Mas as autoridades da Agência Internacional de Energia (AIE), grupo com sede em Paris e que assessora a política energética dos países ricos que são grandes consumidores de petróleo, disseram que as discussões para usar as reservas estratégicas aumentaram depois que a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em Viena, terminou no dia 8 sem um acordo para elevar a produção.

Cerca de metade dos 60 milhões de barris virão dos EUA, 30% da Europa e 20% de países asiáticos. A AIE informou que os estoques a serem liberados, que representam menos de 4% dos 1,6 bilhão de barris totais das reservas de emergência, devem começar a chegar ao mercado no fim da semana que vem.

O petróleo fechou em queda de 4,6% na Bolsa Mercantil de Nova York, encerrando o pregão em US$ 91,02 no mesmo dia. O barril de brent caiu 6,5%, para US$ 107,26, na bolsa de futuros ICE.

A ausência do petróleo líbio, que é leve, tem pouco enxofre e tem se mostrado difícil de substituir, gerou escassez no mercado, especialmente na Europa, principal mercado da Líbia. Os estoques comerciais do continente estão agora no menor nível dos últimos cinco anos.

Autoridades do governo Obama disseram que os EUA vão analisar o mercado mundial de petróleo no próximo mês e que podem liberar mais uma parcela das reservas estratégicas.

"Espero que essa medida contribua para suprir bem os mercados e para garantir um pouso suave para a economia mundial", disse Nobuo Tanaka, diretor-executivo da AIE, que vai supervisionar a liberação de 30 milhões de barris no mês que vem.

A primeira vez que os membros da AIE resolveram abrir seus estoques foi depois da invasão iraquiana do Kuait, em 1990. A segunda foi em 2005, depois que o furacão Katrina danificou plataformas petrolíferas, oleodutos e refinarias no Golfo do México.

Autoridades do governo Obama disseram que a decisão de liberar uma parte da reserva americana, armazenada em cavernas de sal na costa do Golfo do México, foi adotada com "total consulta" dos países produtores e consumidores de petróleo, e chamou a reserva de "complemento" à promessa da Arábia Saudita, depois da reunião da Opep, de aumentar a sua produção em cerca de 1,5 milhão de barris diários.

Mas a decisão causou estranheza a alguns analistas. "Já se passaram vários meses de turbulência na Líbia e boa parte da reorganização logística do suprimento já ocorreu", disse Guy Caruso, assessor sênior do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais e que dirigiu a Administração de Informações de Energia. "A maioria das refinarias com que conversei parece ter suprimentos adequados."

Depois que o petróleo passou dos US$ 100 o barril este ano, Obama determinou em abril a criação de uma força-tarefa especial para desvendar manipulações do mercado. Mas, se a meta da AIE ontem foi expulsar do mercado fundos de hedge e outros especuladores, a medida pode ter chegado tarde demais. Antes mesmo da queda de nos contratos futuros do petróleo em Nova York, o preço já tinha recuado mais de US$ 18 em relação ao pico de abril, e agora acumula queda de 0,4% em 2011.

O declínio na cotação do petróleo não foi simplesmente uma reação à liberação das reservas estratégicas, disse Dave Chatterton, sócio gerente da Powerline Petroleum, de Champaign (Estado de Illinois), que presta assessoria a grandes consumidores de combustível sobre administração de risco. Alto desemprego nos EUA, preocupações com a economia chinesa e a reação aos sinais do Federal Reserve, o banco central americano, de que não vai mais estimular a economia, tudo isso contribuiu para a nova expectativa para a commodity, disse ele.

"Tudo meio que se uniu para dar um sinal ao grande especulador de que é hora de sair do mercado."

O impacto da medida provavelmente será mais psicológico que físico. Os 60 milhões de barris representam menos de um dia de consumo mundial e só três dias de consumo americano.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse na quarta-feira (22/06) que o BC americano baixou suas previsões para a economia do país neste e no próximo ano. Prevê agora crescimento entre 2,7% e 2,9% este ano, ante a previsão de crescimento entre 3,1% e 3,3%, feita em abril.

A alta da energia, especialmente os choques do petróleo, prejudicam o crescimento econômico. James Hamilton, professor de economia da Universidade de San Diego, já publicou estudos mostrando que 10 das 11 recessões americanas do pós-guerra foram causadas por choques na cotação do petróleo. "A correlação entre choque do petróleo e recessão econômica parece ser bem forte para ser apenas uma coincidência", escreveu ele num artigo acadêmico publicado este ano.

Muitos países em desenvolvimento sofreram um duplo golpe com a alta do petróleo: o custo de importar combustível mais caro, e o custo de subsidiar para mantê-lo em níveis aceitáveis para o consumo doméstico.

Nos países ricos, a alta da gasolina tem reduzido a capacidade das pessoas de consumir outras coisas. As vendas dos postos de gasolina nos EUA subiram 22,3% nos 12 meses encerrados em maio, enquanto as do restante do varejo subiram apenas 7,7%, informou o governo no mês passado. Os americanos gastaram US$ 45,2 bilhões em postos de gasolina em maio, quase 12% do total gasto no varejo.

A decisão de usar as reservas deu munição a grupos que pressionam por mais produção petrolífera interna nos EUA, especialmente diante do declínio da produção no Golfo do México, mais de um ano depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon.

A Câmara de Comércio dos EUA considerou a medida "impensada e não o sinal de que os mercados precisam" e sugeriu que o governo aumente a produção do país. "Uma alta temporária na oferta não substitui uma solução de longo prazo", disse Karen Herbert, presidente do Instituto de Energia da entidade.

A Associação Independente do Petróleo da América, um lobby do setor petrolífero, chamou a medida de "no máximo uma solução de curto prazo" e argumentou que o governo precisa agilizar os procedimentos de licença de exploração de petróleo e gás.

As autoridades americanas defenderam a medida, citando a turbulência no Oriente Médio.

"Os EUA mantêm uma Reserva Estratégia de Petróleo precisamente para esse propósito: para reagir a uma escassez doméstica ou internacional de energia, interrupções de abrangência e duração significativas" que pode afetar a economia, disse uma autoridade.

Mas alguns analistas disseram que a medida de foi claramente política, já que há eleições no horizonte dos EUA e da França e os políticos estão na defensiva por causa do alto preço da gasolina nas bombas.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Remuneração de engenheiros lidera entre as dez maiores



De acordo com o levantamento da Catho On Line, sete das dez maiores elevações salariais são desta área

Das dez profissões em que foi maior o aumento salarial nos últimos 12 meses, no Brasil, sete são da área de tecnologia. Destaque mesmo ficou por conta das engenharias. O crescimento da agronômica, por exemplo, foi o maior, 38,2%; já a remuneração da civil, impulsionada pela retomada da construção no País, subiu 19,0%.

Os dados são da Pesquisa Salarial e de Benefícios, realizada pela Catho On Line, com 158 mil profissionais de mais de 19 mil empresas, localizadas em 3.503 cidades espalhadas pelo País. A empresa, que é especializada no cadastramento virtual de currículos e empregos, comparou o levantamento das informações coletadas do mercado em maio de 2010 as de igual mês deste ano. As demais engenharias da lista das dez mais e seus respectivos aumentos salariais foram: a geológica (21,4%); de minas (21,0%); de petróleo, óleo e gás (20,8%); do meio ambiente (20,4%); e de alimentos (20,2%).

Três profissões de áreas não tecnológicas também apareceram no ranking da Catho On Line das maiores elevações percentuais. Em segundo lugar, surgiu a editor de fotografia, na área de comunicação social e editoração (25,4%); em terceiro, no setor educacional, o professor de ensino superior (21,8%); e, na nona colocação, também no segmento de comunicação social e editoração, destaque para o profissional de arte (19,3%), conforme o estudo.

Para o diretor da pesquisa, a maior explicação desse resultado perpassa pela própria consolidação econômica e do super-aquecimento dos setores de infraestrutura, como Construção Civil, Mineração e os ligados à Extração de Petróleo e Gás, que ampliaram a demanda por profissionais voltados nessa área de engenharia. "Sermos sede de eventos futuros como a Copa do Mundo e as Olimpíadas também reflete em um crescimento maior na procura por engenheiros", afirma Marco Soraggi.

No Ceará

A presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), Thereza Neumann Santos de Freitas, admite que está havendo melhorias nos salários da categoria, porém ela denuncia que ainda persiste um percentual significativo de engenheiros sem receber o piso determinado por lei federal. "Existe um ganho realmente. Não podemos negar que o salário está aumentando. Mas existe um parcela de profissionais que trabalha por menos do piso, que são 8,5 salários, R$ 4.632,50".

Ela se refere especialmente aos mais jovens que têm, no máximo dois anos de formados. "O mercado paga bem os engenheiros mais experientes porque eles assumem outras funções de gerência e fiscalização, por exemplo. O que não ocorre com os mais jovens. O mais agravante está na construção civil", aponta Tereza.

Para a presidente do Senge-CE, muitos recém-formados estão deixando o Ceará por propostas melhores em outros estados. "Precisamos unir forças com a iniciativa privada e governo para qualificar esse engenheiro mais novo", conta, demonstrando ser necessário, na opinião dela, priorizar a capacitação do profissional cearense e valorizá-los em detrimento de trazer engenheiros de fora do País.

Oferta e procura

Na opinião do vice-presidente do Sindicato da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, a carência das empresas de profissionais lei da oferta e procura está determinando o crescimento dos salários. Ele discorda da presidente da Senge-CE. "Para você ter uma ideia, meu filho está se formando agora e todos os colegas da sala dele estão empregados. O salário, hoje, de um recém-formado está girando em torno de R$ 5 mi la R$ 6 mil. Acima do piso. É lei da oferta e da procura que determina".

ILO SANTIAGO JR.
REPÓRTER

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/

domingo, junho 26, 2011

Retomada da indústria naval tem 269 projetos


Uma década depois do início da retomada da produção naval brasileira, o Brasil aparece novamente nas estatísticas internacionais da construção naval e hoje ocupa a quinta posição em volume de encomendas. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), são 269 projetos nos 37 estaleiros associados, sendo 19 plataformas de produção de petróleo. Novos contratos irão somar-se à frota do programa EBN - Empresa Brasileira de Navegação, criada pela Petrobras para incentivar a indústria naval brasileira, convocando armadores para a construção de 39 petroleiros.

Em maio a Petrobras assinou com a Hidrovia South American Logistics os últimos seis contratos do Programa EBN2. Refere-se ao afretamento de seis navios da classe Panamax, dos quais cinco para movimentação de gasolina e diesel e um para transporte de petróleo. A Petrobras também está contratando 28 sondas de perfuração, 30 navios de apoio marítimo e a integração final de oito navios de produção FPSO (Floating Production Storage Offloading), cujas licitações são esperadas em 2011.

Esse volume de encomendas não chega nem perto do potencial do mercado a partir das demandas do pré-sal e para o qual o parque naval brasileiro ainda não está preparado. Para estimular a construção de novos estaleiros a Petrobras criou o conceito de estaleiro virtual, que permite que eles conquistem contratos antes mesmo de sua própria construção.

Um exemplo foi o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, investimento de R$ 2 bilhões dos grupos Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e a PJMR e que desde abril do ano passado conta com participação da Samsung. Conta com carteira de 22 navios, o casco da plataforma P-55 e contrato de sete sondas. A empresa está conduzindo agora a construção da sua área de offshore, com investimentos de R$ 700 milhões. E espera resolver a questão do atraso na entrega do navio João Cândido, o primeiro do lote de 15 navios do Promef I, no segundo semestre deste ano. Além do EAS, existem 13 novos estaleiros em implantação que aumentarão o parque de médio e grande porte para 50 estaleiros.

A Transpetro está finalizando a licitação para a contratação de oito navios, os últimos das 49 embarcações previstas nas duas primeiras fases do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef). Nessa licitação, o Estaleiro Eisa, do Rio de Janeiro, ofereceu o menor preço e espera ter o contrato assinado até o início de julho. Segundo Jorge Gonçalves, presidente do Eisa, os navios de maior porte já serão construídos no novo estaleiro que a companhia está construindo em Coruripe (AL), com investimentos de R$ 800 milhões. O empreendimento está na fase de licenciamento e deve ser concluído em três anos, mas em 18 meses começa a produzir navios e plataformas offshore. Será um dos maiores do país com 2 milhões de metros quadrados.

Mas a maior expectativa deste ano é a licitação para a contratação de 21 sondas pela Petrobras. O processo foi iniciado no ano passado, mas a empresa resolveu rever o modelo e ao invés de adquirir as sondas, como fez no primeiro lote de sete, arrematado pelo EAS, vai licitar o afretamento associado a construção. Outra compra aguardada é a contratação da integração final de oito navios de produção FPSO, cujos cascos já foram contratados ao Estaleiro Rio Grande, que foi construído pela WTorre e adquirido pela Engevix.

Na área de offshore, a Petrobras tem cinco plataformas em construção que vão somar-se à recém entregue P-56, construída no estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis. O casco da P-55 está sendo construído no EAS e a construção do deckbox da plataforma, módulos e equipamentos que compõem a unidade estão em construção no Estaleiro Rio Grande.

Já a P-59 e P-60 estão no canteiro de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe (BA), pelo Consórcio Rio Paraguaçu - que reúne Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC. A unidade de produção da TLWP (plataforma submersível para águas profundas) P-61 está sendo construída no Estaleiro BrasFELS, pela empresa FloaTEC. E finalmente a P-63 está fase inicial de construção no Estaleiro Rio Grande.

A OGX teve que erguer seu estaleiro, que já nasce com carteira de 48 projetos. "Vamos garantir que até 2019, 90% dos equipamentos sejam fabricados no Brasil. Serão 19 FPSOs, 24 WHPs, plataformas para águas rasas, e cinco plataformas submersas TLWP", diz Renato Belotti, diretor de produção.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Governo quer construir navios para explorar e mapear o mar territorial


O Brasil pretende construir “modernos” navios de pesquisa nos estaleiros do país para integrar a frota que será usada no mapeamento da plataforma continental brasileira. A informação foi dada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, depois de reunião com representantes da Marinha no Rio de Janeiro.


A ideia do Ministério da Ciência e Tecnologia é conhecer os 4,5 milhões de quilômetros quadrados do mar territorial brasileiro e da zona econômica exclusiva do país, a fim de identificar potenciais econômicos, conhecer a biodiversidade e estudar os efeitos das mudanças climáticas e da poluição no mar brasileiro.

“Esta é a última fronteira do conhecimento estratégico do Brasil, assim como a Amazônia foi ao longo dos anos recentes um grande desafio para o país. A plataforma continental é uma área semelhante à Amazônia brasileira, com 4,5 milhões de quilômetros quadrados”, disse.

O mapeamento ainda está sendo planejado, em parceria com a Marinha, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a estatal petrolífera Petrobras e a mineradora privada Vale. O ministro não deu prazo para a compra dos navios ou para o início do programa de pesquisas da plataforma continental.

“Nós deveremos construir navios de pesquisa bem modernos no Brasil e também adquirir navios para dar conta desse desafio. Estamos na última etapa desse processo. E a parceria com essas instituições nos dá as condições de viabilizarmos um grande programa de pesquisa com navios que vão ser laboratórios para todas as escolas de oceanografia”, disse.

Segundo Mercadante, o financiamento da pesquisa deverá ser garantido pela ANP, interessada em conhecer os campos petrolíferos do país, e pelas empresas Petrobras e Vale, que têm interesses econômicos na plataforma continental.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

sábado, junho 25, 2011

Inovação está no DNA da Petrobras



Gerente do Centro de Pesquisa da Petrobras traça panorama sobre a inovação na trajetória da Petrobras. Palestra aconteceu durante a XI Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica realizada entre 20 e 22 de junho (segunda a quarta-feira), em Fortaleza (CE).

Fortaleza – A Petrobras ocupa, hoje, o quinto lugar entre as companhias de energia em operação no mercado internacional. A perspectiva de futuro ficou ainda melhor quando a petrolífera brasileira descobriu o petróleo do Pré-Sal, em 2006. Toda a trajetória da estatal é marcada pelo uso da inovação como caminho mais rápido para a expansão. É o que atesta o gerente executivo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), que fez palestra no dia 22 de junho (quarta-feira), durante a XI Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica realizada entre 20 e 22 de junho em Fortaleza (CE).

Do total de US$ 214 bilhões recursos previstos pela Petrobras no plano de investimentos para o período 2010-2014, boa parte será destinada a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Inovação. A estatal brasileira já contabiliza investimentos da ordem de US$ 2,6 bilhões em P&D. O Pré-Sal é o carro-chefe da estratégia tecnológica, mas além dele, outros três eixos formatam a política da estatal. O primeiro é a busca de tecnologias para expandir os limites de exploração, refino e produção de óleo e gás.

Há ainda um esforço para diversificar o mix de fontes de energia. “Estão na pauta, biocombustível, biomassa, energia solar, eólica e das ondas”, informou o executivo para a platéia que lotava o auditório principal do Centro de Convenções do Ceará. O terceiro eixo é a sustentabilidade, área na qual a companhia coloca em prática políticas para água e efluentes, emissões de carbono e outros gases, além da busca constante por eficiência energética.

A empresa também destinou US$ 1,2 bilhão, entre 2006 e 2010, para a área de inovação. Os recursos vêm sendo distribuídos entre as universidades parceiras – mais especificamente, nas 50 áreas de interesse da companhia identificadas entre 2006 e 2010. As linhas de pesquisa vão desde a nanotecnologia à distribuição submarina de energia, passando pelos veículos autônomos submarinos e plataformas “Plug and Play”. “O metro quadrado mais caro do mundo não está na 5ª Avenida. Está numa plataforma marítima”, compara Carlos Fraga. Ele completou dizendo que a meta “ter uma fábrica no fundo do mar”.

Atuação- A Petrobras está presente em mais de 20 países, mas o Brasil é o território preferencial para receber o maior volume de operações. “Também são áreas importantes a América Latina, a costa oeste africana e o Golfo do México”, observa Carlos Fraga. O valor da empresa é um dos indicativos mais fortes do ser crescimento: em 2000, estava avaliada em US$ 26 bilhões; no ano passado, esse valor chegou a US$ 237 bilhões. “O crescimento da Petrobras está assentado na sua capacidade tecnológica”, disse o gerente do Cenpes. Ele destacou ainda que a inovação determinou os três saltos da estatal: o refino, em 1953; a descoberta a Bacia de Santos, em 1974; e o Pré-Sal, em 2006. “Essa é uma cadeia com muitas oportunidades de inovação”, arrematou Carlos Tadeu Fraga.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

TECNÓLOGOS E CURSOS DE CAPACTAÇÃO


Fiquei feliz por ter ouvido e saber que um renomado consultor tem a mesma impressão que eu tenho. Passei a prestar atenção na situação dos tecnólogos desde que pus dois integrantes de minha pequena equipe, na empresa em que trabalho, a fazer o curso de tecnólogo em petróleo e gas, já concluído. Eles me falavam dna empresa, um como projetista e a outra como técnico em instrumentação, neste caso, incentivei esta formação, para que eles tivessem uma formação profissional específica da indústria e agregar valor, ainda mais, as suas profissões. Não que o curso de tecnólogo seja um “tapa-buraco”, longe disto, mas, o caso dos funcionários era excepcional.

Eu, quando lancei o curso de operador de estação de produção de petróleo e gas, tinha em mente, justamente, o que o Max diz no podcast. Se aos tecnólogos são negados, ou tornam-se difícil, mostrar seu valor como profissional de tecnologia, porque não descobrir um “atalho”, com atividades paralelas, a fim de atingir o real objetivo? Exemplifico abaixo.

Lembra-se da técnica de instrumentação citada acima? Pois, ela, antes do curso, tinha dificuldade de entender o jargão do pessoal de petróleo da empresa e não entendia o que eles queriam que ela fizesse na instrumentação do sistema de levantamento artificial desenvolvido lá mesmo. Depois do curso, ela domina tanto a matéria que passou a coordenar algumas atividades. Viram? Antes ela somente aceitava e não sugeria nada, agora, dá as ordens! E o projetista? Fazia desenhos de intervenções nas colunas dos poços como pediam para fazer, hoje, é só dizer qual é a necessidade que ele desenvolve todo o projeto!

Para os estudantes e já formados em tecnologia do petróleo, que não tem a chance dos meus colegas acima (notem que antes eram integrantes da equipe, agora, são colegas!), a saída, a meu ver, seriam os cursos de capacitação. Pode ser na área que você mais se identifica. Plataformista para quem gostaria de trabalhar em sondas, operadores de estação, para quem quer trabalhar na produção (atenção meninas! Esta é a melhor escolha para vocês por não ter distinção de sexo).

Vamos exemplificar novamente! Você está trabalhando como homem de área numa sonda, está para ser instalado um packer, você, conhecedor da operação, do equipamento e da rotina, por ter estudado isto, se antecipa e prepara a ferramenta certa, antes que o sondador te mande fazer e, assim, vai mostrando que sabe muito além, da sua ocupação momentânea, sendo mais fácil galgar cargos de maiores responsabilidades. Este é somente um exemplo simples, mas, pensem sobre!

Vamos ao exemplo do tecnólogo como operador de estação de produção. Suponhamos que o poço mude o regime de produção, ocorrência muito comum, o tecnólogo recebeu conhecimentos suficientes para sugerir, como operador ainda, uma abertura da válvula BIN diferente e que se adapte, perfeitamente, ao novo regime de produção do poço, chamando a atenção, positivamente, dos seus superiores e abrindo caminho para posições de maiores responsabilidades e, assim, evoluindo até chegar à posição finalmente desejada.

Vejam se não é isso que o Victor Alves, criador e dono deste espaço, está fazendo? Mas, vamos deixar que ele próprio nos conte.

Espero que tenha me feito entender! Aguardo vossos comentários.

Abraços a todos!

Fonte: http://tecnopeg.blogspot.com/

Engenheiros de petróleo ganham R$ 15 mil; veja o ranking dos maiores salários


A carreira com maior crescimento salarial com relação a 2010 foi engenharia agrícola


Uma pesquisa com mais de 30 carreiras aponta que os maiores salários do Brasil são pagos para os profissionais em engenharia do petróleo e do gás.


Os gerentes na área chegam a ganhar R$ 15,3 mil por mês, enquanto os trabalhadores plenos ganham R$ 7.807.

Na outra ponta do ranking, os estagiários de engenharia de meio ambiente ganham apenas R$ 834, apesar de a profissão pagar bem para funcionários de cargo júnior: R$ 4.302.

Chamado de Pesquisa Salarial e de Benefícios, o levantamento foi realizado pela Catho Online e aponta também o crescimento salarial no último ano.

A carreira que mais cresceu em termos salariais foi engenharia agrícola - aumento de 38,2% com relação ao ano passado.

Já quem trabalha com fotografia, seja fazendo imagens ou como editor, teve crescimento de 25,4% no salário.

Apesar disso, o pagamento é muito baixo perto de outras carreiras. Assistentes ganham R$ 1.346; fotógrafos ganham R$ 1.702; e editores ganham R$ 2.590, em média.

Cargos que mais cresceram
A melhoria no salário foi maior entre os cargos de engenharia - sete entre os dez com maior crescimento são da área, afirma o diretor de pesquisa salarial da Catho, Marco Soraggi, em nota.

- Esta alta ocorreu em grande parte devido ao crescimento da economia e ao aquecimento dos setores de infraestrutura, como construção civil, mineração e setores ligados à extração de petróleo e gás, que demandam profissionais voltados para a área de engenharia.

O fato de que o Brasil vai ser sede da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016 também reflete um crescimento maior na busca por engenheiros, afirma Soraggi.

Veja o ranking dos maiores salários
Sete das dez profissões que tiveram maior aumento são de engenharia

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

sexta-feira, junho 24, 2011

90% das plataformas de petróleo ainda são compradas no exterior



A revitalização da indústria naval brasileira e o anúncio da entrada em operação de pelo menos 13 novos estaleiros no Brasil ainda não são suficientes para que as plataformas de petróleo sejam inteiramente fabricadas aqui. Nos últimos quatro anos foram encomendadas 22 plataformas de produção de petróleo, em sua grande maioria pela Petrobras. Dessas, só 3 estão sendo integralmente construídas no Brasil, segundo o Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval): a P-51, a P-55 e a P-56. Dentre os gargalos enfrentados pela indústria local estão a falta de componentes nacionais e a sobrevalorização do real, que torna o produto importado mais barato.

As plataformas que atuam em grandes profundidades são na maioria navios petroleiros adaptados para produzir petróleo. E é mais fácil, rápido e barato encontrar no exterior esse tipo de embarcação, em sua maioria navios desativados, sem a necessidade de grande espera. Nas duas últimas décadas, enquanto a indústria brasileira ficou paralisada, países como Coreia do Sul, China e Cingapura desenvolveram suas indústrias navais investindo em tecnologia e dando subsídios estatais ao setor.

Um empresário da área que atua no Brasil diz que a indústria brasileira ainda é pequena e não existe um plano de governo para desenvolvê-la, apesar das grandes descobertas de petróleo. Ele diz que existem boas notícias no setor, como a projeção de demanda por sondas e plataformas nos próximos dez anos, pelo menos, o que não existia no Brasil há pouco tempo. Mas falta uma política de financiamento. Hoje, o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são repassadores do Fundo da Marinha Mercante, mas não há recursos suficientes e há excesso de burocracia. PETROBRAS Outro executivo do setor diz que esse processo de revitalização se deve em grande parte à Petrobras, cujo plano de investimentos para os próximos quatro anos prevê US$ 224 bilhões -média de US$ 44,8 bilhões por ano. Mesmo assim, a maioria das plataformas encomendadas pela estatal será total ou parcialmente fabricada e montada no exterior.

A OGX, braço do setor de óleo e gás do grupo EBX, controlado pelo empresário Eike Batista, está contratando quatro plataformas no exterior, mesmo contando com uma empresa do setor naval dentro do grupo, a OSX. Como a OSX ainda não tem um estaleiro funcionando, as plataformas serão construídas em Cingapura. Mas, segundo a empresa, apenas as primeiras unidades serão contratadas fora do país. A demanda total da OGX será de 48 plataformas até 2019, das quais 90% serão produzidas em território nacional, no estaleiro que está sendo construído pela OSX, segundo a empresa.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

Indústrias naval e náutica do Rio vão abrir 13.500 vagas


Novos projetos nos estaleiros fluminenses terão oportunidades em diferentes funções

Rio - Das 15 mil oportunidades que serão criadas na Indústria Naval em todo o País até 2014, 6 mil postos vão surgir em estaleiros do Rio de Janeiro. Com mais 7.500 empregos previstos no segmento náutico no estado, o número total de chances no setor de construção de navios e de plataformas chega a 13.500 vagas.

Estimativas são do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro. “A Indústria Naval do Rio continua forte. Faz parte da vocação do estado, e novos contratos deverão ser fechados em breve”, diz a subsecretária estadual de Energia, Renata Cavalcanti.

Com a recuperação da Indústria Naval no início dos anos 2000, já foram gerados mais de 20 mil empregos no estado. Investimentos atuais incluem novos estaleiros, com destaque para o da companhia OSX, em Porto do Açu, e o de submarinos, em Itaguaí.

Estão previstos ainda novos contratos para construção de navios petroleiros, embarcações de apoio marítimo e plataformas. Esses projetos vão ampliar vagas em estaleiros como Eisa, Mauá, Brasfels, Aliança e Rio Nave.

Há oportunidades para engenheiros (navais, mecânicos, elétricos, de produção e de segurança), projetistas, caldeireiros, soldadores, pintores. No setor náutico, as chances são para laminador de fibra, carpinteiro, marceneiro, mecânico, pintor, eletricista e engenheiro naval. “No setor náutico, há ainda mão de obra artesanal, gerando mais empregos”, destaca Renata Cavalcanti.

FORMAÇÃO TÉCNICA IMEDIATA

SENAI-RJ
Tem diferentes cursos de capacitação e especialização, como ajustador mecânico, soldador e pintor industrial, em unidades de todo o Estado do Rio. Mais informações pelo telefone: 0800-023-1231.

FAETEC
Cursos técnicos em construção naval e máquinas navais e básico em caldeiraria, entre outros. Também tem unidades no Rio, Grande Rio e interior. Informações: (21) 2332-4085.

PETROCENTER
Cursos de logística, treinamento em segurança, operador de produção de petróleo, QSMS (qualidade, segurança, meio ambiente e saúde), entre outras áreas. No Rio e em Macaé. Informações: (21) 2518-2537 e 2516-0823 ou www.petrocenter.com.br .

IWC
Cursos para inspetores de dutos terrestres e de soldagem N1, entre outros. Informações: (21) 2270-0919 ou www.iwccursos.com.br.

Pré-sal deu fôlego às contratações

Gerente-geral da Petro Crew, empresa de recrutamento e seleção para as indústrias Offshore e Naval, Dafne Trindade diz que o momento é ideal para se especializar: “As contratações continuarão em alta, muito por conta do pré-sal. O importante é estar capacitado”.

Segundo ela, há carência em todas as funções da Indústria Naval. Dafne explica que o profissional também deve estar preparado para trabalhar fora do Município do Rio, em cidades como Macaé, Campos ou Angra dos Reis.

Aos 20 anos, Rodrigo Barbosa pesquisou o mercado e decidiu se especializar para conseguir emprego no setor. Antes de fazer faculdade, investiu em curso técnico de capacitação em Petróleo e Gás.

Hoje, trabalha com produção e montagem em um estaleiro e estuda Engenharia de Produção em faculdade particular. “Graças ao meu salário, posso pagar meus estudos. Mas só consegui emprego depois de fazer um curso técnico. Quando se é jovem e sem experiência, é difícil ser contratado”, observa.

Diretor de Operações da Sampling Planejamento, Fernando Quintella afirma que existe carência na formação de mão de obra qualificada em segmentos como Geologia, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, nos setores Naval, Offshore e de Construção Civil. “Soldador, mecânico, técnico de instrumentação, geólogo e biólogo são profissões visadas e concorridas”, analisa.

Fonte: http://odia.terra.com.br/

Funcefet abre inscrições para cursos de MBA em tecnologia, petróleo e gás, meio ambiente e gestão



A Fundação de Apoio CEFET, voltada para pesquisa, projetos, ensino técnico e cursos de qualificação profissional e de pós-graduação, abriu inscrições para dezoito turmas de MBA e cursos de especialização, que começam na segunda semana de agosto. Reconhecida como uma das principais instituições de ensino na área de petróleo e gás, energia, TI, meio ambiente e gestão, a Funcefet já formou mais de 80 mil alunos desde 1994. Com o objetivo de qualificar profissionais de acordo com o avanço científico e tecnológico, os cursos de pós-graduação lato sensu são hoje o principal foco da instituição.

Segundo o presidente da Funcefet, Raul Rousso, o MBA hoje é fundamental para quem pretende ter algum destaque no mercado de trabalho, principalmente em engenharia e na área empresarial. “O MBA tem uma carga maior de disciplinas de administração. Na Engenharia, por exemplo, ter um MBA é quase essencial para a ocupação de determinados cargos em empresas. Além disso, pesquisas mostram que a pós-graduação pode trazer um acréscimo de 15% no salário do profissional”.

A partir de agosto, a Funcefet oferece MBAs de QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde), Gestão Ambiental, Gestão de Resíduos, Qualidade e Produtividade, Gerenciamento de Projetos, Engenharia da Produção, Engenharia Econômica e Financeira, Gestão Empresarial, Marketing e Logística Empresarial. O aluno também pode se inscrever nos cursos de especialização da Funcefet, como: Auditoria de Sistemas de Saúde; Gestão de Recursos Humanos; Comunicação Empresarial; Gerenciamento de Mídias Digitais; Bussiness Inteligence; Análise, Projeto e Gerência de Sistemas; e Refino de Petróleo, Petroquímica e Biocombustíveis.

Curso mais procurado é o de QSMS

Um dos cursos de pós-graduação mais procurados pelos alunos é o MBA em QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde), sigla cada vez mais indispensável no mercado de petróleo e gás. No Rio, a Funcefet é uma das duas únicas instituições de ensino que oferecem o curso, que é exigido, por exemplo, de qualquer funcionário do quadro terceirizado da Petrobras, seja para trabalhar em plataformas, navios, refinarias ou centros de pesquisa. O curso é de especial interesse para os analistas, gerentes e empreendedores que estão envolvidos com a seleção, adequação, implantação e utilização de tecnologias para a integração dos Sistemas de Gestão da Qualidade, Gestão de Saúde e Segurança e Gestão do Meio Ambiente.

Outros MBAs oferecidos pela Funcefet: Gestão Ambiental, Gestão de Resíduos Sólidos, Refino de Petróleo, Petroquímica e Biocombustíveis, Gerenciamento de Projetos, Engenharia da Produção, Engenharia Econômica e Financeira, Gestão Empresarial, Marketing e Logística Empresarial.

Os alunos que se inscreverem até o dia 15 de julho ganham 20% de desconto durante todo o curso. Para a inscrição, é necessário levar uma cópia autenticada do diploma de graduação ou certidão de conclusão de curso, cópias da identidade e do CPF, da certidão de nascimento ou casamento, do histórico escolar, comprovante de residência, assinatura do contrato e duas fotos 3X4. A taxa de matrícula é de R$ 60 reais. As inscrições podem ser feitas pelo site da Funcefet (http://www.funcefet.com.br/) ou na sede da instituição, na Rua Professor Gabizo, 367, Maracanã. O telefone é (21) 3872-5502.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

quinta-feira, junho 23, 2011

Necessidade de profissionais qualificados aumenta a oferta de cursos técnicos



Rio - Cada vez mais requisitado pelo mercado de trabalho, o profissional de nível técnico vem ganhando, nos últimos anos, mais atenção por parte de indústrias e do próprio governo, que este ano criou, este ano, o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec). No Rio, o Senai está com inscrições abertas para o processo seletivo de diversos cursos técnicos.

Coordenador de Projetos Educacionais do Senai, Allain Fonseca explica que a maior procura por profissionais de nível técnico reflete o momento especial que a cidade está vivendo. Com a chegada de grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a procura por trabalhadores qualificados tende a se tornar cada vez maior e investir neste segmento é a melhor forma de conquistar uma oportunidade no mercado de trabalho.

"As inovações que têm sido implementadas no mercado de trabalho exige cada vez mais que o profissional domine as novas tecnologias específicas de cada área", explica Fonseca. "É preciso que o profissional tenha um conhecimento diferenciado, com bom nível de escolaridade aliado ao fortalecimento da base técnica".

Segundo o coordenador, o crescimento de polos de desenvolvimento tem beneficiado os cursos técnicos em geral. Ele cita áreas como Construção Civil, Petróleo e Gás, Eletrotécnica, Segurança do Trabalho, Edificações e Comunicação Visual, entre outros, como as que mais demandam vagas para profissionais de nível técnico.

"As empresas estão cada vez mais automatizadas e isso vai gerar uma grande procura por profissionais bem preparados", argumenta.

Para auxiliar na formação deste profissional, o Senai aposta na integração empresários de diversos setores para montar a base de seus cursos. Para isso, realiza fóruns de discussão representantes de diversas empresas, com o objetivo de traçar o perfil do profissional que será requisitado ao longo dos próximos anos e assim agregar as necessidades do mercado aos cursos que oferece.

Serviço:

As inscrições para os cursos técnicos do Senai estão abertas até o próximo dia 1º de julho. São 1.500 vagas distribuídas para os cursos de Alimentos, Segurança do Trabalho, Automação Industrial, Eletrotécnica, Eletromecânica, Eletrônica, Manutenção Automotiva, Mecânica, Logística, Edificações, Comunicação Visual e Petróleo e Gás. Os cursos permitem a obtenção de habilitação profissional, por meio de diploma de Técnico de Nível Médio.

Os interessados devem se inscrever na unidade Senai em que tem interesse em realizar o curso (Barra Mansa, Benfica, Jacarepaguá, Macaé, Maracanã, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Santa Cruz, Tijuca, Vassouras, Volta Redonda). É necessário que o candidato esteja cursando, no mínimo, a segunda série do Ensino Médio. A taxa de inscrição é de R$ 10.

A seleção para o preenchimento das vagas será feita através de prova escrita de Matemática, Português e Ciências da Natureza, a ser realizada no dia 16 de julho, das 9h às 12h, na unidade escolhida. Para os candidatos ao curso de Comunicação Visual, haverá também prova de habilidades específicas. Os candidatos também terão reunião de informação profissional do SENAI para que possam entender a proposta pedagógica do curso escolhido e tirar dúvidas sobre a prova. O resultado será divulgado no dia 1° de agosto e as aulas estão previstas para iniciar quinze dias depois.

Os classificados terão entre os dias 1° e 12 de agosto para realizar a matrícula. É necessário apresentar original e cópia do RG, CPF, Certidão de Nascimento ou de Casamento, título de eleitor, comprovante de conclusão do Ensino Médio ou declaração de matrícula na segunda série do Ensino Médio, dois retratos 3x4 e certificado de reservista ou de alistamento militar para maiores de 18 anos do sexo masculino. Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelo telefone 0800-0231231 ou pelo endereço www.firjan.org.br/cursostecnicos.

Fonte: http://odia.terra.com.br/

“Por que você não perderia o ENGEP 2011?



Sobre o ENGEP

O ENGEP (Encontro de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo) é um evento acadêmico anual organizado por alunos de graduação em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo e professores do LENEP (Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo, localizado no município de Macaé, RJ) que é um laboratório da UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense).

O evento tem caráter técnico-científico e a principal motivação do desenvolvimento dessa ferramenta é a preocupação com a disseminação do conhecimento, almejando sempre tornar público os mais recentes avanços, tendências tecnológicas e linhas de pesquisa da área.

Este ano o ENGEP entra em sua 9ª edição e ocorrerá de 22 a 26 de Agosto de 2011. Serão oferecidos no evento:

Mini-cursos e Palestras em diversas áreas tais como: Engenharia de Reservatórios, Engenharia de Poço, Geofísica, Geologia do Petróleo, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, Gerenciamento de Projetos de Petróleo, Geoquímica de Reservatórios, Estimativas de Reservas, Fluidos de Perfuração, Refino, Direito do Petróleo e muito mais;

Seleção de trabalhos desenvolvidos em diversas universidades para exposição em pôster durante o evento;

Sessões diárias de Recursos Humanos, ministradas por reconhecidas empresas do setor de E & P de petróleo;

Mesa-redonda formada por profissionais do setor para discutir temas atuais como a exploração no Pré-Sal, mercado de trabalho e novas perspectivas.

Promoção:

Para participar da promoção, basta responder a a pergunta "Por que você não perderia o ENGEP 2011?". Envie sua resposta para o email promocaoengep@gmail.com .
As 3 melhores respostas não pagam a inscrição do evento e terão a direito a participar de todas as palestras, mesa-redonda e seções de recrutamento gratuitamente.

Inscrições:
As 3 melhores frases ganharão uma inscrição no ENGEP 2011 !
A inscrição para a promoção irá até dia 10/07.

Resultado:
Os ganhadores serão divulgados aqui no QG do Petróleo e em todas as redes sociais do ENGEP 2011.

Maiores informações em http://www.engep2011.com/

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Rolls-Royce conquista novas encomendas de embarcações de apoio offshore no Brasil, contrato de R$ 40 milhões




Rolls-Royce conquista novas encomendas de embarcações de apoio offshore no Brasil, contrato de R$ 40 milhões

A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia que venceu um contrato de R$ 40 milhões para projetar e equipar duas embarcações de serviço offshore para o armador Brasil Supply.

Os navios, do tipo UT775 E da Rolls-Royce, serão fretados pela Petrobras e são projetados especificamente para o transporte de líquidos e cargas sólidas de e para plataformas offshore de petróleo e gás.

As embarcações serão construídas pelo Estaleiro Ilha S.A. no Brasil, com entrega prevista em 2013, e possuem um completo sistema de equipamentos integrados da Rolls-Royce, incluindo o de propulsão, equipamentos de convés e sistemas de controle.

"Esse é um importante contrato para a Rolls-Royce, e reflete o nosso forte posicionamento na indústria offshore brasileira. A combinação de nossos projetos de vanguarda em navios, em conjunto com completos sistemas de equipamento integrados, é capaz de atender às rigorosas exigências do setor offshore", disse Atle Gaasø, gerente geral de vendas para embarcações de apoio offshore da Rolls-Royce.

"Os mais recentes modelos desses navios dispõem de uma gama de equipamentos avançados, que permitirá a Brasil Supply e a Petrobras operar com segurança e eficiência nas desafiantes condições do mar ao largo da costa brasileira", completou Gaasø .

Ao todo, mais de 650 embarcações UT da Rolls-Royce estão em serviço no mundo.

Perfil-A Rolls-Royce é um dos maiores fornecedores mundiais de sistemas e serviços de energia para uso em terra, mar e ar, e estabeleceu uma posição forte em mercados globais -- aeroespacial civil, aeroespacial militar, marítimo e de energia.

Como resultado dessa estratégia, a empresa tem atualmente uma ampla base de clientes que inclui mais de 500 companhias aéreas, 4.000 operadores corporativos e governamentais de aviões executivos e utilitários e helicópteros, 160 forças armadas, mais de 2.500 clientes marítimos, incluindo 70 marinhas de guerra, e clientes de energia em aproximadamente 120 países, com uma base instalada de 54.000 turbinas a gás.

A receita anual foi de £10,8 bilhões em 2010, dos quais mais da metade é proveniente do fornecimento de serviços. A carteira de encomendas firmes e anunciadas estava em £59,2 bilhões em 31 de dezembro de 2010, resultando em boas perspectivas para os futuros níveis de atividade.

A Rolls-Royce emprega 39.000 funcionários treinados em escritórios, instalações fabris e de serviços, em mais de 50 países entre eles o Brasil. Desses, mais de 11.000 são engenheiros.

Em 2010, a Rolls-Royce investiu £923 milhões em pesquisa e desenvolvimento, e dois terços desse total têm o objetivo de melhorar ainda mais os aspectos ambientais de seus produtos, em particular a redução de emissões. A Rolls-Royce dá suporte a uma rede global de 28 Centros Universitários de Tecnologia, que conectam os engenheiros da empresa com a vanguarda da pesquisa científica.

O Grupo tem um forte compromisso com o recrutamento de aprendizes e graduados, e em desenvolver a qualificação dos empregados.

O negócio marítimo da Rolls-Royce emprega 9.000 pessoas em 35 países, entre eles o Brasil, com os principais centros fabris localizados no Reino Unido, países nórdicos, Estados Unidos e, cada vez mais, na Ásia.

A Rolls-Royce é um líder mundial em soluções marítimas, fornecendo produtos, serviços e experiência para mais de 30.000 embarcações nos mercados "offshore", mercante, militar e submarino. A empresa projeta navios e sua linha de produtos inclui sistemas de energia e propulsão que englobam motores a diesel e turbinas a gás, hélices, "thrusters" e hidrojatos. A Rolls-Royce também fornece sistemas de manobra e estabilização, e maquinário de convés. [www.rolls-royce.com].

.[A Rolls-Royce está com estande no corredor O 55, da Brasil Offshore 2011 que acontece de 14 a 17 de junho (terça a sexta-feira), das 14 às 21 horas, no Centro de Convenções Municipal, Jornalista Roberto Marinho, em Macaé, Rio de Janeiro].

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

quarta-feira, junho 22, 2011

Concluída a perfuração do primeiro poço horizontal na acumulação de Waikiki



Teste de formação recém concluído em poço horizontal confirma vazão potencial de 40.000 barris por dia de óleo. Este é o segundo teste em poço horizontal com elevado índice de produtividade – o primeiro havia sido em Waimea – confirmando potencial dos blocos da OGX na Bacia de Campos.

Rio de Janeiro- A OGX, empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, concluiu a perfuração do poço horizontal 9-OGX-44HP-RJS (Waikiki Horizontal) e, por meio de um teste de formação, identificou excelentes condições de produtividade. Este resultado confirmou as expectativas iniciais em relação à acumulação de Waikiki e ofereceu elementos ainda mais concretos para o desenvolvimento dessa área. Este poço está localizado no bloco BM-C-39, na Bacia de Campos, e deverá fazer parte do segundo projeto de produção da OGX nessa bacia.

"As informações obtidas através desse poço confirmam nossas expectativas de uma excelente produtividade para esta área na Bacia de Campos, e vão acelerar o processo de declaração de comercialidade dessa acumulação, além de assegurar a plena execução de nosso plano de negócios", comentou Paulo Mendonça, diretor geral e de exploração da OGX.

A perfuração do poço horizontal 9-OGX-44HP-RJS seguiu o mesmo conceito já utilizado anteriormente pela Companhia e contemplou a perfuração de um poço direcional (OGX-41D) de 2.340 metros de profundidade pelo qual foi possível entrar horizontalmente no reservatório, por 1.063 metros de extensão horizontal em reservatórios carbonáticos da seção albocenomaniana da acumulação de Waikiki, que foi originalmente descoberta pelo poço 1-OGX-25-RJS em 8 de dezembro de 2010.

Na sequência à conclusão da perfuração, foi realizado um teste de formação a poço revestido, que confirmou o potencial produtivo de 40.000 barris por dia de óleo de aproximadamente 23° API. Nos testes realizados nas acumulações de Peró e Ingá, no bloco BM-C-40, bloco adjacente ao BM-C-39, o óleo descoberto é de 26° a 28° API, evidenciando, aqui, uma província de óleos mais leves que nos blocos mais ao sul. Um processo de acidificação seletiva, tecnologia idêntica a usada com grande sucesso em Waimea (OGX-26HP), foi utilizado nos oito intervalos de completação do poço, permitindo uma melhor estimulação dos 1.063 metros de extensão horizontal do poço, visando à maximização de vazão de óleo.

Devido à homogeneidade e qualidade do reservatório de calcário presente nessa região, teremos uma drenagem bastante eficiente com poços produtores limitados a uma vazão de 15 a 20 mil barris por dia de óleo, conforme divulgado em nosso plano de negócios, visando a otimização da recuperação de óleo.

Perfil da OGX- Focada na exploração e produção de óleo e gás natural, a OGX Petróleo e Gás SA é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil. A OGX possui um portfólio diversificado e de alto potencial, composto por 29 blocos exploratórios no Brasil, nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba e 5 blocos exploratórios na Colômbia, nas bacias de Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena. A área total de extensão dos blocos é de 7.000 km² em mar e cerca de 34.000 km² em terra, sendo 21.500 km² no Brasil e 12.500 km² na Colômbia. Além de contar com um time de profissionais altamente qualificados, a companhia possui sólida posição financeira, com cerca de US$3,4 bilhões para investimentos em exploração, produção e novos negócios. Em junho de 2008, a empresa captou recursos na ordem de R$ 6,7 bilhões em sua oferta pública de ações, no maior IPO primário da história da Bovespa até então. A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura. [www.ogx.com.br].

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Balanço parcial Brasil Offshore 2011: presença internacional e novas tecnologias para o pré-sal são a tônica da 6ª edição da feira


Cidade de Macaé é confirmada como sede do evento nos próximos dez anos.

Rio de Janeiro– Cerca de 40 países estiveram presentes na 6ª edição da Brasil Offshore (Feira e Conferência da Indústria de Petróleo e Gás). O evento, realizado entre os dias 14 e 17 de junho (segunda a sexta-feira), na cidade de Macaé/RJ, reuniu 700 expositores nacionais e internacionais, dos quais 282 participaram pela primeira vez do encontro. A presença estrangeira foi o destaque nos quatro dias da Feira, com incremento de 38% em relação à ultima edição. Estrearam no evento Polônia, Áustria, Dinamarca, Espanha, Austrália, Bélgica, Canadá e Irlanda. Já os países França e Alemanha duplicaram a quantidade de empresas que trouxeram, em comparação a 2009.

Segundo o diretor da Reed Exhibitions Alcântara Machado, Paulo Rezende, a confirmação que a cidade de Macaé sediará a Brasil Offshore por mais 10 anos reforça a importância do evento no calendário mundial do segmento. “O crescimento do interesse de outros países na Feira mostra a consolidação das empresas brasileiras no setor. E a convivência de companhias internacionais, respeitando as políticas e regulamentações de exploração, evidencia o mercado promissor do segmento de petróleo e gás”, analisa.

A tecnologia para exploração do pré-sal foi um dos principais temas trabalhados por expositores e palestrantes. Serviços e produtos foram amplamente apresentados, e a perspectiva é que os desdobramentos da Feira colaborem ainda mais para a expansão do setor. De acordo com Fernando Machado, Co-chair da Conferência, os desafios da camada pré-sal, devido às grandes profundidades, levaram as sessões a terem um grande apelo para tecnologia. “A Conferência Internacional é uma vitrine para que as empresas mostrem sua tecnologia, a aplicabilidade de seus produtos e suas soluções”, afirma Machado.

Em paralelo ao evento, ocorreu a Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, na qual foram apresentados 93 trabalhos de 15 países. O encontro foi organizado pela SPE (Society of Petroleum Engineers) e IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Cerca de 50% dos trabalhos foram voltados para tecnologia de construção de poços, área que demanda maior investimento quando se trata de pré-sal. Outros assuntos também abordados na conferência foram reservatório, escoamento e processamento submarino, plataformas FPSO, gerenciamento de projetos e controle de areia.

O volume total de negócios, de visitantes, e da rodada de negócios da Brasil Offshore 2011 estão sendo apurados e serão divulgados no dia 22 de junho (quarta-feira). [www.brasiloffshore.com].

Reed Exhibitions Alcântara Machado- Criada em abril de 2007, a Reed Exhibitions Alcantara Machado é resultado da joint venture firmada entre a maior promotora de feiras do mundo – a Reed Exhibitions, presente no Brasil desde 1997 – e a maior da América Latina – a Alcantara Machado Feiras de Negócios, fundada em 1956 e que teve seus primeiros eventos, a Feira Internacional da Mecânica, em 1959, e o Salão do Automóvel, em 1960.

No biênio 2008-2009, a Reed Exhibitions Alcantara Machado recebeu cerca de 2,5 milhões de visitantes nos 50 eventos realizados, que ocuparam 1,739 mil metros quadrados de exposição, contando com a participação de 17.419 expositores nacionais e internacionais, dos mais diversos setores da indústria. Entre os objetivos da promotora estão propiciar aos expositores e seus clientes a oportunidade de incrementar negócios, trazer eventos internacionais para o Brasil e realizar novas parcerias.

Com escritório na cidade de São Paulo, a Reed Exhibitions Alcantara Machado conta com a colaboração de mais de 150 funcionários e realiza 42 feiras de negócios no Brasil, de setores como: Alumínio; Automotivo; Construção, Imóveis e Design de Interiores; Cultura; Elétrica, Energia e Automação; Eletrônicos e Engenharia Elétrica; Embalagem, Impressão, Logística e Transformação; Engenharia, Fabricação e Processamento; GEO Tecnologia; Iluminação, Ar-Condicionado e Refrigeração; Imagem e Entretenimento; Indústria Têxtil; Infraestrutura; Manufatura; Mecânica; Petróleo, Óleo e Gás; Plástico; Química e Petroquímica; Saneamento e Meio Ambiente; Segurança Eletrônica e Urbana; Tecnologia Agrícola; Turismo

Entre os eventos integrados recentemente ao portfólio, destacam-se Bienal do Livro, Química & Petroquímica, Brazil Consumer Electronics Expo, Casa & Decoração Show, Salão Duas Rodas, Brasil Offshore, Ambiental Expo, Expo Eíndico Secovi Condomínio, Automec Pesados & Comerciais e expoalumínio.

Perfil-A Reed Exhibitions é a principal organizadora de eventos do mundo, reunindo mais de 6 milhões de profissionais ao redor do mundo, gerando bilhões de dólares em negócios. Hoje, os eventos da Reed estão presentes em 35 países, distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia e organizados por 35 escritórios próprios que empregam mais de 2.500 funcionários.

A Reed Exhibitions organiza uma série de eventos, incluindo exposições, conferências, congressos e reuniões. O portfólio contém mais de 440 eventos que atendem 44 setores da indústria.

O estreito relacionamento da Reed com profissionais, associações de classe e órgãos governamentais assegura que cada evento seja de interesse e relevância para os mercados atendidos. Como resultado, muitos eventos da Reed são líderes em suas áreas.

A Reed Exhibitions pertence à Reed Elsevier Group plc, uma companhia listada entre as 100 maiores da Bolsa de Valores de Londres e líder mundial na divulgação e geração de informações.

IBP-O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), fundado em 1957 e hoje com mais de 200 empresas associadas, tem como missão promover o desenvolvimento do setor de petróleo, gás e biocombustíveis, visando uma indústria competitiva, sustentável, ética e socialmente responsável.

Organizador dos principais eventos internacionais de petróleo e gás no Brasil, o IBP é reconhecido como importante fórum interlocutor junto à sociedade, à indústria e ao Governo por seu conhecimento técnico e por fomentar as discussões de grandes temas para o desenvolvimento contínuo e sustentável desse importante setor da economia.

Além dos eventos, o IBP desenvolve produtos como: cursos de pós-graduação e atualização; normas; e publicações técnicas, resultado do trabalho desenvolvido em conjunto com mais de 60 comissões, onde participam voluntariamente cerca de 1.000 profissionais do setor.www.ibp.org.br

SPE- A Society of Petroleum Engineers (SPE) é uma associação sem fins lucrativos cujos membros são profissionais envolvidos no desenvolvimento dos recursos energéticos e de produção. A SPE atende (92,000-plus) 92 mil membros de mais de 117 países em todo o mundo. A SPE é um recurso fundamental para o conhecimento técnico relacionado à exploração de petróleo e gás e na indústria de produção e presta serviços através de suas publicações, conferências, workshops, fóruns e site www.spe.org.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Infraestrutura da Bacia de Campos vai agilizar o desenvolvimento das novas descobertas



A Petrobras apresentou durante a Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, dentro da programação da Feira Brasil Offshore, em Macaé, projetos tecnológicos direcionados às atividades de exploração e produção da companhia. Alguns deles já estão em execução, outros oferecerão suporte às novas descobertas da empresa, especialmente no pré-sal e na Bacia de Campos, onde a empresa desenvolve um programa de varredura que tem como objetivo ampliar a produtividade das concessões em desenvolvimento.

“Estamos buscando reservatórios cada vez mais profundos, a fim de prolongar ainda mais a vida produtiva da Bacia de Campos, e essa ação tem apresentado resultados muito positivos. Um exemplo disso é o reservatório de Carimbé, no campo de Barracuda”, disse Eduardo Alessandro Molinari, coordenador de Relações Externas de Exploração e Produção da Petrobras.

Segundo ele, um grande facilitador para as novas descobertas na Bacia de Campos é a infraestrutura já disponível na região. “Em virtude da estrutura de logística já existente, conseguimos conduzir o programa de varredura com mais agilidade, explorando e produzindo a um custo mais baixo. Dessa forma, aceleramos as atividades. Em Carimbé, por exemplo, a produção foi iniciada em poucos meses”, contou Molinari.

Além da conferência, a companhia também participou da Rodada de Negócios, momento em que pequenas e médias empresas se encontram com a Petrobras para identificar possibilidades de novas parcerias. O objetivo é absorver fornecedores para atendimento aos itens com baixa competitividade no cadastro da estatal, incentivando e alavancando a economia da região. No primeiro dia, a Petrobras se reuniu com oito empresas.

.Fonte: http://www.revistafator.com.br/